Archive for julho 2008

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Um pouco de humor...

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Empresas sensuais atraem talentos pelo lado emocional

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Madri, 18 de Julho de 2008 -

Para a estante na qual conservamos livros de referência, de consulta ou simplesmente os que nos influenciaram de forma especial, incluiria "A Empresa Sensual", de Jesús Vega. Por quê? Fácil: trata-se de um livro original, direto, com idéias e propostas claras e testadas e, também, provocador. Esse profissional de Recursos Humanos - Vega trabalhou vinte anos nessa área em firmas como Santander, Hewlett Packard e Inditex - nos diz que no mundo empresarial "o básico é o importante; as pessoas desejam um bom salário (em dinheiro), ser tratadas com dignidade e respeito, e, principalmente, trabalhar em um projeto apaixonante".

Para Vega, as companhias que correspondem a esse perfil são as que denomina de sensuais. E as classifica dessa maneira, com esse adjetivo tão ligado ao ser humano, porque, antes de mais nada, são organizações que possuem algo que atrai e apaixona seus funcionários, investidores e clientes. São companhias que no tratamento dado aos empregados conseguem que eles se sintam pessoas, não ferramentas.

Ao conversar com o autor, Vega deixou claro que, para conseguir isso, o trabalho do chefe é fundamental. "Ele é a cara da empresa para o empregado, e se não é possível ter as três qualidades, o que se deve fazer é incrementar as outras duas - que em geral não tem nada a ver com o salário - porque para criar um projeto apaixonante não há desculpas."

Em tom displicente e com uma linguagem às vezes provocativa, Vega explica quais são os atributos das empresas sensuais: imagem, inteligência e personalidade, que precisam de cuidados como nos três momentos essenciais do toda a relação amorosa: desejo, sedução, e manutenção da paixão. Para elaborar isso, Vega deu vida à empresa e é ela que, na primeira pessoa, conta como e o que fez para seduzir seus empregados e clientes.

De modo concreto, descreve aspectos e atuações da Zara, Starbucks, Apple e Google, aprofundando a explicação de como essas instituições conseguiram êxito. Um dos pontos-chave dessa história se encontra na introdução do livro. Nessa parte, Vega diz que "para resolver o mais intrincado dos problemas não é preciso nenhuma ajuda externa, unicamente uma mescla de determinação, talento interno e senso comum".

Enfatiza que "quando alguém se acostuma a não criar idéias próprias, qualquer idéia externa serve". Assim, alerta sobre a excessiva tendência de se voltar para consultas externas - que, reconhece, em algumas ocasiões podem ser muito valiosas - mas defende fortemente que é preciso tentar soluções utilizando os próprios recursos, meios e experiência, já que dessa forma se cresce profissionalmente. O livro aborda também a importância e necessidade de desnudar a empresa, eliminar os processos desnecessários que separam executivos de subordinados. Dessa forma, a comunicação será mais fluida, transparente, eficaz, e cada um assumirá sua responsabilidade, trabalhando pelos interesses coletivos mais do que pelos próprios interesses.
A imagem é outro atributo para o qual o autor pede atenção. "É preciso cuidar não apenas da imagem de marca, mas também da imagem empresarial. As companhias sensuais fazem isso e conseguem atrair as pessoas pelo lado emocional." Diante da pergunta se as empresas, em especial as espanholas, podem aprender a ser sensuais, a resposta de Vega é sim. "É preciso valorizar a grande evolução que as companhias da Espanha vivenciaram nos últimos 25 anos, porque antes poucas eram multinacionais."

Obviamente, para esse profissional de RH, a sensualidade pode ser apreendida, mas "é necessário superar três barreiras: a experiência de êxito obtida pelas organizações, que pode fazer pensar que agindo da mesma maneira sempre continuarão tendo o mesmo resultado; a tendência exagerada à gestão do poder e à burocracia, e evoluir para o exterior, no que é fundamental o conhecimento do idioma inglês". Após a leitura do livro torna-se viável a evolução para a sensualidade, embora a triste realidade é que o universo empresarial é ainda repleto de empresas nada sensuais.

Fonte: (Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 7)(Ángela Méndez/Expansión)
Postado por: Ramon Fernandes

Pesar: Judão: “Eu não faço pacto com a mediocridade”...

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O professor Dr. Eduardo Judas Barros, Assessor de Relações Internacionais da UEL faleceu hoje, 25/07, às 14h40, na Unidade Coronariana do Hospital Evangélico, onde estava internado desde o último domingo. O velório será na ACESF a partir das 21 horas de hoje. O enterro será amanhã, 26/07, às 17 horas.

Nascido em 21 de janeiro de 1944 em Goa, na Índia, ele emigrou para o Brasil na década de 1970 em busca de especialização na área de Relações Públicas. Era professor da UEL desde 1983.

Era graduado em Filosofia Social pela Pontificial Athaeneum Of Poona (1969), mestre em Sociologia - University Poona (1973), mestre em Filosofia Social - Jawaharlal Nehru University New Delhi (1975), doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1989) e doutor em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (1982).

Ele criou o Núcleo de Estudos Afro-Asiáticos da UEL, em 1985, objetivando o intercâmbio cultural e artístico com outros países, notadamente a Índia e promovia eventos como os festivais de danças étnicas.

Foi Secretário Municipal da Cultura em Londrina. Atuava na Assessoria de Relações Internacionais da Universidade Estadual de Londrina, além de diversos outros projetos voltados ao ensino, diversidade cultural e comunicação.

O reitor Wilmar S. Marçal assinou o ato executivo nº 97/2008, declarando Luto Oficial na data de hoje, em sinal de pesar pelo falecimento do professor Eduardo barros.

fonte:



E nós, sempre alunos, perdemos...
Perdemos aquele tempestuoso “Eu não faço pacto com a mediocridade”...
Aquele com sapatos estranhos... Descalço por vezes...
Perdemos o sotaque enrolado...
As piadas e tiradas de sarro...
Perdemos aquele baú de culturas.
Aquele que deixará saudades e uma visão diferenciada de sociedade, cultura e comunicação.

Fique bem professor... Descanse em paz.



postado por: ser.RP

Overdose de relações mediáticas

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Uma matéria quentinha falando de Relações Públicas em Portugal, vale a pena ver que quase não existe diferença.

As relações mediáticas são apenas uma das ferramentas que ajuda na construção da reputação de uma marca mas não a “alimenta” no tempo!

Carla Guedes

As empresas e as organizações em Portugal estão cada vez mais atentas aos benefícios do exercício de uma comunicação institucional efectiva com os seus públicos. Porém, quando chega a altura dos nossos gestores começarem a compreender exactamente o que são as “relações públicas”, os assessores e algumas consultoras de comunicação, tendem a apresentar-lhes uma receita única: ‘media relations’.

Com efeito, nos gabinetes de comunicação da generalidade das grandes empresas, o ‘dossier’ de imprensa, com a compilação dos recortes do dia, tornou-se no único motivo que justifica a existência de uma actividade tão importante como a consultoria em comunicação e as relações públicas, particularmente quando nos encontramos no olho de um furacão chamado sociedade interactiva.

Numa era de acelerada mutação dos media, com os próprios publicitários a considerarem já a sua actividade no âmbito mais abrangente das próprias relações públicas, reduzir a comunicação empresarial à assessoria de imprensa, representa uma menos valia para os profissionais do sector e para os seus clientes.

Nas últimas décadas, criaram-se uma série de equívocos em torno das ‘media relations’. Alguns responsáveis pela gestão empresarial têm dificuldade em compreender as lógicas editoriais, das quais dependem as relações mediáticas a desenvolver, tendendo a confundi-las com as lógicas publicitárias. Por seu lado, alguns profissionais de comunicação e relações públicas promovem, por vezes, os seus serviços diferenciando-se unicamente pelo nível de relações mediáticas que desenvolvem esquecendo a eficácia de outras ferramentas ao nível da consultoria estratégica em comunicação; uma visão holística. As relações mediáticas são apenas uma das ferramentas que ajuda na construção da reputação de uma marca mas não a “alimenta” no tempo!

É essencial compreender que as relações públicas representam a ferramenta de excelência da comunicação empresarial, uma vez que as suas mensagens se centram na função informativa da linguagem, da comunicação e até dos códigos visuais. Ao contrário, a publicidade fundamenta-se na constituição de mensagens apelativas, cada vez mais divergentes do novo paradigma do consumidor da chamada sociedade em rede.

Além disso, estabeleceu-se como regra o primado da quantidade de informação de imprensa difundida pelas empresas em detrimento do factor qualidade. Ora, sabemos que os espaços editoriais são limitados em dimensão e que a selecção de conteúdos se faz pela qualidade, actualidade, novidade e diferenciação dos mesmos. As relações mediáticas representam em certas circunstâncias e para um grande número de empresas e instituições, uma função desadequada porque pode estar em causa algo mais macro e estratégico: a comunicação com os ‘stakeholders’. Compete ao consultor em comunicação fazer este alerta!

Senão, alguns conteúdos são desperdiçados em acções de ‘media relations’ que não se lhes adequam (porque não respondem aos objectivos/necessidades da empresa), e as informações de imprensa tornam-se, afinal, apenas mensagens destinadas a um público específico: os jornalistas.

Esta overdose de relações mediáticas representa um desperdício das potencialidades da consultoria em comunicação como instrumento de gestão empresarial numa sociedade cada vez mais globalizada.

Este é o momento certo para todos – empresários, profissionais da comunicação e relações públicas, assessores de imprensa e ‘marketeers’ – assumirmos definitivamente a comunicação empresarial como uma ferramenta de gestão englobante e determinante, corrigindo o nível desproporcionado e desadequado que as relações mediáticas, além da própria publicidade, possuem na definição das estratégias de comunicação e, necessariamente, no sucesso empresarial.

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Carla Guedes, Directora-geral REPUTATION

Fonte: http://diarioeconomico.sapo.pt

Postado por: Ramon Fernandes.

São Paulo é invadida por ações de marketing inusitadas

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POR REGIANE TEIXEIRA

Quem circulou pelas ruas de São Paulo na noite da última sexta-feira, 18, pode ter se sentido em uma história em quadrinhos ou em algum desenho animado da TV. Um sinal luminoso em forma de morcego foi projetado em 15 prédios da cidade. Não era o comissário Gordon chamando o Batman para resolver algum problema em Gothan City, mas sim uma nova forma de publicidade com o objetivo de instigar o público a assistir ao novo filme do “homem-morcego”.



A estratégia de divulgação da produção hollywodiana começou muito antes e de maneira sempre inusitada. Há um ano da estréia do filme, sites promoviam gincanas na internet e nas ruas das principais cidades do mundo. Em maio desse ano, uma nota na internet que solicitava a presença de 300 palhaços levou diversos fãs, vestidos como o personagem Coringa, ao vão livre do Masp para procurar pistas sobre a história. O objetivo era encontrar “capangas do Coringa” que estavam distribuindo ingressos para o trailer do filme, exibido em uma sala de cinema perto dali.

Recentemente São Paulo se tornou cenário para esse novo tipo de marketing, muitas vezes chamado de marketing de guerrilha. Em meio ao excesso de informações a que os paulistanos são submetidos diariamente, as agências de publicidade começaram a utilizar métodos não convencionais para divulgar uma empresa ou produto. A princípio, a idéia era usada no exterior por pequenas companhias que não podiam pagar por grandes anúncios na TV, em jornais ou revistas. Hoje, o conceito foi absorvido por grandes corporações que querem abordar o público de uma maneira diferenciada.

Segundo o diretor de criação da JWT (agência responsável pela projeção relacionada ao filme do Batman), Mario D’Andrea, a propaganda disputa a atenção não apenas com outras campanhas, mas também com a vida das pessoas. “Ações que ativem o contato entre consumidor e marca não devem ter hora nem lugar marcado”, avalia.

Para conseguir alguns segundos do dia-a-dia dos consumidores, vale tudo. Na divulgação de um site com conteúdo voltado para o público feminino, durante os meses de junho e julho, 50 motoboys circularam pela cidade com mochilas cor-de-rosa para transmitir a mensagem de solidariedade, otimismo e sensibilidade no trânsito. No início do ano, 200 pessoas foram algemadas nas grades, postes e árvores das avenidas Berrini e Paulista para promover a estréia de uma série de TV policial. Na última maratona de São Paulo, 47 pessoas correram vestindo camisetas com a palavra “bandido” enquanto um corredor usou uma camiseta a da “polícia”. Isso para transmitir dados sobre criminalidade na cidade, referente à mesma série de TV que trata o assunto.

Boca-a-Boca
Para o sócio da agência Espalhe, Gustavo Fortes, o objetivo desse tipo de publicidade é que as pessoas vejam coisas diferentes e queiram falar daquilo para a família e os amigos. “É um negócio de boca-a-boca que começa na rua, vai pra internet e depois chega até a impressa”, afirma. Entre as ações pensadas pelos jornalistas, publicitários, blogueiros profissionais e um videomaker de sua agência muitas chegam a ter um toque de performance artística. Entre elas estão a colocação de um bloco de gelo de oito toneladas em uma grande avenida de São Paulo. Para o lançamento de um protetor solar em aerosol com efeito gelado, uma cena de verão com cadeira de praia e guarda-sol e latinhas do produto foi congelada e colocada na rua. A peça foi feita por um artista que usou uma moto serra molda-la e, à medida que o bloco derretia, quem passava na rua podia pegar o produto.

Para divulgar uma nova bebida à base de soja, a agência Power 4 decidiu colocar pessoas dançando na rua. A ação, que pretendia falar de ritmos e estilo de vida, tinha imagens e sons de cenas do cotidiano – como celulares tocando, criança chorando, gente falando – mixadas por artistas e levadas para as ruas. No local que servia de ponto para degustação do produto, 50 dançarinos vestidos como pessoas comuns, tomavam a bebida, ficavam paralisados por 20 segundos (em homenagem a um flash mob que ocorreu no metrô de Londres), executavam uma dança elaborada por um coreógrafo e depois voltavam a andar como se nada tivesse acontecido. Segundo a diretora de planejamento da Power 4, Cláudia Bertoni, mesmo quando as pessoas não entendem a ação, isso prende a atenção delas. “Era isso que a gente queria, prender a atenção”, diz.

Fonte: http://revistaepocasp.globo.com

Postado por: Ramon Fernandes

Nova Revista sobre RH da Voce S/A fala sobre Comunicação.

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Mais uma da newsletter da Voce S/A. Agora a revista lançou a revista Voce RH, com conteúdo totalmente voltado aos temas que envolvam de alguma forma o capital humano das organizações.
O site (www.revistavocerh.abril.com.br) tem um layout bem atual, contando também com um espaço blog. É deste espaço que retiro o primeiro post, falando já sobre comunicação organizacional.

Post de: Daniela Diniz.

Durante minhas visitas às empresas pré-classificadas para o GUIA DAS MELHORES EMPRESAS PARA VOCÊ TRABALHAR percebi que as organizações que sabem comunicar suas metas, suas estratégias, sua missão e seu compromisso são muito mais eficientes na gestão de pessoas. Pode parecer óbvio lendo, mas não é óbvio na rotina corporativa. A boa comunicação garante o alinhamento de seus profissionais com a estratégia do negócio, garantindo também a motivação e o engajamento. Funcionários que sabem onde a empresa quer chegar conseguem vislumbrar onde eles mesmos podem chegar. Os números ficam claros, a missão fica clara e as oportunidades de carreira também ficam claras. Não estou dizendo que isso é uma tarefa fácil. Visitamos empresas complexas, algumas com mais de 20 mil funcionários. Comunicar tudo para todos requer esforço e disciplina sim, mas sobretudo coragem. E aí é preciso parceria. A cúpula deve comprar a história e entender que passar a mensagem correta e inteira de cima para baixo, tornar políticas e práticas transparentes e acessíveis a todos só pode contribuir para o negócio. Você terá profissionais mais satisfeitos por entenderem o todo (e se sentirem parte desse todo), mais resultados e, claro, menos intrigas e fofocas na rádio-peão.

Postado por: Ramon Fernandes.

Relações Institucionais, Lobby, Relações Públicas, ou qualquer outro novo nome que vier.

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O fato é o seguinte, tenho acompanhado de perto os maiores anseios que surgem na maior comunidade de RP brasileira no orkut, aquela que tem como simbolo o ornitorrinco, simbolo que por si só já exemplifica um pouco a mensagem desta matéria!!. Nesta comunidade, de tempos em tempos surgem tópicos questionando sobre o reposicionamento da profissão de Relações Públicas, questionando o papel dos Conrerps (Órgão Regulamentador da Profissão de RP) com relação a fiscalização, e tudo mais que seja relacionado com este tipo de cobrança. É realmente muito claro a dificuldade do mercado em entender exatamente o potencial das Relações Públicas ( o que tenho a oportunidade de vivenciar na prática agora, depois de formado), porém temos nós a obrigação de sempre ressaltar o posicionamento mais estratégico que as relações públicas podem tomar em questões até cotidianas da empresa.

Esta reportagem retirada da última newsletter da Você S/A fala de um cargo já consolidado, o Relações Institucionais, alguma semelhança com o nome Relações Públicas não é mera coincidência. O RI cuida das relações da empresa com alguns públicos específicos, em determinadas situações. A matéria ressalta a atuação do RI em momentos de crise, mas não se restringe a isto, veja maiores informações na própria matéria, e prestem atenção em qual a formação academica o profissional tem.

Matéria Você S/A.


No jogo de xadrez, a rainha circula por todas as casas, por causa de sua grande capacidade de movimentação. Nas empresas, os diretores de relações institucionais (RI) agem mais ou menos como essa peça-chave do jogo. São convocados a auxiliar presidentes e diretorias específicas a destrinchar situações variadas, de crises a grandes transações de mercado. É esse executivo que atua como interlocutor entre empresas, governos, bancos, mídia, sindicatos e lideranças comunitárias quando os interesses e a imagem de sua corporação estão em pauta. E vem ganhando importância com o aumento de negociações, fusões e altos investimentos em empresas brasileiras, que estão batendo recordes. Foram cerca de 700 operações só em 2007. As empresas estão fazendo grandes aquisições, tendo que participar de trâmites que envolvem órgãos, como o Conselho de Direito Econômico (Cade) e agências de regulamentação. O diretor de relações institucionais orquestra e participa de todas essas negociações, diz Hebert Steinberg, presidente da Mesa Corporate Governance, de São Paulo, consultoria que auxilia grandes empresas em processos de governança corporativa, período anterior à abertura de capital e possível aquisição.

Não se trata, portanto, apenas de uma questão de zelar pela imagem da empresa. A vida do RI realmente ganhou contornos especiais com a forte onda de fusões e aquisições que tomou o Brasil de três anos para cá. Uma dessas fusões foi a venda do Grupo Ipiranga, de petróleo, para o consórcio formado pela petroquímica Braskem, Petrobras e Grupo Ultra, por 4 bilhões de dólares, fechado em março de 2007. O diretor de RI da Braskem à época, Alexandrino Alencar, de 60 anos, teve papel estratégico para o sucesso das negociações com o governo e entre as empresas. Foi o porta-voz ofi cial da Braskem no consórcio. Era ele quem aparecia nos jornais falando do assunto, mas a imagem era só uma de suas muitas tribuições. Durante cinco meses, Alexandrino, que tem formação em química e em Direito, checou e rechecou números para saber se a operação valia a pena, circulou entre os presidentes das empresas e conversou com acionistas. Num processo como esse é preciso ficar atento a questões societárias, o que foi uma das minhas tarefas, pois havia vários grupos em questão, diz Alexandrino. Uma das provas de seu bom desempenho à frente dessa negociação é que, oito meses após o encerramento da compra do Grupo Ipiranga, mudou de cargo e de empresa e hoje é diretor de desenvolvimento de oportunidades na holding Odebrecht, do mesmo grupo.

SIGILO BEM PAGO

Como Alexandrino, quem desempenha esse papel hoje tem de estar muito bem informado sobre seu setor, sobre macroeconomia e também sobre política. Isso vai servir na hora de fazer o corpo-a-corpo com osacionistas controladores em um processo de aquisição, por exemplo, além de acompanhar toda a engenharia financeira da transação e, no final da história, negociar com os diversos agentes do governo condições favoráveis à operação. É preciso mostrar para todos, público interno e externo, que é uma operação ganha-ganha, diz Alexandrino. As funções podem parecer abrangentes demais e, por vezes, nebulosas, mas isso tem a ver com o certo segredo com que esse profissional age no mercado. Temos que fazer tudo com muito sigilo, sem deixar vazar informações, e fazer as informações chegarem aos únicos envolvidos: o presidente, o RI, o jurídico, o financeiro e, às vezes, a comunicação, diz Alexandrino.

Os diretores de RI mais conhecidos e respeitados no mercado já têm algumas décadas de carreira, mas quem começa agora a trilhar esse caminho tem de investir em relações e informação. Ou seja, conhecer pessoas, o mercado e a regulamentação da área em que atua, além de ter traquejo para
circular pela esfera pública. É preciso percorrer vários departamentos, ter uma boa formação acadêmica e se atualizar constantemente, diz Magui Lins de Castro, sócia da SouthMark, empresa de busca de executivos de São Paulo. As competências desse profissional mudaram muito. Se antes
ele cuidava apenas de situações isoladas dentro de seu departamento, hoje é responsável pelos planos das mais diversas áreas,em épocas de crise e de expansão. Quem está trilhando a carreira tem de saber ainda que a própria imagem construída ao longo da trajetória pofissional vale muito na hora de representar uma companhia em grandes transações.

Com tudo isso no currículo, a remuneração média do profissional costuma variar entre 25 000 e 40 000 reais fixos, o equivalente à de diretores de grandes empresas. Mas a melhor parte do bolo está nos bônus ligados aos negócios que fecha, e que vêm sendo cada vez maiores por causa do tamanho
das transações do mercado brasileiro e dos grandes grupos que têm fechado acordos. Há casos em que um executivo chega a embolsar quantias relativas, que passam dos 2 milhões de reais em um único ano como remuneração total.

QUASE LOBISTA?

A Perdigão foi das primeiras empresas nacionais a ter em seus quadros o executivo de relações institucionais. Há 18 anos na companhia, Ricardo Menezes, de 57 anos, diretor da área, enfrentou
a grave crise financeira e institucional pela qual o conglomerado alimentício catarinense passou em
meados dos anos 90. Em pouco mais de dez anos, a companhia saiu da crise para a liderança no setor. Em momentos como esse, o RI ganha, novamente, seu papel de guardião da imagem da companhia, mas não perde as outras atribuições. Quando se está em crise, é fundamental para o RI preservar a imagem da empresa, diz Ricardo. Hoje, ele voltou ao papel original, de articulador. No momento, tenta viabilizar, sob o ponto de vista político e de infra-estrutura, ações em vários estados onde a Perdigão fez aquisições e investimentos. No Mato Grosso, por exemplo, onde compramos o
frigorífico Unifrigo, estou tentando tornar o estado apto novamente para exportar para a Europa, diz. Lembra a figura de lobista? Sim, tem um quê disso. As figuras se confundem na medida em que têm que articular e negociar os interesses da empresa em várias frentes, o que nem sempre é visto com muita simpatia por quem está do outro lado, diz Ricardo. Profissionais sérios não forçam negociações com o governo nem usam informações privilegiadas para fechar parcerias atitudes que vêm diferenciando de vez os executivos de RI dos lobistas que fazem as vezes de mediadores de grandes negócios.

RIs que são referência no mercado

MIGUEL JORGE, ministro
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior fez fama na Autolatina e no Santander. Na época da compra do Banespa, negociou com o governo para manter suas folhas de pagamento.

RODOLFO GUTILLA, Natura
Soube vincular a imagem da empresa a conceitos de sustentabilidade e desenvolve boa interlocução entre os principais acionistas da empresa.

Opinião SerRP.

Depois de ter lido a matéria imediatamente me veio em mente o "problema" de RP, de quase nunca ter seu lugar definido. Porém, hoje verifico cada vez mais que o mercado não está utilizando somente a formação academica como fator definitivo para dizer se o profissional é apto a desenvolver tal função, temos o exemplo do texto em que o RI é formado em Química e em Direito. O que consigo guardar disto tudo, é que em cargos ou funções que exijam uma visão, atitude, posicionamento mais estratégico, dá-se preferência para aqueles que já tenham esta aptidão, não importando o diploma da universidade. O que compreendo sem muito pesar. O que nos resta como "conforto", ou vantagem ( para nós RPs) é termos a possibilidade de desde a graduação termos contato com esta visão estratégica, estudando um curso que tem este direcionamento, o que com certeza nos deixa em posição privilegiada, faltando somente convencer os outros disto. Afinal nem todo bom administrador é formado em Administração, ou ainda, nem todo formado em Administração vira administrador, este pode passar o resto de sua vida trabalhando no setor financeiro da empresa, sem exercer exatamente o que a nomenclatura do curso nos leva a concluir.

Link original: http://vocesa.abril.com.br/edicoes/0121/aberto/evolucao/mt_288503.shtml

Postado por: Ramon Fernandes.

Excesso de Informação X Comunicação

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Atualmente, estamos todos muito expostos a um bombardeio de informações descontextualizadas, de fragmentos e nessas condições, construir conhecimentos é algo muito dificultoso e que dá trabalho. Mesmo assim é crescente a busca por mais e mais informações. A ciranda do conhecimento, em torno da comunicação, envolve o homem ao saber e ao reconhecer, rápido e efetivo despertando o stress pela informação.

Curiosamente, nas últimas três décadas, o homem consumiu um volume de dados superior às coletadas há cinco mil anos. Atualmente, com o advento da Internet as informações chegam tão rápidas quanto numerosas.

Tomando como exemplo os vestibulandos, para alcançarem uma aprovação no processo seletivo em universidades, recebem dos professores uma avalanche de informações, se não organizadas, podem afetar a aprendizagem.

É certo que os professores dos cursinhos pré-vestibulares são extrovertidos e que a irreverência prende a atenção do aluno. Com isso, os cursos pré-vestibulares alcançaram uma forma diferente de encantar seus clientes. A diferença em favor do conhecimento tem mantido a categoria “pré-vestibular” como uma fase de aprendizado significativa para o processo seletivo das universidades, no entanto, a este jovem cabe saber filtrar as informações e ordená-las em favor da Comunicação.

Toda sorte de informação “despenca” em nossas cabeças muitas vezes sem que os efeitos positivos de uma informação sejam observados.

Lembro-me de que na última década a Reuters Business Information realizou uma pesquisa, intitulada Dying for Information sobre a sobrecarga de informações. Entre outros resultados, 49% reconheceram que freqüentemente não sabiam lidar com a quantidade e volume de informações que recebiam todos os dias; 38% disseram que perdiam um tempo significativo, tentando identificar os dados úteis no grande volume de informações recebidas; 31% reclamaram que recebiam muita informação não solicitada. Tensão, distúrbios de sono, problemas digestivos, dificuldade de memorização, dificuldade de concentração e irritabilidade são fatores que comprometem a aprendizagem.

Neste momento, a comunicação fica à margem do crescimento profissional e depõe contra o aprendizado de qualquer indivíduo, independente de sua formação escolar.
Recebemos mais informações do que geramos resultados favoráveis a Comunicação.

Atualmente, os jovens tomam decisões cada vez mais cedo, como a carreira profissional, por exemplo, e por isso a disputa pelo mercado de trabalho está cada vez mais acirrada, tornando-os mais críticos em relação às práticas de ensino e qualificação.

A eficácia da comunicação deve estar centrada no aumento dos esforços por parte do emissor, para que a mensagem atinja o objetivo, o destino, tornando-se compreensível ao receptor sem riscos de confusão diante dos excessos de informações. Comunicar significa interagir, favorecer a troca de informações com base em bagagens intelectuais e sociais e nas experiências de vida. Essa interação deve possuir um mesmo código de linguagem entre o emissor e o receptor, bem próprios no contexto da comunicação verbal.

Comunicar bem não é falar bonito, usar termos eruditos, ter eloqüência ou ainda, ser irreverente; pelo contrário, independe da sua intenção como comunicador. É estabelecer uma ligação interpessoal além de garantir com objetividade a mensagem e a possibilidade do receptor decodificar o que foi dito.

Não importa se com palavras, gestos ou tom de voz, há de se ter uma sintonia entre esses elementos para que se garanta a comunicação.

Temo pelo engano que assola as salas de aula, tanto dos professores que devem cumprir um interminável conteúdo quanto dos alunos que acreditam no conhecimento formado da junção “aleatória” de todas essas informações. Saber apresentar as informações e geri-las é favorecer a comunicação e a carreira profissional.

Se o mercado de trabalho procura profissionais que tenham a capacidade de se comunicar bem, com naturalidade, fluência e desenvoltura e técnica em toda e qualquer situação formal ou informal, para um número pequeno ou grande de pessoas, é praticável que o contexto escolar considere a Comunicação Verbal como a ferramenta para o profissional bem preparado; e, por isso, intensifique a preparação do jovem para esta competência favorecendo a carreira profissional.


Reinaldo Passadori - professor de Comunicação Verbal há mais de vinte anos, fundador e Presidente do Instituto Reinaldo Passadori de Comunicação Verbal. Formado em Administração de Empresas com especialização em Recursos Humanos. Formação como Pratictioner, Máster – Pratictioner e Trainer em Programação Neurolingüística. É um dos conferencistas mais requisitados no segmento da Comunicação Verbal e proferiu centenas de palestras em diversos segmentos de formação executiva. É autor do livro "Comunicação Essencial - Estratégias eficazes para encantar seus ouvintes", Ed. Gente – 2ª Edição.


fonte: por: Robson

Blogueiros se unem em prol da sustentabilidade

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Recebi do blogueiro Diego Fávero e acredito que valha a pena publicar...



Uma ação inédita no Brasil foi iniciada na semana passada por blogueiros de todo o país. Trata-se de uma campanha que visa conscientizar a população à uma causa justa e preocupante: a reciclagem na cidade de São Paulo. E para isto, a campanha é lançada a fim de criar uma empresa liderada por Roberto Justus, em seu programa “O Aprendiz”.

O criador, Maurício Tumkus visa atrair a atenção de Roberto Justus para que seu próximo programa seja voltado a criação de uma empresa de reciclagem, onde os funcionários seriam moradores de rua e cada um, coletasse pelas ruas de São Paulo resíduos que pudessem ser reaproveitados. Foi criado também para a campanha, a idéia de um “veículo sustentável” - uma bicicleta com sua estrutura feita de bambus e atrás, uma carreta feita de PVC reciclado com pneus de borracha reciclada.

Por sua forte presença na mídia brasileira, Justus apresentaria a idéia - Recicla Justus! - para todo o país, onde traria a empresa inicialmente em São Paulo, tornando-a uma cidade modelo em sustentabilidade, e com isso, a população se conscientizaria sobre a necessidade do mundo, em reciclar.

“Faça uma pesquisa pelas ruas e pergunte o nome de uma empresa de reciclagem. Ninguém conhece! As ações marketing para este ramo são muito fracas e um ícone como Roberto Justus, teria forças suficientes para alavancar a empresa e a cultura do brasileiro na importância em reciclar e usar produtos reciclados”, conta Rafael Reis, do blog Justplay.info.

A campanha já está sendo aderida por diversos blogueiros conceituados e que por sua vez, divulgam em seus blogs a idéia e fazem com que cada dia mais, a idéia se espalhe.

O blog “Mural da Comunicação” apoia esta campanha e acredita que, hoje em dia, o poder de mídia online vinda através de blogs pessoais e corporativos podem atingir diferentes públicos e atrair a atenção destas pessoas para que o lixo ambiental possa cada dia mais ser reaproveitado. E nós, do ser.RP, também acreditamos nesta idéia.


fonte:


postado por: Robson

Comunicação interna é alvo da Aberje Editorial

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A Aberje Editorial, unidade de publicação de obras de referência da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, lança o volume quatro da coleção “Comunicação Interna – A força das empresas”. Integrado por 12 artigos de executivos de mercado, muitos com sólida formação acadêmica, o livro procura mostrar a diversidade de desafios do setor e dos profissionais, sobremaneira no trato com cidadãos mais propositivos e engajados na condução de suas carreiras e de suas vidas em sociedade, para os quais o estímulo ao diálogo e à colaboração é fundamental.


Assinando o prefácio, o diretor-geral da entidade e professor-doutor da ECA/USP, Paulo Nassar, não hesita em avisar o leitor: não há fórmula mágica que garanta melhor reputação, reconhecimento unânime, preferência. De todo modo, ele aponta que é “imprescindível ter conhecimento, visão de mundo, sensibilidade, criatividade, talento e comprometimento da alta direção no planejamento e execução de uma comunicação excelente”. Neste caminho, indica cinco eixos da comunicação empresarial, como o espírito da comunicação precisar permear a política empresarial global, afastando-se das “superdoses de operação tática” que dominam o segmento, e a comunicação estar alinhada às questões comportamentais, econômicas, históricas, políticas, sociais e tecnológicas que envolvem os diversos públicos organizacionais. Ele também afirma que comunicação é um processo, um sistema que produz e sustenta os relacionamentos da empresa, posicionando o profissional como um “edu-comunicador” que estimula a múltipla geração de conteúdos.


Para Nassar, com a responsabilidade de dar início à perspectiva central do grupo de textos, a comunicação precisa ser transcendente, compartilhando valores numa visão mais humana e integradora e não utilitarista. Assim, precisa conhecer o seu público, num amplo redesenho do modelo de comunicação administrativa taylorista para abrigar os interesses, a atenção e a participação do “trabalhador do conhecimento”. E finaliza: “empresário e comunicadores têm pela frente um longo caminho e aprendizado conjunto cuja base é o relacionamento humano em todos os níveis”.

Odete Duarte, diretora de Comunicação Corporativa da Rhodia para América Latina, complementa dizendo que “a obra com vários exemplos de empresas que utilizam a comunicação interna como um meio estratégico de alinhamento de objetivos e disseminação de ações e boas práticas do mundo empresarial”. Não diferente é a expectativa de Virginio Sanches, coordenador do Comitê ABERJE de Memória Empresarial e assessor de Comunicaço Estratégica da Unimed do Brasil, acreditando que o novo volume apresenta “doze produtos do pensamento e da experimentação oriundos de territórios distintos”, percorrendo com profundidade temas sensíveis ao desenvolvimento da cultura de comunicação.


As reflexões (veja resumos abaixo) são assinadas por José Tolovi Júnior, Karen Cavalcanti, Lélio Lauretti, Leny Kyrillos, Olga Curado, Pollyana Ferrari, Selma Santa Cruz, Elisa Prado, Gilberto Galan, Paulo Henrique Soares, Renato Janine Ribeiro e Eloi Zanetti. No dia 8 de julho de 2008, o grupo foi reunido para um lançamento simbólico em São Paulo/SP. A obra tem 126 páginas e informações para aquisição podem ser obtidas no portal www.aberje.com.br .
Resumo dos textos da obra



“Comunicação Interna:

A Força das Empresas"

Volume Quatro

ABERJE


1- Em “A importância da liderança nos processos de Comunicação Interna”, o presidente do Great Place to Work Institute no Brasil, José Tolovi Júnior, trata da presença dos indicadores liderança e comunicação em todas as avaliações de ambiente de trabalho nos mais diversos tipos de organização, conectados diretamente à performance geral. “A boa comunicação é parte do correto exercício da liderança”, assinala, completando que um excelente lugar para trabalhar envolve confiança, orgulho e camaradagem num processo de interação e de discursos transparentes e constantes. Seu artigo traz o conceito de comunicação em duas vias, competência, integridade, reconhecimento, envolvimento, cuidado com as pessoas, divisão equitativa, combate à politicagem e à discriminação. Tolovi conclui afirmando que investir em comunicação melhora a atuação da liderança e o desempenho da empresa;

2- A jornalista Karen Cavalcanti aborda “Os desafios culturais na Comunicação Interna” em sua experiência como gerente de Comunicação Institucional da Natura Cosméticos desde 1996, onde acompanhou um forte crescimento e a construção de uma empresa global sem perder crenças e valores e a qualidade nos relacionamentos e nos processos. A comunicação ocupa lugar estratégico nas políticas e na gestão e o caminho é ainda melhorar do ponto-de-vista da interatividade e da personalização para não recair num enfoque muito institucional e técnico. De toda maneira, pesquisas constantes monitoram e redirecionam decisões, avaliando canais, recepção e percepções. Ela relata no artigo a sistemática adotada na empresa em 2005 nesta tarefa e as dificuldades e êxitos encontrados, num panorama que evidenciou a importância do fortalecimento da comunicação entre líderes e equipes e a necessidade de ampliação dos espaços de diálogo e interação;

3- “Responsabilidade Social: o discurso e a prática” foi o delicado e necessário tema escolhido pelo consultor Lélio Lauretti, ligado ao Instituto Brasileiro de Governança Corporativa/IBGC. Ao contrário de constituir-se numa novidade de postura e gerenciamento, a responsabilidade social já havia sido abordada na Lei das Sociedades Anônimas em 1976, onde os interesses da companhia estavam ligados à satisfação das exigências do bem público e da função social da organização. Contudo, muito da área é denunciado como discurso desalinhado da prática, e o autor passa em revisão aspirações religiosas, Revolução Francesa e a Declaração Universal dos Direitos do Homem nos Estados Unidos, lembrando que gerar e distribuir riquezas é o grande mote da RS, colocando as empresas em posição de liderança na tarefa de influenciar a coletividade e o futuro de todos. E o conceito de distribuição de riquezas apresentado no artigo é bastante amplo, incluindo oferta de produtos de qualidade e com preço justo, valorização de relacionamento com fornecedores, prática de remuneração justa, estímulo ao trabalho voluntário e outros. “Criar melhores condições de vida, sob todos os aspectos – conforto, segurança, comunicação, educação, transporte e saúde – é, sem sombra de dúvida, responsabilidade social na prática e não apenas no discurso”, declara. Assim, ele critica empresas cujos produtos sejam nocivos para o homem e o meio-ambiente e mesmo aquelas que concentram renda nas mão somente dos executivos e acionistas, e outras que deseducam o cidadão, além dos políticos que só prometem mas não se articulam de fato em nome da sociedade;

4- A fonoaudióloga Leny Kyrillos, que é Doutora em Distúrbios da Comunicação e professora da PUC-SP, escreveu sobre “A importância da liderança nos processos de comunicação interna”. Para ela, é evidente entre especialistas que o fator diferenciador entre dois executivos com o mesmo currículo está na habilidade de comunicação, um comportamento e uma disposição que podem ser adquiridos e ter qualidade maximizada, muito além da prática intuitiva normalmente vista. A partir disto, a profissional discorre sobre a total amarração entre comunicação e liderança, tratando sobre carisma, retórica e interação de mão dupla com efetivo interesse na recepção e processamento da informação e também na democratização da emissão. Citando Picarelli, Leny assinala que “para expressar seus dons, o líder deve ter coragem para falar e respeito para ouvir”, porque todo o sistema é carregado de subjetividades e interpretações. Então, propõe-se à análise da comunicação sob os prismas dos aspectos intrapessoais e interpessoais e dos tipos de relação, afora das qualidades comunicativas de um líder ideal, com a voz e o corpo a serviço do entendimento;

5- A comunicação é um fenômeno que cria ambiente de contato, a partir da articulação de conhecimento sobre a trajetória das mensagens e dos meios, a linha de conexão emissor e receptor e de suas linguagens e conteúdos. Se fôssemos escolher uma imagem representativa, a comunicação seria uma teia que liga aqueles que fazem parte do sistema. Assim inicia o artigo “Comunicação e Conflito” da jornalista Olga Curado, pretendendo propor uma visão da área como pressuposto para a vida – “a comunicação pertence à essencialidade humana”, e por isto a tecnologia em si e a modernização dos meios de comunicação não resolvem os obstáculos da complexidade e da extensão das transformações sócio-culturais. Ela identifica as fontes de conflito, do desequilíbrio das relações e da possibilidade de geração de ataques e de perdas. Olga encerra o texto esmiuçando as “10 técnicas do caminho suave” para evidenciar que a comunicação é a mais eficaz aliada da paz;
6- Já a jornalista Pollyana Ferrari envereda por outros caminhos e significações em seu “Internet 2.0 e as práticas cotidianas de cidadania”, trazendo a ampliação das noções de tempo e espaço, que acabou com limites geográficos e políticos que norteavam a produção de conteúdos. Seria uma volta ao “jornalismo-cidadão” a partir desta segunda geração de serviços disponíveis na internet, com permissão de colaboração e compartilhamento de informações online pelas e entre as pessoas. “O papel do gestor de comunicação é de ser um mediador, um explicador do ambiente. (...) A web somos nós. Nossas histórias, nossos depoimentos, nossas vivências”, reitera. Para a doutora em Ciências da Comunicação pela USP, se olharmos os portais corporativos sob a ótica empresarial, cuja atividade-fim é a disseminação de informações diárias para manutenção do fluxo organizacional, encontramos, na grande maioria das empresas brasileiras, ainda um baixo envolvimento com redes sociais e com blogs;

7- Na mesma linha, o texto “Comunicação Organizacional na era da colaboração wiki”, de Selma Santa Cruz, alerta para o desafio dos profissionais de comunicação e marketing para capturar e manter a atenção de qualquer público, em meio à profusão de links e estímulos do novo ambiente interativo, numa lógica auto-organizada e descentralizada já incorporada inclusive pelo mundo off-line. “Embora a maioria dos profissionais ainda trate a internet como apenas mais uma mídia, um novo meio de comunicação digital, ela é ponte de uma revolução profunda que está transformando radicalmente os mercados e a economia, o modo como produzimos bens e conhecimento e sobretudo nossas formas de sociabilidade”, manifesta a jornalista. Enquanto as mídias de massa comunicam de forma unidirecional e centralizadora – com um número reduzido de produtores de cultura e informação decidindo o que será “consumido” por milhões de pessoas – a comunicação em rede abre um novo horizonte de participação e democratização, aumentando a autonomia dos indivíduos e seu poder. Citando Pierre Lévy, ela conclui que são novos tempos com o potencial de fomentar manifestações inovadoras de inteligência coletiva;

8- A relações públicas Elisa Prado, diretora de Comunicação Institucional da Tetra Pak, fala sobre “A importância da liderança nos processos de Comunicação Interna” e sobre o afastamento do modelo militar “eu mando, você obedece” na vida das corporações, em que a comunicação tinha mão única. Com a globalização, novos padrões de competição instauraram-se e uma dinâmica de transformações teve início requisitando estruturas mais ágeis e flexíveis para mostrar que o conhecimento está espalhado em toda a empresa e o gerenciamento precisa de estratégias claras para ampla mobilização. Neste intuito, a figura do líder é fundamental e a comunicadora retoma o que Jack Welch sintetizou em uma fórmula do E4: energia, energizador, espírito agressivo e execução. Não há mais líderes e liderados, mas participantes engajados em desafios, soluções, decisões, ações e conquistas. “Ao contrário do modelo militar, este exige a verdadeira comunicação: de mão-dupla, que flui nos dois sentidos da relação emissor-receptor”, destaca ela. E esta comunicação é crucial no exercício da liderança em meio a fluxos multidirecionais, num processo que acaba irrigando e nutrindo toda a organização;

9- Retomando a análise do discurso de aparência e seu impacto na reputação das empresas, o consultor e professor universitário Gilberto Galan escreveu “Responsabilidade Social: discurso e prática”. Para ele, as distorções neste movimento podem ser derivadas de traços marcantes das instituições e cidadãos brasileiros ao mesmo tempo em que apresentam disposição para rápida adoção de novos costumes e comportamentos, fazem descarte precoce de bens e hábitos encarando medidas como “moda”. Esta carência de profundidade e continuidade, segundo o artigo, abriria caminho para atitudes fracas e marketing forte demais em torno de eventuais projetos e melhorias. A genuína postura socialmente responsável e sustentável contém a incorporação de uma gestão de práticas de transparência, ética e diálogo permanente sobre questões sociais, econômicas e ambientais. “O processo é longo e árduo, mas as empresas autênticas acabam sendo reconhecidas, têm sua reputação aumentada, desenvolvem diferenciais competitivos e obtêm preferência dos clientes”, incentiva. Outra parte das organizações esbarra em poucas mulheres e negros empregados e/ou em cargos de chefia, na tímida distribuição de resultados, no número de reclamações no Procon e na falta de habilidade e eficiência de seus SAC’s. “As empresas começam a ser percebidas pelo que fazem, não pelo que dizem fazer”’;

10- “Mídia Organizacional: o agendamento estratégico” foi o título do publicitário Paulo Henrique Soares para abordar a relevância dos empregados como base de uma organização e como oportunidade de pesquisa, principalmente na visão de construção de uma comunicação multidirecional, mais participativa e interativa. A compreensão da lógica diferenciada de conhecimento e intimidade do chamado “público interno” vêm sendo cada vez maior, sobremaneira pelo impacto que exerce na percepção geral sobre a empresa. De toda maneira, segundo o gerente geral de Comunicação da Vale, é preciso reconhecer que as organizações são inesgotáveis fontes de informações que circulam indistintamente entre os públicos, de forma estruturado ou não, intencional ou não. Soares arremata: “o desafio é estruturar processos de comunicação por meio de programas e projetos alinhados ao planejamento estratégico, considerando seu público interno”, já que o poder dos empregados de construir, deixar de contribuir ou destruir valor está comprovado. O alinhamento de abordagens deve ocorrer via veículos internos, agendando debates produtivos se incorporarem demandas e expectativas da equipe numa centralidade que se afasta da visão funcional-administrativa simplista. O executivo faz uma extensa revisão bibliográfica para sustentar sua proposição;

11- Ninguém melhor que o filósofo Renato Janine Ribeiro para trazer “A ética nas empresas” e falar do cansaço generalizado frente ao “vale-tudo” que está instaurado nas relações sociais e empresariais e do heroísmo que significa manter-se na linha. Ele aponta que “não há ética sem renúncia às vantagens”, do contrário é um apelo parcial e limitado que de fato não abrange o bem-estar da coletividade. Em suma, não deixa de assinalar que a comunicação requer honestidade e transparência, com o eterno conflito entre ser pago por um e servir na verdade a todos, numa esquizofrenia da dupla lealdade que pode levar a dramas pessoais. Acirra ainda mais a dificuldade do trabalho, segundo o pensador, dada a transformação de certas ações sociais e produtos de empresas em algo ilegítimo e imoral, como fumar em locais públicos ou proferir posicionamentos sexistas, trazendo reações de repúdio imediatas e podendo originar embates entre colegas e nas relações mais amplas de trabalho. Ribeiro dá exemplos, então, das indústrias do tabaco, das armas, do fast-food, das bebidas alcoólicas e até mesmo de automóveis (vide problemas de trânsito e poluição) como cenários de intensa contradição. O professor finalmente pergunta, para inquietação da provável lista de leitores oriundos da Comunicação: “fazer propaganda de artigos de consumo não é pregar o consumismo? Não é pregar uma vida fútil, em detrimento de valores mais importantes?”, ai tratando da compulsão da compra e não da realização de aspirações e necessidades;

12- Finalizando a coletânea, o consultor Eloi Zanetti é incisivo no artigo “A comunicação deve ir além da intenção” e no destaque à posição inspiradora dos líderes como alavancadores dos processos de mudança, afinal, como ele sentencia já no início do texto, “a comunicação é como o amálgama na junção de dois componentes químicos, ela proporciona a ligação entre as partes, faz a inter-relação das pessoas”, e por isto é decisiva na sensação de pertencimento em uma história maior que todos os indivíduos conectados. Aliás, aponta Zanetti, justamente os gerentes se tornam líderes também pela capacidade de contar histórias, de ser então um comunicador – se não nato, treinado para este desempenho. Neste ínterim, ao contrário das excessivas formalidades ou apuros técnicos, ele aponta a importância de ser simples e a capacidade de interação sabendo ouvir. “Uma das habilidades do novo gestor é a eterna observação das mudanças, refinando o conceito: lançar um agudo olhar sobre as circunstâncias (...) O bom gestor vê a dificuldade, analisa e sabe conviver e tirar proveito dela”, enfatiza. Sem exagero, indica que a comunicação é tão fundamental quanto os insumos da linha de produção, porque viabiliza parcerias internas que permitem amplo e contínuo relacionamento. Trabalhar na área é envolver-se 365 dias por ano em suas 24 horas.




RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas
Postado por Juliano Melo.

Comunicado HP

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Recentemente coloquei uma nota sobre a ação de uma cantora brasileira oferecer laptops aos artistas que fossem ao show. A nota foi dada pela coluna OOOPS - site UOL. A ação envolvia o nome da HP.

A pedido da assessoria de imprensa da empresa de tecnologia, coloco o comunicado sobre o assunto:



"Diferentemente do que foi divulgado no dia 17 de julho, pela coluna OOOPs, no portal UOL a HP Brasil informa que não houve qualquer distribuição de computadores para celebridades durante o show da cantora Wanessa Camargo, fruto da promoção “A gente dá um show”. Este show foi realizado no dia 15 de julho em São Paulo para clientes da empresa e convidados.
A HP desconhece a fonte do jornalista, mas assegura que a informação publicada não procede"








Contatos HP:





Postado por Juliano Melo.

Universidade faz Mestrado de Marketing para Crianças

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A Universidade Fernando Pessoa irá abrir, no próximo ano lectivo, um curso de mestrado de Marketing para Crianças e Jovens. O curso pretende promover a discussão e a investigação sobre o mercado de consumo das crianças e dos jovens, assim como o estudo das estratégias da indústria sobre este segmento. António Cardoso será o coordenador deste mestrado que terá a duração de quatro semestres.

comunicar pra quê?

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por Helen Novaes




Dizer que as empresas devem assumir dentro da sociedade um papel mais amplo do que a tradicional função de geradora de riquezas já não é mais novidade para ninguém. Dizer também que a preocupação com o bem-estar da comunidade, com a preservação ambiental, com o nível educacional da população, entre outras atitudes, relaciona-se diretamente com o sucesso e perenidade dos negócios também já está claro. Se não para todos, mas para a grande maioria dos empresários e executivos.



Então o que ainda falta esclarecer sobre Responsabilidade Social Empresarial e a missão social das empresas? Considero que ainda é válida uma reflexão mais profunda sobre o papel da comunicação das ações sociais desenvolvidas por empresas e seus resultados.



Comunicar para que os consumidores possam eleger entre quais empresas comprar seus produtos? Comunicar para permitir à sociedade conhecer os valores da empresa e assim conquistar sua confiança e preferência? Comunicar para posicionar a imagem de sua marca diante dos diversos públicos com os quais a empresa interage, tais como clientes, funcionários, governo, fornecedores, imprensa, entre outros? Ou ainda, comunicar para demonstrar transparência nas suas práticas e garantir boa reputação?



Sem dúvida, todos os propósitos acima justificam uma boa estratégia de comunicação das ações sociais da empresa, mas ainda é preciso amadurecer a visão de que até a comunicação feita pela empresa, quer seja via publicidade, assessoria de imprensa, eventos ou relações públicas, é também uma ação de responsabilidade social capaz de mobilizar novas ações, disseminar a cultura de cooperação e definitivamente contribuir para que cresça a “corrente do bem”, aquela onde o bom exemplo é o que gera a verdadeira mudança e transformação da sociedade.



Ao informar ao consumidor que comprando o refil ao invés da embalagem tradicional, o cliente está ajudando a empresa a economizar e utilizar menos recursos da natureza para a produção da embalagem, a Natura - empresa de cosméticos - gera uma atitude exemplar que obriga não apenas os seus concorrentes, mas as mais diversas empresas de tantos outros ramos, que utilizam os mesmos processos de produção, a refletirem sobre sua postura e adotar novas práticas que oferecem outras possibilidades que causem menos impacto no meio ambiente. E ainda torna o cidadão mais cúmplice e participativo na construção de uma sociedade mais critica e voltada à preservação.



Este tipo de comunicação responde de maneira positiva a todas os objetivos de marketing acima propostos e consiste efetivamente no que chamamos de Marketing social, capaz de promover mudanças de comportamento e transformação social. Este é o paradigma que queremos transpor, o de que as empresas ao adotarem causas sociais também assumam uma comunicação responsável e inspiradora, cujo propósito maior é o de promover a transformação da realidade atual através do próprio exemplo.



Entender que a prosperidade material não pode ser o único objetivo da empresa e que sua participação na sociedade pode transcender aos benefícios econômicos, entender que comunicar é dar o bom exemplo, é demonstrar que é possível, é proclamar que se acredita num mundo que não separa os ricos dos pobres, é dizer que todos devemos ter uma visão mais transcendental da vida e das finalidades da vida, não deixando que persista na sociedade deste milênio a prevalência do mito econômico sobre o valor de cada vida humana.



Desta forma teremos a resposta certa: Comunicar para quê? Para sonharmos e fazermos juntos um mundo bom para todos.



Helen C. Paiva Novaes é consultora e professora de Responsabilidade Social Empresarial no MBA da ESAMCde Uberlândia.
Fonte: Meio&Mídia.
Postado por Juliano Melo.

YAHOO! E HAVAS DIGITAL ANUNCIAM PARCERIA

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Líder de Rede Interativa Adota Plataforma Right Media Exchange e AMP! do Yahoo!
O Yahoo! Inc. (NASDAQ: YHOO) e a Havas Digital, uma das líderes mundiais em agências interativas, anunciaram a parceria global que envolve todas as unidades operantes dentro da Havas Digital.

Segundo o acordo, a Havas Digital irá trabalhar com a Right Media Exchange no desenvolvimento de uma plataforma própria de troca de mídia baseada na tecnologia do Yahoo!. Para servir melhor aos seus clientes e ampliar sua plataforma de propaganda, a Havas Digital pretende ser uma das primeiras a adotar a AMP! do Yahoo!, que simplifica significativamente o processo de compra e venda de anúncios on-line. Essa importante parceria também beneficiará a Media Contacts Brasil, empresa do Grupo Havas Digital, para a sua oferta tanto no mercado local quanto para a exportação aos demais escritórios ao redor do mundo, alavancando assim, o Right Media Exchange.

O Yahoo! concederá a plataforma de Right Media Exchange para que a Havas Digital crie uma prática de troca de mídia digital que efetivamente conduza resultados para pequenos e grandes anunciantes e publicadores de conteúdo. Em colaboração com o Yahoo! a Media Contacts Brasil irá ajudar no crescimento do Exchange trazendo novos anunciantes e editores para o ecossistema do mercado brasileiro. Além disso, as partes desenvolverão recursos de treinamento global para facilitar essa participação no Exchange.

“A Media Contacts sempre teve um foco muito grande em análises e otimizações de campanha, suportada por sua ferramenta proprietária de medição Artemis e por uma equipe de profissionais qualificados. O acordo mundial com o Yahoo! para uso de sua plataforma Right Media Exchange representa uma nova e excelente oportunidade de otimizar os resultados de nossas campanhas e, sem dúvida, trará benefícios diretos aos nossos clientes aqui no Brasil”, diz André Zimmermann, Diretor Geral da Media Contacts Brasil.

“O Yahoo! está orgulhoso de ser parceiro da Havas Digital na condução da liderança do marketing on-line,” disse Hilary Schneider, EVP da parceira de soluções globais do Yahoo!. “A inovação da Havas Digital, combinada com nossas soluções tecnológicas, a ajudará a atingir um novo nível de percepção e desempenho para seus clientes. A Havas Digital é uma agência visionária com a qual estamos contentes de trabalhar, em múltiplos níveis”, complementa.
Sobre a Media Contacts Brasil

A Media Contacts é uma multinacional de soluções em marketing interativo, que está presente em 30 países, com 40 escritórios. Conta com mais de 1.000 profissionais no mundo e está no Brasil desde o ano 2000. A empresa oferece serviços diferenciados nos segmentos de novas mídias, inovação, mídia gráfica online, mobile marketing, Social Media Marketing (SMM) e marketing em buscadores. Seguindo a sua cultura, busca soluções para os clientes através de serviços de exportação e possui forte presença no mercado brasileiro, atendendo clientes como Peugeot, Webmotors, Guia Mais, Colgate, Citröen, Air France, KLM, Pernambucanas e Sul América, entre outros. No mundo, a Media Contacts atende clientes como Honda, McDonalds, Danone, Nike, Santander, ING Direct, Vodafone e Coca-Cola.

Em 2007, a agência foi premiada no 6º Abanet/IAB, com campanha criada para a WebMotors, na categoria SEM. Também levou três representantes e recebeu um prêmio na categoria mobile marketing no festival El Ojo de Iberoamérica. Para mais informações www.mediacontacts.com
Sobre o Yahoo!

Yahoo! Inc. é uma das principais marcas globais da Internet e um dos destinos da Internet mais trafegados mundialmente. Yahoo! é focado em potencializar suas comunidades de usuários, anunciantes, editores e inventores através da criação de experiências indispensáveis baseadas na confiança. O escritório central do Yahoo! é em Sunnyvale, Califórnia.
Para maiores informações visite pressroom.yahoo.com

Informações para a Imprensa
Comunicação Vertical
Tel (11) 3801-8555
Elenita Andrade – (11) 9348-9531

Graziela Jabur – (13) 9701-7857
Postado por Juliano Melo.

“DESENROLA” DESSA SEMANA FALA SOBRE RELAÇÕES PÚBLICAS

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"O que é Relações Públicas?" Com essa pergunta na cabeça e uma câmera na mão, a equipe do portal Nós da Comunicação abordou estudantes da Faculdade Hélio Alonso (FACHA) e freqüentadores do Shopping Nova América, ambos no Rio de Janeiro, para descobrir como universitários e não-universitários vêem o tema. O Relações Públicas Ricardo Benevides, professor da FACHA, Estácio de Sá, Gama Filho e mestre em literatura brasileira, respondeu e o resultado pode ser visto nesta quarta-feira, dia 16, no site do portal.


O Desenrola é um programa semanal do portal Nós da Comunicação, iniciativa da Casa do Cliente Comunicação 360°, e tem como objetivo esclarecer dúvidas que podem confundir profissionais e estudantes de comunicação.

Para assistir, acesse o link “Multimídia”, em http://www.nosdacomunicacao.com/.


Mais informações:
Textual Serviços de Comunicação
(21) 3206-6204
Postado por Juliano Melo.

Novo tipo de líder, nova comunicação

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Depois de mais de 30 anos atuando na Coca-Cola e na Revlon, o ex-presidente dessas duas empresas no mundo, Jack Stahl juntou todas as anotações que fazia das lições aprendidas no exercício da liderança e transformou tudo num livro, lançado no ano passado – Lessons on Leadership: 7 fundamental management skills for leaders at all levels, da Editora Kaplan. Ele falou sobre o que entende por “liderança situacional” para a revista HSM Management.




Segundo ele, a empresa do futuro exige um novo tipo de liderança para a qual os executivos ainda não estão preparados. “Os executivos atuais são incapazes de se concentrar nos detalhes necessários para a implementação de suas próprias abordagens estratégicas”, diz ele. O líder ideal é o que consegue identificar “quando é mais conveniente se concentrar nos aspectos estratégicos ou quando convém mergulhar em detalhes práticos”.



Esse é o líder situacional. Ele é capaz de atuar estrategicamente sem abrir mão dos detalhes da empresa que, no final das contas, garantirão a implementação do que foi imaginado. Ou seja, um líder capaz de olhar a floresta com a disposição de arregaçar as mangas para ensinar como plantar cada árvore.



“Para não cair no perigo do micro-management, o líder deve treinar seus colaboradores para que se concentrem nos detalhes”, argumenta o executivo. Isso libera os executivos para uma atuação estratégica e garante processos corretos que sustentarão as bases da empresa. Ele dá exemplo do que aprendeu com alguns grandes executivos que eram capazes de conciliar as duas coisas. É o caso de sua relação com Douglas Ivester, ex-CEO da Coca-Cola. Ele conta que “Doug tinha a capacidade de conciliar os dois aspectos da liderança. Conseguia pensar de forma abstrata, sentar e perguntar: qual será o aspecto mais importante desta empresa quando ela crescer? Quais serão suas estratégias essenciais? Mas se Doug não tivesse se dedicado a ficar discutindo o projeto de crescimento comigo até 2h da manhã, não teríamos conseguido montar aquela empresa. Ele era esperto o suficiente para saber que precisávamos de orientação. Isso para mim é o que faz toda a diferença”.



Stahl conta que sempre que é necessário imita seu ídolo. “Já fiquei em reuniões até alta madrugada, ajudando as pessoas a identificar as falhas no trabalho e estimulando-as a respeitar a importância dos detalhes”. Ele diz que é comum as pessoas não gostarem muito dessa interferência do chefe, mas que logo elas percebem a importância desse envolvimento. Em uma empresa, diz ele, todos devem se concentrar nos detalhes, inclusive os líderes. E ele tem razão. Os detalhes oferecem dados e informação suficientes para que os executivos aprendam a identificar oportunidades sistêmicas de negócios e de imagem da marca.



Aliás, ele também fala desse tipo de liderança na construção da marca. “Tudo começa a partir de uma estratégia de marca bem clara e consistente, que é o que você acredita que sua marca ofereça ao consumidor”, conta. E segue apontando que o passo seguinte é garantir que na empresa haja processos cotidianos que garantam que todo o dinheiro investido em marketing e comunicação “tenha coerência com a mensagem essencial da marca”. Ou seja, a comunicação com a empresa toda tem de estar alinhada, ser convincente e coerente.



Ele dá o caminho das pedras para garantir que a mensagem da marca escorra por toda a empresa, penetrando por todos os seus poros. “Para transmitir esse tipo de mensagem estratégica a uma empresa inteira é preciso estar atento aos detalhes internos da organização, inclusive aos que envolvem pessoas”, aconselha. E diz que ele costuma localizar primeiro o que chama de “torres de transmissão”, ou seja, as pessoas que exercem uma liderança natural, espontânea na empresa. Essas têm de ser conquistadas para as estratégias da marca porque serão os embaixadores dela dentro e fora da corporação.



Se há um novo tipo de líder nascendo, deve haver também uma nova comunicação praticada por eles, não acham? Vamos pensar juntos. A nova comunicação que nasce com os novos líderes, além de mais ágil, democrática e aberta às opiniões, mesmo que divergentes, deve também estar adaptada às novas formas de se comunicar dos públicos dessa empresa. A própria definição de “públicos” deve ser revista, ampliada. Se há 15 anos a definição de “públicos” se esgotava em funcionários, imprensa, consumidor e acionistas, hoje ela se amplia para governos, ONGs, comunidades, entidades internacionais e para um novo tipo de imprensa – o repórter-cidadão, o “prossumidor”.
Fonte: Blog da Yara.
Postado por Juliano Melo.

Exclusivamente para o Dia dos Pais, a Riachuelo cria a Campanha “Para todos os Papais”

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Oportunizando o “Dia dos Pais”, a rede de lojas Riachuelo criou peças impressas e eletrônicas especiais para o período. Com o mote “Para todos os Papais”, esta campanha é composta por três catálogos que trazem as opções de presentes que a empresa originou exclusivamente para os pais. Este material reforça, ainda mais, o posicionamento da Riachuelo em disponibilizar uma vasta gama de produtos, além de proporcionar uma maior visibilidade para os clientes, facilitando no momento da compra.





Com inicio em 24 de julho e término em 11 de agosto, a campanha “Para todos os Papais” contará ainda com divulgação no site http://www.riachuelo.com.br/, envio de e-mail para os clientes cadastrados no mailing da empresa, spot na rádio interna das lojas e um filme produzido pela Talent, que será veiculado em TV aberta, nas principais emissoras do País.







Modelo de negócios inovador
A Riachuelo é a única das grandes redes de varejo de moda que pesquisa, cria e produz a maior parte dos seus produtos. A empresa possui a maior fábrica no país em Natal-RN, o que a permite oferecer uma excelente relação preço e qualidade para seus clientes. Com previsão de inauguração de mais 07 pontos-de-venda até o final do ano, a empresa possui 13,5 milhões de associados no cartão Riachuelo e 13 mil funcionários. Hoje, já são 96 lojas próprias espalhadas pelo Brasil.













ImagemPress Assessoria de Imprensa e Comunicação
Mais informações:
Claudia Fermann
Jornalista Responsável: Fernanda Araújo – MTB 50961/SP
Fone: (11) 3063-5704
E-mail: jornalismo@imagempress.com



Postado por Juliano Melo.