Archive for julho 2011
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Como cheguei aqui!!
Ler o post do Robson foi algo que me despertou para um exercício que não fazia há algum tempo: reflexão e auto-avaliação. Tentei olhar para trás com a percepção de agora, para ver se realmente eu estou onde pensei que estaria!
Lembro de quando eu era um vestibulando, tentando a carreira de Jornalismo. Eu queria ser tipo o Clayton Conservani, um repórter que faz pautas de aventura e visita lugares incríveis viajando pelo mundo afora, totalmente o oposto do que sou hoje!! Porém, esta vontade não era forte o suficiente, pois desisti na segunda tentativa. Após tentar pela segunda vez e morrer muito perto da praia, escolhi fazer Relações Públicas com o pensamento de que seria mais fácil de passar e porque era Comunicação Social também, e mais para o futuro, poderia fazer cursos voltados para jornalismo. Nesta última, eu estava redondamente enganado. Já sobre a facilidade, que bom que acertei!!
Realmente, comecei o curso sem saber do que se tratava, pois tinha a visão de comunicação do jornalismo. Demorei bastante para pegar no tranco. Eu e Juliano, editor do blog, fomos inclusive proibidos pela Marta Motta Campos, nossa professora, de fazer trabalhos juntos por não levarmos a coisa a sério!! Até hoje agradeço a ela por isso!! Na realidade não sabia o que era RP, na verdade, não sabia nem quem eu era, e quanto mais eu descobria sobre a profissão mais eu me descobria como pessoa. E isto é que foi interessante. Depois de algum tempo cursando RP comecei a entender o que realmente era, isso lá para meados do 3° ano do curso. Comecei a me identificar com as disciplinas voltadas à Comunicação Organizacional, Administração, Planejamento de Relações Públicas, Métodos e Técnicas de Pesquisa e Novas Tecnologias de Comunicação. E hoje sou a somatória destas disciplinas. É claro que todas as outras me auxiliaram bastante, mas minha atividade atual tem em sua essência estas disciplinas.
*Só para constar aqui estão as disciplinas que cursei láááááá em 2004:
http://www.uel.br/prograd/catalogo-cursos/catalogo/Principal.htm
Depois da universidade tive algumas experiências que me auxiliaram a desenvolver meu perfil profissional. Trabalhei desenvolvendo pesquisas qualitativas para uma empresa de pesquisas em negócios. Trabalhei na Assessoria de Marketing de uma Concessionária de Rodovias, recebendo as solicitações e reclamações de motoristas e moradores que tinham suas propriedades perto das estradas. Fiquei por um mês como assistente de Marketing de uma pequena escola particular, esta experiência foi muito marcante, foi quando descobri que realmente não queria trabalhar com e para crianças!
Após isto, fui trabalhar em Agências de Comunicação, e aí sim eu me identifiquei. Adorei trabalhar por projetos, pensando cada um de uma forma diferente. Tinha liberdade de propor planos, pesquisas, ações diferenciadas. É claro que a maioria delas eram vetadas, seja por falta de $$ ou também pela falta de convencimento, afinal eu ainda era um recém-formado e estava começando a vender minhas ideias! O interessante disto é que em nenhuma dessas oportunidades eu seria ‘O RP’ conforme o estereótipo padrão, em cada lugar que passei entrei com uma proposta reducionista de trabalho, mas durante o desenvolvimento dos projetos fui mostrando novas possibilidades, sempre olhando para estes empregos como oportunidades de mostrar nossa profissão. Esta é uma das grandes características que valorizo em RP, temos de ser EMPREENDEDORES, pois temos o dever de propor projetos, novas saídas, novas respostas. Vocês, graduandos e recém-formados, mantenham isto em mente pois o mercado atrai profissionais que resolvem problemas antes mesmo deles acontecerem!! E outra, sabe aquela história que sempre ouvimos de que RP não tem mercado, balela!! Temos aí um mundo de novas possibilidades e novas profissões (analista de internet, especialista em rede social, planejamento e atendimento em agências de comunicação, etc) que ainda não têm uma cadeira bem definida, bastando somente agarrar a oportunidade e não soltá-la!!
Durante todo este tempo minha definição de Relações Públicas foi sempre se adaptando a minha realidade, fazendo o que julgava ser necessário para trabalhar a imagem da organização e manter o relacionamento com seus públicos. Isto me ajudou a conquistar as oportunidades que eu encontrava e a me construir como profissional, e ainda estou em pleno processo de mudança. Atualmente eu descobri uma coisa que para os que convivem comigo pode ser óbvia. Apesar de ver a atuação de RP com a Comunicação Institucional, e por vezes ter de lutar sozinho para realizá-la, meu foco sempre foi voltado para a parte interna da organização. Por onde passei, quis organizar as coisas, principalmente os projetos de comunicação. Em experiência recente no Parque Tecnológico Itaipu, minha função maior foi a de Planejamento de Comunicação, ou seja, organizar as ações da Assessoria de Comunicação de forma planejada, organizada, colaborando para o alinhamento e direcionamento com o Plano Estratégico do Parque. Foi aí que entrei em contato com a Gestão de Projetos, algo que me auxiliou demais na organização de meus pensamentos e me fez enxergar alguns pontos que precisam ser melhor trabalhados em Relações Públicas, a falta de métricas inclusive!!
Hoje sou Relações Públicas da UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana, trabalhando na área de Relações Institucionais. Meu foco no trabalho são as relações da instituição de uma forma geral (aluno, servidores, fornecedores, comunidade, etc), porém meu foco nas pesquisas é o Conhecimento Colaborativo, Inovação e Gestão de Conhecimento, algo que lidamos no dia a dia mas que ainda não vi a aplicação de nenhuma estratégia de RP, que pode contribuir e muito com este processo!!
O oportunismo me levou às Relações Públicas e as Relações Públicas me fazem compreender de fato o que eu sou.
E você, como chegou aqui?
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O poder do termo celebridade
• A morte de certas celebridades,
• Pessoas famosas metidas em encrenca (presas ou condenadas pela justiça),
• Várias notícias ligadas especialmente a casos e relacionamentos amorosos e crianças recém-nascidas.
Como chegamos aqui?
Como chegamos aqui? Ou melhor... Como cheguei aqui. Sem esse papo de quem veio primeiro, a galinha ou o ovo, ok?
Há alguns dias acompanhamos pelo Facebook – que gerou o post “Da discordância que pode gerar concordância” – uma imensa discussão sobre Relações Públicas e Administração de Empresas. Lemos uma série de pontos de vista, algumas paráfrases de livros famosos, umas filosofias de boteco e outras grandes sacadas.
Mas, por que escolhemos essa área e/ou profissão? Por que Relações Públicas? (Se você, meu caro, não é RP – tudo bem, ninguém é perfeito – reflita sobre a sua escolha. Por que escolheu esta profissão e/ou área de atuação).
Minha trajetória foi a seguinte... Sempre foi apaixonado por Cinema. A fotografia, os efeitos, as tramas, as amarrações. O como aquele universo numa película era capaz de provocar tamanho encantamento no espectador. Até hoje, ao entrar numa sala de cinema, me emociono. Isso, sem contar todo o ritual que preciso realizar para localizar a poltrona perfeita (incidência da luz + corrente de ar + inclinação + etc. = TOC) – mas isso é tema pra outro tipo de blog.
O poder daquela projeção me fascinava, por isso, por algumas vezes, minha opção no vestibular foi Cinema. Fatalmente “levei pau” em todas as tentativas.
Depois disso, sem perder a paixão pelo Cinema, reduzi o tamanho dos filmes. Que tal os de 60” ou 30”?. Fui fazer Publicidade e Propaganda. Ah! Os publicitários... Os prêmios... As produções... O ambiente dinâmico e impulsivo, permeado por ideias tresloucadas e vivazes, promovendo o movimento dos públicos e das massas, em prol de um objetivo traçado é intrigante.
O poder de persuasão dos ganchos publicitários me encantava, por isso, cursei Publicidade e Propaganda. Mas ainda não era o que eu queria.
Depois disso fui trabalhar com pessoas. “Descobri” a comunicação verbal e não-verbal em um dos momentos mais vulneráveis do ser humano: o ato de comprar. Fui trabalhar com moda, mexer com as vaidades e massagear egos. Não sei quantos de vocês têm idéia do que dois ou três elogios podem fazer no cartão de crédito de uma pessoa – quero ressaltar que não estou me referindo as falsidades e/ou mentiras, ok?
O poder da retórica, o convencimento com base em argumentos quase irrefutáveis, perturbava o meu entendimento.
Pouco a pouco fui me aproximando daquilo que sou hoje... Um apaixonado pelo comportamento humano.
Sem leitura de ementa ou de grade curricular, por puro acaso (para os que acreditam no acaso) ou por destino (para os que acreditam nele), encontrei-me com as Relações Públicas e, por meio dela, compreendi o que eu realmente buscava: PODER.
Sim, assumo: eu buscava poder. Não o “poder” ostentado, a pompa e a circunstância. Não esse “poder”. Mas o “poder” de ter autoridade e domínio para promover movimentos e movimentações. Ter força e influência, permissão ou autorização para realizar a máxima “ninguém muda ninguém, ninguém muda sozinho, nos mudamos nos encontros”, nos embates, nos confrontos. Poder para ter calma, energia e paciência para tal feito: consolidar relações, primar pela coerência entre imagem e identidade de um dado alguém ou instituição. Poder para promover ambientes de mudança.
Hoje sou Relações Públicas do Centro Internacional de Hidroinformática, Parque Tecnológico Itaipu, e atuo basicamente como Gestor de Projetos no âmbito das tecnologias sociais, educação à distância e comunicação comunitária. E, portanto, hoje me vejo envolto em um ambiente de encantamento e fascinação, dinâmico e impulsivo, obviamente tangido por vaidades e egos, mas acima de tudo, um ambiente capaz de promover mudanças e movimentos.
A busca pelo poder me levou às Relações Públicas e as Relações Públicas me fizeram compreender o que eu de fato buscava.
E você, como chegou até aqui?
Abraços, até breve... @birobson
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Líderes informais: eles querem e podem ajudar na Comunicação Interna
Este post é do nosso ex-calouro e atual amigo de profissão Aurélio Martins Favarin. Relações Públicas e especialista em Gestão da Comunicação Organizacional, ambos pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), o profissional Aurélio Martins Favarin é Analista de Comunicação da Embrapa Solos do Rio de Janeiro, colunista do Nós da Comunicação e gerenciador/criador do blog TCC Comunicação.
por: @aureliofavarin
Nós, profissionais de Relações Públicas (e outras habilitações em comunicação), devemos beber de muitas fontes teóricas para atuarmos, tendo em vista que lidamos com o ser humano e suas complexas relações com o mundo que o cerca. Para a temática deste artigo, focado em como os líderes informais podem ajudar na comunicação interna, vale a pena frisar a filosofia e a administração.
Na filosofia, o francês Michel Foucault elucida sobre o que motiva as relações humanas. Utilizado amplamente em cursos de direito, o autor analisou, em especial na obra “Microfísica do Poder”, a presença do poder na humanidade. Segundo ele, todos os relacionamentos implicam em alguma relação de poder, ou seja, ele pode estar presente tanto em uma ordem dada por um chefe como, também, no fato de um dos membros de uma equipe ser mais “ouvido” do que os outros.
Indo para o campo da administração, a liderança em si é estudada há muito tempo pela área. Em trabalho realizado na graduação junto com os amigos Gabriel Moreno Mathias e Thiago Shoiti Iida (LIDERANÇA E COMUNICAÇÃO: A ATUAÇÃO DAS RELAÇÕES PÚBLICAS JUNTO ÀS LIDERANÇAS ADMINISTRATIVAS EM ORGANIZAÇÕES), verificamos diversas definições sobre liderança, divididas em dois campos distintos: liderança formal e liderança informal. A primeira diz respeito ao poder presente em um cargo instituído, formal, e a segunda tem relação com a credibilidade ou algum outro sentimento humano que faça com que uma pessoa tenha um “prestígio” maior dentro de um grupo, o que garante uma maior penetrabilidade (vale a pena ler mais em "Liderança informal: boa ou ruim?").
Será que a penetrabilidade e o prestígio dos líderes informais não devem ser considerados pela área de comunicação? De que forma estes aspectos podem ser importantes? Eu me fiz estas perguntas diversas vezes há pouco mais de um ano, antes de auxiliar na implementação do Núcleo de Comunicação Interna (NCI) em uma empresa onde trabalhei.
A primeira pergunta é facilmente respondida, tendo em vista que prestígio e penetrabilidade são fatores geralmente positivos quando falamos em comunicação. A segunda pode sugerir, a priori, a utilização destas características para a disseminação de conteúdos. No entanto, pensamos exatamente na direção contrária e nos deparamos com outra questão: por que o prestígio e a penetrabilidade dos líderes informais não podem nos ajudar a entender o que os empregados pensam? Afinal de contas, seria uma forma (relativamente simples) de realizar um acompanhamento constante sobre a opinião dos funcionários.
A partir da decisão de seguir em frente, nos deparamos com um grande desafio metodológico para colocar em prática a nossa proposta: como identificar os líderes informais na empresa e conseguir levá-los a participarem do NCI? Afinal de contas, a participação não fazia parte do trabalho e as atividades não deixariam de surgir. Pensando no fato de que os funcionários trabalhariam normalmente, participando das reuniões mensais do Núcleo de Comunicação Interna, bem como dos exercícios críticos e reflexivos sobre os veículos internos, consideramos estes obstáculos como uma “peneira de líderes informais” – vale considerar que os líderes informais geralmente fazem mais do que precisam e são muito comprometidos.
Realizávamos reuniões mensalmente e o grupo, que no início era composto por nove pessoas, ganhou mais adeptos com o passar do tempo, chegando a 12 depois de 8 meses. Além do acompanhamento mensal e da facilidade em definir pautas mais assertivas, vale frisar que os assuntos discutidos facilitaram na elaboração do questionário a ser aplicado na pesquisa anual de comunicação com todos os funcionários.
Os líderes informais detêm um poder enorme em mãos e nós, Relações Públicas, devemos pensar em representatividade de grupos além dos cargos formais existentes em uma organização. Tem muita gente dentro das empresas e instituições disposta a falar. Nosso trabalho pode ficar muito mais fácil se estivermos dispostos a ouvir.
Nós, do blog Ser.RP pergutamos: e você, profissional de Comunicação, reconhece a importância dos líderes informais? E mais, está disposto à ouví-los? Conte-nos como.
Complementado o post, para inspiração... Abaixo está um dos vídeos da campanha "Lead India" criada pelo jornal The Times of India (TOI) para as comemorações dos 60 anos da independência da Índia. Essa campanha surgiu com o intuito de encontrar escondido, na imensa população indiana, um novo líder capaz de dar voz às necessidades do povo e transformar o país.
O vídeo foi feito pelo escritório indiano da gigante multinacional de publicidade JWT, em Mumbai.
Esperamos que gostem.
Abraços...
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1/11/09 - 1/2/10 | 1/11/10 - 1/2/11 | Diferença | |
Páginas por visita | 4,9 | 4,5 | -0,4 |
Taxa de rejeição | 48,2% | 47,0% | -1,2% |
Tempo médio no site | 5:49 | 5:23 | -0:26 |
País | Páginas por visita | Taxa de rejeição | Tempo médio no site |
Estados Unidos | 4,7 (-0,1) | 42,5% (-6,1%) | 6:06 (-0:10) |
Reino Unido | 4,9 (-0,3) | 41,5% (+0,2%) | 5:38 (-0,27) |
França | 4,4 (-0,4) | 49,7% (+1,4%) | 4:40 (-0:08) |
Brasil | 4,1 (-0,1) | 47,8% (-2,9%) | 5:20 (+0:03) |
China | 4,1 (-0,1) | 58,2% (+1,0%) | 3:46 (+0:37) |
Japão | 3,9 (-0,1) | 48,6% (-9,0%) | 3:47 (-2:59) |
Origens de tráfego | Páginas por visita | Taxa de rejeição | Tempo médio no site |
Direta | 4,0 (-0,5) | 47,2% (-4,0%) | 5:21 (-0:07) |
Referência | 5,0 (+0,1) | 43,1% (-1,1%) | 6:36 (-1:48) |
Pesquisa orgânica | 4,9 (-0,1) | 47,9% (-1,1%) | 4:43 (+0:06) |
Pesquisa de CPC (custo por clique) | 5,6 (+0,0) | 41,4 (-1,7%) | 3:57(+0:07) |
Porcentagem de visitas das origens | 1/11/09 - 1/2/10 | 1/11/10 - 1/2/11 | Diferença |
Direta | 36,5% | 36,8% | +0,3% |
Referência | 21,0% | 19,4% | -1,6% |
Mecanismos de pesquisa | 27,0% | 28,0% | +1,0% |
Outros | 15,5% | 15,8% | +0,3% |
Porcentagem de visitas dos sistemas operacionais | 1/11/09 - 1/2/10 | 1/11/10 - 1/2/11 | Diferença |
Windows | 89,9% | 84,8% | -5,1% |
Macintosh | 4,5% | 5,2% | +0,7% |
Linux | 0,6% | 0,7% | +0,1% |
Outros | 5% | 9,3% | +4,3% |
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