Archive for setembro 2008

Um pouco de história

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De Corinto ao Corinthians


CORINTO

Era uma cidade de segunda divisão na Grécia antiga. Corinto possuía um comércio poderoso, mas ficava no chinelo quando comparada à maior potência militar e política do século 5 a.C.: Atenas. Então teve de esperar até a gigante Esparta entrar em guerra com Atenas para lançar a sua própria organização política: a Liga de Corinto. Foi dessa liga que saiu o maior conquistador de todos os tempos...



ALEXANDRE, O GRANDE

Obsessivo, paranóico e megalomaníaco. O homem que partiu dos rincões do reino grego da Macedônia para conquistar a Mesopotâmia, o Egito, o Afeganistão e grande parte da Europa realmente era meio maluco. Afinal, quem mais seria capaz de encarar uma manada de elefantes num campo de batalha completamente desconhecido? Os homens de Alexandre não queriam, mas ele resolveu desbravar a...



ÍNDIA

Havia nada menos que 5 mil elefantes à espera de quem ousasse entrar no vale do rio Ganges. Lá florescia uma civilização milenar que não sofreu interferência significativa do Ocidente até o meio do século 19. Mas chegou uma hora em que não deu mais para resistir, e os ocidentais começaram a mandar na Índia. Ela se tornou um território governado por uma só nação, a...



INGLATERRA

Com o boom econômico da Revolução Industrial, não houve rivais para o Império Britânico. A grana que inundou a nação teve impacto em quase todas as atividades humanas: a tecnologia, a ciência, as artes, a filosofia, e até o esporte. Reflexo disso foi o surgimento de um time que goleou o famoso Manchester United por 11 a 3, e saiu pelo mundo ensinando aos outros a arte da bola no pé. Era o...



CORINTHIANS

Calma, segure um pouco o grito de "Timão, eô". Estamos falando do Corinthians Football Club de Londres, time que impressionou o público ao vencer o Palmeiras (então Palestra Itália) por 5 a 0 aqui no Brasil, em 1910. Tanto que inspirou um grupo de operários paulistas a batizar seu próprio time de Corinthians. Mas sabe o que esse nome significa? Coríntios, o povo daquela cidade grega de segunda divisão. Pois é...


Revista Superinteressante, set/2008 - http://super.abril.com.br/revista/257/materia_revista_307427.shtml?pagina=1

Comunicação colaborativa exige nova postura

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O lançamento do Comitê de Comunicação Digital da ABERJE – que hoje reúne as Associações Brasileiras de Comunicação Empresarial, de Branding e de Comunicação Organizacional – foi bastante firme na indicação de caminhos: ou as organizações se preparam para entender e transitar num ambiente de comunicação colaborativa ou podem estar iniciando seu processo de declínio. O recado foi dado por Steve Crescenzo, um dos maiores especialistas de comunicação interna nos Estados Unidos, para uma atenta platéia com mais de 100 profissionais na manhã do dia 24 de setembro de 2008, no Reserva Cultural em São Paulo/SP.


Eraldo Carneiro, gerente de Planejamento e Gestão de Comunicação da Petrobras e vice-presidente do Conselho Deliberativo da ABERJE, assinala que há muitos desafios para a área, mas também muitas oportunidades. Destacando que não se trata de um modismo, ele incentiva a fazer uma comunicação cada vez mais colaborativa, explorando a potencialidade dos meios digitais. A Gerente de Multimeios da Comunicação Institucional da empresa, Patrícia Fraga, vai ser a coordenadora do Comitê e mandou um depoimento gravado para recepcionar o novo espaço de discussão, porque está em evento do setor no exterior. “Vamos construir juntos um modelo de comunicação corporativa nos meios virtuais”, conclama a executiva. O canal aberto pretende compartilhar idéias e experiências em comunicação digital, identificando as boas práticas e reconhecendo os esforços de compreensão dos novos canais de múltipla expressão.

Crescenzo, apesar de reconhecer os esforços educativos que precisam ser operados, marcou sua posição otimista na primeira frase da palestra, dentro de seus 20 anos de experiência: “esta é a melhor era para ser comunicador”. Contudo, toda concepção que parta da premissa de que “sempre foi feito assim” precisa ser revista. Ele aponta que há um aumento significativo na comunicação feita somente online, afora o uso de meios impressos para atrair pessoas para portais intranet e extranet. Além disto, websites e intranets estão cada vez mais sendo multimídias e interativos, dando vazão à vontade de participação ativa dos públicos. Neste sentido, de fato as redes sociais começam a dominar a comunicação online. “A questão, por isto, não é se vai adotar a mídia social, mas quando e como”, assinala. Em geral, o especialista vê que os líderes estão com medo das mídias sociais, porque elas significariam a perda do controle sobre os discursos, sobre a marca e sobre a imagem. Todavia, afirma haver várias maneiras de enfrentar isto.


Para ele, hoje há o convívio de três tipos de internet, e sobre todas precisa haver algum tipo de intervenção e acompanhamento: 1) a internet para pesquisa, quando as pessoas estão online orientadas a objetivos, para conclusão de tarefas determinadas; 2) a internet social, quando as pessoas estão online para interagir, para viver e conviver; e 3) a internet multimídia, que por conta da evolução tecnológica as pessoas criam e veiculam conteúdos de áudio e vídeo. Em todos os casos, o usuário é o mesmo, requisitando interlocução e sendo exigente para reter sua atenção e obter sua preferência. Crescenzo destaca que hoje histórias e notícias são escritas não somente para serem lidas, mas sobretudo para serem debatidas com maturidade, suscitando desdobramentos e uma visualização coletiva de importância, influência e repercussão. Não existe um só autor, mas vários produtores de conteúdo.

Como orientação para atuar com mídias sociais como ferramenta, indica ter um propósito, afinal diante de um tempo e um orçamento limitados, é fundamental ter um plano de comunicação para só então inserir a mídia social naquilo que outros instrumentos não sejam eficientes. Também deve-se preencher a expectativa de entretenimento das pessoas, dada a necessidade de envolver a audiência a ponto dela participar com comentários, empregando recursos como fundos musicais e vinhetas para casos de comunicação via áudio e vídeo, e retirada completa de jargões e formalismos. Outra dica é envolver sempre os comunicadores da empresa na criação do conteúdo, porque eles teriam competência para gerir irreverência, humor e conversas estimulantes, e ainda orientar os executivos para este tipo de dinâmica, com habilidade comunicativa, desprendimento e presença de espírito. Neste sentido, é contra-indicado a redação e produção de conteúdos em nome dos diretores, porque é uma falsidade que não contribui e não se sustenta na prerrogativa de transparência da web. Crescenzo falou alguns macetes para estimular a conversação, dado que as pessoas também não estão preparadas para este nível de opinião e disponibilidade, como por exemplo finalizar os textos, áudios e vídeos postados com algum tipo de questionamento ou dúvida, deixando margem para os visitantes completarem a incógnita. Mesmo a possibilidade do anonimato nas contribuições é admitida pelo palestrante, mas neste caso as mensagens poderiam passar por um filtro antes da publicação, ao contrário dos posts que sejam assinados que precisariam ter livre fluxo. Outra idéia seria a concessão de algum incentivo extra, na forma de sorteios e premiações para autores de comentários. As conversações poderiam ser estimuladas inclusive via meios impressos, quando estas peças fossem encerradas com alguma pergunta e com a orientação da resposta ser encaminhada através do site, do email ou do blog.

Perguntado sobre o fato da inclusão digital não ter alcançado grande parte da população brasileira, ele não hesita em responder: se a audiência não tiver acesso a computadores e à internet para ouvir podcasts gerados pela empresa, pode haver a entrega de CD’s com o mesmo material para ouvir em aparelho de som. “O que não pode é não fazer, porque a gente acha um jeito de difundir”, declara. Esta característica de permanente construção de caminhos, o que na web se chama “beta”, é uma porta para as empresas se permitirem ter experiências e acertar no futuro.

Crescenzo tem ajudado milhares de comunicadores a melhorar seus esforços em comunicação impressa e eletrônica. É editor colaborador do The Ragan Report / Notícias, idéias e conversações para comunicadores ao redor do mundo (http://www.ragan.com/), escreve no The Journal of Employee Communication Management and Corporate Writer & Editor e mantém uma coluna regular na Communication World. Comanda a Crescenzo Communications (www.crescenzocomm.com), uma consultoria full-service especializada em Comunicação. Reconhecido como um dos maiores experts norte-americanos na área, desenvolve dois populares workshops: Estratégias empregadas em Veículos de Comunicação e Integrando Impresso e Online. Ele é permanente conferencista dos seminários da IABC na América e na Europa. Entre seus principais clientes estão Siemens, McDonalds, Boeing, Allstate, Intel, Nokia, Pepsi and Philips Electronics. Ele mantém, desde outubro de 2004, o blog “Corporate Hallucinations” (http://blog.ragan.com/stevesblog), em linguagem coloquial e construído sobre narrativas de histórias, num conteúdo que reflete opiniões pessoais para incentivar debates de pontos-de-vista, numa postura de discussão aberta em que pensamento ou expressão dos visitantes nunca são considerados errados, bem no espírito da web 2.0 .

DADOS - O crescimento do acesso à internet via banda larga e a progressiva inclusão digital no Brasil têm sido as bases para a projeção de crescimento explosivo de usuários. Um bom pedaço deste panorama já é ocupado pelas redes sociais, sites de relacionamento e compartilhamento de experiências e preferências: são nada menos que 500 milhões de registrados no mundo neste tipo de plataforma, 25 milhões deles em território nacional. Na área de blogs não é diferente: são 175 mil novos blogs por dia no mundo, alcançando um total superior a um bilhão, com uma audiência brasileira chegando a 10 milhões de pessoas. Os internautas, por conta da previsão de haver dois bilhões de PCs em funcionamento até 2015, vão ultrapassar muito as atuais 1.300 páginas visualizadas por mês para cada um. Em todos os casos, recomendações de outros consumidores e opiniões disponíveis on-line, conforme pesquisa da Forrester Research, pesam muito mais nas decisões de compra do que os discursos de meios tradicionais de comunicação. Aliás, 10 serviços deste gênero concentram 86,6% do boca-a-boca on-line. Para falar desta nova perspectiva de trabalho, com influência direta no cotidiano das organizações, é que o Comitê está sendo criado, explica o diretor-geral da ABERJE, Paulo Nassar.

Estiveram representadas empresas como Unimed do Brasil, Natura, Bradesco, HP, Cadbury, TAM, Ambeb, Atento, Fiat, Sony Brasil, Accor, ABB, Votorantim, DuPont, Ecovias, Santander, Carrefour, IG, Banco do Brasil, Vale, Bridgestone, Claro, Nielsen e Itaú. Com patrocínio permanente da Petrobras, futuros encontros do gênero, sempre voltados para associados, podem ser monitorados através do ABERJE - http://www.aberje.com.br/.

AGENDA – Várias atividades estão confirmadas pela ABERJE para o mês de outubro. Entre os dias 2 e 29, acontecem diversos cursos, tratando de temas como organização de eventos empresariais, assessoria de imprensa, gerenciamento de relações por estratégias online, administração de crises e sustentabilidade – tanto conceitos quanto relatórios na estrutura internacional certificada pelo GRI. A programação detalhada e forma de inscrição em todos os casos podem ser obtidos com Carolina Garcia e Fernanda Peduto pelo cursos@aberje.com.br. Já no dia 1 de outubro, acontece a segunda reunião do Comitê de Desenvolvimento Profissional com as experiências de Olinta Cardoso, diretora de Comunicação Institucional da Vale, e do head-hunter Alfredo José Assumpção, presidente da FESA Global Recruiters. Reserva de lugar e a listagem dos demais comitês podem ser conseguidos com Emily Stalder pelo emily@aberje.com.br . Além disto, a partir das 19h do dia 8 vai ser comemorado o Dia da Comunicação Empresarial, com a revelação dos vencedores da etapa nacional da 34ª. edição do Prêmio ABERJE. Neste caso, interessados podem obter informações com Jovanka Mariana e Bruno Affonso pelo bruno@aberje.com.br . A central de atendimento é acessada pelo 11-3662-3990.


RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)

ABERJE promove encontro sobre Desenvolvimento Profissional

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Se estamos na era da conectividade e esta capacidade de integrar-se a redes de relacionamento e influência praticamente encaminha a aceitação dos contratantes, ao lado de um currículo adequado ao perfil da vaga, nada melhor que participar de fóruns de discussão sobre o tema. Baseada nesta perspectiva, a ABERJE – reunindo as Associações Brasileiras de Comunicação Empresarial, Branding e Comunicação Organizacional – promove o segundo encontro de seu Comitê de Desenvolvimento Profissional no dia 1 de outubro de 2008, entre 8h30min e 11h30min, na Casa do Saber (R. Mário Ferraz, 414 – Jardim Paulistano) em São Paulo/SP. Os convidados para repasse de experiências são Olinta Cardoso, diretora de Comunicação Institucional da Vale, e Alfredo José Assumpção, presidente da FESA Global Recruiters.


O coordenador do espaço, Gilberto Galan, comenta que a crescente complexidade das atribuições dos comunicadores requer contínuo aperfeiçoamento, não somente técnico mas sobremaneira humanístico, para conseguir gerir prazos curtos, orçamentos estreitos, enxugamento de equipes, fusões e aquisições com alteração de chefia e outros agentes sociais intervenientes no trabalho, como grupos populares, sindicatos e minorias. O Comitê pretende servir como uma janela de oportunidade para discussão de realidades e tendências, sempre contando com um headhunter e consultores de RH de um lado, e a visão de profissionais seniores de outro. Ele é sócio-diretor da Galan&Asssociados - consultoria em Assuntos Corporativos e membro do Conselho Deliberativo da ABERJE.


A executiva Olinta Cardoso, graduada em Comunicação Social, com pós-graduação em Comunicação e Gestão Empresarial e especialização em Gestão de Pessoas, foi Gerente Corporativa de Comunicação Empresarial da Samarco Mineração. Ela pretende resgatar o início de sua carreira e também o período de três anos e meio em que foi Diretora-Presidente da Fundação Vale, na qual hoje faz parte do Conselho. Já Alfredo José Assumpção, fundador e presidente da FESA Global Recruiters desde junho de 1995, vai demarcar as características ideais dos melhores candidatos em sua visão de recrutador e dentro das exigências do mercado. Ele é economista pela Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro, pós-graduado em Desenvolvimento de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas e Master of Arts em Gerência de Recursos Humanos pela Pacific Western University. Sua carreira envolve diretoria e gerência de RH para empresas como General Foods (Kibon), Reynolds Tobacco, International Paint e Chase Manhattan. Em abril deste ano, foi indicado pela revista Business Week como um dos mais influentes headhunters do planeta, além de ter sido homenageado com a Comenda Presidente Juscelino Kubitschek pelo Governo de Minas Gerais pelos serviços prestados ao país.


O lançamento do Comitê aconteceu no início de junho de 2008, com depoimentos do headhunter Simon Franco e do executivo de Comunicação Sidnei Basile. O canal de intercâmbios é voltado para associados, tem entrada franca e vagas limitadas à capacidade do espaço. Inscrições e outras informações podem ser obtidas com Emily Stalder pelo e-mail emily@aberje.com.br ou pelo telefone (11) 3662-3990, e ainda no portal http://www.aberje.com.br/ .


RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)

Lula sanciona reforma ortográfica

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Novas regras passam a valer a partir de 2009.

Confira o que muda na língua escrita.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira (29) o decreto que estabelece a reforma ortográfica. As mudanças na escrita começam a valer a partir de 1º de janeiro de 2009. A solenidade ocorreu na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro.



A reforma da ortografia pretende unificar o registro escrito nos oito países que falam português - Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal. De 2009 até 31 de dezembro de 2012, ou seja, durante quatro anos, o país terá um período de transição, no qual ficam valendo tanto a ortografia atual quanto as novas regras. Assim, concursos e vestibulares deverão aceitar as duas formas de escrita – a atual e a nova. Nos livros escolares, a incorporação das mudanças será obrigatória a partir de 2010. Em 2009, podem circular livros tanto na atual quanto na nova ortografia.



O que muda na escrita
De acordo com especialistas, 0,45% das palavras brasileiras sofrerão alterações, ao passo que em Portugal haverá mudanças em 1,6% dos vocábulos. As regras que mudam são as seguintes: Novas letras – há a incorporação do "k", do "w" e do "y" ao alfabeto. O número de letras passa de 23 para 26. Trema – deixa de existir. A grafia passa a ser: linguiça e frequente.Acentos diferenciais – serão suprimidos acentos como o de “pára”, do verbo parar. Acentos agudos de ditongos – somem os acentos de palavras como “idéia”, que vira “ideia”. Acento circunflexo – somem os acentos de “vôo” ou de “crêem”. Hífen – palavras começadas por “r” ou “s” não levarão mais hífen, como em anti-semita (ficará “antissemita”) ou em contra-regra (ficará contrarregra).

Pontos em aberto
O acordo não define todos os usos de hífens, por exemplo. Assim, palavras como pé-de-cabra, ainda não têm o rumo certo e dependem da elaboração de um vocabulário pela Academia Brasileira de Letras e pelos órgãos dos outros sete países signatários.

História do acordo
O acordo ortográfico da língua portuguesa foi assinado em Lisboa em 1990 e deveria ter entrado em vigor em 1994, o que não se concretizou. Em 1998, foi assinado em Cabo Verde um protocolo que modificava a data de vigência, que foi ratificado em 2002. Sem que as mudanças se aplicassem, em 2004 foi assinado um novo protocolo modificativo, que previa a adesão do Timor Leste, independente desde 2002. Este novo protocolo previa que as mudanças na ortografia entrariam em vigor a partir da assinatura de três países. O acordo ortográfico já foi ratificado por Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Portugal, e, portanto, pode entrar em vigor. O processo de implementação em cada país pode variar.

Em Portugal, o acordo foi aprovado em maio e a nova ortografia deverá ser obrigatória dentro de seis anos.

E-mail deve ser extinto até 2015

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Em painel realizado nesta quarta-feira, 24/09, durante o 17º Congresso Nacional de Auditoria de Sistemas, Segurança da Informação e Governança (CNSAI),evento que acontece na capital paulista, Cezar Taurion, gerente de novas tecnologias aplicadas da IBM Brasil, garante que os hábitos digitais da Geração Y devem levar ao fim do e-mail. 
"Hoje, a média etária dos usuários de e-mail é de 47 anos", revela, acrescentando que, talvez, apenas essas pessoas, que formam a geração conhecida como Baby Boomers, nascidos após o fim da Primeira Guerra Mundial, continuarão a utilizar a ferramenta.

“O e-mail deixará de existir dentro de cinco a sete anos”, profetiza Cezar Taurion, gerente de novas tecnologias aplicadas da IBM Brasil. O motivo? A entrada da chamada Geração Y – constituída por jovens nascidos já na era da internet – no mercado de trabalho.

Taurion explica que, com os jovens profissionais, chegam também às empresas uma nova postura diante da Tecnologia da Informação (TI), que já é parte do dia-a-dia destes profissionais, na forma de ferramentas de colaboração como wikis, redes sociais, comunicadores instantâneos e grupos de trabalho online. 

O executivo apresentou dados de uma pesquisa realizada em 2005, destacando que já naquela época, apenas 6,3% dos jovens entrevistados consideravam inúteis as informações obtidas em blogs. "Significa que a credibilidade das novas ferramentas online é enorme", sinalizou. Na IBM, de acordo com Taurion, já há uma série de projetos em que os participantes não mais utilizam o e-mail. 

"A comunicação é muito melhor compartilhada por meio de comunidades", garantiu o gerente de novas tecnologias aplicadas da Big Blue. "Na IBM o profissional cria o blog que desejar, sem sequer pedir autorização a ninguém", enfatizou. 

Da mesma forma, há na companhia dezenas de wikis e muitas contratações já se dão por intermédio de comunidades como o LinkedIN. E Taurion ainda deixou um recado aos profissionais da área de TI: "A área precisa acompanhar a evolução. Os profissionais de TI não podem, por questões técnicas, impedir mudanças que interferem diretamente na evolução dos negócios de uma empresa".
 

:: Convergência Digital :: 24/09/2008

Postado por: Ramon Fernandes

Empresas que não inovam estarão fora do mercado em três anos

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Existe uma premissa na área de comunicação e filosofia que cada pessoa tem um repertório de vida pessoal e profissional. Este repertório nada mais é que sua formação acadêmica, pessoal e familiar que montam o mosaico da personalidade e capacidade de absorver as coisas. Este tem sido o ponto forte de inovação nas empresas, as diferenças comportamentais, intelectuais e perceptivas.


E as empresas que não investem em inovação estarão fora do mercado em três anos. A previsão é de Carlos Faccina, Chanceler das Universidades Anhembi Morumbi e BSP, que integram a rede Laureate International, e foi feita durante palestra no Fórum de Administração 2008, promovido pelo Instituto Chiavenato e pelo Núcleo de Pesquisa do Administrador (NUPAD). Faccina, que também integrou o Comitê Consultivo do 34º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas - CONARH 2008, participou de painel que discutiu o tema "Pessoas: incentivos para a cultura da inovação", junto com Ingrid Stoeckicht, do Instituto Nacional de Empreendedorismo e Inovação (INEI), Ulrico Barini, consultor e ex-diretor de RH do Santander e Cleisson Barbosa, Vice-Presidente da ABRH-Nacional, que coordenou o debate.


Segundo Faccina, não se inova sem percepção. Ele assinalou que os instrumentos de gestão do passado, como qualidade total, reengenharia ou reestruturação, não são mais suficientes para garantir a inovação de que as empresas necessitam para sobreviver. "A inovação exige o cumprimento de determinados pré-requisitos nas empresas, entre os quais a compreensão de que as pessoas são diferentes e são talentosas à sua maneira, cabendo à empresa conciliar as diferenças", assinalou.


Ele criticou o modo convencional de estrutura organizacional, que estabelece uma separação entre o "pensar" e o "fazer" nas empresas, pois, segundo ele, a criatividade e a inovação exigem a quebra dos modelos convencionais de gestão. Faccina lembrou que, com exceção do segmento de tecnologia da informação, que tem sido um dos mais inovativos, os últimos produtos de consumo realmente inovadores chegaram ao mercado há mais de 40 anos: "Basta observar que dos 100 produtos lançados nos últimos 5 anos, apenas 5 podem ser classificados como sucessos e os demais seguem para o esquecimento", advertiu.


Para Faccina, não seria exagero afirmar que 99% das lideranças das empresas atuam visando, apenas, preservar o poder, daí porque são lideranças conservadoras, que evitam ao máximo processos de mudança. "No entanto, notamos já há alguns anos uma busca desenfreada por resultados, que hoje estão nos dois dígitos e entre 15% e 20%. Isso esgota as pessoas, o que explica porque muitos presidentes de empresas não duram mais do que três anos, pois poucos agüentam tanta pressão", enfatizou.


Faccina criticou a tendência de criação de áreas de "inovação" nas empresas, como núcleos ou departamentos ou gerências. Ele assinalou que a prática tem mostrado que essa divisão leva ao fracasso, inclusive nas situações em que o núcleo de inovação é alocado na área de Recursos Humanos.


De acordo com Ingrid Stoeckicht, as empresas, de modo geral, são muito restritivas e limitadoras, o que termina por impactar a inovação, que não encontra espaço para se manifestar. "Uma pesquisa recente promovida pelo INEI com 36 empresas procurou avaliar quais são os fatores mais restritivos à inovação. A pesquisa apontou oito fatores comuns, mas o principal deles, que surgiu em todas as empresas, foi o papel negligente das lideranças das empresas no que diz respeito a criar as condições para a inovação", alertou Stoeckicht.


Comunicação


Para Ulrico Barini, ex-Diretor de RH do Santander, a inovação nas empresas não pode ser vista como um "produto", mas faz parte de um amplo processo que exige canais de comunicação totalmente abertos. "As empresas precisam deixar de ver a comunicação como um processo com fluxo unidirecional, ou seja, de cima para baixo. Comunicação é fluxo, vai e vem, e é justamente isso o que favorece e determina processos criativos de inovação e mudança", alertou.


Para Barini, muitas pesquisas evidenciam que um dos principais fatores de inibição à criatividade são chefias despreparadas: "Chefes são custo indireto, portanto não devem ser muitos. A função dos chefes não deveria ser a de mandar fazer, mas sim a de promover a educação. Se todos fizessem tudo certo, para que precisaríamos de chefes? O que começa a ficar evidente é que as chefias precisam ter um viés mais educativo, mais formativo, e isso só é possível para chefes realmente preparados para serem professores e não capatazes", advertiu.


fonte:

postado por: Robson

E, o que os profissionais, acadêmicos, agraduandos e afins estão fazendo, produzindo, para acompanhar essa onda. Inovação. Preparados? Preparando-se?

Afetos acessam a memória através da contação de histórias

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A mitologia grega consagra à figura de Mnemonise a tarefa de zelar pelos conhecimentos mais preciosos do universo, sobretudo por aqueles que advêm das experiências vividas. Deusa da memória, Mnemonise é a guardiã dos arquivos nos quais tudo o que se passa na esfera divina e humana é gravado. Lá estão todos os fatos históricos e as recordações que deles se têm. Lá estão os acontecimentos reais e os virtuais. O segredo desse cofre – ou em linguagem mais contemporânea, a sua senha de acesso –, é dado pelos afetos. Esta foi a perspectiva que deu início ao Comitê ABERJE de Memória Empresarial, realizado na manhã do dia 19 de setembro de 2008 na sede da entidade em São Paulo/SP, através da reflexão do publicitário e professor da Escola de Comunicações e Artes da USP, João Carrascoza. O encontro, voltado para associados mas aberto para convidados externos, teve como tema “Emoção na Publicidade: uma força aliada da memória empresarial” e reuniu mais de 30 profissionais de diferentes origens envolvidos com a temática.




Segundo Carrascoza, que também é escritor ficcionista e trabalha como redator da agência JWT na capital paulista, são os sentidos que transportam as pessoas a um continente paralelo e labiríntico, onde se busca a matéria leve de que são feitos os sonhos. É por meio de histórias que se pode regressar ao passado para viver um novo presente e futuro, em que os afetos funcionam como gatilhos que acionam os circuitos da memória. A razão é despertada nas dissertações, e a emoção reside na contação de histórias, que são a reconstrução racional de uma emoção emanada da memória e acrescida de imaginação. “Assim, podemos preservar do esquecimento a vida que ali está, fresca e vicejante, ou estática e vitrificada”, complementa. Uma história nasce de algo já vivido, de uma sensação a qual o criador almeja reconstruir, atualizar, operar o milagre de sobrepor à pele das coisas uma nova camada de vida. E, depois de acionada a memória, a imaginacão entra em cena, injetando sangue no novo relato que, por sua vez, fará parte também daquilo que o estudioso chama de “arquivo oceânico de nossa memória coletiva”.




Sempre recorrendo à mitologia, ilustrando seus conceitos e envolvendo a platéia, o professor conta que a deusa Mnemosine é filha de Urano (representa o Céu) e de Gaia (evoca a Terra), sendo mãe de nove musas do Olimpo, cada uma responsável por uma arte – Calíope (poesia épica), Clio (história), Euterpe (música), Erato (poesia lírica), Terpsícore (dança), Melpomene (tragédia) e Talia (comédia), evidenciando esta conexão com a sensibilização das pessoas. Daí que o resgate da memória pode ocorrer por meio dos cinco sentidos, e ele cita diversas personalidades que despertavam seu senso criador e sua emoção por intermédio das sensações, como Proust que escreveu “Em Busca do Tempo Perdido” degustando as bolachas francesas Madeleine, ou ainda Warhol que se encantava com perfumes, afora a centralidade do tato no quadro “Criação do Homem” de Michelângelo como ponto-de-partida da humanidade.




Com a experiência de ser autor de vários livros, como “Razão e sensibilidade no texto publicitário”, ele assinala que também no âmbito empresarial as corporações necessitam acionar a memória afetiva de sua comunidade para delas se aproximar. Por meio de histórias, consubstanciadas pela sua publicidade e pelos seus materiais e espaços institucionais, as organizações podem, de forma envolvente, interagir com seus públicos. E assinala: “para estar presente, precisamos contar a nossa história. Sejamos um homem ou uma empresa. Toda história, por mais simples que seja, sempre é uma chance de lembrarmos de nossa condição e, ante a sua dor e a sua delícia, compartilharmos afetos”. É consenso entre os presentes que se vive um momento em que a memória vem sendo muito acionada nas estratégias, porque são muitas histórias entremeadas num cotidiano fragmentado e globalizado. O que se deseja é obter diferenciação e entendimento. Afinal, como diz o filósofo russo Mikhail Bakhtin citado pelo palestrante, não existiria discurso puro – há sim uma intertextualidade, em que tudo seria híbrido. Como as memórias se sobrepõem, ganham o mundo e se tornam coletivas, avulta a importância da contação individual de histórias para garantir particularidade. Ele comenta que entre os instrumentos está a retomada de pedaços de mitos, que representam valores da organização, permeando futuras histórias, como os “mitemas” de Lévi-Strauss.




O processo criativo na área deve partir de uma análise do momento de vida da organização e do tipo de comunicação já realizada, inclusive dos concorrentes. A contação de histórias como recurso comunicativo depende do nível de conhecimento preexistente da empresa e de seus produtos pelos consumidores e cidadãos, pra poder fazer sentido. De toda maneira, a emoção também pode vir da memória de um funcionário, e começar por este viés. Para que boas idéias sejam efetivadas neste caminho, Carrascoza sugere que profissionais ligados a centros de memória estejam presentes em todas as reuniões de internas e com fornecedores para planejamento da comunicação. “São eles que dão o lastro de informação, a essência, embora cada um é autor da história atual da sua empresa. Todos devemos torná-la inesquecível”, enfatiza. Diante de alguma dificuldade de formatar argumentos, ele brinca e lança a pergunta pra finalizar: “o que é a vida que não lutar por causas perdidas?”.





COMITÊ – A primeira reunião do Comitê de Memória Empresarial aconteceu no dia 27 de março de 2007, já dentro das comemorações dos 40 anos da entidade. Entre as atribuições do comitê, segundo seu coordenador Virgínio Sanchez, está disseminar informações sobre história e memória empresarial, promover a gestão do conhecimento, estimular e reconhecer práticas de excelência, reunindo profissionais com interesses e desafios comuns. João Carrascoza foi o primeiro convidado externo do Comitê, que estava baseando sua ação no intercâmbio de melhores práticas entre empresas e profissionais participantes. Já foram feitas apresentações de trabalhos da Votorantim, Weg, Embraer, Suzano, Petrobras e Bosch em seis edições, afora uma visita técnica no Centro de Memória da Embraer. Entre as organizações representadas neste encontro estavam Algar, Grupo Pão de Açúcar, Hospital Albert Einstein, Holcim, Petrobras, Sabesp, Atento, Gerdau, Carrefour e Bahiagás.





O diretor-geral da ABERJE, Paulo Nassar, assinala que em tempos de protagonismo difuso, em que vários agentes são produtores e difusores de conteúdo com diferentes influências, há uma diversidade de discursos correntes. Estaríamos então vivendo uma verdadeira “guerra de narrativas”, onde é importante ter capacidade de discernimento, de reflexão e de raciocínio. Por isto, ele indica que os comunicadores, antes tarefeiros, hoje não podem pensar somente na estratégia. “Precisamos de intelectuais que saibam pensar o mundo, que entendam de cultura”, desafia. Até porque, conforme reitera Carrascoza, “o universo do imaginário compõe nossa vida muito mais que a concretude. O mundo é sensorial”, e para entendê-lo precisa conhecimento e cruzamento de percepções.





AGENDA – No sistema de governança estruturado para a entidade, que hoje agrega as Associações Brasileiras de Comunicação Empresarial, Branding e Comunicação Organizacional, está montado um calendário extenso de atividades. No dia 24 de setembro, vai haver o lançamento do Comitê de Comunicação Digital, com a presença do norte-americano Steve Crescenzo, no Reserva Cultural em São Paulo/SP. Já no dia 1 de outubro está confirmada na Casa do Saber mais uma edição do Comitê de Desenvolvimento Profissional, tendo como convidados a executiva Olinta Cardoso, diretora de Comunicação Institucional da Vale, e o head-hunter Alfredo José Assumpção, presidente da FESA Global Recruiters. A ABERJE também promove nos próximos dias as audiências de defesa pública de projetos de comunicação do Prêmio ABERJE 2008, com os vencedores das etapas regionais realizadas no decorrer do ano. Para saber mais sobre a programação, incluindo o calendário de cursos e conferências, visite http://www.aberje.com.br/ ou ainda telefone (11) 3662-3990.



RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)

CVV - Programa de seleção de voluntários

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A CVV - CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA - iniciará o programa de seleção de voluntários. Mais informações, acessem o site: http:www.cvv.org.br



LIGUE 141


LOCAL :UNIP CAMPUS INDIÁNOPOLIS
RUA LUIS GÓIS, 2221


DATA
27 SETEMBRO DAS 13:00 HS AS 18:00HS
28 SETEMBRO DAS 08:00HS AS 13:00HS.


OBS: É NESCESSARIO COMPARECER AOS 2 DIAS



CVV- Uma Proposta de Vida
AVA- Associação Vida e Amizade

Comunicação Integrada: idéias que funcionam

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Os alunos do 2°ano matutino do curso de Relações Públicas da Universidade Estadual de Londrina estarão organizando um painel com o tema Comunicação Integrada: Idéias que funcionam. O evento será ministrado pelos profissionais: Alessandro Cesário (Publicitário da Agência La Casa), Fernanda Pires (Relações Públicas do Catuaí), Karla Matida (Jornalista do Catuaí) e Milena Holthausen (Marketing da Milenia).

O Painel acontecerá no dia 26 de setembro, às 20h, no Eurocenter, a taxa de inscrição é no valor de dez reais e um quilo de alimento que será revertido para APAE- Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais tendo direito a certificado.
As inscrições serão feitas no Escritório de Relações Públicas – CECA/UEL, a partir de 22 de Setembro (Segunda- Feira), nos períodos da manhã e noite. O evento é aberto ao público, e as vagas são limitadas.
Postado por: Robson

Um vídeo que vale muito a pena ver!!!

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Simplesmente sem palavras!!!


http://www.youtube.com/watch?v=0Sx23s0cRL8

Comunicação escrita deve ser direta e objetiva

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19 de Setembro de 2008 - Grande parte das empresas usa o e-mail como ferramenta de comunicação interna. A tecnologia é um facilitador, mas não se deve cair na armadilha de imaginar que a língua portuguesa está fora de moda ou perdeu sua importância no mundo digital.
Pelo contrário: o cuidado com o idioma deve ser total, em todos as mensagens enviadas, seja para o público interno ou externo. "É lógico que [o executivo] não precisa ser um professor de português ou escritor", comenta Iris Gardino, professora de Comunicação Oral e Escrita dos cursos de MBA e capacitação gerencial da Fundação Instituto de Administração (FIA), da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo ela, as mensagens - especialmente aquelas ligadas a temas profissionais - devem ser objetivas. É preciso considerar que, hoje, todos os usuários de internet recebem um volume gigantesco de e-mails. Entre os executivos, considerando os e-mails de trabalho, esse número é ainda maior. "Acima de tudo, deve-se usar da simplicidade. Opte por textos simples, diretos e concisos", recomenda a professora. "Assim, não correrá o risco de errar na concordância, na regência e na pontuação."
De acordo com Iris, uma mensagem bem redigida consegue despertar o efeito desejado no destinatário. "Evite o uso de abreviações. Elas geram várias interpretações. Simplifique o uso dos verbos. Termos em inglês só devem ser usados quando não existir o correspondente no português", indica a professora.
Em áreas como tecnologia e marketing é comum o uso de palavras e frases em inglês. "Fica fácil a própria comunicação entre os profissionais. Mas, fora deste ambiente, prefira o português de origem", sugere.
Na opinião de Regina Giannetti, jornalista e palestrante, a comunicação dentro do ambiente corporativo precisa de um mínimo de formalidade. "Um texto provoca impacto e, com ele, um julgamento de valores. O executivo deve saber estruturar a mensagem e organizar as idéias", alerta Regina. "Também deve ficar atento quanto ao uso da pontuação ou à falta dela", acrescenta.
Quando o texto é importante, então, recomenda-se que o profissional invista um pouco mais de tempo em sua elaboração. E, neste caso, procure caprichar no português. Isso também contribui para a construção de uma boa imagem e de uma carreira de sucesso.
Fonte: (Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9)

Postado por: Ramon Fernandes

Confusão causada por má gerencia de uma ação de comunicação interna.

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Circular interna provoca novo impasse no Senai

A confusão causada pelo anúncio de vagas disponíveis para o Programa Estadual de Qualificação Profissional (PEQ) no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) Campinas foi agravada na manhã de hoje pela divulgação de um panfleto. Centenas de pessoas que foram até o local para se inscrever exigiram explicações e fizeram acusações de que a secretaria teria agido de má-fé.

Um panfleto de circulação interna que divulgava as inscrições do programa de qualificação foi distribuído fora do Senai. O diretor da instituição, Pedro Humberto Contieri Filho, explica que todas as vagas já estavam preenchidas e que a falta de comunicação entre a SERT e o Senai causou o transtorno. “A circular tinha um caráter de divulgação interna. As vagas já foram preenchidas e não haveria necessidade de divulgação externa. Infelizmente, ela aconteceu.”


Leia mais:
http://www.cosmo.com.br/noticia/8289/2008-09-19/circular-interna-provoca-novo-impasse-no-senai.html

Postado por: Ramon Fernandes

Profissionais inovadores são a chave do sucesso empresarial

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Madri, 18 de Setembro de 2008 - Eles são os profissionais mais cotados pelas empresas de todo o mundo. Os criativos estão na moda - e não só nas agências de publicidade. As organizações buscam pessoas capazes de criar, de se envolver, de inovar e ter iniciativa. Em outras palavras, querem funcionários capazes de gerar valor para a companhia.

Alguns pesquisadores de macrotendências trabalhistas, como o alemão Matthias Horx, já apostam que a criatividade será a qualificação profissional do século XXI. "Nos encontramos em um mercado globalizado, dinâmico e variável, que mudou radicalmente no ambiente de trabalho no qual competem as empresas", explica Roberto Sánchez Lema, gerente de finanças de Cátenon España. Nesse sentido, "todas as organizações, independentemente do setor ao qual pertençam, buscam candidatos que ofereçam potencial criativo, um requisito quase indispensável nas empresas de âmbito multinacional", assinala.

O diretor-executivo da Page Personnel, Jaime Asnai González, diz que a procura por esses profissionais em Barcelona e Valência cresceu consideravelmente nos últimos seis meses. A maior busca é por executivos vinculados ao marketing, como designers de internet e gestores de conteúdo.

No entanto, na Espanha a criatividade segue pesando menos que o histórico acadêmico e a experiência de trabalho nos processos de seleção, embora os dois especialistas concordem que a tendência está mudando. Cidades como Madri, Barcelona, Valência, Zaragoza, Pamplona, Sevilha e San Sebastián - todas com centros universitários e capacidade para atrair profissionais qualificados - lutam para atrair profissionais qualificados e inovadores.

É o que Juan Carlos Cubeiro, sócio-diretor da Eurotalent e autor do livro "Classe Criativa", define como o GPS da criatividade: a capacidade de uma região de estar no mapa da inovação. Ou seja, ser uma cidade com estilo de vida próprio, que fomenta a interação social e que se destaca pela autenticidade. Por um motivo simples: "O criativo se sente como peixe na água, rodeado de outros profissionais iguais a ele."

Acredite: dinheiro não é tudo. O ambiente é uma das chaves para atrair essas equipes de trabalho. "Ambientes opressivos, excessivamente estruturados e burocráticos oprimem os profissionais criativos, que necessitam de um projeto estimulante e compartilhado para se desenvolverem", resume Jesús Vega, especialista em RH. Quanto à remuneração, Natalia Villa, gerente sênior de organização e pessoas da KPMG, considera que o salário não é fundamental para seduzir os criativos. Para ela, o executivo inovador busca trabalhos que ofereçam a possibilidade de crescer profissionalmente, agregar valor à empresa, trabalhar em equipe e tomar a iniciativa.

Já Alfonso Jiménez, sócio-diretor da consultoria PeopleMatters, ressalta que a flexibilidade e a variedade cultural dentro da empresa são condições imprescindíveis para captar esse tipo de perfil. "Diferentes experiências americanas demonstram que as organizações que apresentam mais diversidade de grupos são as mais inovadoras".

Teorias à parte, um modelo de empresa criativa é a Google. A empresa busca executivos com inquietudes pessoais, que desenvolvem outras atividades fora do horário de trabalho. "Consideramos ser estimulante trabalhar rodeados de pessoas interessantes, além de excelentes profissionais", explica Paz Pérez Pernas, diretora de comunicação da Google España e Portugal. Além disso, para estimular a criatividade de seus funcionários, a empresa de tecnologia prioriza pelos espaços abertos em seus edifícios e instalou quadros-negros em todas as salas, para que escrevam neles suas idéias. "O ambiente é relaxado, porém organizado, e os funcionários se sentem em contínuo crescimento. Isso, sem dúvida, ajuda a inovar", explica a diretora.

Dentro do mesmo setor, outra das empresas que entenderam a necessidade de mimar os profissionais mais ativos é a Microsoft. Sua política de recursos humanos incentiva a contribuição de idéias novas, com uma ampla margem de flexibilidade horária e a possibilidade de participação nos projetos multidisciplinares dentro e fora da Espanha. "Não valorizamos só os conhecimento específicos do funcionário, mas sim sua criatividade e sua inclinação pela tecnologia", diz Jorge Calviño, diretor de gestão de talento da Microsoft Ibérica.

A atração de profissionais criativos não se limita só ao âmbito das empresas de tecnologia. Sua presença também se manifesta nas empresas de todos os setores. A rede de restaurantes McDonald’s, que está aproveitando o atual período de crise econômica para oferecer maior variedade de menus, a Desigual, uma das empresas de moda para a geração Y, a Bancaja, com sua agressividade comercial e sua campanha de fidelidade de clientes, a Electrolux, em contínuo lançamento de produtos para manter a liderança, e o laboratório farmacêutico Merck, com a busca de novas fórmulas, são alguns exemplos de organizações criativas.

Em outras palavras, a classe criativa se converteu no fator de êxito econômico e social, capaz de marcar tendências setoriais. "A criatividade é uma questão de atitude, de desfrutar do trabalho", lembra Cubeiro. Os especialistas consultados concordam que, embora todas as pessoas tenham capacidade de ser criativas, essa competência profissional atualmente é um bem escasso na Espanha. Talvez porque 80% das empresas continuam gravitando em torno do medo - de cometer erros, de perder o emprego, etc -, o que incentiva o surgimento da classe reativa, ou seja, de pessoas com baixa iniciativa e baixa empatia no trabalho.

Mesmo em tempos de crise, porém, a criatividade pode ser um bote salva-vidas empresarial. Diego Vicente Cortés, professor de comportamento organizacional da IE Business School, acredita que, em tempos de desaceleração, as empresas devem confiar - embora com cautela - nos profissionais criativos, pois "o anterior não funcionou e é preciso criar novas estratégias".
Fonte: (Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 13)(Expansión)

Postado por: Ramon Fernandes

Nestlé usa WAP para fazer marketing

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Sexta-feira, 19 de setembro de 2008 - 19h26

SÃO PAULO - A Nestlé adotou uma plataforma WAP para fazer marketing de seus produtos e centralizar ações promocionais.

A tecnologia é usada para que consumidores da marca se inscrevam em promoções e sorteios.

Quem compra produtos da marca num supermercado ou loja de varejo, recebe um código impresso em seu cupom fiscal.

Ao invés de trocar a nota por um bilhete ou enviar o cupom pelo correio, como ocorre em promoções tradicionais, o consumidor envia o código impresso para um número telefônico da Nestlé via SMS.

A mensagem de texto serve como cadastro para o consumidor concorrer a prêmios variados, como camisas de futebol ou montantes em dinheiro. Quem for sorteado, é avisado pelo celular.

A idéia da Nestlé é desburocratizar suas ações promocionais e levar sua publicidade para os telefones móveis.

No portal WAP da Nestlé existem ainda jogos de ação e games tipo quiz que visam manter o usuário em contato com a marca em seu celular.

Para atrair também quem não possui celular, a Nestlé criou pontos de acesso a seu portal WAP em gôndolas de supermercado e pontos de venda de seus produtos.

Fonte: http://info.abril.com.br/aberto/infonews/092008/19092008-30.shl

Postado por: Ramon Fernandes

Nova Campanha portuguesa da Coca-cola.

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2008/09/19Carlos Martinho

A campanha vai estar presente, no próximo Verão, em seis mercados, incluindo o português. A Coca-Cola Portugal recusa-se a comentar A britânica Mother será a agência responsável pela campanha de Verão de 2009 da Coca-Cola em Portugal, tendo ganho este trabalho num concurso em que participou também a Sra. Rushmore Madrid.

Segundo o Brand Republic, a campanha vai custar cerca de 37 milhões de euros e será veiculada ainda no Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha.

Contactada pelo briefing, a Coca-Cola Portugal recusou-se a comentar a notícia e a dar pormenores sobre a campanha.

A campanha vai utilizar a assinatura «Bem-vindo ao Mundo Coca-Cola» e representa uma mudança de estratégia da multinacional norte-americana em relação à publicidade. Assim, a empresa de bebidas vai passar a abordar a publicidade em campanhas regionais, ao invés dos anúncios locais que, historicamente, veiculava nos meios. O objectivo será conseguir uma maior consistência de comunicação.

Já este ano, a Coca-Cola utilizou campanhas da Wieden & Kennedy Estados Unidos e Santo para serem veiculadas em vários países. Uma das últimas campanhas da Coca-Cola veiculadas em Portugal, recorde-se, teve Luísa Beirão como protagonista e a Sra. Rushmore como agência.

Com este negócio, a Mother fortalece a relação com a empresa de Atlanta, uma vez que já trabalha a conta europeia da Diet Coke e outras marcas no mercado britânico, como a Schweppes, Lilt, Oasis, Powerade e Dr. Pepper.

Fonte: http://www.jornalbriefing.iol.pt/noticia.php?id=992556&div_id=3419

O papel das relações públicas no mundo digital

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Texto interessante da Thiane Loureiro - Edelman.


Vale a penar checar.




"Há muito venho falando de RP 2.0, como os profissionais de relações públicas devem se preparar para as mudanças que a Web está trazendo ao mercado e o quanto temos um papel complementar à publicidade e ao marketing. Quero compartilhar aqui uma entrevista que o Richard Edelman deu ao D S Simon Vlog Views. No vídeo, ele define relações públicas como “stakeholder connections”, ou seja, nossa principal função é ajudar empresas a construir relacionamentos sólidos com todos os seus públicos: investidores, imprensa, ONGs, funcionários, blogueiros, consumidores, parceiros e fornecedores, entre outros.


Infelizmente, o mercado não conhece RP e na maioria das vezes somos vistos apenas como assessores de imprensa. Essa falta de conhecimento limita a nossa presença na Internet. Se o cliente não sabe o que a gente faz ou pode fazer, ele não exerga que todas essas relações devem ser cuidadas e gerenciadas também online. A Web é para as corporações uma arena de ações promocionais, virais e blogs — só. Por outro lado, também existe muita falta de conhecimento dos profissionais de RP sobre Web, como e onde atuar online. E isso faz com que seja ainda mais complicado ganhar espaço".




Clique aqui e leia o texto completo.

Atitude Consciente - Voto responsável

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As eleições estão aí. É mais do que hora de refletir e decidir para quem vai seu voto. E não há melhor forma de acabar com a dúvida do que buscar informações sobre a trajetória dos candidatos. Entre os grupos que trabalham neste sentido, ajudando os cidadãos a se esclarecerem, está a ONG Transparência Brasil, instituição fundada em abril de 2000 por indivíduos e organizações não-governamentais.

Buscando combater a corrupção, a Transparência alerta para o quadro sócio-político no qual o Brasil se encontra. Com quase 200 milhões de pessoas, nosso país é o maior da América Latina e um dos maiores do mundo. Seu PIB corresponde à metade de toda a América Latina e o Caribe, exceto o México. Contudo, sua numerosa população o coloca em posição pouco privilegiada no que tange ao PIB per capita. Nosso índice de Gini (que mede o grau de desigualdade na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar percapita) é um dos piores: os 20% situados no topo da pirâmide de renda são responsáveis por mais de 60% do consumo total, ao passo que os 20% inferiores consomem apenas 2,5%, segundo dados da Transparência.

Para que seu objetivo seja cumprido, a entidade prioriza a realização de levantamentos empíricos sobre a incidência da corrupção em diferentes esferas. O monitoramento é realizado por meio de ferramentas de Internet, que estão disponíveis em páginas como Deu no Jornal (atualizado diariamente, com noticiário publicado em 63 jornais e revistas de todo o país, sobre sobre corrupção e controle).

Com a campanha pelo Voto Consciente, a ONG Transparência visa a dar ênfase à importância de se ter plena consciência na hora de apertar o “confirma”. Uma vez que a maioria da população não pesquisa o passado dos candidatos, frequentemente são reeleitos políticos corruptos. Considerando que “a corrupção custa caro para o país e muito mais caro para nossa gente”, a Transparência Brasil aposta também em cartilhas.

Votar, cobrar e participarCom o objetivo de acompanhar o desempenho dos vereadores nas Câmaras Municipais, o Movimento Voto Consciente é uma entidade cívica e apartidária formada por voluntários. O Movimento quer mostrar ao cidadão seus deveres na democracia: Votar, Cobrar e Participar.Com a crença na importância do voto consciente e na necessidade de cobrar e acompanhar o trabalho dos representantes políticos, eleitos pelos cidadãos, os voluntários do Movimento Voto Consciente passaram a seguir diariamente as atividades do vereadores em São Paulo e marcaram presença na discussão e elaboração da Lei Orgânica do Município de São Paulo, que obriga a publicação mensal, pela Internet, da execução orçamentária do maior município brasileiro. Com isso, hoje já é possível acompanhar os projetos em votação no Congresso e os trabalhos das comissões na Câmara e no Senado.

Opções para se informar, não faltam. Critérios para realizar uma avaliação minuciosa são encontrados no Guia do Voto Responsável, disponível para download. O site do Tribunal Superior Eleitoral apresenta pesquisas eleitorais, dados sobre gastos com as campanhas e a relação de todos os candidatos.

Em entrevista ao Portal do Voluntário em 2006, Miguel Darcy de Oliveira, Presidente do Instituto de Ação Cultural (IDAC) e membro do Conselho Diretor da Comunitas, falou sobre democracia, voluntariado e participação. Na opinião dele, enquanto surgem novos espaços para o debate e para a formação de opiniões, as pessoas tornam-se cada vez mais informadas e participativas. Pensam pela própria cabeça e agem na sociedade, virando matéria-prima de uma democracia mais viva e substantiva. Este é o tempo de ações inovadoras, criativas e independentes, como a Wiki Política e o Open Democracy. Das propostas defendidas durante o mandato até os gastos em campanhas anteriores e os processos sofridos na Justiça, as mais diversas informações sobre candidatos estão hoje disponíveis a qualquer cidadão, na internet.
Clique aqui para ver os vídeos das campanhas.

Observação de tendências é nova estratégia

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A observação de tendências é a nova ênfase estratégica das organizações. Trata-se de antecipar desejos latentes dos consumidores para manter ou aumentar o volume dos negócios, buscar oportunidades e subsidiar inovações, estudar novos caminhos e estar aberto aos movimentos do mercado. Este foi um dos temas do 5º. Congresso Internacional de Comunicação com o Mercado/Cincom foi organizado pelo Centro de Estudos de Comunicação com o Mercado/Cenpro da FGV, nos dias 10 e 11 de setembro de 2008 em São Paulo/SP.

Raquel Siqueira, da InTouch Pesquisa e ex-integrante do Observatório de Tendências do IPSOS, fala com entusiasmo desta proposta de leitura dos desejos e humores da nossa época. Esta técnica consiste num estudo regular e bianual que serve de subsídio para análises e diagnósticos de pesquisas de mercado, conectando tendências locais, regionais e globais em um só estudo. “É entender os consumidores de maneira mais holística, sem fragmentar”, complementa.

Segundo ela, haveria três níveis de dados: os macro e temas transversais (fenômenos políticos, econômicos e sociais que tendem a ser contínuos – cenário, conjunto, contexto), as tendências propriamente ditas (inspiram determinados padrões de comportamento – onda, movimento, valor) e ainda as manifestações (reflexos desses comportamentos, bastante efêmeros – febre, moda). As tendências poderiam ser divididas em expansão, transformação ou de ponta, em evidência e em massificação de comportamento, dependendo da sua extensão. Como exemplo, cita o “toy art”, que foi uma manifestação de artistas jovens que, nos anos 70 e 80, passaram a ser colecionados, e depois designers vieram a criar seus próprios modelos e daí foram para a mídia em 2006, sendo usados hoje em jóias, customização de carros, desfiles de moda e ativação de produtos aproveitando o centenário da imigração japonesa. Explicando seu método, Raquel diz que está o tempo todo analisando e traçando cenários, com um senso aguçado de observação, para o que precisa de muita leitura de livros de pensadores deste século. Basicamente, a análise está centrada na pós-modernidade, ou na modernidade líquida, marcada pelo multiculturalismo, incertezas, volatilidade, imediatismo, fragmentação, excessos, subjetividade e transdisciplinaridade. Ela cita Bauman, pra afirmar que é a “busca pela liberdade num mundo incerto, incontrolável e assustador”.

Neste sentido, vê um momento de crise moral, de falta de referências e de fronteiras tênues. Como, para entender o contexto atual, a pesquisadora prega que é necessário entender o movimento histórico, começou a traçar algumas características das últimas décadas. Os anos 80 foram marcados pela abertura sexual, as mulheres no mercado de trabalho, os exageros na moda e as inovações tecnológicas, enquanto que nos anos 90 apareceu a geração workaholic, o neoconservadorismo por conta da AIDS, a globalização e o consumo complexo e a ascensão dos computadores pessoais. Depois, vieram as especulações sobre o novo milênio, a popularização da internet, a supervalorização do jovem. Se por um lado o “bug de 2000” não aconteceu, começou a era do terror em 2001, com enfraquecimento dos EUA e deflagração de uma ressaca mundial. “Chegamos a uma crise moral, diante de novos códigos, falta de referências, negação da realidade, tendência ao hedonismo”, aponta. Entre os humores do cenário atual, estariam a interação, a espontaneidade, a transparência, o escapismo, a conscientização pragmática, a euforia e o desejo de intensidade e ainda a hipervalorização da experiência. Na prática da comunicação, algumas intercorrências são constatadas, como o uso de “splash”, representando a sensação de extravasar, transcender e comemorar; a supremacia de uma temática infantil e colorida, com desenhos, cartoons, gimmicks e animação como forma de chegar ao universo fantástico e fazer experimentações; e ainda o aparecimento da interação explícita e direta do cidadão com o produto e sua comunicação ou sua simulação (letra manuscrita, grafite, narrativas e fotos reais, diagramas e fluxogramas em rascunho).

Raquel listou e explicou em detalhes as sete grandes tendências detectadas pelo IPSOS. A “ID Quest” é uma resposta à hiperconectividade, fazendo um volta às origens, recriando identidades e prolongando a infância, com sensação de nostalgia. Já a “Go Global” trata da vida sem fronteiras, da era da interrupção e da efemeridade. O “know your rights” traz consumidores mais críticos e diferenciados (consumo ético, de luxo, de nichos ultra-segmentados), e a “living well” é a necessidade de viver bem, com conforto, felicidade em pequenos prazeres diários, equilíbrio físico-mental-espiritual, com valorização da aparência jovial. A tendência “Maximum Exposure” é o rompimento do privado, a fixação em tratamentos estéticos, quebra de tabus, exibicionismo, fetiche, sendo que a “My Way” é a busca da exclusividade e da personalização, do estilo “faça você mesmo”, valorizando produtos artesanais, ênfase em narrativas individuais, expressão criativa inusitada. Por fim, o “Venus Fever” é a mudança de paradigmas sexuais, repúdio ao bélico e à competitividade excessiva, idéia da mulher possível e do homem caseiro e vaidoso, com ambos tendo uma relação saudável com o planeta. “Pra chegar a isto, há um apuro cotidiano do olhar, monitorando o peso das coisas. Mas é muito difícil de estudar”, confessa.

NOVO OLHAR - O pensador Massimo Cavenacci, da Facoltá di Scienze della Comunicazione da Itália, esteve no encontro pra falar sobre seus estudos relativos à “metrópole comunicacional”. Para ele, está havendo um transurbanismo, uma mudança muito forte da ordenação das grandes cidades, e por isto desenvolveu uma metodologia para enfrentar os novos contextos contemporâneos. Neste caminho, diz que as pessoas precisam “fazer-se olho”, olharem-se para si próprias e para os outros e o ambiente de uma maneira firme e intensa, entendendo sinais. Nas relações, vê-se hoje o multivíduo, ao invés do indivíduo, porque se constata que o plural de “eu” não é mais “nós” e sim “eus”, numa nova sensibilidade humana fragmentada e híbrida.

Cavenacci projetou uma série de trabalhos arquitetônicos no telão para evidenciar à platéia o cruzamento cada vez maior de uma visão mais convencional e encaixada das construções com as criações em forma certa, translúcidas e temporárias da atualidade, que intervêm no cotidiano e exigem um novo tipo de olhar. Nesta ótica, abordou ainda as tatuagens e as pixações. Para o estudioso, as identidades são mais fluidas, dada a alta intermediação digital, tornando-se mais ambíguas, transitórias, perturbadoras. O digital favorece a multisensorialidade. Daí que a marca contemporânea não tem produzido comunidades, que são estabelecidas sobre uma identidade fixa e dada, porque na verdade há identidades percebidas diferentemente. Ele sugere a busca pelos nichos de mercado, que requisitam suas próprias identidades.



RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)