Archive for 2013

A retrospectiva 2013 do Facebook

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Rede social lança ferramenta para usuários recordarem o ano e aponta seus principais temas e assuntos que dominaram suas páginas nos últimos meses

Ao disponibilizar aos seus usuários uma ferramenta para que cada um relembre os fatos, links e fotos que mais marcaram sua timeline neste ano de 2013, o Facebook também fez a sua própria retrospectiva do ano que está quase chegando ao fim. Nesta segunda-feira, 9, a rede social disponibilizou algumas listas dos assuntos mais postados pelas pessoas neste ano, os locais em que mais foram feitos check-in e os temas que mais geraram repercussão em alguns países – entre eles, o Brasil.

Neste ano, o que os mais de 1,1 bilhão de usuários do Facebook mais fizeram na rede social foi alterar o status de relacionamento. Segundo a retrospectiva da rede, adicionar um relacionamento, ficar noivo ou casar foram as ações mais executadas nas timelines em todo o mundo. Viajar e mudar (seja de residência, cidade, país ou trabalho) complementam o topo da lista dos eventos sociais mais publicados.

Em todo o mundo, o assunto mais comentado foi o Papa Francisco, seguida das eleições e do nascimento do bebê real. A morte da ex-premiê britânica Margaret Thatcher e o tiroteio da maratona de Boston também aparecem como os temas mais postados na retrospectiva da rede. Veja os gráficos:



 


















Mudar o status de relacionamento foi a ação mais executada pelos usuários da rede em 2013 
Crédito: Meio&Mensagem
























Os assuntos mais postados em todo o mundo 
Crédito: Meio&Mensagem

Carnaval encabeça a lista brasileira

No Brasil, a festa mais popular do País foi também o tema mais postado pelos usuários da rede social em todo o ano de 2013. Em segunda lugar aparece o nome do jogador Neymar, que deixou o Brasil para integrar o poderoso time do Barcelona. Na terceira posição ficou o Rock in Rio. Um slogan publicitário também figura na lista brasileira: o #VempraRua, lançado pela Fiat, que acabou ganhando destaque não pelo anunciante, mas sim por ter sido tomado como bordão durante as manifestações que ganharam as ruas do País em meados deste ano. Veja os assuntos campeões do Brasil:























Carnaval e Neymar foram os assuntos mais postados pelos brasileiros no Facebook
Crédito: Meio&Mensagem


Fonte: originalmente publicado em Meio&Mensagem

"Comercial" que mata Hitler quando criança gera polêmica na Alemanha

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"Comercial" que mata Hitler quando criança gera polêmica na Alemanha
Um vilarejo no fim do século 19. Uma Mercedes moderna se aproxima, observada com desconfiança pelos moradores. Quando duas meninas atravessam seu caminho, brincando, o automóvel freia automaticamente. Pouco depois, no entanto, um garoto corre diante dele. E desta vez ele não para - e o atropela.

A mãe sai correndo de casa, gritando "Adolf!". A placa com o nome do lugarejo entra no quadro: Braunau am Inn - local de nascença de Adolf Hitler. A tela fica preta, e aparece o slogan do sistema automático de frenagem da Mercedes Benz: "Reconhece perigos antes de eles aparecerem".

João Pereira Coutinho: Os cozinheiros contra Hitler

O videoclipe foi o trabalho de formatura de alunos da Academia de Cinema do estado alemão de Baden-Württemberg. Há pouco mais de um mês no YouTube, ele já foi assistido milhões de vezes e tem suscitado debates acalorados.

A Mercedes-Benz fez questão de se distanciar imediatamente do filme. "Estamos convencidos de que é inapropriado usar a morte de uma pessoa, neste caso, de uma criança, num spot de publicidade, assim como usar conteúdos associados ao nacional-socialismo", afirma Tobias Mueller, porta-voz da montadora.

O filme teve que ser retirado da internet, e a nova versão é acompanhada pela indicação de que o material não é autorizado pela Mercedes-Benz.

O clipe é tão bem feito, do ponto de vista técnico, que de início parece mesmo tratar-se de um spot de publicidade genuíno. Seu ponto de partida foi uma campanha para o sistema de frenagem automática da Mercedes. Com a ajuda de um radar e um computador, ele calcula a trajetória dos pedestres, parando se o motorista não reagir a tempo ao obstáculo. No entanto, o sistema não freia para o pequeno Adolf.

"Aqui na academia, nós normalmente não fazemos publicidade", explica o diretor Tobias Haase. "Publicidade é quando um cliente paga. Aí ele tem influência sobre o filme. Então, o que é isso que estamos fazendo? Fazemos publicidade para nós mesmos, ou seja, para aqueles que fazem este filme. Eu acredito, sim, que isso nós conseguimos."

O polêmico vídeo já recebeu um prêmio. O First Steps Award laureia formandos de escolas de cinema de idioma alemão em diversas categorias. E é, aliás, patrocinado pela Mercedes-Benz. Isso, no entanto, não tem qualquer influência sobre a decisão do júri independente, assegura o porta-voz da empresa.

Em sua justificativa, os jurados destacaram que o filme deixa uma impressão duradoura. "Este vídeo não se apaga tão fácil da memória. O espectador é praticamente obrigado a formar uma opinião", afirmaram em nota. Além disso, prosseguem, o setor criativo precisa de batalhadores pelas ideias, como Haase, que permaneçam fiéis aos próprios ideais.

Apesar de tudo, permanece a questão se um comercial fictício pode elevar uma marca existente ao posto de juiz sobre a vida e a morte. Tobias Haase concorda, mas não quer reduzir a isso a mensagem de sua criação.

"O filme tem um volume incrível de conteúdo para os seus 60 segundos. É mais do que só esse tema da tecnologia. Acho sempre bom quando um filme levanta discussões. Mas isso nunca quer dizer que um diretor compartilhe cem por cento as mensagens do seu filme", afirma. "É melhor gozar de Hitler do que levá-lo a sério".

Essa onda de humor às custas do líder nazista já vem, de fato, atravessando o país há um bom tempo, sob as formas mais diversas. O desenhista de histórias em quadrinhos Walter Moers o apresentou desafiador, sentado no vaso sanitário e cantando "Ich hock' in meinem Bonker" (Tô enfiado no meu bunker, em tradução livre).

No filme Mein Führer - Die wirklich wahrste Wahrheit über Adolf Hitler (Meu Führer - A verdade realmente mais verdadeira sobre Adolf Hitler), de 2007, o líder nazista foi representado pelo humorista Helge Schneider. Seu colega de origem turca Serdar Somuncu lê em público capítulos de Mein Kampf. Até mesmo se vende papel sanitário com o retrato de Hitler.

Por fim, o romance satírico de Timur Vermes Er ist wieder da (Ele voltou), de 2012, coroa a moda de graça hitleriana. O autor ressuscita em nosso tempo o Führer. Ele quer assumir o poder, mas, em vez disso, se transforma num astro do humorismo. A obra esteve durante meses no topo da lista dos audiolivros mais vendidos da Alemanha.

Diante de tantas paródias, os críticos falam de "hitlerite" e de "banalização do mal". Em seu livro So viel Hitler war selten (Poucas vezes se viu tanto Hitler), o jornalista Daniel Erk descreve o que ocorre quando o horror perde o seu horror. "Este Hitler que hoje assombra as gazetas e os comentários televisivos é um decalque [...], um morto-vivo midiático, privado de toda contradição."

Agora, o filme de um estudante de cinema mata Hitler quando criança, antes que ele desencadeie a pior catástrofe humana do século 20. E aqui vem o terceiro ponto de crítica, de que Tobias Haase tem plena consciência: é lícito matar crianças num comercial?

"É duro, eu sei. Mas a verdade é que nós fizemos um filme, não matamos nenhuma criança", é a pragmática resposta do diretor. Uma usuária do YouTube coloca a justificativa em outras palavras: "Isso é só ficção. Realmente triste é a verdade." 



Há limites plausíveis para a produção comunicacional?


O pop ataca as salas de aula

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Zumbis, Simpsons e Rihanna como disciplinas universitárias?
As universidades estão sendo invadidas por zumbis, games, cantoras pop e desenhos animados. Calma, ainda não se trata de um apocalipse! Apenas uma revolução no meio acadêmico

“Não existem fatos, apenas interpretações”. Se você não entendeu o que Nietzsche quis dizer, talvez uma frase de Bart Simpson explique melhor: “eu não fiz. Ninguém me viu fazer. Então você não pode provar nada”. Explicar a filosofia por meio do episódio de um dos desenhos mais queridos do mundo foi a ideia da Universidade de Berkeley, na Califórnia, ao montar um curso chamado “Os Simpsons e a Filosofia”.

E não é apenas a família de Homer que está presente no meio acadêmico. A cultura pop e os games estão invadindo as salas de aula e revolucionando o ensino tradicional. O objetivo é proporcionar um melhor entendimento sobre essa geração que vive bombardeada por informações e tecnologia. “Hoje possuímos com mais facilidade a internet, o YouTube, as redes sociais, blogs e as TVs por assinatura. Como negar todo esse cenário no processo educacional? O professor, hoje, deve ser midiático, estar em constante atualização e sempre que puder experimentar os mais variados ambientes virtuais, até porque, é neste universo que provavelmente seus alunos já estarão presentes há mais tempo”, explica Pablo Laranjeiras, especialista em Novas Tecnologias Educativas e Mestre em Comunicação e Culturas Midiáticas.

Foi pensando nessas mudanças na mídia e entretenimento que a Universidade de Baltimore desenvolveu o curso “Gêneros Midiáticos: Zumbis”. O criador da matéria e entusiasta do universo dos mortos vivos, Arnold Blumberg, explicou ao Washington Post que se baseou na onda de zumbis para elaborar o programa das aulas. O curso analisa 16 filmes sobre o tema, desde o clássico de 1932 O Zumbi Branco até Zumbilândia, lançado em 2009. “Nós estudamos como evoluiu o personagem do zumbi com o passar dos anos e como isso reflete na nossa cultura”, afirma Blumberg. Ele ainda explica que antes de se tornarem conscientes e artísticos, os filmes que traziam os zumbis com personagens centrais retratavam os grandes medos da sociedade em cada época.

E não são apenas as séries e os filmes que proporcionam o aprendizado. Os jogos também têm sido utilizados tanto no cotidiano das aulas, como em atividades extracurriculares. Segundo Pablo Laranjeiras, os jogos podem ser selecionados a partir do contexto e da temática da aula. Ele explica que o ato de jogar faz com que os estudantes desenvolvam um conhecimento prévio sobre o conteúdo histórico daquele game e abre espaço para que sejam inseridas diversas esferas do saber: Matemática, Geografia, Literatura, Sociologia, Filosofia e etc.

 “O jogo é uma maneira de emular situações reais ou fictícias, permitindo ao homem fazer descobertas, desenvolver sua criatividade, ir ao encontro do eu e do outro. Através dos jogos, o individuo aprende a agir, a questionar, desenvolve o raciocínio lógico, cognição, concentração e a autoconfiança. Sempre utilizo jogos diferentes, dependendo do contexto e da temática da aula. Se quero focar em um jogo com conteúdo histórico, eu pesquiso e levo aos alunos um jogo com essas características”, explica o professor. 

Para Pablo, os games se diferenciam das outras formas de entretenimento como o cinema, o teatro, ou um livro, porque proporcionam um nível maior de imersão. O jogo é formado por regras, recompensas, delimitações de espaços e práticas que simulam comportamentos. Nele, o jogador deve tomar decisões que influenciam todo o desenvolvimento da narrativa. “Nos videogames, as linguagens computacionais permitem a criação segura dos ambientes e a da simulação de comportamentos. Nesse contexto, os jogos digitais são uma forma de experiência fictícia que mais aproxima o usuário a uma experiência de saltar entre prédios, dirigir um veículo em alta velocidade, ou até mesmo salvar o mundo das ameaças do mal”, completa.

Um exemplo de como esse conhecimento foi bem aplicado está na Universidade de Berkeley e na Universidade da Flórida, onde os alunos podem desvendar a arte da competitividade a partir de Starcraft.  Os cursos são voltados para pessoas que administram negócios, fábricas e hospitais e precisam usar habilidades diferentes para lidar com os desafios da carreira.

Os pré-requisitos para cursar a matéria incluem um conhecimento prévio do jogo, cálculo e equações diferenciais. Além disso, é exigida a leitura de A arte da guerra, de Sun Tzu. Segundo o programa dos cursos, os estudantes desenvolvem habilidades a partir da teoria do jogo, como pensamento crítico e decisões rápidas.

“Ao sintetizar o game com um programa de MBA, o estudante ganha experiência na atividade que ele irá exercer”, afirma Nate Poling, responsável pela inclusão do curso na Universidade da Flórida.
 
Rihanna no Instagram

Iniciativas como essas são bem-vindas pelos universitários, que passam a explorar objetos de estudo fora do padrão acadêmico. Hedilberto Pessoa, aluno de Comunicação Social da Universidade Federal da Paraíba, escreveu um artigo analisando a conta do Instagram da cantora Rihanna. Estranho? Nada disso. “O ponto de partida do meu projeto é mostrar que esse espaço de performance da Rihanna, onde ela 'se mostra' ao mundo, é um dos caminhos que os fãs buscam para 'tocar' seu ídolo. Esse sentimento de aproximação dos fãs, além de essencial para o sucesso da artista, é envolvido por uma série de subjetividades, onde as pessoas que estão do outro lado da tela acabam buscando inspiração e apropriações imaginárias na vida de seu objeto de culto”, explica o jovem. 

Hedilberto faz parte do Grupo de Pesquisa em Mídia, Entretenimento e Cultura Pop (Grupop), da Universidade Federal da Paraíba. Para o estudante, as atividades desenvolvidas no grupo são o caminho para entender como a cultura contemporânea pode impactar as diversas esferas da sociedade. “Não apenas o universo pop que movimenta milhões pelo mundo, mas também as práticas culturais 'invisíveis', aquelas que são ricas e amplamente vividas nas sociedades periféricas, mas que a grande massa não tem aproximação. Mergulhar nesse universo é essencial para entender como funciona a lógica da cultura pop, que vai além da simples música saindo das caixas de som”, afirma o estudante.

Coordenador do Grupop, o professor Thiago Soares acredita que o ensino tradicional deve caminhar junto a essas novas plataformas. “Séries, artistas e novelas falam sobre valores, nos ensinam a ser homens e mulheres bem sucedidos. É preciso enfrentar a pedagogia na mídia e os modelos de comportamento disseminados por ela”, indica.

Durante muitos anos, as salas de aula mantiveram um padrão: professor, quadro e aluno. Mas a internet veio para obrigá-los a mudar. A informação está nas mãos do estudante, e as instituições precisam acompanhar esse ritmo. As universidades precisam formar profissionais que tenham um conhecimento diversificado, que saibam como aplicar essa cultura no cotidiano do mercado trabalho. A tendência é transformar o meio acadêmico em um lugar atrativo e que estimule a criatividade.
Outros cursos

Case 1 | O Centre College, no Estado do Kentucky, oferece aulas de "mitologia e ficção científica", baseadas em filmes e livros como O Senhor dos Anéis e Matrix. A ideia é mostrar outras formas de se estudar mitologia sem necessariamente falar na Grécia ou na Roma Antiga.

Case 2 | O curso é de Física, mas o meio para o estudo são as histórias de super-heróis. Esse é uma das disciplinas oferecidas na Universidade da Califórnia Irvine, que mistura física e ciência com os personagens Homem-Aranha, Super-Homem e Mulher-Maravilha.

Case 3 | Na Irlanda do Norte, na Universidade de Belfast, é usada a psicologia do treinamento dos guerreiros Jedi, da série Guerra nas Estrelas, para melhorar a capacidade de comunicação e desenvolvimento pessoal dos alunos. O nome da disciplina é "Sinta a Força: Como Treinar no Estilo Jedi".

Case 4 | A série Jornada nas Estrelas também tem uma disciplina específica e serve para estudar religião. Ela acontece no Muhlenberg College (EUA) e o foco é comparar as características das seitas alienígenas abordadas na série com as religiões do mundo atual.

Parafraseando Lucia Santaella em Linguagens Líquidas na era da mobilidade: a realidade não é mais o que costumavam ser. Deslizam umas para as outras, sobrepõe-se, complementam-se, confraternizam-se, unem-se e separam-se, entrecruzam-se. Tornaram-se leves, perambulantes. Perderam a estabilidade que a força de gravidade dos suportes fixos lhe emprestava.

A exemplo do que faz a Universidade Federal da Paraíba quais outras instituições de ensino no Brasil estão promovendo está fusão de realidades? O mercado brasileiro está pronto pra absorver isso?

Egito faz 'ofensiva de relações públicas' de olho no Ocidente

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TV egípcia agora mostra logo em inglês, dizendo "Egito combatendo terrorismo"

Por Bethany Bell da BBC News, no Cairo.

 
As principais TVs estatais egípcias, que transmitem em árabe, passaram a exibir nos últimos dias um novo logotipo no canto da tela, com as cores da bandeira do país.

Pela primeira vez na história, tratava-se de uma mensagem em inglês, que dizia "Egito combatendo terrorismo".

Outra emissora, a ON TV - que é privada -, começou a fazer tradução simultânea para o inglês de seus noticiários e talk shows.

Sua cobertura, predominantemente favorável aos militares que governam o país, visa claramente alcançar uma audiência internacional.

O governo interino egípcio e o Exército parecem ter lançado uma ampla ofensiva de relações públicas, de olho no Ocidente.

O assunto é claramente sensível no país, ante as duras críticas vindas dos EUA e da União Europeia por conta da repressão aos protestos que se seguiram à deposição do presidente islamita Mohammed Morsi.


Recado à imprensa

Neste domingo, o chefe das Forças Armadas, general Abdul Fattah al-Sisi, fez seu primeiro pronunciamento público desde a morte de centenas de pessoas após as forças de segurança terem desmontado dois acampamentos de simpatizantes de Morsi e da Irmandade Muçulmana.

Em seu longo discurso - em que declarou que há no Egito "espaço para todos" e que vai "reconstruir o caminho da democracia", mas que a violência não será tolerada -, havia também um recado para jornalistas estrangeiros.

"Não assistiremos ao país ser destruído e incendiado, às pessoas sendo aterrorizadas e ao envio de uma mensagem equivocada à mídia ocidental de que há confrontos nas ruas", disse o general.

O país vive uma espiral de violência desde a deposição - após amplos protestos populares - do presidente Mohammed Morsi, por um golpe militar, em julho.

Enfrentamentos nas ruas deixaram ao menos 830 mortos (70 deles policiais ou soldados) entre quarta-feira - quando começou a repressão aos acampamentos de manifestantes - e sábado.

Neste domingo, acredita-se que ao menos 36 simpatizantes da Irmandade Muçulmana que estavam detidos tenham sido mortos após uma tentativa de fuga.


Amargura

Ainda dentro da ofensiva de relações públicas, as autoridades egípcias também começaram a fazer entrevistas coletivas em árabe e em inglês.

Em uma delas, no sábado, o assessor presidencial Mostafa Hegazy acusou a imprensa do Ocidente de ignorar atos de violência atribuídos aos ativistas islamitas, como ataques contra a polícia e a destruição de igrejas cristãs.

"Nós, como egípcios, sentimos profunda amargura ante a cobertura dos eventos no país", disse ele.

A fundação jornalística privada Al-Yawm al-Sabi anunciou planos de lançar um site em inglês, por conta do que chama de "campanhas midiáticas ocidentais tendenciosas que tentam desestabilizar o Egito, afetar sua segurança, disseminar boatos e espalhar a desunião entre seu povo".

O site, diz, oferecerá "intensa cobertura dos atuais eventos com veracidade, (usando) vídeos e fotos".


Al-Jazeera

Não é só a imprensa ocidental que está sob críticas no Egito. O ministro de Informação do país, Dorreya Sharaf al-Din, ameaçou revisar o status legal da emissora al-Jazeera, do Catar, a qual acusa de ameaçar a segurança e a estabilidade egípcias.

Ao contrário das emissoras estatais do Egito, a al-Jazeera deu bastante exposição a simpatizantes da Irmandade Muçulmana. Além disso, costuma transmitir os protestos pró-Morsi no país e divulgou, ao vivo, imagens de celular gravadas dentro da mesquita al-Fath, onde manifestantes foram cercados por forças de segurança no sábado.

Jornalistas da emissora dizem ter sido assediados pelas autoridades.

O jornalista e comentarista egípcio Ahmad Samir opina que as autoridades "estão em uma situação crítica e embaraçosa, após a morte de tantas pessoas".

Para Angy Ghannam, do serviço de monitoramento noticioso da BBC - que acompanha diariamente a imprensa mundial -, houve uma mudança de foco no trabalho da mídia egípcia, pública e privada, que antes se concentrava em explicar as posições do governo militar interino à população egípcia.

"A mídia do país passou a usar muito do seu tempo para criticar a cobertura estrangeira. Mas, nos últimos dias, é notável que alguns veículos começaram a fazer uma autocrítica por não terem conseguido passar sua mensagem às audiências internacionais", diz Ghannan. E, com isso, começou uma campanha noticiosa voltada ao Ocidente.

Ahmad Samir acredita que essa tentativa de conquistar a opinião pública do Ocidente é equivocada e cita a recente renúncia do vice-presidente interino Mohamed ElBaradei (vencedor do prêmio Nobel e com amplo trânsito no Ocidente).

"ElBaradei, com sua grande experiência internacional, percebeu que o que aconteceu (no Egito) não poderia ser justificado perante o mundo. Era contra seus princípios, e ele renunciou."


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As melhores estratégias de relações públicas estão nas emissoras, que fortalecem o discurso de repressão militar, ou no governo, que expõe as ações dos mass media? A quem atribuir o lobby midiático?

The World Without Mobile

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Você já imaginou como seria o mundo atual sem dispositivos como smartphones e tablets?



Pois é, a Qualcomm imaginou e criou esse vídeo bacanudo pra ilustrar como seria.

Confesso que achei bem divertida a versão analógica da vida, principalmente os pobres tt´s e o angry birds hehehe (não, eu não matei pardais quando criança)

E vc´s, o que acharam?

 


publicado via @Comunicadores | The World Without Mobile

Sites para assistir aos filmes on line

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Cansado de Sessão da Tarde e Tela quente?

Às vezes bate aquela vontade de assistir a um bom filme, mas por motivos de preguiça, falta de grana, ou outro empecilho qualquer, acabamos perdendo nosso tempo com aquilo que a TV nos fornece.

Para essas horas, nossa melhor saída é assistir aos vídeos na internet. Veja abaixo alguns sites para assisti-los, compilados pelo site WTF Diary.









18 estatísticas de marketing que você não pode ignorar

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Para quem é fã de estatísticas, segue uma boa apresentação sobre alguns números da internet. Podem ajudar quando for montar seus slides!

Interessante como a internet tem transformado nossa visão de mundo, nosso comportamento.




Ilustrações em negativo e positivo

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Belas imagens em preto e branco criadas pelo designer George Bokhua. Essa técnica utiliza os conceitos de espaço negativo e positivo, sendo o primeiro aquilo que está em volta do desenho, o que ajuda a dar forma ao desenho, e o segundo, o objeto em si.






Plataformas sociais potencializam o entretenimento em escala global

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Com o avanço da tecnologia, os canais de entretenimento vêm se multiplicando. Somaram-se à televisão, nos últimos anos, o computador, os smartphones e os tablets, por exemplo. E todos competindo pela atenção de um mesmo espectador.
 
De acordo com o Edelman Global Entertainment Study, 96% dos entrevistados já acessaram mais de um destes dispositivos simultaneamente. No Brasil, o índice é ainda maior, chegando a 97% de respostas positivas. Os resultados também destacam semelhanças e diferenças de comportamento em torno do consumo de entretenimento, as interações nas mídias digitais, tendências globais de engajamento e distinções entre mercados emergentes e desenvolvidos.
 
Em sua sétima edição, o Edelman Global Entertainment Study ouviu 6.500 consumidores e contemplou, pela primeira vez, o mercado brasileiro, além de Estados Unidos, Reino Unido, China, Alemanha, Índia, Coreia do Sul e Turquia.
 
"Os resultados mostram que o crescimento de experiências compartilhadas de entretenimento é global", diz Gail Becker, líder da Edelman para América Latina, Canadá e região oeste dos Estados Unidos. "Agora, mais do que nunca, o entretenimento é potencializado pelos dispositivos móveis e pela convivência simultânea de diversas telas. Esse novo conceito de entretenimento virtual quebra barreiras e aumenta o desejo das pessoas de compartilhar conteúdos e experiências"
 
Em todo o mundo, as pessoas estão ansiosas por novas maneiras de interagir com os conteúdos de entretenimento disponíveis. No Brasil, isso é apontado por 86% dos entrevistados, contra 73% globalmente.
 
Além disso, os entrevistados em mercados emergentes se mostram mais inclinados a acessar conteúdos adicionais sobre um programa de entretenimento, como cenas deletadas, biografias dos atores e "making of" – 76% dos entrevistados em mercados emergentes, contra 59% para os EUA, Reino Unido e Alemanha. Outro ponto relevante é a interação em tempo real com o que eles estão assistindo, destacado por 75% dos entrevistados em mercados emergentes.
 
"Mais do que nunca, as pessoas buscam experiências mais profundas de entretenimento", comenta Sérgio Pedroso, líder do grupo de contas da prática de Tecnologia da Edelman Significa. "Os países em desenvolvimento estão liderando o caminho na criação de conteúdos relevantes e na construção de infraestrutura para proporcionar acesso às pessoas, que lhes permite interagir quando e onde quiserem."
 
Marcas se destacam como formadoras de opinião
 
A influência das marcas nas escolhas cotidianas do público mostrou-se relevante para 73% dos entrevistados brasileiros, que consideram importantes as recomendações de uma marca ou produto que gostam. As recomendações de críticos profissionais, por outro lado, foram consideradas importantes por apenas  69% dos respondentes. Os números são bastante diferentes da média global, onde marcas e críticos profissionais têm o mesmo peso – 56%.
 
Na hora da decisão para consumo de entretenimento, recomendações pessoais são as maiores influenciadoras. Dicas de amigos e familiares são as que mais influenciam na decisão dos brasileiros para escolher suas opções de entretenimento (30%). Publicidade e trailers vêm logo em seguida, indicados por 26% dos entrevistados, e recomendações de marcas e produtos, por 25%.
 
"A publicidade tradicional paga não é suficiente para as marcas de hoje", disse Daniel Rímoli, Diretor da área de Mídias Digitais da Edelman Significa. "Este estudo reforça a tendência de que as marcas que se alinham a conteúdos de entretenimento, ou criam suas próprias plataformas, conseguem se conectar e se envolver mais profundamente com seus fãs".
 
Experiências positivas são mais compartilhadas
 
Segundo o Edelman Global Entertainment Study, as pessoas estão mais dispostas a compartilhar conteúdos de entretenimento pelas redes sociais. Globalmente, as pessoas são tão propensas a compartilhar informações sobre entretenimento quanto sobre suas vidas pessoais ou sobre seus amigos – 76% para entretenimento; 75% sobre suas próprias vidas; e 76% sobre os seus amigos.
 
Os entrevistados também mostraram que são cinco vezes mais propensos a compartilhar uma experiência de entretenimento positiva do que uma negativa (19% das pessoas no mundo usam as mídias sociais para “compartilhar alegria/satisfação”; contra 5% que “advertem os outros para não assistir").
 
A televisão ainda lidera a preferência para o entretenimento
 
Na maioria dos países pesquisados, a televisão ainda é o dispositivo escolhido para assistir conteúdos de entretenimento. Entretanto, laptops e celulares estão ganhando terreno. No Brasil, a televisão foi apontada como o dispositivo de entretenimento mais acessado, seguido por laptops.
 
Entretenimento on-line conecta as pessoas em escala global
 
Vídeos online e mídias digitais têm gerado um sentimento de conexão global. Ao serem questionados sobre sentirem-se mais conectados em função de conteúdos que assistiram, dois terços dos entrevistados em todos os países concordaram. No Brasil, o índice foi de 70%, incluindo o fato de que os brasileiros também se mostraram mais abertos a assistir vídeos on-line de lugares distantes.
  
Sobre o Estudo Global Entertainment
 
Em sua sétima edição, o Edelman Global Entertainment Study analisa as atitudes dos consumidores em relação à indústria do entretenimento. Ele examina a percepção e comportamentos dos consumidores, como são seus hábitos de consumo, recomendações de compra e de compartilhamento. O Estudo foi encomendado pela Edelman e conduzido pela empresa de pesquisa Edelman Berland.
 
A pesquisa foi realizada entre 1º e 12 abril de 2013, por meio de questionário online, com 6.500 consumidores entre 18 e 54 anos de idade, no Brasil, China, Índia, Alemanha, Coreia do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. Os dados globais são ponderados para que nenhum país seja sub-representado.
 
A margem de erro para os dados globais é mais ou menos 1,2 pontos percentuais em 95 de 100 casos. A margem de erro para cada país com 1.000 entrevistas é de 3,1 pontos percentuais em 95 de 100 casos. A margem de erro para os países com 500 entrevistas é de 4,4 pontos percentuais em 95 de 100 casos.

Infográfico Estudo sobre Entretenimento

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Estudo realizado pela Edelman mostra que os usuários cada vez mais buscam entretenimento em diversos dispositivos, às vezes simultaneamente

Destaques do estudo no Brasil incluem:

·  Ao assistir conteúdos de entretenimento, 97% dos brasileiros usam mais de 1 canal simultaneamente;
·  70% dos brasileiros se sentem mais conectados com o mundo porque os conteúdos de entretenimento são vistos globalmente, contra 67% da média global
·  No Brasil, 86% se mostrou interessada em testar novas formas de interagir com os conteúdos de entretenimento, contra média global de 73%.

Veja abaixo o infográfico:


19 desafiantes pensamentos sobre liderança

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Pequenos gestos que fazem diferenças em grandes líderes. 



O futuro é nosso

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Em tempos de protesto, um vídeo inspirador!


The Future is Ours from Michael Marantz on Vimeo.

Boneco faz bundalelê em propaganda da Tigre

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Segundo a empresa, é a versão mais ousaada e foi lançada exclusivamente nas mídias digitais



    


Veja também:
Propaganda Genial

Propaganda Sexy

Propaganda Insustentável

Resultado do sorteio do livro Youtube e a Revolução Digital

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Olá pessoal,

Agradecemos a todos pela participação no sorteio do livro Youtube e a Revolução Digital.

Foram excluídos todos os comentários repetidos, bem como o que foi postado como anônimo. Após esses cortes, restaram 13 nomes, que estiveram aptos para participar. Os números antes dos nomes foram as referências para o sorteio realizado pelo www.random.org.

1 - Fran
2 - Gabriela Stoppelli
3 - Pedro Corat
4 - mah
5 - André
6 - Givysson Rodrigues
7 - Monalisa Ribeiro
8 - Erica Abe
9 - Fla Cuzziol
10 - ana paula fernandes
11 - Fernanda Maria
12 - Daniela
 13 - Paula Carlesso

 O número sorteado foi o 12, que corresponde a Daniela. Solicitamos que ela envie os dados de correspondência para que possamos enviar o livro Youtube e a Revolução Digital.

Acompanhe o BlogSerRP. Em breve, faremos um novo sorteio!

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 Confira o vídeo do sorteio:


 

Veja também:

Sorteio do livro Youtube e a Revolução Digital

Promoção SerRP: ganhe um Kit Omo Líquido Super Concentrado

Resultado Promoção Ser.RP: ganhe um Kit Omo Líquido Super Concentrado


Propagandas criativas WWF

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Selecionamos algumas das criativas campanhas da WWF, organização não-governamental, que se dedica à conservação da natureza. As campanhas são impactantes e buscam despertar a atenção dos seres humanos para os estragos que temos causado à biodiversidade. Danos que já comprometem as gerações atuais e que podem agravas a situação das gerações futuras.

O WWF-Brasil foi criado em 1996 e sediado em Brasília. Desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.

Clique nas imagens para acessar as fontes.

Página WWF-Brasil Facebook
Página WWF Facebook




























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Incríveis objetos feitos de Lego

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