Hoje recebi um email que realmente me surpreendeu, pois fazia muito tempo que não lia nada a respeito. As últimas vezes que li algo a respeito me foram enviadas por alunos ou profissionais de relações públicas, mas desta vez foi um pouco diferente, um grande amigo meu, que é Design me enviou. Isto mostra um pouco como todos estão ficando mais atentos, e também mais ativos para esta causa.
Boa Leitura a todos.
Ambiente de Trabalho e o Tempero Motivacional!
Quem já não teve momentos complicados no ambiente de trabalho e pensou buscar forças que acreditava não mais existirem? Quem também não enfrentou problemas pessoais que acabaram refletindo no desempenho profissional?
Momentos assim que geraram até problemas de saúde... O corpo soma o que o pensamento alimenta.
Tudo é uma questão de motivação humana, ética e bom senso. Conheço uma história em que um funcionário foi demitido porque não quis participar de uma operação ilegal solicitada pelo seu chefe... Hoje, o seu chefe está preso.
O fato é que muitas pessoas saíram de situações complicadas porque encontraram o ingrediente certo: acreditaram em si próprias, dando um tempero todo especial de motivação para suas vidas.
É mentira essa história de que numa empresa os indivíduos são profissionais e em casa são pessoas. Não dá para dizer aos funcionários: No trabalho você só pensa e lá fora você sente. Você pensa, sente e vive dentro da empresa. É por isso que a produtividade cai quando o ambiente não é bom.
As empresas com visão de longo prazo sabem disso, criam mecanismos para atrair e reter talentos, desenvolver equipes... Percebemos hoje, porém, que se fala muito em “reter talentos”, mas na prática tem-se vendido a idéia que o bom funcionário é aquele que fica poucos anos numa empresa.
Essa mentira de mercado criou “executivos relâmpagos”, “entusiasmados sem causa”, “donos da verdade”, com belos currículos, mas fracos na execução do trabalho e no relacionamento com pessoas e por conseqüência fracos na formação de uma equipe comprometida.
Ninguém tem nervos de aço e como seres humanos somos afeto em pessoa, carentes de sentimentos melhores, de espiritualidade, de motivação, de se acreditar crescendo e, sobretudo, de família e quando um dos pilares cai, a possibilidade de erro, de desconcentração, de maus resultados é muito maior.
Há muita pressão nos dias de hoje. Se alguém estiver desempregado, enfrenta pressão em casa, na família... Se estiver em plena carga de trabalho, cobra mais resultados de si mesmo ou recebe esta carga de seus superiores ou ainda do próprio medo dos bons ventos irem embora.
As empresas mais lucrativas do mundo tem o seu foco centrado num bom ambiente de trabalho onde impera a confiança, o bom humor, a motivação pela vida e o compromisso de todos com as metas, com os resultados. Exemplos? São muitos... Vou citar aqui apenas um: Microsoft.
A empresa que deseja resultados precisa motivar pessoas. E para motivar pessoas é preciso criar uma cultura interna e treinar até a exaustão.
É um equívoco e um mito afirmar que custa caro investir em motivação de pessoas, de equipes... Mais caro é ter uma empresa com pessoal desmotivado. Essa “desculpa” gera pessoas descompromissadas com o negócio. E aí, adeus sucesso!
Postado por: Ramon Fernandes
Archive for fevereiro 2008
Email surpreendente.
Sopa de letrinhas...
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Shopology trata dos relacionamentos em PDV
Estudar e compreender melhor consumidores, shoppers e trades para maximizar resultados das empresas é a área de análise do “Shopology”, termo que põe foco na forma como as pessoas se relacionam com produtos, serviços, ambientes e outras pessoas em seus processos de compra, e que foi base de um dos workshops organizados pela International Business Communication – IBC (www.informagroup.com.br) no dia 22 de fevereiro de 2008 no Estanplaza Ibirapuera Hotel em São Paulo/SP. A atividade, ministrada pelo engenheiro e especialista em Marketing José Augusto Domingues, sócio-diretor da Sense Envirosell, foi complementar à 8a. Conferência Anual sobre Trade Marketing, organizada durante os dois dias anteriores.
O encaminhamento é tornar o campo uma nova ciência, dado que existe uma certa ordem no segmento cujos padrões podem ser encontrados, avaliados, determinados e replicados, com observações baseadas numa linha comportamental – behaviorista de estímulos e respostas e de causas e efeitos. Segundo Domingues, o comportamento de compra é reflexo da cultura (como conjunto de valores étnicos, sociais, religiosos, políticos, ambientais manifestados por uma sociedade), do grupo (parentes, amigos, colegas e pessoas com quem nos identificamos e admiramos e somos mutuamente influenciados) e do indivíduo (idade, classe social, renda, valores, personalidade, percepções e opiniões). Dado que 75% dos gastos nas lojas são discricionários, ou seja, não correspondem a uma necessidade estrita e importante, a idéia é entender estes fluxos de decisão. “Se marketing é experiência com a marca, trade marketing é experiência de compra da marca”, conceitua. E acrescenta: “há uma forte preocupação entre marketeiros e varejistas pela disputa de preferência do consumidor, porque promoções e propaganda estão enferrujados”.
Para criar diferenciais competitivos para disputar a preferência é preciso entender o segmento: enquanto consumidores são todos os seres humanos dentro de um dado mercado, os shoppers são os consumidores que entram no PDV e interagem com os produtos, tornando-se buyers somente após realizar a compra. Para cada um, há estratégias distintas, sempre pretendendo que o índice de atração (relação entre a quantidade de consumidores e shoppers de um dado ponto) se assemelhe ao índice de conversão (relação entre a quantidade de shoppers e buyers de um determinado PDV). Filmagens permanentes nas lojas, por exemplo, permitem visualizar o fluxo de caminhamento, o tipo de manuseio e análise de cada categoria de produto, o tempo de permanência e as conversões específicas, dando chance de reestudar a formatação do ambiente. Também são utilizadas entrevistas com clientes, observação direta por pesquisadores e entrevistas na gôndola com clientes.
TENDÊNCIAS – O especialista aponta algumas tendências derivadas da observação contínua. Para ele, há uma revolução nos valores que modifica o equilíbrio do preço com conceitos como qualidade, status, utilidade e conveniência dos produtos e pontos-de-venda, sendo que seria evidente a ascensão das mulheres nos negócios, que as faz ficar ainda mais objetivas nas compras e abre espaço para a compra masculina. As mudanças na família, com diferentes tipos de arranjo, também impactam a comunicação, inclusive sob o ponto-de-vista do envelhecimento. É preciso ainda entender o que significa a emergências dos públicos das classes C-D-E para o consumo, e suas características culturais.
O serviço da Envirosell envolve estudos de Shopper Understanding e Gerenciamento por Categorias de Produto, buscando conhecer, avaliar e gerar insights para compreender como a compra acontece no PDV e pode ser incrementada. Já a Árvore de Decisão de Compra avalia impactos do layout da loja, localização da categoria no PDV, planograma, sortimento, rupturas, ambientação, sinalização, material de merchandising, preços e promoções. Entre os indicadores de desempenho que podem ser rearticulados estão o tempo, fluxo, densidade, penetração, atração, retenção, interação e conversão. “Como resultado, são correlacionados loja, perfil do shopper, tipo de compra, padrões de atitude e comportamento e vendas”, explica, complementando que o esquema ver-sentir-pensar-agir faz toda a diferença – afinal, só ver tem capacidade de retenção de dois segundos, sendo que só a emoção leva à memória primária e o pensamento leva à memória secundária.
CRIAÇÃO – Um segundo workshop ainda fez parte da programação, trazendo a experiência da agência Plano.Trio, a maior do segmento de trade no Brasil. Cinco profissionais, liderados pelo diretor de Comunicação Corporativa Marcelo Cunha, mostraram em conceitos e cases como é o estabelecimento integrado de estratégias e táticas na área. As oportunidades de atuação estão localizadas no trade, no cliente e no consumidor, e na análise das intersecções entre estes agentes. “A aflição da medição é um processo muito racionalista, mas o entendimento do consumidor vai muito além dos números”, aponta Cunha. Entre as fontes de criação de valor, sugere a conectividade (comunicar, prender atenção, interagir), a empatia (entendimento holístico das pessoas e das relações) e compartilhamento (diálogo entre os agentes do trabalho), o que leva a agência a reunir todos os setores com representantes do cliente para traçar qualquer caminho. “Ninguém é repositor, são todos analistas de comunicação, porque são criados expertises em conjunto nas reuniões criação e ação, o que muda a postura de todos os envolvidos”, explica.
RP Rodrigo Cogo – Conrerp RS/SC 1509
Gerenciador do Portal Mundo das Relações Públicas (www.mundorp.com.br)
Postado por Juliano Melo.
Ponto-de-venda é o novo campo de atração
No moderno mercado de varejo no Brasil, existe uma expectativa de concentração, com grande variedade de produtos e empoderamento do consumidor. Isto traz um crescente poder de barganha para os varejistas e faz com que as empresas de bens de consumo busquem novos modelos que sobreponham e consolidem relações com os clientes intermediários para ter um relacionamento duradouro e produtivo. Luis Fernando Marcondes, superintendente comercial do Banco Daycoval – instituição financeira de nicho, integrada por funcionários seniores e voltada para a comunidade judaica -, aproveita esta base conceitual pra explicar: “na visão do trade mkt, o cliente varejista não pode ser encarado como um canal de passagem para o consumidor, mas sim como um cliente que também tem desejos e necessidades”.
Na mesma linha de raciocínio, a gerente de Trade da Cadbury Adams, Paula Caetano, acredita que o consumidor transfere a decisão para o PDV porque as múltiplas opções e comunicações geram confusão. E é isto que faz o fortalecimento do varejo, a concentração em grandes redes, o surgimento de varejistas com políticas formais e próprias de marketing em seus ambientes. Ela aconselha: “não basta distribuir produto, agora é preciso buscar diferenciação e criar experiências”. Na história do setor, o pêndulo mudou da prevalência da indústria para a supremacia do varejo, sendo que a atual fase está num trabalho de parceria para melhor entendimento das tendências e adaptação de processos de gestão ao comportamento do consumidor. “Se o marketing é o coração, o trade marketing são as mãos”, ilustra.
Com a vantagem de estar numa empresa que investe mais de R$ 10 milhões por ano em pesquisas de mercado, o gerente de Trade do Carrefour, Fábio Cecon, mostrou um panorama das mudanças em processo no consumo: famílias diminuindo (levando a atendimento 24 horas para diferentes cotidianos, embalagens com menores porções), envelhecimento progressivo (letreiros internos maiores, esteiras e escadas rolantes), concentração populacional nas cidades (preferência por abertura de lojas nas metrópoles antes das outras praças). Com a convicção de que preço bom e conveniência são o mínimo para “estar no jogo”, ele diz que a vitória pode estar no reino da experiência: cicuito de shows, atividades esportivas, endomarketing forte, comunicação visual instigante. O Carrefour pretende ser uma “marca-solução”, ou seja um ponto onde se encontra todos os produtos e serviços, em todas as lojas e sempre com marca própria, inclusive farmácias, locadoras, postos de gasolina, empresas seguradoras e até banco. Neste conjunto de locais a “mídia Carrefour” é cuidadosamente planejada, tendo folhetos, rádio, TV e uma extensa série de estratégias in-door oferecidas para anunciantes de todos os portes.
Já o Gerente de Planejamento de Marketing da Ericsson, André Gildin, esteve presente para mostrar a relevância da inteligência competitiva. Segundo ele, cada vez mais as opções empresariais acontecem pela perspectiva 2.0, envolvendo alta participação, interação e criatividade em que ouvir é fundamental. Todo processo de monitoramento de informações agrega valor às decisões de marketing, porque qualifica cada etapa sob o ponto-de-vista do cliente final.
PRÁTICA – Ter diversidade de pontos-de-venda é fator importante, porque a pulverização consolida inclusive a marca. A contínua promoção de campanhas promocionais ajuda na obtenção de pontos extras no varejo, sendo que as embalagens temporárias, sobremaneira na forma de pacotes juntando diferentes produtos (incluindo degustação das novidades), é item atrativo. Ilhas temáticas funcionam muito bem nos grandes varejos, assim como a exposição do prêmio em PDV, sobretudo no caso de automóveis. Todas estas dicas fizeram parte da palestra de Arno Niewerth, gerente de trade mkt da Johnson&Johnson, dando um tom aplicável ao treinamento. Para ele, com investimentos na área, resultados são vistos no incremento de vendas, no fortalecimento de brand equity, no incremento de distribuição numérica de PDV’s, na maior competitividade no PDV, melhorando o relacionamento entre fabricante e comerciante.
Apresentar a rastreabilidade da loja do futuro foi a ênfase da presidente da Associação de Marketing Promocional (AMPRO), Elza Tsumori, em painel de debates sobre tendências e perspectivas. Através da rádio-frequência informações são geradas e analisadas para adequar estoque, fluxo de caminhamento e pontos-cego ou de atração em cada ponto-de-venda. A idéia é utilizar a tecnologia para facilitar relacionamento, venda, proposição de ofertas e promoções bastante personalizadas e até dados adicionais para cada produto e seu uso. Outra novidade apontada por ela é a ascensão dos consumidores das classes C-D-E, um novo target com muitas peculiaridades e com potencial de consumo de R$ 410 bilhões.
A sugestão do gerente de Marketing da Agroceres, José Romano, direciona-se ao mapeamento dos canais de vendas, que viabiliza a segmentação e uma abordagem mais focada. No ramo do agronegócio, é forte a confiança entre comprador e lojista a partir de uma interlocução culturalmente adequada, e esta palavra de recomendação somente é obtida com um relacionamento intenso. O vendedor passa a ser um consultor especializado no mercado e no uso dos produtos, buscando maximização dos resultados com informação, em que os canais são alvo de parcerias e ações cooperativadas e estruturadas. “Nosso varejo atua em bloco, através de entidades e não só do ponto-de-vista financeiro, mas de influência do consumidor final”, comenta. As compras se tornam cada vez mais profissionais, mas qualquer idéia da indústria de chegar direto no consumidor seria, na opinião dele, fadada ao insucesso. Sua estratégia dá prioridade a embalagens e exposição atrativas para os plantadores e prevê uma campanha de marketing de incentivo para revendas, em busca de resultados melhores.
A experiência de O Boticário, com uma nova loja baseada na transformação – um espaço pensado segundo o ritual de beleza, com caminhamento circular estudado por pesquisa qualitativa – foi um dos alvos da Conferência. Com pontos-de-venda franqueados, esta indústria pode desenvolver outra lógica junto ao varejo. A gerente Leila Martinho falou de suas atribuições na gestão de campanhas, investimentos regionais em propaganda, eventos nacionais e regionais, campanhas de incentivo, promoções nacionais e outras ferramentas de ativação (como uniformização, folheteria, stands) e comunicação com a rede. Ela explica que o trabalho é dividido em ciclos, demandando criação, produção e envio de um kit completo de ambientação, com materiais gratuitos e acesso à possibilidade de compra extra, sempre com orientações completas de padronização das lojas. Neste caminho, utilizam inclusive uma TV corporativa por satélite, afora revista e informativos.
SUSTENTABILIDADE – O trabalho na área farmacêutica é baseado na busca de engajamento do trade como parceiro estratégico, visando à sustentabilidade do negócio – do ponto-de-vista financeiro e ambiental. Há uma sofisticação nas ações de aproximação das corporações, saindo completamente das comunicações baseadas em repasse de informação com a idéia “trust us” para chegar numa comunicação compartilhada que cria valor com a idéia “involve us”. Assim explicou o gerente de negócio da Merck Serono, Marcelo Weber, ao abordar o projeto FarmaResponsável, um novo prisma de entendimento do consumo não ligado somente a formatos de sedução das pessoas no PDV. Para ele, a gestão do trade atinge muitos públicos que mutuamente se influenciam (governo, fornecedores, ong’s, funcionários, mídia e outros), e precisa ser dividida com os parceiros, numa co-responsabilidade de ações que alavancam mutuamente as marcas. “Não existe mais discussão bipolar numa sociedade globalizada, é preciso dialogar”, sentencia.
Também participaram com relatos a gerente de estudos de mercado da Leroy Merlin, Karin Brondino; os diretores de mercado e estilo da Artefacto Euromobili Eduardo Machado e Wair de Paula; a gerente de Trade da Adidas, Natalia Sinato; a diretora de Estratégica e Inovação da Check Express, Juliana Dutra, e o gerente nacional de trade da Sony Ericsson Beni Harari. Dois workshops no dia 22 completaram a programação.
COMUNICAÇÃO – O mês de março traz outras opções de treinamento do Informa Group e da IBC, como o seminário "Evolução do Ciclo de Inteligência em Mercados Competitivos" nos dias 11 a 13, incluindo dois workshops, e ainda uma grande discussão sobre portais corporativos nos dias 25 e 26. No site da empresa, há um extenso calendário na área da comunicação, com ênfase para endomarketing, e também em Marketing – além de uma série de outros segmentos de negócio.
RP Rodrigo Cogo – Conrerp RS/SC 1509
Gerenciador do Portal Mundo das Relações Públicas (www.mundorp.com.br)
Comercialização de serviços em eventos requer cuidado
Um dos maiores cuidados sugeridos no curso está ligado ao início do processo: a apresentação de proposta e a contratação efetiva. Bruin, com experiência superior a 25 anos na atividade e sob ângulos diferentes do processo – proprietário de agência, integrante de diretorias de entidades e consultor de empresas -, sugere que a proposta para a promoção ou organização de um evento deva formalizar as indicações sintéticas do composto de serviços a serem prestados, requisitados pelo cliente ou oferecidos pela assessoria. Um formulário, com preenchimento a partir da primeira reunião de negociações e contendo dados da edição anterior da ação (caso tenha havido) e um briefing consistente, dão partida à normatização do trabalho, incluindo depois cronogramas, check-list de tarefas e responsabilidades, sempre buscando evitar lacunas que gerem constrangimentos posteriores. “Cuide para que o portfólio promocional por vezes entregue junto não sobreponha a proposta, porque nele se prevê todos os serviços possíveis e não exatamente os serviços contratados”, aponta. O estabelecimento de combinações exclusivamente orais ou subentendidas seriam já indícios de problemas futuros.
Um dos pontos altos na área de organização de eventos, afora a multiplicidade de enfoques para atuação, está no percentual de renovação de contratos, sem depender de prospecção e garantindo a sustentabilidade da empresa. Dentro de um caminho de mútua confiança, cliente e organizador podem estabelecer calendários que são desenvolvidos o ano inteiro. Todavia, a recomendação é trabalhar com lastro mínimo de três meses, para custeio de despesas estruturais e funcionais, prevendo a inconstância do mercado e se preparando para imprevistos. “É positivo a definição de três a quatro nichos de mercado para buscar fixação de experiência e imagem, flexibilizando com o passar do tempo”, diz Bruin.
Mas o horizonte é definitivamente positivo: segundo estudo da Federação Brasileira de Conventions & Bureau (www.fbcv.com.br), há a realização de 320 mil eventos anuais no Brasil, confirmando um vasto mercado – ainda que 40% deles concentrados em São Paulo.
CONTRATO – A profissionalização tem acontecido e sido validada por alguns parâmetros, como a obrigatoriedade de registro no Ministério do Turismo pelo decreto 5406 instituído em 2005 (http://www.cadastur.turismo.gov.br/) e a aglutinação em entidades representativas, como a União Brasileira de Promotores de Feiras (http://www.ubrafe.com.br/), em ambos os casos significando uma chancela interessante para diferenciação da concorrência com suas numerações e permissão de uso de selos.
Concorre negativamente para o pleno estabelecimento dos organizadores nacionais três pontos: a falta de mão-de-obra especializada no gerenciamento de eventos, as dificuldades de delegação planejada (sobremaneira, segundo estimativa do ministrante, porque 70% das empresas na área sejam pequenas) e ainda a precariedade dos contratos. Neste sentido, ele não hesita: “o contrato é o balizamento fundamental do processo”.
No contrato estão estabelecidas as funções e limites de ação do prestador de serviço, resguardando todas as partes de falhas na estruturação da iniciativa. Um modelo básico, baseado na organização de um seminário com exposição paralela, foi fornecido dentro da apostila de 40 páginas com CD-Rom auxiliar e contempla um detalhamento do desenrolar do trabalho, da remuneração fixa e variável estabelecidas, a aplicação da receita dos eventos, o acompanhamento das contrapartidas para patrocinadores e mesmo o período pós-evento através de relatórios e o início do planejamento da edição seguinte.
Uma boa etapa da carga horária do curso foi centrada nos formatos de precificação de serviços. Dentro do entendimento de que gerenciador de eventos não é um contratador de terceiros, mas atua diretamente em uma série de itens – a começar pelo planejamento, formatação de projetos de busca de patrocínios privados e subvenções governamentais, Paulo Bruin aconselha a remuneração por parte fixa, derivada da fixação de percentual sobre total de despesas do evento e dentro de desembolso compatível com a entrada de receitas, e ainda uma parte variável, como participação sobre resultados de patrocínio comercializado, incluindo as próprias permutas obtidas que isentam algumas despesas previstas, ainda que diferenciando percentual dependendo da origem do contato (se viabilizado pelo cliente ou pela consultoria). O valor-hora de um consultor e de um fornecedor na área também foi alvo de explicações.
CRIAÇÃO – Para instigar a descoberta de oportunidades, a dinâmica da capacitação foi integrada por trabalho em grupo, buscando criar nome, denominação e objetivos de um evento fictício. De posse destes dados iniciais, o consultor indica o registro do projeto em cartório para fins de preservação da propriedade intelectual, o que também pode ser feito após oficialização do projeto junto à Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro. Ao escolher o nome, deve-se registrar no INPI e também requisitar o domínio virtual. “São atitudes de resguardo da idéia, que é o grande capital do organizador”, explica.
Oportunidades para novos eventos surgem do acompanhamento de processos legislativos, como o caso de seminários de treinamento sobre o novo código de trânsito por meio de verba de divulgação já existente em estatais. Outras fontes são as pesquisas e debates fomentados pelas universidades, prevendo tendências futuras; o cruzamento dos calendários de eventos com os cadastros de setores feito pelo IBGE e pontos de referência como publicações especializadas, diários oficiais, boletins de entidades, jornais de bairro, indicadores econômicos, afora mais de 40 outras possibilidades apontadas.
MARÇO – A agenda de Paulo Bruin segue oferecendo oportunidades de reciclagem. Em março, nos dias 29 e 30 acontece o curso “Gestão de Eventos - Planejamento & Organização” e no dia 31 é a vez de “Captação de Negócios para Empresas de Eventos - Promotoras & Organizadoras”, todos em São Paulo. Agendamentos para outros pontos do país são feitos pelo paulo@paulobruin.com.br . Veja mais detalhes no site www.paulobruin.com.br e saiba do desconto especial para cadastrados do portal Mundo-RP.
RP Rodrigo Cogo – Conrerp RS/SC 1509
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)
1º Encontro de Blogueiros em Londrina.
Boa Noite.
Aconteceu em Londrina, na noite deste sábado (23/02/08) o primeiro encontro de blogueiros de Londrina. Este encontro foi organizado por Dirceu Jr e Manoel Neto objetivando conhecer quem são os blogueiros de Londrina e quais os trabalhos realizados em seus blogs.
Manoel Neto já é um grande conhecido por seu blog Tecnocracia (tecnocracia.com.br) e também por ser um dos organizadores dos maiores eventos com temas relacionados a internet e blogs, o Blog Camp e o Café com Blog. Ambos eventos tem a participação de grandes empresas e cobertura massiva das grandes mídias jornalísticas do país.
Manoel e Dirceu efetuaram uma busca pelos blogs de Londrina convidando as pessoas por trás destes espaços para esta reunião.
Neste encontro foi discutido como as empresas estão se adaptando a estas mudanças que a internet e as novas mídias socias estão disponibilizando. Mais adiante, discutimos como o mercado de Londrina e mais expecificamente as agências de comunicação estão reagindo a este fenômeno.
No vai e vem de assuntos, descobrimos que nosso grupo era formado por pessoas das mais diferentes áreas do conhecimento, formando realmente um grupo multidisciplinar, o que contribuiu por demais em nossas discussões. Estavam desde formados em Relações Públicas, até formandos em Administração de Empresas e Ciências da Computação.
Como resultado, observamos que há pessoas se movimentando em Londrina para que os blogs tenham maior influência. É algo a ser, ainda, trabalhado, mas que vem surgindo com grande potência. Aguardem, pois surgirão maiores movimentos deste levante.
Postado por: Ramon Fernandes.
Toyota comemora 50 anos e cria nova marca
O novo símbolo pode ser visto em todas unidades produtivas da empresa e peças de comunicação. Um evento de abertura das comemorações do cinqüentenário, ocorrida no dia 30 de Janeiro em São Paulo, também fez parte do plano de marketing.
Coca-Cola lança mega campanha no Brasil
Para além da mídia, a Coca-Cola terá uma embalagem especial e ações diferenciadas no ponto-de-venda. A ação é fruto de uma campanha desenvolvida internacionalmente, mas com uma boa parte desenvolvida e adaptada no Brasil. “Inovação no formato de comunicação no ponto de contato que utilizamos são fundamentais para o publico jovem”, disse Ricardo Fort em coletiva nesta terça-feira pela manhã.
Ao todo, mais de 165 mil pessoas já viram o filme da Fábrica da Felicidade pelo Youtube. Por aqui, o Diretor de Marketing está confiante no sucesso. “É uma campanha audaciosa e muito diferente do que vemos no mercado”, afirma. “Como tudo que fazemos, testamos e os resultados foram melhores que o da campanha anterior”, completa.
Haverá ainda diversas ações digitais e de mobile marketing, as quais Ricardo Fort não quis adiantar. No site http://www.cocacola.com.br/ as pessoas poderão se candidatar a uma vaga na fábrica da felicidade. “Temos investindo muito em comunicação interativa e vamos usar muito o MSN para viralizar a ação”, conta Fort, acionando que a campanha ficará no ar durante três meses.
postado por: Robson
Novo Status
Google Brasil inova ao dispensar aos blogueiros nacionais o mesmo tratamento dado a jornalistas
Essa opção do Google pode causar algum desconforto nos jornalistas acostumados a um tratamento diferenciado nas empresas, mas é uma tendência inevitável no mundo da fragmentação da comunicação, a nanomídia. As empresas precisam ampliar o seu espectro de comunicação. A velha mídia já não é mais suficiente para atender essa atual exigência do mundo corporativo. "No atual desenho da mídia todas as opções devem ser consideradas", afirma o presidente da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), José Luiz Schiavoni. "Algumas agências já incluíram na sua estratégia esse relacionamento com os blogs, e quem ainda não fez receberá em breve uma demanda do cliente." As maiores agências de comunicação brasileiras, incluindo as grandes marcas internacionais com operação por aqui, tentam de alguma maneira se ajustar aos novos tempos. Algumas estão bem próximas da virada. Outras permanecem tão perdidas quanto os clientes que deveriam socorrer. "É preciso ter cuidado porque blogueiro não é jornalista, e se a empresa espera dos blogs um comportamento igual ao do jornalismo tradicional isso pode acabar sendo uma armadilha", afirma Thiane Loureiro, gerente corporativa e digital da Edelman Brasil, que faz parte da rede de uma das maiores agências de comunicação do planeta. Esse enredo fica completo com a avaliação dos blogueiros. "Jornalismo e blogs são coisas distintas, que precisam ser entendidas assim, como coisas distintas", afirma Wagner Fontoura, editor-chefe do blog coletivo Nossa Via. Mesmo assim, o Google Brasil saiu na frente.
Google lança publicidade do YouTube no Brasil
Mariana Ditolvo
Acessada por cerca de oito milhões de usuários únicos todos os meses, a versão brasileira do YouTube - consagrado site de vídeos adquirido pelo Google em outubro de 2006 - está pronta para se estabelecer como plataforma de publicidade para anunciantes interessados em estreitar o relacionamento com seus consumidores. "O YouTube é o nono site mais visto no Brasil e conta com um número de espectadores igual ao que hoje possuem os canais de televisão por assinatura. Levando em conta que os usuários passam, em média, 18 minutos conectados ao endereço, este é um ótimo espaço de comunicação para as marcas", diz Alexandre Hohagen, presidente do Google Brasil. Anunciados oficialmente na manhã desta quarta-feira, 30, os formatos disponíveis no País vão desde a inserção de banners e vídeos na página oficial do site até a criação de um Brand Channel, uma espécie de hotsite das marcas onde é possível customizar a página e atualizar conteúdos relevantes aos internautas. "Por ser um site onde as pessoas se conectam em comunidades, o YouTube é praticamente um vício não apenas para os jovens, mas também para um público mais maduro que cresce cada vez mais dentro da rede", comentou Crid Yu, diretor de vendas para novas mídias para a região da Ásia Pacífico. Com preço inicial de R$ 50 mil, os anunciantes contratam todas as etapas de inserções com direcionamento de mídia - banners, link patrocinado, brand channel. "Não vendemos os produtos avulsos justamente para garantir o retorno possível e esperado", diz Kika Oncken, gerente de vendas do Google Brasil. Segundo Matthew Liu, gerente de produtos do YouTube, o segredo para fazer uma campanha eficiente nas páginas do YouTube é escolher imagens visualmente agradáveis aos usuários, não deixar as peças parecerem muito comerciais, focar no contexto de entretenimento e interatividade, usar a plataforma como espaço de discussões democráticas e, acima de tudo, manter a autenticidade sem enganar os usuários. "No caso dos canais criados pelas marcas é necessário que haja uma atualização constante e união a outras mídias como a impressa para atrair os consumidores ao seu produto", afirma. "Também geramos relatórios e permitimos o controle total por parte dos anunciantes e agências para que consigam alterar algum ponto da estratégia caso algo não esteja dando o resultado esperado", completa Liu. Até o final do ano, os brasileiros também poderão contar com a ferramenta de concurso, onde usuários postam seus vídeos para avaliação de acordo com as propostas dos anunciantes.
"Responsabilidade Social e Governança", de Cláudio Pinheiro Machado Filho
O conselho
Um dos melhores rankings de empresas dos Estados Unidos é produzido pela revista americana Fortune com a lista das 500 maiores companhias do País. O trabalho é minucioso e bem elaborado. Há vários subprodutos dessa pesquisa e um deles se refere ao mundo dos blogs corporativos.
A Fortune foi pesquisar e descobriu no seu último levantamento em setembro do ano passado que 9,2% das empresas da sua relação já tinham blogs abertos para o público. Eram 46 marcas, entre elas as mesmas que em dezembro passado resolveram entrar mais firme nesse novo mundo de relacionamento com os consumidores. Quem ainda duvida do interesse das corporações em relação ao mundo dos blogs é obrigatório acessar o endereço www.blogcouncil.org. É lá que companhias como a Cisco, Coca-Cola, Dell, GM, Microsoft, Nokia e SAP resolveram se reunir para discutir as melhores práticas, conceitos e até modelos para um blog corporativo. São 12 associados que já realizaram uma primeira conferência, há uma semana, em Orlando, nos Estados Unidos, com a intenção de organizar o pensamento e definir estratégias para 2008. "É uma viagem em volta para as grandes empresas", afirma Aloisio Sotero, consultor associado de BITES e que nos últimos sete anos tem se especializado no desenvolvimento de produtos envolvendo mídia social e o mundo empresarial. "O movimento das corporações em direção à mídia social mostra que os blogs estão saindo da sua infância e entrando na juventude." O Blog Council é apenas o primeiro lance em escala global. "Nosso desafio é falar para a corporação de maneira mais flexível em relação à linguagem corporativa", afirma Andy Sernovitz, CEO do Blog Council. "Precisamos aprender as melhores práticas para fazer em real-time." Na sua proposta inicial, o Blog Council terá no seu quadro de associados apenas grandes marcas mundiais e alguns blogs não-corporativos convidados.
• Como marcas globais podem gerenciar blogs em mais de uma língua?
• O que deve ser feito numa corporação quando uma significativa parcela dos empregados tem seus diários pessoais?
• Qual o papel de uma marca diante do fenômeno do conteúdo gerado pelo consumidor?
• Qual a postura correta para envolver e responder a blogueiros que falam sobre uma companhia?
Mensagem não desejada é Spam? NÃO!
Mensagem não desejada é propaganda. Bem feita, surpreende. Com conteúdo pertinente e promoção criativa dá resultado. Ora, a alma da propaganda é a surpresa. Somos surpreendidos por comunicações na TV, no outdoor, na revista, no jornal e no rádio. E no e-mail!! Qual a diferença?
Da mesma forma somos agredidos em todos estes meios por propagandas terrivelmente mal feitas. Pior, na TV não tem Opt Out. Não posso me descadastrar, ou ainda pior, impedir meu filho de ver conteúdo discutível entre um desenho e outro. Ou mesmo as propagandas de salgadinhos gordurosos e as intermináveis (e in-montáveis) pistas da Hot Wheels. Infelizmente não tem Opt Out no telemarketing da Vivo, na mala-direta do meu banco e na propaganda das Casas Bahia.
Comunicação é livre e assim deve ser. Uma empresa tem o direito de conquistar consumidores através de uma comunicação que convença, depois de surpreender. E o consumidor, especialmente, tem o direito de ter acesso a comunicações que lhe dêem a oportunidade de comprar produtos melhores e/ou mais baratos.
Isso era assim até a Internet. Toda esta história de Spam é evidente agora por causa dos provedores que tem o ônus de proteger os interesses de seus clientes. Só que os provedores tem como seu maior custo justamente a estrutura de e-mail que, ironicamente, ele oferece de graça (ou quase) em seus pacotes de serviço. Ora, estas estruturas têm filtros muito limitados (para ser educado) que acabam por barrar mensagens de todos os tipos, de propaganda e de vírus.
Porém, o que pouca gente sabe, e que tive o trabalho de levantar, é que o número de mensagens não desejadas que são vírus, phishing, robôs, enfim, com procedência desconhecida e sem uma empresa por trás são mais de 95% das mensagens que recebemos diariamente. Uma boa parte fica presa já no provedor. As mensagens por e-mail que são propaganda de empresas constituídas, com CEP e CNPJ representam em média 3% do total. É o E-mail marketing. Mas daí, aqui no Brasil, o CGI partiu para montar uma comissão de estudo do Spam para uma proposta de lei. E dentro incluiu o e-mail marketing. Pior, instituiu que o problema a ser atacado é a propaganda pela internet. Apesar de o próprio CGI listar em seu site que Spam é correntes (chain letters), boatos (hoaxes) e lendas urbanas, propagandas, ameaças, brincadeiras e difamação, pornografia, códigos maliciosos, fraudes, spit e spim e Spam via redes de relacionamentos.
Vejam que o único Spam que pode ser responsabilizado é a propaganda, justamente a menor parte do problema, quase ínfima. É um grande equívoco. Spam não é mensagem não desejada. Isso é uma definição equivocada, quase ignorante. Por que? Porque o órgão que quer ajudar a regular a internet brasileira, que é o maior e mais poderoso meio de comunicação do Brasil, carece de técnicos em comunicação. Pessoas aptas, que estudaram comunicação para opinar a respeito. O que eles chamam de Spam não é mensagem indesejada, mas sim mensagem sem objetivo de comunicar nada, mas tão somente com o intuito de disseminar vírus, captar informações de forma ilegal ou apenas travar os provedores mesmo. Isso tem que ficar claro para os usuários.
Os provedores, com ou sem lei, seguirão com o ônus de barrar as mensagens que forem spam, porque estas mensagens não só continuarão existindo como cada vez em maior número, infelizmente.... Mas terão de barrar de forma inteligente, deixando passar justamente as propagandas (legítimas) que seu assinante recebe. É inevitável que isso aconteça. O provedor tem que investir em sistemas mais modernos e robustos. Porque, meu amigo usuário, os caras que estão por trás dos verdadeiros Spams não existem, são fantasmas apenas. Fazer uma lei para eles é uma piada, fantasmagórica piada.
* Jonatas Abbott é sócio-diretor da Dinamize.
Celular, finalmente, é reconhecido como mídia
Preocupadas com a diminuição do retorno que as estratégias convencionais trazem para suas receitas, as empresas curvam-se à modernidade e ao alcance que as estratégias via telefone celular têm, principalmente quando integradas ao dia-a-dia do consumidor. Este, aliás, é o grande desafio para as empresas, já que ainda há pessoas que usam o aparelho apenas para receber ou fazer chamadas, assim como mensagens de texto.
Em um processo de integração com o Marketing, o celular hoje apresenta inúmeras funções de interatividade, comunicação e segmentação de informação, ao contrário de pouco tempo atrás quando era visto apenas como um aparelho de telefone e mensagem móvel, unido à câmera fotográfica e filmadora. Por isso, as empresas estão tentando entender mais sobre o que este aparelho é capaz de fazer para atingir o consumidor.
Falta de informação afeta imagem de ONGs
Em quais formas de propaganda o consumidor confia mais
Fonte: Nielsen Global Consumer Study
Ajude a limpar o lixo da propaganda
ComGari: Gerson dos Santos
Google lança "Desafio Google de Marketing Online"
O Google Inc. promove o "Desafio Google de Marketing Online" (Google Online Marketing Challenge) e convida estudantes de publicidade (graduação e pós-gradução) a criarem campanhas publicitárias na internet.A competição já contabiliza oito mil inscritos de universidades do mundo todo, incluindo quatro brasileiras - Universidade de São Paulo (USP), Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH) e Universidade Federal de Viçosa (MG). Os estudantes são escolhidos pelos reitores ou professores das universidades para participar do desafio. Posteriormente, divididos em grupos, eles recebem um vale do Google de US$ 200 para desenvolver uma estratégia de links patrocinados.Os grupos devem escolher uma empresa de pequeno ou médio porte - que devem ter pelo menos um site e não anunciar em links patrocinados - para ser seu cliente. Os universitários terão três semanas para criar a campanha que será julgada pelo Google de acordo com o êxito de sua iniciativa de marketing e a qualidade dos anúncios veiculados. Os vencedores serão anunciados em julho e ganharão uma viagem à matriz do Google em Mountain View, na Califórnia (EUA), para conhecer a equipe que desenvolveu o AdWords, a ferramenta de publicidade online da companhia.Maiores informações poderão ser obtidas no link http://www.google.com/onlinechallenge/index.html
Pesquisa com executivos-blogueiros vira livro sobre blogs corporativos
Um estudo recente revelou que os blogueiros são responsáveis por 28% do boca-a-boca on-line brasileiro. Os blogueiros contribuem para elevar ou destruir marcas. 'Blogs corporativos' é uma leitura que ajuda a entender como o poder viral e de expressão podem ser usados em benefício das empresas.
A autora realizou uma pesquisa com oito executivos que mantém blogs corporativos e entendeu o que estes têm em comum. Ser um canal interativo com o mundo digital, permitindo uma comunicação de mão dupla (bidirecional) e troca de idéias com os internautas foram os pontos mais citados pelos executivos de grandes, médias e pequenas organizações.
O livro Blogs corporativos - modismo ou tendência - trata exatamente deste canal promissor de comunicação direta e mais informal com os públicos.
Sobre a autora
Carolina Frazon Terra é doutoranda e mestre pelo Programa Ciências da Comunicação da ECA-USP, em São Paulo, pesquisadora na temática das novas tecnologias de comunicação, coordenadora de comunicação corporativa do site de e-commerce MercadoLivre e professora do curso de relações públicas e publicidade e propaganda da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP); é também editora do blog RPalavreando.
O livro pode ser encontrado nas principais livrarias e também no site da própria editora, na livraria cultura e no site da livraria Saraiva.