Archive for abril 2010

UMA PARCERIA SUSTENTÁVEL

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Portal Mundo das Relações Públicas e Grupo Horizonte RP buscam posts sobre sustentabilidade



Se internet é conexão, compartilhamento e produção de uma inteligência coletiva superior às capacidades individuais, nada melhor que ver parcerias entre canais digitais em nome da mobilização (e do benefício) de todos os agentes envolvidos. Pois é isto que estão organizando o portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/) e o grupo Horizonte RP (http://horizonterp.ning.com/) para sorteio da obra "A Comunicação na Gestão da Sustentabilidade das Organizações", lançado pela Difusão Editora ( http://www.difusaoeditora.com.br/) com organização das relações públicas Margarida Kunsch e Ivone Oliveira.


A ação é comemorativa aos 13 anos de circulação ininterrupta do boletim RP em Ação, enviado para cadastrados do portal Mundo-RP - e atualmente distribuindo as manchetes através do perfil @rpemacao no Twitter. A promoção "Uma Parceria Sustentável" pretende envolver blogueiros - de quaisquer áreas do conhecimento - para postagens de conteúdos sobre sustentabilidade entre os dias 23 e 29 de abril de 2010. Valem textos autorais reflexivos, colagem de materiais de diversas fontes, dicas de áudios e vídeos, entrevistas, proposição de lista bibliográfica e o que mais a criatividade dos participantes interessados permitir pela rede.


PARA PARTICIPAR

1- você faz um post sobre sustentabilidade, contendo uma introdução com um link para esta página (www.mundorp.com.br/promocaosustentavel.asp) como fonte da ideia. O post deve ser assinado, podendo ter múltipla autoria;

2- você envia um email para Pedro baldurquino (coordenacao@horizonterp.com.br), profissional de relações públicas integrante do Grupo Horizonte RP e responsável pela edição semanal dos "Melhores Posts da Semana" para notificar da sua participação, nominando o autor ou um dos autores como interlocutor;

3- você aguarda o resultado da avaliação, segundo critérios já adotados para os "Melhores Posts da Semana" (http://horizonterp.ning.com/profiles/blogs/10-dicas-para-os-blogueiros-de).


O vencedor da promoção vai ser anunciado no dia 3 de maio de 2010 através dos canais coligados ao Mundo-RP (perfil no Twitter, lista de discussão Mundo-RP no YahooGrupos, comunidade Relações Públicas no Orkut e boletim por email RP em Ação de maio) e ao grupo Horizonte RP (comunidade no Ning, perfil no Twitter e lista de discussão HorizonteRP no YahooGrupos), e recebe o livro via Correios na sequência. Todos os participantes da promoção qualificados pela análise vão ser incluídos numa listagem de posts ao lado do trabalho vencedor. É totalmente válida a participação de responsáveis ou participantes de outras plataformas digitais, publicando em portais, comunidades e listas de discussão.


SOBRE O LIVRO

O livro "A Comunicação na Gestão da Sustentabilidade das Organizações" faz parte da Série Pensamento e Prática e é uma coletânea de artigos de pesquisadores de comunicação organizacional e relações públicas que participaram do Congresso Brasileiro Científico da Abrapcorp (www.abrapcorp.org.br) realizado em 2008 em Belo Horizonte/MG, que teve como tema exatamente a sustentabilidade. Apresenta discussões sobre a sustentabilidade como ponto de intersecção entre as estratégias de negócio de uma organização e suas demandas políticas, sociais e econômicas, alinhadas à preservação ambiental. Traz reflexões críticas, de cunho acadêmico e técnico, oferecendo subsídios para a melhor compreensão de como a comunicação pode contribuir para a construção de projetos de sustentabilidade. A obra está dividida em dezesseis capítulos em 262 páginas e conta com dezoito autores, num grande trabalho de reflexão sobre a otimização do relacionamento das empresas com seus públicos na construção da sustentabilidade, dentro das dimensões institucional, mercadológica e administrativa da comunicação.




Debate “O Brasil na Era dos Grandes Eventos Internacionais terá transmissão online pela Elemidia

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Evento acontece nesta terça-feira em São Paulo e marca também eleições para diretorias da Abracom e do Sinco


O debate “O Brasil na Era dos Grandes Eventos Internacionais”, que terá a presença de Caio Carvalho, presidente da SP Turis, e do economista Antonio Correa de Lacerda, professor da PUC/SP e presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Transnacionais terá transmissão ao vivo pela internet a partir das 18h00 desta terça-feira, dia 27 de abril. O debate será realizado durante a assembleia dos associados da Abracom e do Sinco e já tem mais de 100 pessoas confirmadas. A transmissão pela internet é feita em parceria com a Elemidia. Para acompanhar o debate basta acessar este link: http://www.tvaovivo.net/aovivo/abracom.



Leia também:
O fator evento na vida de um profissional de Relações Públicas





Ah, vá... tá! Seremos todos avatares?

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Recentemente, o vídeo Avatar, dirigido por James Cameron, causou grande furor no mundo do cinema, arrebatando recordes, principalmente o financeiro. A estória da produção audio-visual envolve vários personagens, dentre eles Jake Sully (Sam Worthington), soldado do exército que ficou paraplégico após um combate no Planeta Terra. Ele é selecionado para participar do programa Avatar em substituição ao seu irmão gêmeo que faleceu. Todo o desenrolar da trama se passa em Pandora, uma lua extraterrestre, onde há diversas e estranhas formas de vida. O local é também o lar dos Na'Vi, seres humanóides que, apesar de primitivos, possuem maior capacidade física que os humanos. Além de uma natureza exuberante, a Lua dos Na’Vi possui metais valiosos cobiçados pelos humanos que desejam explorá-los. Como são incapazes de respirar o ar de Pandora, o povo da Terra cria seres híbridos chamados de Avatar. Eles são controlados pelos humanos por meio de máquinas, uma tecnologia que permite que os pensamentos dos controladores sejam aplicados no corpo do Avatar.

No Wikipedia encontrei a seguinte definição para o termo Avatar: “é uma manifestação corporal de um ser imortal segundo a religião hindu, por vezes até do Ser Supremo. Deriva do sânscrito Avatāra, que significa "descida", normalmente denotando uma (religião) encarnações de Vishnu (tais como Krishna), que muitos hinduístas reverenciam como divindade. Muitos não-hindus usam o termo para denotar as encarnações de divindades em outras religiões.

Outras definições também são apresentadas na enciclopédia colaborativa on-line, como "Aquele que descende de Deus", ou simplesmente "Encarnação". Qualquer espírito que ocupe um corpo de carne, representando assim uma manifestação divina na Terra. Ou ainda esta que traz uma definição de um antigo escrito indiano, Vedas: "Avatara, ou a encarnação da Divindade, descende do reinado de Deus pela criação e manutenção da manifestação em um corpo material. E essa forma singular da Personalidade da Divindade que então se apresenta é chamada de encarnação ou Avatara. Tais Personalidades estão situadas no mundo espiritual, o reinado de Deus. Quando Eles transcendem para a criação material, Eles assumem então o nome Avatara." - Chantajar-caritativa 2.20.263 - 264.

O termo está sendo muito utilizado na rede mundial de computadores, em que pessoas do mundo real, criam imagens, figuras, personagens para representá-las no mundo virtual. Programas criados especialmente para que os usuários possam criar avatares para serem utilizados na Internet permitem que essas figuras sejam bem próximas da pessoa de carne e osso, do usuário. O uso do termo avatar na informática fica então bem claro, pois ocorre a personalização do humano no mundo dos computadores. Um dos jogos que mais ajudaram a popularizar o termo foi o Second Life, que em uma tradução literal significa segunda vida. Na página do jogo, encontra-se uma definição atualizada, que até faz uma mençao ao sucesso de James Cameron, traduzindo de forma simples e direta como o termo foi apropriado pelos internautas: “Em um mundo virtual, um avatar é uma personagem digital que você pode criar e customizar. É você, só que em 3D. Você pode criar um avatar que represente (resemble) sua vida real ou criar uma identidade alternativa. O único limite é sua imaginação. Quem você quer ser?”.

A pergunta feita pelos criadores do Second Life é uma incógnita que traz grandes reflexões. É comum as pessoas que usam avatares ou usam a internet como meio de relacionamento mentirem ou exagerarem na descrição do perfil, refletindo como a pessoa gostaria de ser, como ela imagina ser o físico ideal.

Alguns dias atrás aluguei um filme, que tem o ator Bruce Willis no papel principal, chamado Substitutos. A ideia é semelhante ao filme Avatar, mas em uma escala menos futurística e mais perto da realidade. O ano é 2054. Grande parte da população usa andróides substitutos, que cumprem todos os afazeres do dia a dia e permitem que seus donos jamais tenham que sair de casa. Entretanto um terrorista tecnológico passa a assassinar os andróides, causando caos geral. Dois policiais são designados para cuidar do caso: Tom Greer (Bruce Willis) e sua cópia-andróide.

Quando digo que o tema de Substitutos está mais próximo da realidade, compreendo que, em decorrência da rapidez com que a tecnologia está avançando poderemos, em um futuro próximo, ter uma geração de robôs-avatares realizando nossas tarefas diárias. Vide o exemplo dos japoneses que há anos têm aperfeiçoado a construção dessas máquinas. Algumas com capacidade de transformar as ondas cerebrais, os pensamentos, em ações robóticas simples, como levantar um braço ou se mover em determinadas direções.

Cria-se assim, um leque enorme de opções com o cruzamento de tecnologias, como a robótica, a nanotecnologia, a rede mundial de computadores, a criatividade e a capacidade de realizações dos seres humanos. Mas, as facilidades advindas de tão impressionante avanço tecnológico também pode trazer problemas. Espera-se um aumento no número de obesos, de doenças relacionadas ao sedentarismo e do lixo eletrônico, em uma escala muito maior do que podemos e poderemos acompanhar com soluções.



Juliano Melo.

O fator evento na vida de um profissional de Relações Públicas

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Difícil discutir Relações Públicas sem mencionar a palavra evento. Lembro-me que na época da faculdade era um dos principais termos em discussão e suscitava calorosos debates acerca do tema. Muitos chegavam a dizer, inclusive eu (admito o erro, fiquei até vermelho quando escrevi esta confissão), que não era necessário o aprofundamento dos estudos na área, pois não enveredariam na seara deste campo de nossa profissão.

Etiqueta, protocolo e cerimonial, uma tríade que chega a causar tremor só de pensar nas dificuldades de, principalmente, como colocá-las em prática. Muitos autores já nos fizeram o favor de conceituar essas três palavras. A questão não é o conceito, mas toda a gama de regras que elas englobam e que definem os acontecimentos de um evento, como qual a precedência correta, quem deve discursar primeiro, entre vários outros pontos.

Pensando estar livre desse mar de dúvidas ao final da faculdade, ingressei no mundo corporativo. E, qual foi uma das minhas primeiras tarefas? Escrever o cerimonial de um evento com a participação do presidente da empresa, diretores e gerentes.

Dá-lhe Google em busca de informações!

Ainda bem que guardei boa parte do material da faculdade. E, melhor ainda. Trouxe quase tudo comigo quando me mudei de Londrina para São Paulo.

Para quem pretende entrar em uma faculdade para cursar Relações Públicas, ou para aqueles que já estão cursando ou estão prestes a ingressar no mundo profissional, fica a dica: não menosprezem os conhecimentos sobre o tal “evento”. Algum dia você terá que organizar um ou terá grandes responsabilidades sobre o sucesso dele.

Eventos no Brasil
Para se ter uma ideia da importância deste setor, a Associação Brasileira de Empresas de Eventos divulgou uma nota referente a “Pesquisa sobre impacto econômico dos eventos internacionais no Brasil 2007/2008”, realizada pela Fundação Getúlio Vargas a pedido do Ministério do Turismo e da Embratur. O estudo foi realizado entre os meses de dezembro de 2007 e dezembro de 2008, englobando 36 eventos internacionais realizados nas principais cidades do Brasil, sendo Rio de Janeiro, Recife, Brasília, Salvador, Porto Alegre, Curitiba e Foz do Iguaçu.

O setor tem movimentado o turismo brasileiro e atraído um grande número de visitantes. Aproximadamente 66% das pessoas que viajaram ao país pela primeira vez, vieram em decorrência de algum evento como congressos, seminários, workshops e colóquios. Essas pessoas gastam em média US$ 285,10 em cerca de 6,8 dias. Além disso, o Brasil está entre os dez maiores países em número de eventos internacionais pelo terceiro ano consecutivo. Em 2008, ficou em sétimo lugar, contra a 8ª colocação de 2007. No ranking de cidades, São Paulo foi o destino que mais recebeu eventos nas Américas, em 2008, e a 12ª cidade no mundo. E aí, já afiou o seu inglês? Vai continuar pensando que evento não é a sua praia?




Juliano Melo.

Livro analisa a importância da comunicação para organizações

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No dia 26 de abril de 2010, das 19h às 21h no Salão Nobre da FGV ­ Fundação Getúlio Vargas em São Paulo/SP, acontece o lançamento do livro "Comunicação e Organização: reflexões, processos e práticas", organizado pela professora e pesquisadora da Universidade Estadual de Londrina/Paraná, Marlene Marchiori. Conceitua a teoria e a prática da comunicação nas organizações, com capítulos escritos por autores internacionais e nacionais e executivos que convivem nesta área. Publicado pela Difusão Editora, é destinado a profissionais de empresas que atuem na área de comunicação e gestão corporativa e também a alunos de graduação e pós-graduação em administração e comunicação. O lançamento também contará com uma mesa redonda cujo tema será "A relação entre Comunicação e Organização", com uma discussão dos tópicos abordados no livro como estratégia, comunicação, interface entre as áreas de comunicação e organização. Os debatedores serão Marlene Marchiori, Ana Luisa de Castro Almeida (diretora acadêmica do Reputation Institute Brasil), Marcio Polidoro (diretor de comunicação empresarial da Odebrecht S/A), Artur L. Brito (professor e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas/FGV) e Paulo Nassar (diretor-geral da Aberje e professor da ECA-USP).

A organizadora em sua primeira parte apresenta um Olhar sobre a Comunicação e a Organização, com capítulos de autores que exploram os fundamentos e desafios da comunicação organização. Conceituam o ambiente organizacional, a influência da Escola de Montreal (corrente de pensamento de que o processo de organização emerge da comunicação), além de explorarem o entendimento da estratégia como prática comunicacional. Outro ponto a destacar no texto são as novas concepções americanas, de que a comunicação é reconhecida como processo fundamental pelo qual as organizações existem e como ponto central para a análise da produção e reprodução organizacionais. Essas teorias consideram a comunicação como meio de transmitir significado, informação e conhecimento a outros. Já a segunda parte, “Comunicação e seus Processos nas Organizações”, destaca as políticas de relacionamento, a gestão estratégica de stakeholders, as interações no ambiente interno das organizações, as distorções comunicativas, a dinâmica simbólica, a construção de relacionamentos interorganizacionais, inovação e o desempenho empresarial. Na terceira parte do livro “Comunicação e suas Práticas nas Organizações”, a obra traz um histórico sobre a evolução da comunicação organizacional brasileira e cases de comunicação organizacional aplicados em empresas como Odebrecht e Vale.

Entre os autores estão nomes como Gail. T. Faihurst (professor da Universidade de Cincinnati/EUA, ganhador do Prêmio Best Book Award da International Communication Association-ICA); James R. Taylor (professor de Comunicação da Universidade de Montreal/Canadá, suas idéias inspiraram a corrente de pensamento da Escola de Montreal, autor de inúmeros livros e artigos, com premiações especiais); Linda Putnam(diretora de Comunicação da Universidade de Santa Bárbara/EUA, que atua com pesquisas com foco em negociação de conflitos em organizações); Luiz Artur L. Brito (professor e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas/FGV e ex-diretor da Bunge e Dixie Toga); Paulo Nassar (Diretor-Geral da Aberje e professor da ECA-USP); Sérgio Bulgacov (professor da Universidade Federal do Paraná, professor- visitante da University of Birmingham/Inglaterra e Florida University/EUA); Stanley Deetz (professor de Comunicação da Universidade do Colorado/EUA e coordenador do Centro Peace and Conflict Studies).

Curso sobre assessoria de imprensa mostra dicas para um relacionamento diferenciado com a mídia

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Inscrições abertas para turma no dia 20 de abril, em São Paulo

A Abracom promove no dia 20 de abril o curso “Engagement: dicas para um relacionamento diferenciado com imprensa e cliente”, com o assessor de imprensa, palestrante e escritor Rodrigo Capella, autor do livro “Assessor de Imprensa – fonte qualificada para uma boa notícia”.

O curso, destinado aos profissionais de comunicação de empresas e agências, apresentará dicas e orientações para que os comunicadores tenham os diferenciais necessários para construir um relacionamento sólido, obter bons resultados e se destacar no mercado. Comentará também cases e irá discorrer sobre as principais tendências mundiais para uma elastic relationship.

Durante o curso, serão abordados também “O novo tripé do jornalismo”; “O atendimento na Era Digital”; “O DNA de cada cliente”; “Enfrentando situações adversas” e “Rotina: como evitá-la e se aperfeiçoar”, além de apresentação de estudo sobre o relacionamento com a imprensa.

O curso “Engagement: dicas para um relacionamento diferenciado com imprensa e cliente” tem vagas limitadas e será realizado das 8h30 às 12h30 na sede da entidade, que fica na rua Pedroso Alvarenga, 584 – cj. 51, bairro do Itaim Bibi, em São Paulo.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo e-mail contato@abracom.org.br ou pelo telefone (11) 3079.6839, com Ana Maria Pereira ou Marina Conrado. O investimento varia de R$ 250,00 a R$ 450,00 (para agências associadas da Abracom, de acordo com a faixa de faturamento) ou R$ 600,00 para agências não associadas. A segunda inscrição de uma mesma agência tem 10% de desconto. E agências de fora da grande São Paulo têm 40% de desconto.

Comunicadores tentam visualizar o futuro das interações online

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Comunicadores hoje são caçadores de tendências. Num período de tamanha transição - de um lado postulados e práticas tradicionais de alcance de audiência e preferência de consumidores; e de outro, intercâmbios e diálogos permanentes com públicos diversos - não se pode falar com segurança em formatos estabelecidos de contato. Foi o que se viu no Web Expo Fórum, organizado pela Converge Comunicações no Centro de Eventos do Shopping Frei Caneca no final de março de 2010 em São Paulo/SP.

Para Eric Klinker, CEO da Bit Torrent, “todos vivemos nesta idade de ouro da experimentação de modelos transmedia”. A internet, basicamente, veio resolver um problema de escassez (ou concentração) de mídia e de conteúdos. Ele defende o conceito de “affinity network”, como engajamento mais intenso e produtivo entre pessoas com interesses específicos efetivamente em comum, em substituição ao “social network”. Isto pode colaborar com a qualificação das informações trocadas no atual caos da rede. Entende que a conexão entre as pessoas é otimizada com modelos mais pessoais e artesanais, com mais valor agregado aos produtos e serviços. A Bit Torrent é uma imensa rede de consumidores usando softwares e websites para obter e compartilhar conteúdo de pessoas para pessoas. São 100 milhões de usuários ativos, com ênfase para troca de vídeos (entre 60 e 70% do tráfego), com predominância para filmes e games. Aliás, com o aumento do tamanho das telas e mesmo sua variedade e com o alastramento da banda larga, Klinker aposta na linguagem audiovisual.

A visão não é diferente para Luca Messaggi, diretor da Zooppa (http://zooppa.com.br), para quem o futuro da publicidade está em unir vídeo online e redes sociais. O compartilhamento de vídeos na rede acontece basicamente por email, mas o networking via redes sociais vem sendo cada vez mais ativado. Ele aposta no formato “crowdsourcing advertising”, uma proposição coletiva de conteúdos publicitários com difusão viral, coordenado por uma marca. A criação sai das agências e vai para a rede numa concorrência livre pela melhor ideia, remunerada posteriormente. Os participantes, altamente engajados, geram buzz pelo prazer de participar, mas acabam também ganhando dinheiro se seus trabalhos forem escolhidos e veiculados oficialmente. A Zooppa administra atualmente uma comunidade internacional de criadores com 60 mil membros – seis mil deles brasileiros. Além do último comercial do intervalo do Super Bowl nos Estados Unidos ter sido criado desta maneira, também o Google veiculou um VT resultante de um concurso competitivo de criações entre seus funcionários. Messaggi explica que os criadores responsabilizam-se pela propriedade intelectual, inclusive judicialmente. De todo modo, via plataforma da empresa, se houver indicação de qualquer violação, o material é retirado do ar. As votações de escolha da melhor proposta têm três possibilidades – triagem pela própria comunidade Zooppa em níveis e pesos distintos (júnior e sênior), pela própria marca contratante e pelo Conselho da empresa. Os valores de premiação também variam em cada fase, de acordo com a estratégia do anunciante.

CENTAUROS - O diretor de internet e relacionamento da Tecnisa e professor da ESPM-SP, Romeo Busarello, vê uma contradição no ensino universitário, baseado em literatura já existente, formando profissionais para um mundo em mutação. A cada dois anos, em sua avaliação, tudo no mundo muda, e o que resta são os relacionamentos estabelecidos. Os consumidores precisam ser entendidos como “centauros”, seres complexos com uma relação intrigante com a tecnologia, numa postura híbrida que transita entre on e offline. Ele acredita que só têm êxito hoje aquelas empresas que fazem total imersão na rede, com foco no engajamento e no imediatismo e completude da resposta. Neste sentido, é preciso compreender que, ao invés de estarmos em época de mudança, estamos em mudança de época, e os executivos de comunicação e marketing são sobretudo conectores. “Informação não é poder, execução é poder. Há um número crescente de informação para um número decrescente de cérebros. Há muita leitura informativa e pouca formativa”, provoca. Um exemplo, dentro de sua experiência de nove anos na rede com a construtora, a grande preocupação na comunicação nas redes sociais não é com o que acontece dentro delas, como espaço fechado em si mesmo, mas sim a repercussão do que gera fora delas. “Mas veja que venda é um bônus possível das redes sociais. Só que tem muito trabalho antes”, finaliza. Para ele, os investimentos devem estar centrados em mecanismos de busca, eventos e assessoria de imprensa.

A tendência é encontrar mecanismos que façam o tráfego pelos conteúdos oficiais das marcas serem incrementados. As redes sociais podem ser um grande aliado. Esta é a opinião de Ivamar Sousa, diretor regional América Latina da FatWire, para quem há hoje um “tsunami de conteúdos”, expresso numa ampla disponibilidade de dados em diversas plataformas, num fluxo que só tende a aumentar. As redes sociais facilitam o trânsito das pessoas, por temas e opiniões, com canais segmentados e participantes especialistas e interessados em discutir. A saída é o marketing viral, entendido como junção de comunidades, widgets, conteúdos em dispositivos móveis e link sharing. E é um formato a ser levado para ambientes internos das corporações, com demanda por orkuts e twitters integrados na intranet. Afinal, as pessoas estão familiarizadas com um tipo de navegação e de interação fora do trabalho.

Uma das apostas é a Data Portability, como um gerenciamento facilitado da identidade e da presença digital, com migração de perfis, avatares, mídias e contatos entre diferentes comunidades, sites e plataformas, dando ao usuário o poder de conectar, controlar, compartilhar e remixar. Os gadgets são outro recurso que tem invadido as interfaces de informação e relacionamento, como dispositivos que podem ser inseridos em portais, desktops e comunidades levando a marca com entretenimento e utilidade. No final, como assinala Sousa, tudo vem sendo pensado para a evolução da experiência web, como canal (unidirecional), como aplicação (interativo) e como plataforma aberta.

Marcelo Póvoa, sócio da MPP Solutions, fala ainda no uso da “granularidade da rede” para marketing, onde a segmentação intensa de conteúdos e pessoas precisa ser entendida como viralizadora de temas. A internet permite a formação de um CRM com precisão cirúrgica, além de viabilizar o monitoramento real-time da percepção de brand. Ele entende as mídias sociais como “mídias de identidade”, ainda que as identidades não tenham certificação. De todo modo, é preciso perceber que a quantidade de informação trocada nestes meios não mostra a qualidade das relações estabelecidas, até porque, segundo a Christakis and Fowler Study, uma pessoa mantém, de maneira ativa e produtiva, contato com quatro a sete amigos.


RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)

@magazineluiza.com alcança 5.000 seguidores em tempo recorde

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O @magazineluiza, perfil oficial da rede Magazine Luiza no Twitter, ultrapassou a marca de 5.000 seguidores em pouco mais de uma semana. A popularidade do endereço foi impulsionada por uma ação de descontos exclusiva aos twitteiros.

Lançada na semana passada, a campanha divulgou links para listas de produtos do www.magazineluiza.com.br. Na primeira delas, itens como televisores LCD, micro-ondas, celulares, máquina fotográfica e refrigeradores duplex estavam 10% mais baratos.

Cada vez que o perfil alcançava 1.000 novos seguidores, uma nova lista era publicada oferecendo redução de preços cada vez maiores nos itens anunciados. Os descontos foram avançando sistematicamente para 20, 30, 40 e 50%.


Na quinta e última lista, divulgada hoje, os twitteiros puderam comprar televisores, smartphones, notebooks e GPSs pela metade do preço. O @magazineluiza promete novas ações do tipo nos próximos dias. Para acompanhar, acesse: twitter.com/magazineluiza.