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I Encontro Edelman Significa

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O I Encontro Edelman Significa com blogueiros e especialistas de comunicação aconteceu na última semana de novembro na sede da agência, em São Paulo. Durante uma manhã, foram discutidas questões comuns aos participantes – os desafios das marcas para engajarem seus públicos em um mundo em rápida transformação, no qual as conversas estão fragmentadas e o indivíduo tem cada vez mais poder. Estiveram presentes Lívia Santos e Pedro Prochno, do Blog Relações, Maria Aparecida Ferrari, professora pesquisadora do departamento de Relações Públicas da Universidade de São Paulo, Rodrigo Capella, editor do blog PR Interview e professor nas universidades Anhanguera e UNA BH e Ricardo Saldanha, presidente do Instituo Intranet Portal e Colunista no HSM Blog/Update or Die. Pela agência, participaram Yacoff Sarkovas, CEO, Rodolfo Araújo, líder do núcleo de conhecimento e inovação, Fábio Siqueira, da área Digital e Luisa Lima, assessora de comunicação.

A diversidade de competências e especialidades levou a uma conversa rica. Entre os principais tópicos, foram discutidos os seguintes tópicos:

O papel da marca para além das transações comerciais ao figurar como principal simbologia cultural de uma empresa e sua oferta, sendo o ponto de partida para a construção de relacionamentos;

  • A função da comunicação neste contexto;
  • A contribuição e relevância das mídias digitais e o valor estratégico dos outros meios;
  • Os desafios de mensuração: como transpor a lógica quantitativa e avaliar a qualidade das relações?
  • A formação dos novos profissionais de comunicação e a contribuição atual do meio acadêmico.


Compartilhar valor por meio da produção e compartilhamento de conhecimento já é parte do jeito de ser da Edelman globalmente. Por meio da elaboração de estudos, artigos, participação em eventos e de encontros como esses, acreditamos que nos atualizamos e contribuímos para o desenvolvimento do setor de comunicação. Nós, da Edelman Significa, também acreditamos no valor destas iniciativas, que serão cada vez mais frequentes.

Veja no vídeo abaixo os melhores momentos do encontro:



Persona grata. Sim o Coxinha Ilustrada é bem vindo!

post em resposta à  Coxinha Ilustrada: persona non grata

Persona grata. Sim o Coxinha Ilustrada é bem vindo na reconhecida Panificadora e Confeitaria, aqui em Foz do Iguaçu, que antes chamávamos de X, mas a repercussão nas mídias sociais foi tamanha que o nome veio a tona: Famiglia Maran Confeitaria e Panificadora.

Há pouco (10/12 às 11h39min) falei ao celular com o proprietário da Famiglia Maran Confeitaria e Panificadora, o Sr. Jefferson Rafain Maran. Extremamente solícito e gentil, desculpou-se por todo e qualquer constrangimento que o fato ocorrido (Coxinha Ilustrada: persona non grata) tenha causado aos integrantes do grupo.

Mesmo fora do país, soube dos compartilhamentos via redes sociais e do quão frágil a imagem de sua empresa tornou-se. Segundo ele, há 20 anos emprega o nome de sua família em seus negócios e não pode permitir que a postura incorreta de membros de sua equipe deturpem a imagem da Famiglia Maran Confeitaria e Panificadora, tampouco, a identidade que vem sendo construída ao longo de anos.

O bacana da postura desse empresário foi reconhecer o erro de sua equipe, desculpar-se em nome dela e se dispor a reconstruir uma relação mais sólida e confortável, colocando-se acessível aos membros do Coxinha Ilustrada para planejar melhor os próximos encontros.

Não bastasse isso, há também o reconhecimento da necessidade de melhor treinar sua equipe para atender públicos diversos, além de abrir canais de avaliação e monitoramento da qualidade no atendimento. 

"Bom dia , sou o proprietario da Famiglia Maran. Com surpresa e tristeza recebi este Feedback. Em primeiro lugar, eu gostaria de agradecer ao autor deste relato. Atitudes como essa nos ajudam a monitorar nossas atitudes e nos ajuda a encontrar nossas falhas e fazer o possível para corrigi-las. Nós sempre tentamos fazer o nosso melhor mas, infelizmente perdemos o controle de uma situação. Assim que recebi este feedback muito importante, já tomei providências corretivas. estamos dando ainda mais ênfase ao treinamento de nossos colaboradores para que eles possam dar o atendimento carinhoso que leva o nome da nossa Famiglia.
Gostaria também de convidar o autor do Feedback e seus amigos para fazer uma nova visita à Famiglia Maran daqui uns dias e avaliar se tivemos sucesso na reciclagem do treinamento de nossa equipe.
Atender com carinho, oferecer produtos de alta qualidade e muito saborosos são nossos objetivos. Trabalhamos incansavelmente, 24 horas por dia, buscando satisfazer cada um de nossos clientes. Agora, estamos todos empenhados em resolver essa situação desagradável que nunca teria minha aprovação.
Agradecido pela atenção,"
Jefferson R. Maran (publicado no grupo Social Media Foz do Iguaçu).

Cabe aqui, nós membros do Coxinha Ilustrada, reconhecermos a atitude do empresário - são raríssimos aqueles que vem a público pedir desculpas em nome de sua empresa, normalmente sequer reconhecem os erros. Ocorreu sim um fato lamentável, conseguimos a visibilidade que buscávamos e obviamente as relações foram estremecidas.

Contudo, as partes estão abertas a refazer seus laços. Afinal é por isso que provocamos a controvérsia, as discussões. Acredito no empoderamento por meio da comunicação, acredito na educação por meio da comunicação, acredito na mobilização social por meio da comunicação e acredito na transformação por meio da comunicação. Mas também penso que a comunicação só será como eu acredito se houver controvérsia, afinal, segundo Roberto Crema, "Ninguém muda ninguém, ninguém muda sozinho, nos mudamos nos encontros. [...] Somos transformados a partir dos encontros...".

O alerta ainda é válido àqueles empresários que se debruçam em planos de mídia e altos orçamentos para firmar seu posicionamento no mercado: a consolidação da imagem e da identidade corporativa, os problemas de relacionamento com o público-alvo ou as soluções para eles podem estar dentro de sua empresa ou em sua equipe, basta que seja vista.

Coxinha Ilustrada: persona non grata

Persona non grata (Latim, no plural: personae non gratae), cujo significado literal é "pessoa não bem-vinda", é um termo utilizado em diplomacia com um significado especializado e judicialmente definido.

Sob a Convenção de Viena sobre as Relações Diplomáticas, artigo 9, um Estado pode declarar "em qualquer altura e sem necessidade de justificação" qualquer membro dos emissários diplomatas como persona non grata — i.e., não aceite (enquanto que persona grata significaria aceitável) — mesmo previamente à sua chegada ao Estado em questão. Geralmente, a pessoa é recambiada para a sua nação de origem. Caso isso não aconteça, o Estado "poderá recusar-se a reconhecer a pessoa como membro da missão".

Fora do âmbito da diplomacia, chamar alguém de persona non grata é equivalente a dizer que a pessoa está excluída, isolada, desprezada. Aquela pessoa não é bem vinda.

Bem, ontem (sábado, 08/12/2012) foi a ultima edição do Coxinha Ilustrada. O Coxinha Ilustrada é um encontro de ilustradores, talentosos ou não (não iremos discutir isso aqui rsrsrs), que produzem ou curtem a ilustração. Desenhos, tirinhas, animações, design, artes visuais, peças publicitárias, ambientes gráficos e jogos, quadrinhos, etc, etc, etc... 

Mas, não é só para ou por eles que este encontro acontece. No Coxinha Ilustrada reúnem-se pessoas do design, da informática, da comunicação, da moda, escritores e leitores, nerds e geeks, assumidos e enrustidos, sedentários, hiperativos e hiperbólicos, brancos, pretos, azuis e até esverdeados, artistas natos, aspirantes e admiradores, jovens senhores, garotos barbados, pin-ups e crianças imberbes. 

Sim, eu poderia ficar horas descrevendo a pluralidade desde grupo, o qual se reúne por afinidade: discutir desde as emocionantes aventuras de Backyardigans e O Fantástico Mundo de Bobby, passando pela filosofia do último episódio dOs Simpsons e os surtos do Pica-Pau, até o posicionamento estratégico da comunicação e representações icônicas das organizações perante seus públicos-alvo. Complexo, não?

Tudo isso permeado por muitas risadas, aguadas de nanquim, grafites, notebooks, sketchbooks, folhas de cadernos, contos fantásticos, livros, revistas, quadrinhos, séries de TV, trilogias, thrillers, muita Coca-Cola e, claro, COXINHAS – várias coxinhas.

Bom, agora que já sabemos o que significa "persona non grata" e o que é o "Coxinha Ilustrada" inicio meu post. Por que "persona non grata"?

O Coxinha Ilustrada acontece numa reconhecida Panificadora e Confeitaria em Foz do Iguaçu, PR – vou chamá-la de "X". Um lugar bacana com cardápio legal, ar condicionado, espaçoso, bem iluminado, muito bem localizado, acesso à Internet, etc. Enfim, um lugar ideal para reunir gente boa a fim de realizar boas coisas. Só que não!

Ontem, no fatídico dia, fomos convidados a nos retirarmos do ambiente, sob a justificativa de que ocupávamos muito espaço e consumíamos pouco. A relação "ocupação espacial" versus "volume de pessoas" é algo que não consigo contrariar, já que há questões metafísicas que me impediriam de tal feito. Afinal, se somos muitos ocupamos muitos espaços. Certo? Quanto à questão "baixo consumo", conforme o art. 39 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), nenhum fornecedor pode impor limites quantitativos de consumo aos seus clientes, portanto, também não irei discutir esse ponto, ok?

Afinal Robson, quais pontos você quer expor neste post? Quero falar de relacionamentos aproximativos e oportunidades estratégicas jogadas ralo abaixo. Bora lá?

Uma vez ao mês o Coxinha Ilustrada é realizado. Somos um grupo rotativo, nem sempre todos os participantes estão todos juntos. Creio que no total somamos umas 40 pessoas, aproximadamente, que se revezam entre idas e vindas, discussões e coxinhas em agrupamentos menores de 10 ou 20 pessoas.

Numa conta simplista, somando a cada pessoa dois novos acompanhantes teríamos 120 pessoas. Pessoas essas que seriam levadas por indicação, para que conhecessem o cardápio, o espaço, o atendimento, etc. Estamos falando de experimentação. Cento e vinte potenciais clientes angariados de forma passiva, já que foram levados pelo encontro Coxinha Ilustrada.

Mesmo que pequena, temos aqui uma rede de consumidores cujo custo para sua arquitetura foi inexistente ou bastante baixo, além do que, se mantivermos o raciocínio de que para cada pessoa dois novos acompanhantes seriam levados, essa rede poderia se expandir em progressão geométrica de razão dois, certo? Caberia, portanto, ao empresário tão somente fidelizá-los.

Não bastasse isso, dentre a pluralidade do grupo Coxinha Ilustrada, 80% (senão mais) são profissionais vinculados às agências de comunicação da região, atuantes no Parque Tecnológico, jovens empresários, profissionais de grandes instituições públicas e organizações privadas, ativistas dos movimentos culturais e de ações desenvolvidas pelas associações da cidade, enfim, pessoas diretamente vinculadas às mídias locais, formação de opinião e mobilização da opinião pública.

Isso significa que a atitude da Panificadora e Confeitaria "X", declarando o Coxinha Ilustrada como "persona non grata", além de inviabilizar a formação de uma rede de consumidores, deturpou sua própria imagem frente a um grupo formador de opinião. O movimento da empresa foi exatamente contrário às estratégias de relacionamento aproximativo. O mutualismo era um fato, bastava boa vontade. Nós já estávamos lá e ao invés de sermos convidados a compor a estratégia de posicionamento da empresa, fomos convidados a sair dela.

Muitas empresas investem altas quantias em ações de comunicação e marketing para captação de clientes, experimentação em PDV, fidelização e construção de relacionamentos com formadores de opinião. A postura adotada pela Panificadora e Confeitaria "X", a mim, mostra-se estrategicamente míope senão kamikaze.

Embora a narrativa do post seja de desabafo frente a uma situação constrangedora vivida por nós, o alerta aqui vale para os empresários que se debruçam em planos de mídia e altos orçamentos para consolidar sua imagem e identidade no mercado. Por vezes, a diferenciação estratégica já está no seu estabelecimento empresarial, basta que seja vista, valorizada e empoderada.

Obs.: Optou-se por omitir o nome da Panificadora e Confeitaria para evitar qualquer constrangimento. Acreditamos que seremos procurados para revermos o local dos nossos próximos encontros, se não por ela, por outros empresários de Foz do Iguaçu.

Dia Nacional das Relações Públicas

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Hoje, 2 de dezembro, comemora-se a data anual das Relações Públicas no Brasil - uma homenagem a todos os profissionais da área - estabelecida na data de nascimento de seu pioneiro Eduardo Pinheiro Lobo (em 1876), titular do primeiro departamento de RP instalado no Brasil - o da Light, em 1914.

Para o Conselho Regional de Profissionais de Relações Pùblicas, o profissional de RP tem como objeto essencial de trabalho a gestão da comunicação organizacional. Ele é capacitado para orientar a alta direção da empresa na formulação das políticas e estratégias de comunicação organizacional com o objetivo de criar e manter o conceito positivo da marca da organização, formando uma opinião pública favorável e alcançando a boa vontade de seus públicos em relação aos seus negócios. Para tanto, planeja, implanta, coordena e avalia programas de comunicação e de integração institucional, pesquisas de opinião, organiza eventos dentro de um plano global de comunicação, sempre atento ao equilíbrio entre a cultura organizacional e as novas tecnologias. O planejamento de relações públicas de uma organização – seja ela pública ou privada – deve ter como objetivo básico a identificação dos seus públicos estratégicos e a adequação da mensagem e do discurso organizacionais. A partir disto, são definidas as estratégias de comunicação específicas com cada um desses públicos, estabelecendo um relacionamento harmonioso entre eles e a organização - sempre voltado ao fortalecimento de sua imagem organizacional como diferencial competitivo.

Para o pessoal da TODO MUNDO RP



Para nós do Ser.RP, Relações Públicas é pensar e expressar a comunicação estrategicamente, é utilizar a comunicação de forma planejada em prol do desenvolvimento organizacional e coerente aos objetivos e ao bem estar dos seus públicos. Ser RP é disponibilizar meios, constituir redes e efetivar fluxos comunicacionais. É mudar comportamentos. Nós acreditamos no empoderamento por meio da comunicação, acreditamos na educação por meio da comunicação, acreditamos na mobilização por meio da comunicação e acreditamos na transformação por meio da comunicação. Mas também, acreditamos que a comunicação só será como acreditamos ser, se houver "atrito", afinal "[...] ninguém muda ninguém, ninguém muda sozinho, nos mudamos nos encontros. [...] Somos transformados a partir dos encontros [...]" (Roberto Crema), a partir das relações.

E você em que acredita? O que são Relações Públicas para você?

COMUNICAÇÃO, NEGÓCIOS E A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO

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Por Aislan Greca
Grupo de Comunicação do Vale

Em nosso dia a dia talvez muito de nós não percebemos, mas vivemos em uma das regiões mais industrializadas e tecnológicas do nosso país.

Celeiro de grandes idéias e cortada por uma rodovia por  onde circula mais da metade do PIB do Brasil, o Vale do Paraíba é, certamente, um  dos polos econômicos mais importantes da América Latina. Mas o que tudo isso tem a ver com comunicação organizacional ? Na minha opinião, tudo.

Muitos de nós, comunicadores do Vale, trabalhamos direta ou indiretamente para as indústrias ou fornecedores dessas e nosso trabalho, num momento ou noutro, entra na vereda da comunicação interna, seja no desenvolvimento de uma campanha, na organização de um evento ou numa ação de relacionamento para os empregados, ou “colaboradores” ,como preferir.

Apegados no tecnicismo de uma região extremamente cartesiana em sua cultura devido ao ramo de negócio no qual trabalhamos, nós, comunicadores imersos também nessa mesma cultura, desenvolvemos instintivamente, na maioria das vezes, campanhas e ações frias, extremamente estruturadas, tayloristas, respeitando minuciosamente os manuais de gestão e de segurança industrial das organizações.

Será que uma empresa, dentro deste contexto, realmente precisa de um comunicador para fazer um cartaz informando um operário para usar um capacete ou editar um manual para um grupo de gestores conhecer o planejamento estratégico?

Claro que não.  Hoje, com os recursos tecnológicos de que dispomos, qualquer pessoa com boa redação pode fazer esse simples trabalho de informar, que é bem diferente de comunicar. Então, qual o papel do comunicador neste processo?  E aí, que entra essa história do Vale do Paraíba de que falei anteriormente. O papel do comunicador é o de construir sentido, é explicar e dar a noção para as pessoas do seu papel nos mais diferentes aspectos, e isso poucos diletantes sabem fazer.

Provoco com as seguintes questões: será que o empregado de uma indústria tem ideia da importância do Vale para o Brasil? Será que um operário sabe que uma idéia desenvolvida neste celeiro tecnológico que é o Vale pode revolucionar o mercado aeroespacial, automobilístico, de petróleo e gás e o de tantas outras atividades instaladas nesta importante região ? Será que um trabalhador de uma determinada empresa sabe, ao receber as metas do ano, que a sua atividade impacta além dos muros da organização?

Esta é a nossa responsabilidade como comunicadores. Dar noção do todo. Convencer, persuadir e integrar, utilizando o lado direito do cérebro. Algo que nenhum informativo, ou qualquer outra ferramenta de comunicação, por mais bem feita que seja, vai atingir se não estiver envolvido num sentido mais amplo.

A comunicação é para realmente fazer algo se tornar comum, além da produção técnica facilmente obtida, hoje, em nossa sociedade. A função nossa como comunicadores é dar o sentido e responder a essa pergunta: “o que estou fazendo aqui?” dentro de um mar de informações úteis e inúteis que circulam na frente de cada um de nós? O comunicador é aquele que dá a razão dentro da emoção, a noção de pertencimento a um mundo corporativo construído sob a premissa de organogramas e linhas de montagem desmembradas do todo.

O valor do negócio está no entendimento de cada empregado sobre sua parte no sistema, não como a arcaica visão de engrenagem mecanicista e excludente, mas de sistema, em que é possível não somente fazer parte, como também interferir na gestão do todo.

Assim, empresário ou gestor de uma empresa, saiba que, ao contratar o serviço ou profissional de comunicação, você está comprando não somente um banner bonito ou um site esteticamente perfeito, mas um agente que constrói sentidos e é isto que deve ser levado em conta e cobrado de cada um de nós comunicadores na hora de prestar este serviço.

Originalmente publicado em Revista Lettering.


Aislan Greca trabalha na PETROBRAS desde 2006, com responsabilidade social e relacionamento comunitário na Refinaria Henrique Lage (São José dos Campos - SP). Relações Públicas pela UEL, pós-graduado em Marketing e Mestre em Gestão e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Taubaté.

Digital Age 2012 - social. móvel. conectado.

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A edição do Digital Age 2012, que acontece em São Paulo, entre os dias 04 e 05 de setembro, promete ser palco de grandes discussões sobre o futuro do marketing e comunicação digital.

Considerado um dos principais eventos sobre as novidades do que se passa no mundo on-line, a sexta edição traz como foco a realidade do consumidor móvel, social e hiperconectado.

A aldeia global de Macluhan parece estar se concretizando e se instalando em pequenos aparelhos que dão a liberdade do usuário se conectar com o mundo de qualquer lugar e a qualquer momento. Esses novos hábitos sociais trazem grandes desafios para os comunicadores.   

Para discutir a “nova-nova” mudança, palestrantes nacionais e internacionais marcam presença no Digital Age 2.0. Entre os convidados internacionais estão:

  • Soraya Darabi, co- fundadora do Foodspotting e Estrategista Digital da rede de televisão ABC News. Soraya começou sua carreira como gerente de parcerias digitais e social media marketing no The New York Times, onde liderou a estratégia de presença do NYTimes nas redes sociais. Em junho de 2010 foi capa da revista Fast Company na edição "Most Creative People in Business".;
  • Valeria Maltoni, consultora especializada em estratégia de marcas e negócios é autora do blog Conversation Agent que está na lista AdAge Power150 dos blogs mais importantes sobre marketing e comunicação da Advertising Age;
  • Larry Allen, vice-presidente de desenvolvimento de negócios e soluções para publishers e anunciantes da Real Media Group, divisão da empresa de marketing e tecnologia 24/7 Media, do grupo WPP. Colunista da Business Insider e da ClickZ;.
  • David Berkowitiz Vice-Presidente de Emerging Media da 360i, uma das mais interessantes agências de marketing digital da atualidade que cuida de contas de empresas como Coca-Cola, J.C.Penney, Kraft, Smirnoff e Guinness. É colunista da Social Media Insider para MediaPost, desde 2004;
  • Will Margiloff, CEO e fundador da Innovation Interactive. Com 16 anos de experiência em marketing na internet, Will é um dos pioneiros na utilização de search marketing, mobile, Alternative Display e Marketing Contextual.
  • Jermaine Dupri – um dos artistas de hip-hop e produtores de música mais bem sucedidos dos EUA, CEO da So So Def Recordings. Em 2011, Jermaine lançou a rede social Global 14 para celebridades, que atualmente reúne mais de 36 mil participantes com interesse em moda, hip-hop e R&B,  

Eles se juntarão aos palestrantes nacionais, entre eles Martha Gabriel, consultora, professora e especialista em marketing digital, e-commerce e mídias sociais; Mauro Segura, Diretor de Marketing e Comunicação da IBM Brasil e autor do Blog A Quinta Onda; Alessandro Barbosa Lima, CEO da e.Life, Marcelo Castelo, diretor de mobilidade da F.biz.

Siga o Digital Age 2.0 no twitter: @digitalage20



Argumentação retórica: conselheiros, cavaleiros e soldados

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Raffaelo Sanzio - Escola de Atenas (1506-1510)
Há pouco mais de um ano, escrevi o post "Existe liderança coercitiva para fins positivos?". Naquele período eu estava no auge do êxtase profissional - assim eu acreditava. Ao menos 12h de trabalho diário de puro tesão. Tudo era perfeito. Com isso, os resultados conquistados foram mais prestígio, mais trabalho, mais verba, mais, mais e mais. Eu adentrava para rota do sucesso. E, conforme eu havia explicitado a todos no post "Como chegamos aqui?", eu conquistava mais poder.

Bom, "grandes poderes trazem grandes responsabilidades" (Benjamin Parker), assim, com as responsabilidades vieram as informações, os acessos, as participações em reuniões, discussões e afins. Aqui começo o tema do meu post. As referências anteriores serviram para lembrá-los, em parte, como eu enxergava o processo e, ao longo do post, como eu enxergo o processo.

Enfim... Fui desligado há poucos dias da organização que trabalhei nos últimos dois anos. Aqui não cabem os motivos do desligamento tampouco manifestações de recalque, mas cabe o que eu aprendi e apreendi. E, só consigo escrever este post por que este foi o pensamento que me acordou domingo, 02 de setembro 2012: "O que antes era tempestade, tornou-se chuva. E, agora, é apenas uma leve garoa. Muito em breve haverá Sol". Junto dele consegui, enfim, compreender três perfis profissionais - penso que podem ser frutos da auto-avaliação.

O primeiro é o Conselheiro. Este é leal. Sempre com base em argumentos, ele é chamado para apresentar suas opiniões. Sente-se seguro em concordar ou refutar posicionamentos, sem represálias. Ouve, mas também, é ouvido. O Conselheiro é parte integrante do processo decisório. É o braço direito da liderança. Ele executa suas atribuições, somente após tê-las questionado.

O Segundo é o Cavaleiro. Este é honrado. Ele acata posicionamentos assumidos e ouve muito mais do que é ouvido. Desde que não haja duplo sentido, contradições entre o dito e o feito, ele executa todas as suas atribuições, sem questioná-las. Claro, nenhuma delas deverá ferir seus princípios e valores.

Por fim, o Soldado. Este é objetivo. Claro. Focado. Não compõe parte do processo de tomada de decisão e está ciente disto. Executa sem questionamentos. Segue, ipsis litteris, as atribuições que lhe foram delegadas. A execução é pura e aplicada.

O que tudo isso tem a ver com meu desligamento, este post e os posts anteriores? O discurso e a retórica. Esta é a conexão.

Tendo em vista que os integrantes de uma organização necessitam vivenciar a Missão, a Visão e os Princípios e Valores, tal como ocorre na harmonização do Clima Organizacional, o discurso e a retórica também requerem configurações individuais e de integração grupal. Estas características igualmente envolvem a personalidade, a motivação, a liderança e a satisfação.

Conforme salienta Alvair Silveira Torres Júnior, a retórica como “ferramenta de gestão”, tem fundamental importância para as organizações, pois possibilita a cooperação das pessoas para os objetivos do negócio.

Cabe, contudo, delimitar os conceitos de discurso e de retórica. O primeiro é a prática social de produção de linguagem verbal ou não-verbal, é uma construção social cabida apenas se considerado seu contexto histórico-social, suas condições de produção. O discurso reflete uma visão de mundo determinada, necessariamente vinculada a do seu autor e à sociedade em que  vive. Já a retórica é definida como o domínio de processos, formas e instâncias capazes de articular argumentos discursivos com vistas à mobilização e ao convencimento.

Para tanto, a proposta de uma alteração comportamental, implicitamente cultural e climática, dentro da organização, requer da retórica organizacional “que não haja privilégio só do discurso verbal, mas que a argumentação retórica esteja presente em símbolos, objetos, na cultura, nas falas, ações, na empresa como um todo [...]” (Alvair Silveira Torres Júnior).

Nesta mesma linha de pensamento, Freitas e Guerra afirmam que a “prática discursiva é um poderoso exercício de comunicação que transforma os que nela se inserem (...) envolve três aspectos fundamentais (...) comunicação, desenvolvimento de líderes e transformação da estrutura organizacional [...]”.

O que se evidencia, portanto, como retórica organizacional proferida pelo discurso é que o convencimento e a mobilização pró-ativa dos públicos com os quais se relaciona está na base argumentativa – sem que isso implique a coerção, eloqüência vazia ou práticas ludibriantes.

E aqui cabe a minha função. Às Relações Públicas cabe a função de integrar, unificar, o discurso e a retórica à realidade organizacional, possibilitando maior entendimento entre públicos e organização. A coerência discursiva encarrega-se das mobilizações pró-ativas ou reativas, tal qual a formatação do clima organizacional, além de respaldar a imagem e identidade institucional.

O que tudo isso quer dizer? Quer dizer que há um contrassenso. Um paradoxo. Pois não cabe assédio moral travestido de liderança coercitiva, assim como, não cabe censura opinativa quando há atribuição de poder. Não há espaço para nomear cavaleiros, fazendo-os pensar que são conselheiros, quando na verdade, se espera que comportem-se como soldados.

Embora não haja uma relação hierárquica entre os três perfis - conselheiros, cavaleiros e soldados -, tampouco uma escala comparativa entre bom e ruim, há impeditivos para sua coexistência: o posicionamento do perfil não é momentâneo, ora um ora outro; e, o perfil não está relacionado com o cargo ocupado, mas sim com a expectativa atribuída ao indivíduo.

Quando, após toda essa discussão, concluímos que de fato a argumentação retórica está presente em símbolos, objetos, na cultura organizacional, nas falas de seus membros, nas suas ações, ou seja, na organização como um todo. Viva. Orgânica. Esperar de um liderado mobilização pró-ativa, valendo-se da incoerência discursiva é leviano. Torpe.

O poder ainda me move às Relações Públicas, desde que precedido de responsabilidade. E, eu ainda prefiro a transcrição literal de um pensado ao eufemismo do cenário comum, desde que haja coerência no discurso da argumentação retórica. O que eu aprendi e apreendi é que eu posso ser conselheiro, cavaleiro ou soldado, mas apenas um por vez. Assim como, aprendi e apreendi que contrassensos e paradoxos não proporcionam 12h diárias de êxtase profissional.

Saiba mais em:

O vidro e a evolução dos meios de comunicação

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Touch screen: revolução em um toque


A história não consegue precisar quem foram os responsáveis pela criação do vidro. Conta a lenda, que a sua descoberta ocorreu quando alguns mercadores fenícios fizeram uma fogueira sobre areia, ossos e salitre. Esses materiais, sob a ação do calor do fogo, originou um líquido transparente, que se solidificava rapidamente. Há indícios de que outros povos também desenvolveram técnicas de produção do vidro, como os egípcios.

Por muitos anos, o vidro foi produzido artesanalmente e até hoje, em algumas regiões do mundo, preserva-se essa arte milenar. Na idade média, era objeto de luxo e altamente rentável. Incorporados ao nosso dia a dia, quase não percebemos que a todo momento fazemos manuseio de objetos produzidos em vidro: espelhos, copos, portas, janelas. Thomas Edson, revolucionou o mundo ao criar a lâmpada, que entre outros materiais, usou o vidro.

Provavelmente nas conversas que você tem com seus amigos sobre tecnologia, o assunto vidro não faça parte. No máximo, os comentários que surgem são referentes à tela de seu celular, TV, tablet ou outro aparelho semelhante. Mesmo assim, creio eu, que nestes casos as discussões sobre o termo têm um significado mais amplo, que incluem a questão da qualidade da imagem, a espessura, o tipo, entre outros. Resumindo, o produto vidro não está entre os termos que utilizamos relacionados ao assunto tecnologia. Se você participasse de uma pesquisa nos moldes Top of Mind e fosse indagado sobre um produto importante de sua vida diária, seria bem provável que não respondesse vidro.

Apesar do pouco valor que damos para esse material, podemos considerar que ele é um revolucionário, participante ativo da evolução dos meios de comunicação. A partir da invenção da televisão, ele esteve cada vez mais presente nos aparelhos: computadores, celulares , tablets, entre outros.

E agora, ele se prepara para ser mais uma vez o destaque da evolução dos meios que utilizamos para nos comunicar. A empresa Corning, com mais de 160 anos e líder mundial na fabricação de cerâmicas e vidros especiais, preparou alguns vídeos que mostram como esse material mudará a maneira como veremos e interagiremos com o mundo. A série se chama: A Da Made of Glass!

O mais incrível disso tudo? É que boa parte do que está sendo contado já está acontecendo!

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Veja abaixo, no infográfico, como funciona um celular touch screen:

Infográfico: como funciona um celular touch screen

Fonte.

BH terá 17ª edição de curso sobre assessoria de comunicação na web 2.0

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Curso sobre assessoria de comunicação na web 2.0



17ª edição do curso "Assessoria Digital – Do Release Impresso à Web 2.0" será realizada no dia 28 de julho de 2012, das 9h às 18h, em Belo Horizonte. O curso, organizado pela Escola de Comunicação e ministrado por Rodrigo Capella, colaborador da Revista PQN e editor do blog PR Interview, abordará a comunicação no ambiente 2.0, dando dicas sobre vídeo-release, podcast, SMPR, Display Text, blogs, sites, portais e SMS, entre outros aspectos da Assessoria Digital. Capella é também professor de comunicação digital da Universidade Anhanguera e integra o corpo docente do MBA de Comunicação Digital da UNA-BH. Para mais informações, clique aqui


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Propaganda Genial

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Não sei quanto a vocês, mas ultimamente tenho achado que as propagandas brasileiras estão bem fraquinhas. O zapping está cada vez mais forte. Mal entra o intervalo e já estou mudando de canal.

Fico com a impressão de que elas são feitas "a toque de caixa", às pressas e com um baixíssimo orçamento.

Bom, este último argumento não poderia ser usado como desculpa, pois muitas vezes podemos utilizar a criatividade como substituto da falta de verba.

Um belo exemplo é a propaganda da Leroy Merlin. Achei simplesmente genial.

E você, o que achou?


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Quais as impressões que o seu logo deixa na memória das pessoas?

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Linux logo



Recentemente um amigo me encaminhou o link de um vídeo produzido pelo design gráfico, Addam Ladd, com o título Trying to Remember Logos. 

Ele fez um pequeno experimento, simples e objetivo, com a filha de cinco anos, que consistia em mostrar símbolos representando marcas de várias partes do mundo. Cuidadosamente escolheu desenhos que não faziam parte do dia a dia da criança.
Cada logotipo foi exposto por cinco segundos.

Após exibir o último, Ladd pediu que a filha desenhasse os desenhos mostrados, utilizando somente as impressões que ficaram na memória dela.

O resultado foi bastante interessante. Quanto mais simples e original for seu logotipo, mais fácil a memorização e retenção da mensagem. Consequentemente, a chance de sua marca ser mais facilmente reconhecida aumenta, bem como diminui a possibilidade de ser confundida com a concorrência.

O que achou da experiência?







Call Parade 2012

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A Vivo inovou e realizou uma ação bem interessante: a Call Parade.

Vários orelhões foram transformados em verdadeiras obras de arte a céu aberto. Na Av. Paulista, em São Paulo, é possível contemplar vários exemplares, sendo cada um mais legal do que o outro. Não é difícil encontrar pessoas fazendo fila para tirar uma foto utilizando os aparelhos telefônicos.

No hotsite criado pela Vivo para a divulgação da Call Parade você encontra uma série de informações sobre a ação e até mesmo conteúdos contando a história dos orelhões.

Confira abaixo, imagens da Call Parade 2012, tiradas pela minha amiga Livia Nascimento.

Quer ser colaborador do BlogSerRP? Envie seu post para: jr2.tcc@gmail.com


Call Parade 2012 - Ação criativa da Vivo

Call Parade 2012

Call Parade 2012

Call Parade 2012

Call Parade 2012

Call Parade 2012

Call Parade 2012

Call Parade 2012

Call Parade 2012

Call Parade 2012

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