Archive for outubro 2011

Promoções por Internet são as que mais atraem o consumidor, aponta pesquisa da GfK

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Cerca de 1/3 dos que consumidores que costumam participar de concursos ou sorteios participam por meio do site da empresa na Internet. Entre os entrevistados de faixas etárias mais jovens e das classes A/B, a adesão pela Internet é ainda maior


Dados de uma pesquisa realizada pela GfK, 4ª maior empresa de pesquisa de mercado no Brasil e 4º maior grupo mundial do setor, apontam que  25% dos consumidores (ou 1 a cada 4) costumam participar de promoções tipo sorteio ou concurso.

Os mais jovens apresentam o índice mais alto de participação: 28% na faixa etária de 18 a 24 anos e 30% na faixa etária de 25 a 34 anos.  Entre os mais velhos, acima dos 56 anos, o índice cai para 18%.

Dos 25% que afirmam participar de promoções, 34% fazem isso pela internet (se cadastrando no site da empresa/marca promotora).

Os entrevistados apontam ainda a participação via Correio (juntando embalagem ou recortando código de barras, por exemplo), 29%; via SMS/torpedo, 26%; e via mídias sociais (Orkut, Facebook, Twitter, Youtube etc.), 16%.

Veja no gráfico abaixo os meios de participação por faixa etária. À medida que a faixa etária vai aumentando, a participação via site na Internet vai deixando de ser a forma mais usada, sendo substituída pela participação por correio. Já a participação por meio das mídias sociais se destaca fortemente na faixa etária dos 18 aos 24 anos.



Na comparação por classe social, a participação via site na Internet na classe A/B (43%) se destaca muito mais que na classe C/D (25%). Veja no gráfico abaixo.

O estudo consultou, em maio deste ano, 1.000 pessoas, a partir dos 18 anos, de nove regiões metropolitanas (Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém) e três capitais (Brasília, Goiânia e Manaus).

Relações Públicas e Design Instrucional, uhn?? Saiba o que RP e DI tem em comum.

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Olá pessoal,

Estou aqui hoje finalizando uma atividade do meu curso de especialização em Design Instrucional, uma redação ressaltando a importância pedagógica do DI na formação de cursos. À primeira vista ao ler o nome do curso parece que mudei totalmente de área, porém ao conhecer melhor sobre a profissão de Designer Instrucional é fácil encontrar muitos pontos em comum com a atividade de RP e também de outras vertentes de Comunicação.

Esta é uma profissão nova mas que retoma conceitos de diferentes áreas, porém sempre direcionadas à educação. Particularmente gostei da proposta da função do Design Instrucional por gerenciar e desenvolver cursos com foco no aluno, prestando atenção em suas características. Além disso, o DI utiliza habilidades de gestão de projetos, realiza cuidadoso estudo sobre as características do público-alvo; tem cuidado especial para adequar a mensagem ao público, respondendo a uma série de necessidades que faltam no processo de educação com o qual estamos acostumados.

Acredito que a semelhança com preceitos de RP já está ficando clara não? Indico a leitura do meu texto, o mesmo do trabalho da pós, para ter um contato inicial com o Design Instrucional.

Ao longo desta caminhada inicial o curso apresentou conceitos básicos sobre o papel do Designer Instrucional, suas ferramentas, habilidades e sua importância para a formação de cursos cada vez mais adequados à realidade do aluno. Quanto mais se caminha mais se percebe que este profissional não é só importante para a elaboração de cursos virtuais, mas para qualquer outro tipo de curso. Esta opinião embasa-se na defesa de que esta é a profissão que vem valorizar algo que já existia, mas que estava um tanto esquecido, o fazer do ensino focado no aluno.

Porque isto é tão importante hoje? Diariamente são apresentadas inúmeras críticas quanto aos sistemas de ensino, dizendo que estes não dão conta de seu principal resultado, ensinar verdadeiramente o aluno a aprender. Foram poucos que tiveram a oportunidade de encontrar em seu caminho mestres que tinham esta sensibilidade, de conseguir enxergar o aluno como um universo, e que este aluno deve aprender a aprender, pois a informação está aí para ser buscada. Esta mudança no paradigma do ensino é algo tão profundo que ainda deverá perdurar mais alguns anos, e neste desafio, o Design Instrucional tem papel fundamental, pois é por meio dele que o aluno será o foco do curso.

O Designer Instrucional utilizará todos os meios disponíveis para chegar ao aluno, adequando a mensagem de forma coerente e direcionada aos objetivos de aprendizagem, e nesta função as novas tecnologias ganham destaque. Se para os mais “antigos” as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) já fazem parte do cotidiano, para os alunos atuais a relação com estas tecnologias são ainda mais naturais, tornando-as ferramentas indispensáveis quando o assunto é interação e compartilhamento de conhecimento. Sobre a utilização de das TIC’s no ensino Franco, Braga e Rodrigues (2010, p.13) afirmam que:

A aplicação de novas tecnologias na educação vem modificando o panorama do sistema educacional e, por isso, podemos falar de um tipo de aula antes e depois da difusão de cursos utilizando mídias integradas e tecnologias avançadas de comunicação digital.

Ao analisar o que foi dito acima, verifica-se que a mudança ocasionada pelas TIC’s é muito grande, e ainda está em andamento. É possível dizer ainda que “A utilização de tecnologias digitais possibilita a alteração dessas estruturas verticalizadas de ensino e também a flexibilização das formas lineares pelas quais se dá o processo de aprendizagem” (FRANCO, BRAGA e RODRIGUES, 2010, p.13).

Portanto, o desafio de conseguir uma real conexão com o aluno vem responder a crescente dificuldade da perda de interação entre professor e aluno, que acontece em qualquer ambiente, seja ele real ou virtual. Nesta questão o Designer Instrucional tem papel fundamental, pois embasa-se nas teorias pedagógicas, em especial na Sócio-construtivista, que defende que devem ser criados espaços que possibilitam a construção de grupamentos sociais. São nestes espaços que surgirão as trocas necessárias para a interação e interatividade, valorizando o embate de idéias e opiniões opostas para criação do conhecimento e o desenvolvimento do aluno (VYGOTSKY, 1987).


REFERÊNCIAS

FRANCO, Lucia Regina Horta Rodrigues; BRAGA, Dilma Bustamante; RODRIGUES, Alessandra. EaD Virtual: entre a teoria e a prática. UNIFEI: Premier, 2010.
VYGOTSKY, L. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

RP da concordância?

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Tenho refletido estes últimos meses sobre um tópico inquieto e de pouca objetividade: mudanças.

Sabe estas mudanças que estamos passando, sim, estas mesmas, estas que nos deixam tão inquietos e ao mesmo tempo tão perdidos que não sabemos nem para que lado vamos. Por estarmos bem no meio dela, não conseguimos nem identificar o tamanho desta mudança! Esta dificuldade em entender o mundo hoje, coloca em cheque tudo o que achávamos que era certo.
E, se tem alguma coisa em que sou bom é na dúvida, duvido de tudo, questiono tudo, até as minhas certezas. A minha certeza é a própria dúvida!


Com base nesse(a) (zona) pensamento tenho trabalhado em um mini-curso como meu tcc da pós sobre este novo mundo que nasce do velho. Versando sobre mudanças. Não tento falar sobre certo e errado, direita ou esquerda, mas sim em ressaltar acontecimentos que despertaram meu interesse e que me ajudam a criar uma linha de raciocínio sobre o que está acontecendo. Quero com ele é que vocês me ajudem a construir algo novo, maior, complexo, com a somatória de vários pontos de vista, para que assim eu consiga entender melhor o que acontece neste mundo velho!


Mas o que queria falar era outra coisa. Inserido neste contexto de questionamentos, mudanças, revoltas e outras coisas, está um papo que tive com o Robson (editor do SerRP) sobre como somos ensinados na faculdade a concordar! Sim, concordar. Vejo isto em lembranças de frases que sempre lemos e ouvimos: Temos que alinhar o discurso da organização com seus funcionários! Precisamos identificar o que os funcionários querem para melhorar o clima organizacional e ser uma das 10 melhores empresas para se trabalhar. Necessitamos criar canais de diálogos com os funcionários.


Vejam bem, analisando friamente estes discursos temos o lado “dominante” ditando comportamentos para o lado “dominado”, buscando sempre a concordância quase que unilateral, pois na maioria das vezes somente o lado dos funcionários é que tem de mudar de opinião! E como resultado disto vemos muita mudança para o lado dos funcionários e pouca mudança para o lado da alta cúpula. Não critico minha formação por isso, até porque aprendemos que devemos possibilitar o diálogo real entre estes públicos, mas na prática este diálogo ainda é muito lateralizado. Isto mostra outro detalhe interessante, nossa profissão sempre esteve anos à frente, indicando caminhos que só agora começamos a trilhar!


Apesar disso, o que vejo nos discursos dos RP’s recém formados, talvez por uma convenção qualquer, é a completa necessidade de concordar com a chefia, com a situação atual, com o intuito de dobrar a “massa” com o discurso organizacional recheado de interesses unilaterais. Ou seja, o RP tem de obedecer e ensinar a obedecer, o contrário do que fomos ensinados. Qual o problema disto? Até pouco tempo atrás nenhum, mas agora as coisas estão diferentes. Acredito que estamos no momento da DISCORDÂNCIA, sim, isso mesmo, temos de discordar, desobedecer, desalinhar, descentralizar, para criar algo realmente novo. Claro que defendo fortemente que podemos realizar isto tudo de forma civilizada e sempre com foco em benefício mútuo, pois ao discordar e propor novos direcionamentos criamos o ambiente necessário para que a mudança aconteça de forma equilibrada, sem privilegiar nenhum lado.


Mas porquê ainda chocamos quando pensamos em desobedecer? Acontece que estamos só no começo da mudança, e ainda pensamos com os paradigmas antigos. As tais gerações X e Y, aquelas que irão mudar estas verdades, estão começando a ganhar experiência necessária para conquistar os cargos de chefia e de direção. As pessoas que nasceram nestes períodos são geralmente consideradas como inconstantes, mutáveis e sem direcionamento, porém são elas que estão redirecionando o mundo e redesenhando as relações sociais. Mas, antes que isto se estabeleça, teremos ainda mais conflitos entre as gerações potencializados por suas diferenças de valores e velocidades de adaptação, onde os protagonistas na maioria das vezes são materializados na figura do novo funcionário rebelde que quer propor mudanças e o chefe dono da verdade.


Ressalto que nós, RP’s, não deveremos entender esta discordância como um ato de desobediência gratuita, pois quem mais se beneficiará desta mudança é a própria instituição. Deveremos sim é propiciar a abertura necessária para a participação de todos criando o ambiente  para as novas ideias que são fruto da colaboração. Esta última acredito ser a grande palavra chave destes novos tempos. Temos de pensar que esta palavra tem um peso muito grande, ela não é só feita de projetos bonitinhos do Youtube, ou clipes ou filmes feitos com videozinhos de usuários do Facebook, mas tem um potencial muito grande para alterar todo o modo em que lidamos com o mundo! Esta necessidade das gerações X e Y de mudar de emprego todas as vezes que cansam do desafio, ou o ímpeto de querer mudar as coisas revelam que os jovens estão buscando um novo ambiente, mas que ainda não foi encontrado. Talvez um ambiente em que a colaboração tome realmente a força que tem, para mudar o sistema, incluindo a cabeça dominante de determinado negócio.


Para fechar deixo com vocês uma apresentação do Prof. Augusto de Franco, um cara que tenho acompanhado de perto por suas provocações muito interessantes sobre este novo mundo que nasce do velho!!


Desobedeça!

Mapa da Comunicação Organizacional Brasileira

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Pessoal,

Encontrei na matéria de hoje do Nós da Comunicação uma informação importantíssima para nós Comunicadores. A FSB Pesquisa realizou um estudo com 70 grandes empresas no país sobre como anda a comunicação organizacional, e podemos ter acesso na íntegra, totalmente LIVRE. Basta acessar o site do projeto:

http://www.mapadacomunicacao.com.br/

Imaginarium investe em redes sociais e storytelling

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Imaginarium

Utilizando a internet com ferramenta capaz de aperfeiçoar sua relação com os clientes, hoje a Imaginarium está entre os 100 maiores perfis de redes sociais no país, com mais 55 mil seguidores, mais de 20 milhões de impressões na fan Page, 2 milhões de views no Flickr, além de disparar em números a cada dia no twitter (fonte Fbiz). 

A mais recente criação é uma plataforma Storytelling ativada no Facebook e por QR Code dentro das lojas. A idéia é que uma série de produtos tenham personalidade e contem suas histórias, iniciada pela Imaginarium, mas alimentada pelos consumidores.

O site da marca renovado, buscando ser mais dinâmico e fácil de navegar e transmitir características essenciais da marca como diversão, emoção e inovação. 

O redesenho da marca renderam para a Imaginarium o prêmio IDEA/Brasil , na categoria ouro em estratégia de design. O Prêmio IDEA/Brasil é a edição nacional da maior premiação de design dos Estados Unidos, o International Design Excellence Awards (IDEA).

A estratégia da nova comunicação estabeleceu mudanças em todos os pontos de contato do consumidor com a marca. O desafio foi repensar uma marca relativamente jovem, com duas décadas de sucesso. O objetivo era evoluir no seu desenho e comportamento, potencializando as conexões emocionais já estabelecidas com consumidores e fãs.



Acompanhe a evolução das buscas relacionadas à Imaginarium:











Ranking das marcas mais valiosas

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A Interbrand divulgou os resultados da 12ª edição do ranking Melhores Marcas Globais, em que a Coca-Cola está na liderança. Já a Apple, que aumentou seu valor de marca em 58%, passando a ocupar o 8º lugar e é a empresa que mais subiu posições neste ano. Pela primeira vez, a marca se encontra entre as 10 maiores listadas no ranking da Interbrand.

A metodologia utilizada analisa três aspectos principais que contribuem para o valor de uma marca: desempenho financeiro dos produtos ou serviços da marca, papel dela no processo de decisão de compra e sua força para continuar garantindo receita para a empresa.

Nesta edição, as marcas de tecnologia continuaram a apresentar crescimento. Sete das 10 marcas mais valiosas são desse segmento: IBM (2°), Microsoft (3°), Google (4°), GE (5°), Intel (7°), Apple e Hewlett-Packard (10°). Sendo que a Apple, Amazon.com (26°), Google e Samsung (17°) são as quatro empresas que mais subiram posições no ranking e uma das poucas novatas é a HTC (98°), fabricante de aparelhos móveis.

O último ano foi marcado pelo surpreendente crescimento da indústria automotiva, conduzido pelo ressurgimento da indústria automotiva americana e pela alta demanda por carros na China. Dessa forma, a Toyota (11°) mantém sua posição como a melhor marca automotiva no estudo. E como novidade a Nissan Motor, a segunda maior fabricante de veículos do Japão e ausente das Melhores Marcas Globais desde 2007, retornou ao Ranking da Interbrand na 90° posição.

O mercado de luxo também desponta no ranking com a Louis Vuitton (18°), Gucci (39°), Hermès (66°), Cartier (70°), Tiffany (73°), Moët & Chandon (77°), Armani (93°) e Burberry (95°) que viram seus respectivos valores de marca aumentar no último ano. Todas as empresas de luxo que aparecem no levantamento da Interbrand obtiveram esse incremento ao alavancarem sua condição de ícone e, simultaneamente, engajaram novos consumidores em experiências únicas e significativas.

Outro setor de destaque é o mercado financeiro. Após a crise econômica de 2008, as marcas financeiras continuam lutando, especialmente, as sediadas nos Estados Unidos. Citi (42°), Barclays (79°), Credit Suisse (82°) e UBS (92°) viram uma pequena diminuição no valor de suas marcas no ranking Interbrand 2011. Entretanto, algumas instituições financeiras com sede na Europa registraram crescimento de 5% ou mais no último ano. O suíço Zurich (94°) e o espanhol Santander (68°) demonstraram comprometimento em reconquistar a confiança dos consumidores e em restabelecer uma forte ética nos negócios.

 AS 10 MARCAS MAIS VALIOSAS DO MUNDO E SEUS RESPECTIVOS VALORES:

Ranking das marcas mais valiosas segundo pesquisa da Interbrand

Para ter acesso ao ranking completo Interbrand das Melhores Marcas Globais 2011 acesse www.Interbrand.com e nowww.BestGlobalBrands.com. O estudo também está disponível para download em iPads por meio de uma parceria com a PixelMags Inc.




Top Referência de Setembro

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De volta com os Top Referências do mês.  A última análise tinha sido feita em maio deste mega ano que já se encaminha para o final. Sempre fico com essa impressão quando setembro acaba.

Não incluo na lista as redes sociais, somente sites e blogs.

Agradeço a todos que, de alguma forma ou de outra, mencionaram o Blog SerRP.  Em especial, a Rosana Monteiro, Sócia Diretora da Ketchum, que destacou nosso espaço, no texto “Boletins, sites e grupos profissionais que todo o RP deve conhecer”, como sendo uma das fontes sobre o tema Relações Públicas!

Mas, vamos ao que interessa, aos Top Referências de setembro, que são aqueles que mais enviaram visitas para o www.serrp.blogspot.com.

Bom finds para todos!






Confira: