Archive for abril 2011

Porque é tão difícil desenvolver o Pensamento Sistêmico???

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Em uma nota anterior tratei de um dos conflitos que envolvem o entendimento de Planejamento. Quero agora retomar este tema, questionando uma característica essencial, e que pela sua ausência coloca em cheque todo processo de planejamento e o desenvolvimento de projetos como um todo. Tratarei do Pensamento Sistêmico, que é uma forma de ver o mundo compreendendo todo sua complexidade, analisando suas interelações com a aceitação de que perguntas podem ter multiplas respostas diferentes. Ao compreender o mundo de forma sistêmica perceberemos que nossas ações são todas interligadas, conseguindo assim ter uma visão do todo, de onde queremos e deveremos chegar!

Geralmente quando se fala no assunto, o pensamento sistemico é tratado como resposabilidade de lideranças e chefias no direcionamento de equipes. Concordo que os líderes tem grande responsabilidade nisto, porém acredito que sua maior contribuição é no processo educativo que deverá ser iniciado por ele para os membros de sua equipe. Cada individuo trabalha melhor sabendo para onde vai, e é tendo o pleno conhecimento do caminho que deverá percorrer junto com seus próximos que ele terá a plena noção de seu papel no desenvolvimento de um projeto. É desta forma que o trabalho em grupo deve ser levado, com todos os participantes cientes de cada etapa do desenvolvimento de um projeto, fomentando o pensamento sistêmico entre a equipe.

Analisando o dia-a-dia de minha pequena experiência profissional (um pouco mais de 4 anos!) vejo que iniciativas e projetos são frustados, ou então tem seu potencial não explorado pela dificuldade que as pessoas envolvidas em sua execução tem em olhar as coisas como um todo, compreendendo todas as suas partes. A ausência do pensamento sistemico compromete o desenvolvimento de qualquer ação empreendida entre pessoas, pois o trabalho em grupo é em sua essência sistemico, onde cada um desempenha seu papel para criar algo maior.

O Administrador Jerônimo Mendes, em seu artigo publicado no site Adminitradores.com.br faz um questionamento muito importante para esta esta dificuldade generalizada de praticar o pensamento sistêmico:

"... Por que as pessoas têm tanta dificuldade para colocá-lo em prática? Existem inúmeras respostas para isso e aqui vão algumas: individualismo ao extremo, cultura do imediatismo, complacência, egoísmo, falta de visão, medo das mudanças, liderança ineficaz etc." - http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-que-e-pensamento-sistemico/51725/

Ressalto uma das respostas pela sua constância nas organizações atuais, a cultura do imediatismo. Esta cultura dos resultados imediatos condicionam as pessoas a fazer antes de pensar, criando os famosos "apaga incendios". Esta postura é totalmente contrária ao Pensamento Sistêmico pois fragmenta o trabalho e o conhecimento, posicionando o individuo somente no momento em que o projeto já está comprometido.

Ao posicionar esta discussão no campo da comunicação, percebe-se que a abordagem sistêmica é a ideal para o desenvolvimento de projetos na área, pois a comunicação não é um processo linear, sendo influenciada por diversas variáveis.

Destaco o papel das Relações Públicas nesta questão, pois dentro das escolas de comunicação, esta é a profissão que tem a visão mais generalista de Comunicação, trabalhando diretamente com a Comunicação Integrada focada na criação da imagem e manutenção de relacionamentos. Ao trabalhar com imagem e relacionamentos as RP´s tem de considerar sentimentos, expectativas, emoções e influências ambientais internas e externas, que podem comprometer de forma positiva e negativa seu trabalho. É por esta importancia toda que defendo que os profissionais de RP tem OBRIGAÇÃO de cultivar o pensamento sistêmico em seu dia-a-dia, pois é somente desta forma que as relações públicas acontecem.

Devemos fazer um esforço para tirar o Pensamento Sistêmico dos discursos organizacionais e colocá-lo realmente em prática.

Pensamento Sistêmico é prática, quanto mais você exercita, mais longe você consegue ver.

Links interessantes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento_sist%C3%AAmico
http://romelzanini.blogspot.com/2007/08/o-que-pensamento-sistmico_11.html

Comunicação empresarial estruturada?

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A área de comunicação de sua empresa está atuando com estratégias realmente estruturadas? Tem buscado alinhamento com o planejamento estratégico da empresa? É com a resposta a estas duas perguntas que notamos se nossa Área de Comunicação tem contribuído no desenvolvimento das ações para alcance das metas e indicadores.

Com este posicionamento alinhado e estruturado a área de comunicação empresarial assume um grande desafio, o de consolidar os processos comunicacionais nos processos diários das áreas e departamentos, criando uma real "cultura" de comunicação dentro da empresa. Isto somente poderá ser concretizado com um amplo trabalho de informação e formação para a importância da comunicação, tornando evidente sua contribuição para o desenvolvimento das atividades de cada área e departamento. É demonstrando esta importância que o movimento de mudança poderá ser iniciado.

Vemos que na maioria das empresas a comunicação tem trabalhado somente apagando “incêndios”, não conseguindo realizar um plano de trabalho realmente estratégico. Talvez por isso que a preocupação em influenciar efetivamente nos processos organizacionais, e, consequentemente no planejamento estratégico de determinada instituição é algo que ainda não esta sendo explorado com a devida importância. Esta situação é resultante da dificuldade em INTEGRAR a tal da assessoria, área, departamento de comunicação aos processos gerenciais da organização, justamente pela falta de compreensão do profissional de comunicação na dinâmica destes processos gerenciais. É importante que a comunicação se INTEGRE com as demais áreas da organização, é importante que a comunicação escolha a melhor forma de se comunicacar com os outros departamentos e que consiga participar corretamente do planejamento estratégico da organização, pois ambos tem a ganhar com este relacionamento.

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Questão da Semana: Planejamento Vs. Criatividade

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Nesta semana, um dos grandes tópicos que estão em pauta em meu dia-a-dia é a relação entre planejamento e criatividade. Quando é para tratar deste assunto, pelo menos com profissionais de comunicação, o que se vem em mente é que estamos falando de duas palavras totalmente contraditórias, mas que na realidade não é bem assim.


Apelando para o dicionário, proponho uma reflexão sobre os dois termos:

(adaptado do michaelis online, português de Portugal..opa!!)


Planejar:

2 Ato de projetar um trabalho, serviço ou mais complexo empreendimento. 3 Determinação dos objetivos ou metas de um empreendimento, como também da coordenação de meios e recursos para atingi-los; planificação de serviços.

Criar

1 Dar existência a, tirar do nada: "No princípio criou Deus o céu e a terra" (Bíblia, tradução do Padre Figueiredo). O ateu nega quem o criou do mero nada. vtd 2 Dar origem a; formar, gerar: O medo cria fantasmas. vtd 3 Imaginar, inventar, produzir, suscitar: Criar uma religião. "Deus criou as boas coisas só para os parvos?" (Camilo Castelo Branco). vtd 4 Estabelecer, fundar, instituir: Criar um colégio. Criou freguesias nas cidades que visitara. vtd 5 Começar a ter; adquirir: Criar cabelos brancos. vtd 6Fazer, formar: Criou gloriosas tradições. vtd 7 Amamentar: "E a mãe que o filho cria" (Luís de Camões). vtd 8 Alimentar, sustentar (uma criança): Com enorme sacrifício conseguiu criar os filhos. Criou-a com leite de vaca. vtd 9 Cultivar (plantas): Criava em seu jardim roseiras maravilhosas. vtd 10Educar: Criou os filhos no trabalho e na prática da virtude. vpr 11 Crescer, desenvolver-se: Esses animais criam-se bem. vpr 12 Nascer: "Nesta terra se criam perigosos, formosos olhos" (Morais). vtd13 Exercer a pecuária, como atividade econômica. Antôn (acepções 1, 2, 4, 6 e 9): destruir. Criar um papel: diz-se do ator que, pela primeira vez e de modo brilhante, desempenha um papel importante.


Só pela diferença de tamanho das definições já podemos identificar algumas questões importantes. A primeira é que ao falar de criatividade, parece que estamos tratando de algo intangível e incontrolável, mas que na realidade não é bem assim. A criatividade não pode ser entendida como um dom exclusivo de Artistas, Publicitários e Designers com suas grandes "sacadas", mas sim como algo comum a todo ser humano. Na realidade somos criativos todos os dias, ao resolver problemas de nosso cotidiano. E a falta deste reconhecimento é que nos faz idealizar um cenário ideal para a Criação. A ideia clássica de que a criação só acontece em ambientes onde reina a liberdade (vide a lenda Google!!), sem nenhuma norma ou burocracias que, a meu ver, justifica o distanciamento do entendimento de planejamento e criatividade.


É aí que quero chegar para exemplificar a relação entre estes dois termos. Se tirarmos todas as supervalorizações, quase místicas, do ato de criar e do papel dos criativos, entenderemos então que a criatividade é a habilidade de criar, imaginar, inventar e/ou produzir algo, e tudo que é criado ou produzido tem um objetivo, uma missão, um uso determinado. E se analisarmos o planejamento de maneira simplificada, como o processo de pensar antes de fazer, entenderemos que o planejamento na sua origem é a reflexão sobre o objetivo a ser conquistado, é a analise do melhor caminho que é preciso percorrer para se chegar ao resultado.


Então se cruzarmos os dois termos temos que a criatividade tem em sua essência o planejamento, pois a reflexão sobre as possibilidades de execução e produção de uma criação é uma atividade de planejamento. O planejamento trabalha para criar o ambiente ideal para a criação, e sem ele teremos um espaço onde reina a improviso.

Ninguém faz comunicação sozinho!!

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Sem comunicação



As organizações não estão preparadas para a comunicação deste século, e creio que nem eu!!



Com um posicionamento engessado de que os discursos organizacionais só serão “oficiais” se forem proferidos pelas pessoas ou departamentos indicados pela direção, tiramos todo o papel estratégico que tem o boca-a-boca, a comunicação “não-oficial”, mas que muitas vezes tem maior credibilidade e poder de influência do que um discurso oficial escrito em um boletim interno.



Redes de influência – públicos em rede


Se compactuarmos com este posicionamento, deixamos de considerar o potencial de influência que nossos públicos exercem em outras esferas e/ou agrupamentos (familiares, amigos, etc), o que nos leva a subestimar a abrangência da mensagem. Ao considerar a comunicação inserida em redes de relacionamento, entenderemos que os resultados destas mensagens correm em ondas, variando em intensidade e sentido, passando de um segmento de público para outro. É com esta visão sistêmica dos fluxos de influência que entenderemos toda a abrangência dos relacionamentos de uma organização, evitando subestimar o potencial dos relacionamentos organizacionais.



Este erro crasso pode encontrar explicação na visão paternalista que temos de incumbir as tarefas e/ou ferramentas, em nosso caso a comunicação, somente à especialistas. Porém, estamos falando de um processo social, algo que é inerente ao ser humano, a capacidade de comunicar e a necessidade de transmitir ideias e impressões sobre tudo aquilo que vivemos. As pessoas tem necessidade de comunicar, e invariavelmente isto acontecerá, querendo ou não a direção de uma empresa. No entanto, fica aí o papel mais importante do comunicador, que é aquele que possibilita o diálogo. Gerar ferramentas, criar canais de comunicação adequados aos públicos, possibilitar uma comunicação natural e igualitária é o dever e o grande desafio dos novos comunicadores. Nesta missão complexa, temos que ponderar sobre o papel do mediador de diálogo, buscando uma atitude que seja equilibrada; firme para responder às crises mas também natural para que o fluxo de comunicação se mantenha contínuo e verossímil às características, linguagens e crenças daqueles que comunicam.



É uma grande ingenuidade achar que seus "colaboradores" falam de sua organização somente em reuniões internas. Ao invés de criar impeditivos para estes colaboradores, as organizações deverão é fomentar que eles falem mais, digam o que estão pensando, o que estão sentindo. É desta forma que poderemos visualizar os resultados dos relacionamentos de nossos funcionários, fornecedores e outros grupos que em sua maioria são deixados de lado nas estratégias de comunicação. Por isso questiono a postura do comunicador, aquele que acha que seu dever é “editar” e controlar todas as mensagens da organização em pról da manutenção de um "direcionamento estratégico". Acredito em criação colaborativa, mesmo para o discurso “oficial” da instituição, isto dará um caráter muito mais verdadeiro e natural às mensagens da organização.



Se a comunicação é um processo social, como é que podemos deixar de aplicar este raciocínio também para a comunicação organizacional?

Caso Paulo Vilhena X CQC: mais um caso “Faltou media training ou faltou ao media training”

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Assistindo ao vídeo da participação do ator Paulo Vilhena no Programa CQC fiquei tentando entender a reação do entrevistado. O que causou aquela reação? A liberdade que o repórter deu, questionando sobre qual seria a atitude mais ‘ogra’ que se encaixaria naquele momento ou a falta de educação do ator?

A conclusão é que atitudes como essa não têm explicação. Seja lá qual for o motivo que faz com que ele não se sinta a vontade para dar entrevista para qualquer programa, o mais correto é manter a postura. É incrível a capacidade das pessoas de esquecerem quais são os papeis que desempenham. No caso de artistas, personalidades e outras designações do tipo, a imagem que eles constroem durante a carreira é que determinará o seu valor de mercado. Você não contrataria a Mulher Melancia para fazer comercial de produtos para bebê, certo? Creio que a abundância dos atributos dela poderia ser mais bem aproveitada em outras áreas. O assessor de comunicação do Paulo (gostaram da intimidade?!) deve estar se contorcendo de dor de barriga para acalmar os ânimos de todos. A notícia bombou nas redes sociais e nos principais veículos de comunicação on-line, menos, é claro, no Globo.com.

O pior é que a confusão se estendeu, tornando-se uma sequencia de erro atrás de outro. O rapaz disse estar com a razão, de fazer aquela ‘porcança’, porque solicitaram. Imaginem se solicitarem para ele fazer outras coisas, que creio serem impublicáveis?

A lei da ação e reação não é válida para tudo. Não é porque um jornalista me irritou que devo tentar irritar o jornalista. Quem tem mais a perder? Nesse caso foi um típico perde-ganha. Perdeu o ator, que saiu com uma imagem de deselegante, ganhou o programa, que teve as imagens passando em tudo quanto é canto, inclusive nesse modesto Blog.

Sorte dele é que existe o Programa do Faustão! Daqui uns dias ele vai lá, num domingo despretensioso, e o apresentador, com a eloquência de um papagaio, vai pregar para todos os cantos que o rapaz é um dos maiores atores do Brasil, com um caráter que poucas pessoas nesse mundo tem, entre outras coisas, e em um passe de mágica, o Paulo vira Paulinho, um garoto simpático nascido para brilhar.


Creio que esse caso se encaixe em mais um caso de “Faltou media training ou faltou ao media training”.











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Comunicação interna entre medição de processos e resultados: qual seu estágio?

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“Se não se sabe onde quer chegar, não se consegue medir. Só com objetivo se chega a um bom indicador”: foi com esta frase que a relações públicas Suzel Figueiredo, diretora da Ideafix Pesquisas Corporativas e professora de pesquisa da FAAP e do Instituto Aberje de Pós-Graduação, deu início ao segundo dia de atividades da Conferência de Performance em Comunicação Interna da International Business Communications/IBC. O evento aconteceu nos dias 29 e 30 de março de 2011 no Hotel Park Plaza em São Paulo/SP. Ela deu explicações detalhadas sobre a diferença entre avaliar processos e resultados como mostra do nível de profundidade da medição na organização.


Tudo depende do que se pretende com as interfaces de comunicação corporativa, como por exemplo nível de informação de funcionários, motivação de pessoas, construção de relacionamentos, engajamento em causas e ideias, comemoração de conquistas, contação de histórias, integração de públicos, sedução e persuasão, construção de reputação. Os indicadores, depois, vão expressar esta finalidade. Os indicadores, explica ela, são dados ou informações, preferencialmente numéricos, que representam determinado fenômeno e que podem ser utilizados para medir um processo (indicadores de eficiência – execução conforme planejamento) ou seus resultados (indicadores de eficácia – objetivos atingidos). São medidas de performance e, portanto, têm parâmetros comparativos, o que exige constância de aplicação de método e de medida. Indicadores econômicos são a Bovespa, market-share e inflação, e indicadores sociais seriam taxas de alfabetização, natalidade, mortalidade, expectativa de vida. Há indicadores do tipo determinístico (relações de causa e efeito), probabilísticos (relação de probabilidade), simples (medem uma só atividade), compostos (índices), específicos (efeito singular) e globais (medem setor, departamento ou toda a empresa). Os índices são compostos por indicadores. O IDH da Organização das Nações Unidas é um exemplo, com suas três dimensões: educação, longevidade e renda, integrados por indicadores como taxa de alfabetização, esperança de vida ao nascer e PIB per capita. “Se forem voltados para eficiência operacional, a ênfase vai estar nos resultados contábeis, tendo-os como mecanismo de controle. Se a gestão está focada em resultados, como ser congruente com estratégia, analisando medidas financeiras e não-financeiras e entendendo relações de causa e efeito para gerar informação atualizada, o trabalho deve ter outro rumo”, complementa.


Nas empresas, a diretora comenta que indicadores podem ser financeiros, como faturamento, receitas operacionais, rentabilidade per capita; ou então de recursos humanos como absenteísmo, turn-over, horas de treinamento, satisfação; e ainda de produção, como volume de peças, quantidade de refugo, produção por hora, produção per capita. Na comunicação interna, mede-se confiança, transparência, engajamento, alinhamento, discurso e prática, entendimento e participação, através da análise de processos, campanhas, meios, agilidade, alcance, formato e periodicidade. Ao pensar em critérios para formulação de indicadores, ela sugere uma composição de especificidade, mensurabilidade, viabilidade, relevância e consistência. “E as escalas variam de acordo com o que está sendo medido, e o que é relevante é o que impacta o tempo todo e não pontualmente”, explica. E acrescenta que as medidas de difusão (o que faz) e recepção (o que recebe) são de processos, sendo que medidas de retenção (o que entende) e ação (o que fala e faz) são de resultados.


CASES - A gerente de Comunicação da Whirlpool, Stela Sachs, falou dos seus desafios numa empresa mundial que tem, só na América Latina, nada menos que 25 mil funcionários. Concordando com Suzel, ela afirma que “mensurar esforço é diferente de mensurar resultado. Analisar conteúdo é importante, mas avaliar efetividade é mais interessante, porque obtem dados estratégicos que falam de engajamento”. Nos sistemas da multinacional, as peças fundamentais são entendimento (contexto da empresa e das pessoas), diagnóstico (pesquisas quantitativas e qualitativas) e plano de ação (adaptações, criações e eliminações de projetos). O entendimento diz respeito a valores e estratégias, sob o enfoque dos objetivos de comunicação, de construção de orgulho e engajamento.


Na gestão da execução, um ponto importante é a capacitação de lideranças, que se tornam os porta-vozes das ações de CI – tanto na comunicação face-a-face quanto na difusão de canais. Para este público, há um informativo específico, cujos temas são sinalizados com cores em termos de graus de sigilo. Também, quando o profissional é promovido a gestor, um manual orientador é entregue com dicas da relevância da performance interpessoal. Sua visão é de que a comunicação direta é a mais eficiente, e por isto o esforço de aproximação com os líderes é constante – encontros face-a-face aumentaram em mais de 200% nos últimos anos. Um recurso novo utilizado é um widget personalizado no desktop da equipe administrativa e gestores, com informações específicas de cada unidade da empresa, atualizadas diariamente. Esta ferramenta foi uma saída diante da impossibilidade de fazer inclusões frequentes na intranet mundial. Um boletim mensal impresso, em formato A4 dobrado ao meio, é dedicado ao horista, com 75% de conteúdo local e o restante de origem corporativa. Para Stela, a eficiência em comunicação interna é medida por comunicação entre as pessoas, engajamento, orgulho de pertencer, abrangência da informação e reconhecimento estratégico da área. A equipe de CI apresenta à diretoria um resultado trimestral de trabalho e emite um boletim mensal com esta intenção de consolidação das atividades e alcances.


O Grupo Solví é um conglomerado de engenharia ambiental (resíduos, saneamento, engenharia e construção e valorização energética) com 20 empresas, presente em 86 cidades de 13 estados, com 14 mil funcionários. A relações públicas Fernanda Curcio, analista de comunicação, foi uma das palestrantes no evento e apresentou o programa Solví 2020 que buscou criar na equipe a reflexão sobre um futuro desejável. O arranque da iniciativa deu-se pela alta administração, passando por apresentação para gestores e depois criação de comitês e rede social para mobilização e discussão. Os comitês continham oito representantes das áreas de negócio e da comunicação e um comitê de co-criação com 16 pessoas de todas as empresas do grupo. Foi criada uma comunidade na plataforma Ning e um formulário de Social Media Monitoring em formatos eletrônico e impresso, com análise semântica de palavras mais frequentes. O SMM resulta numa árvore de conhecimento com as palavras expressadas em depoimentos sobre o futuro 2020 e as oportunidades de melhora no dia-a-dia. O formulário iniciava com um vídeo de esclarecimento e convocação, com dois campos para resposta na seqüência. Houve a criação de um “agente virtual”, um avatar chamado Ana Terra que incentivava interações.


A implementação do Ning foi em ondas crescentes de participação. Na primeira fase, o debate girou em torno da reflexão positiva sobre o futuro no campo pessoal – pensar em si mesmo e no mundo. Depois, partiu-se para a busca da imaginação futura sobre o negócio e a participação de cada um sobre cada negócio. O nível de participação inicial foi abaixo das expectativas, dentro de uma retração de expor-se no ambiente digital, o que foi vencido com o passar do tempo. Cada usuário podia personalizar a ferramenta, o que auxiliou na motivação. Uma parte da comunidade é o Fórum, onde se debatia cada postagem de conteúdo. Um workshop com lideranças fez análise dos conteúdos coletados nas interfaces, buscando os temas de maior interesse (textos e imagens, tópicos mais populares, polêmicas). Fernanda explica que o SMM auxilia na comparação da empresa com conceitos de organizações burocráticas e de conhecimento. O grupo produziu um fórum presencial de compactuação entre líderes sobre o documento final de diretrizes de trabalho, acompanhado de um suporte nos canais internos para prestar a devolutiva de todo o processo.


A conferência contou com onze painéis e um workshop. Informações sobre outros eventos, veja em http://www.informagroup.com.br/comunicacao.



RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)















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Vídeo em Stop Motion mostra a evolução dos meios de comunicação

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stop motion

Sou fã dos vídeos em formato Stop Motion. Aqueles videozinhos que as pessoas fotografam desenhos, objetos ou qualquer outra coisa, quadro a quadro. Depois, juntam tudo e temos a ideia de que o que foi fotografado tem movimento.

Fuçando nos recôncavos do maior depósito de vídeos da internet, achei um stop motion bem interessante que mostra a evolução dos meios de comunicação.

O vídeo, que já teve 201.071 visualizações, foi todo feito em desenho.


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Dica de Livro: Eventos – Estratégias de planejamento e execução

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Atualmente, o número e as modalidades de eventos proliferam em todas as áreas. Só na cidade de São Paulo, acontece um evento a cada doze minutos, movimentando 436 mil postos de trabalho. Além disso, fornece infinitas possibilidades para promover a imagem de uma organização. Mas como saber se o evento de fato atingiu os seus objetivos? No livro Eventos – Estratégias de planejamento e execução (232 p., R$ 51,90), lançamento da Summus Editorial, os professores Mariângela Benine Ramos Silva e Waldyr Gutierrez Fortes, falecido em 2010, apresentam um roteiro completo que aborda a técnica de planejar e organizar eventos. Baseados em décadas de experiência e utilizando uma linguagem didática, os autores mostram como otimizar os eventos com clareza de objetivos, sem desperdício de recursos e energia e, principalmente, focando no detalhamento dos passos envolvidos e nas decisões a tomar. Check-lists para várias etapas e um roteiro de programa de visitas são os diferenciais da obra.


Na avaliação dos autores, o evento é uma atividade econômica e social que, nascido com a civilização, acompanha a evolução dos povos, adquirindo características representativas de cada período da história. Segundo eles, as fases de desenvolvimento de um evento envolvem um grande número de agentes econômicos. Desse modo, explicam que, ao dinamizar-se e incrementar-se como atividade, passam a representar um grande estímulo para a economia nacional, fazendo emergir uma nova indústria, que se expande e se mostra capaz de gerar lucro e empregos. “É uma decisão estratégica para as empresas, que hoje investem muito em eventos”, afirma a professora Mariângela.


Dividida em três partes, a obra traz um modelo de planejamento de eventos acompanhado de recursos, ferramentas, instrumentos e modos de sistematização. Mostra também que não se trata simplesmente de reservar um local, preparar um receptivo adequado, sentar-se e esperar os participantes. “É necessário muito mais do que isso. É imprescindível estar totalmente preparado, não ignorando nenhum detalhe”, complementa a professora.


Unindo os conhecimentos e as habilidades das áreas de relações públicas e marketing, os autores oferecem vários conteúdos, indicando que promover um evento não é tarefa que se possa realizar sem sistematização. Trata-se, segundo eles, do desenvolvimento de um pensamento complexo que envolve finalidades comerciais e a avaliação da disposição das pessoas para o diálogo e o entendimento. “O nosso objetivo é assegurar que o evento seja utilizado pelos profissionais para a construção do relacionamento das organizações com seus públicos, a fim de que possam cumprir o que se espera deles nos campos em que atuam”, afirma Mariângela. Por meio de um texto coerente e direto, o livro traz um novo formato de apresentação e desenvolvimento de eventos.


Dedicada aos profissionais das mais variadas áreas, a obra oferece um manual completo para quem quer obter capacidade administrativa e sensibilidade política para produzir eventos com eficácia. Os autores destacam o papel da comunicação dirigida em tempos de alta tecnologia e globalização; ensinam como elaborar eventos da pré à pós-execução; classificam, conceituam e esclarecem o papel dos eventos nas organizações; e mostram que os comunicadores devem dominar técnicas profissionais, destacando o papel político e social dos eventos. Trata-se de um trabalho detalhado, que auxilia o mercado nos mais diferentes ramos de atividade e o ensino de relações públicas.


Os autores


Mariângela Benine Ramos Silva é pós-doutora (2009) e doutora (2003) em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), é mestre em Administração de Empresas (2000) pela Universidade Norte do Paraná (Unopar). Especialista em Relações Públicas Empresariais (1995), graduou-se (1983) em Comunicação Social/Relações Públicas pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Atua como docente na UEL desde 1991, onde coordena o curso de especialização lato sensu em Eventos. Além disso, ministra vários cursos de aperfeiçoamento na área de planejamento e organização de eventos e cerimonial/protocolo. É integrante do Comitê Nacional do Cerimonial Público (CNCP), da Associação Brasileira de Relações Públicas (ABRP), da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) e da Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp). Atualmente, é conselheira do Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas de São Paulo (Conrerp-SP), gestão 2010-2012. É autora do livro Evento como estratégia de negócios: modelo de planejamento e execução (Edição do autor, 2005) e publicou vários capítulos de livros, trabalhos e artigos na área de eventos e cerimonial.


Waldyr Gutierrez Fortes graduou-se mestre (1987) e doutor (1992) em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e foi professor de graduação no curso de Comunicação Social/Relações Públicas na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Profissional com experiência em empresas sediadas na capital paulista e em consultoria para organizações na cidade de Londrina, publicou vários trabalhos e artigos com foco no desenvolvimento de novas áreas para relações públicas. É autor dos seguintes livros: Pesquisa Institucional– Diagnóstico organizacional para relações públicas (Loyola, 1990, esgotado); Transmarketing – Estratégias avançadas de relações públicas no campo do marketing (Summus, 2ª edição,1999); Você sabe que dia é hoje? Datas comemorativas para eventos e programações de relações públicas e calendário promocional em marketing (Editora da UEL, 2ª edição, 2002, esgotado); Relações públicas – Processo, funções, tecnologia e estratégias (Summus, 2ª edição, 2003). Escreveu os seguintes capítulos de livros: “Relações públicas estratégicas com o público interno” (Relações públicas e suas interfaces, de Cleuza G. Gimenes Cesca, Summus, 2006); “O pioneirismo de Cândido Teobaldo de Souza Andrade na pesquisa em relações públicas no Brasil (História das relações públicas – Fragmentos da memória de uma área, de Claudia Pereira de Moura, EdiPUCRS, 2008).



Nota: fui aluno dos dois autores. Sumidades na área de comunicação!





Medição de resultados começa no planejamento da ação e está sob impacto de mudanças sociais

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Comunicação Interna






Erra quem pensa que a coleta de informações sobre o desempenho de uma ação de comunicação interna, ou de resto em qualquer outra área da comunicação organizacional, acontece somente no final da implementação da atividade. Especialistas reunidos na Conferência de Performance em Comunicação Interna da International Business Communications/IBC deixaram bem claro: tudo começa no planejamento do programa ou projeto, quando são definidos os objetivos. Se existe inconsistência no início, os indicadores certamente acabarão falseados e não se obterá uma visão de seu impacto. O evento aconteceu nos dias 29 e 30 de março de 2011 no Hotel Park Plaza em São Paulo/SP, reunindo cerca de 50 participantes de vários locais do país.


Nelson Silveira, gerente de Comunicação Corporativa da GM do Brasil, traçou um cenário da complexidade do trabalho na área atualmente. Com a proliferação das mídias sociais e uma profunda e rápida transformação do cotidiano que desafia as formas tradicionais da comunicação – diante da amplitude de acesso a voz, há a criação de um campo global de exigência de transparência e acesso. O novo paradigma sai da audiência de massa para a de nicho, com engajamento ativo e voz individual, numa economia de baixo custo de produção e transmissão. Ao invés de Publisher profissional, abre-se espaço para a auto-publicação descentralizada. Ele assinala que existe hoje um deslocamento de credibilidade para discursos individuais mais próximos, e o posicionamento das organizações deve partir para um caminho de especialista influenciador em determinados temas. Para tanto, “os relacionamentos continuam sendo cruciais, porque se vende afinidade e não produtos, onde o diálogo e a sinceridade são fundamentais”, pontua.


O alcance deste estilo de interagir é alto e chega a ferramentas de gestão, que precisam ser mais participativas. Silveira complementa: “o resultado é que não se trata de forçar oportunidades de comunicação, mas sim acompanhar a dinâmica dos processos de mudança”. É assumir um papel social mais abrangente para ampliar conexões com diferentes redes, o que viabiliza o monitoramento do ambiente externo e os seus impactos internos, na consciência de que “as redes são uma radicalização do boca-a-boca”. A presença digital corporativa não pode prescindir do encorajamento a entabular conversações, com resposta rápida e atitude no gerenciamento de problemas, sempre proporcionando conteúdo relevante. Para ele, deve haver parâmetros para engajar-se em debates, alguns inclusive nem merecendo retorno como comentários excessivamente agressivos. Para cada caso, é preciso pensar sobre exposições, engajamento, influência e ação, elementos-base para mensuração de resultados. O gerente ainda falou sobre seu portal de comunicação interna, chamado Sócrates, um canal de informação, relacionamento e oferta de serviços, e sobre um fórum para empregados, criado em janeiro de 2011, e já com 10 mil membros e 300 discussões em andamento. Há na multinacional um blog para expressão exclusiva dos funcionários, chamado myGM Employee. Ele ainda ressalta que a equipe possui uma GMId para acesso remoto fora da empresa. No entendimento do representante da GM, somente depois de instaurar-se este tipo de compartilhamento é que a empresa pode efetivamente medir resultados.


Na opinião do gerente de Relações com a Mídia da Votorantim e professor da Faculdade Cásper Líbero, Renato Delmanto, os pontos fundamentais para deflagrar um planejamento são o perfil do público interno e o perfil da liderança. Segundo pesquisa da Aberje, das 100 maiores organizações brasileiras 30% não faz pesquisa em comunicação e pouco mais de 40% contratam institutos especializados. Junto a isto, 35% dos profissionais da área desconhecem metodologias de mensuração, embora “a pesquisa em comunicação seja uma bússola para o planejamento estratégico”, pontua. Citando estudos de Wilson da Costa Bueno, comenta que a pesquisa não está incorporada ao dia-a-dia do setor, que ainda tem visão dela como custo. Um dos problemas é não posicionar a comunicação como influente na gestão do conhecimento.


Segundo Delmanto, existem vários objetivos de uma pesquisa de performance em comunicação, como obter grau de satisfação com o trabalho, avaliação de meios utilizados, impacto das campanhas de comunicação interna, mudança de atitude, relacionamento interpessoal e avaliação da comunicação da liderança. O método qualitativo é integrado por grupos de discussão, onde se aprofundam opiniões e se conhecem motivações, trazendo informações “quentes” e na linguagem dos funcionários. O discurso natural evocado nestes momentos, com clara semelhança com redes sociais, rádio-peão e interações no cafezinho ou refeitório, permite muitas descobertas. Também podem ser feitas entrevistas em profundidade, pensando em preservar privacidade de determinadas pessoas, cujas opiniões auxiliam a entender dados quantitativos e complementam perspectivas trazidas nos grupos. Já o formato quantitativo mensura a intensidade das opiniões captadas a partir de questionário elaborado conforme objetivos estratégicos da empresa, com perguntas que propõem um trajeto racional ao funcionário e identificam oportunidades de interfaces. Conforme o gerente, os níveis de avaliação podem ser outputs (medem difusão de informação), outcomes (medem recepção) e outtakes (medem retenção – impacto e entendimento). “O profissional de comunicação deve definir suas metas com base na retenção de mensagens”, sugere.


Ele mostrou um estudo de caso de diagnóstico de comunicação interna, tendo como proposta melhoria no clima organizacional, análise de transparência na divulgação de informações, retenção e atração de talentos. Isto foi feito através da pesquisa de clima tradicional, com um recorte do “fator comunicação” para mapeamento dos principais issues, com perguntas acerca de questões ligadas ou influenciadas pelas ações da área. Somado a isto, já foram feitas duas rodadas quantitativas focadas nos meios de comunicação interna, com quatro blocos de conteúdo – veículos de comunicação, fluxo de informação, conteúdos e papel da liderança. Sobre veículos, são avaliados número de veículos; ideia clara da finalidade de cada meio, existência de informações em excesso, repetidas ou sem relevância; conflito com a realidade local das unidades; frequência excessiva. Sobre fluxo de informação, os temas são demora da chegada da informação; concentração de informação em meios digitais; eficiência da rádio-peão; percepção sobre cascateamento por lideranças; visão sobre abrangência de conteúdo transmitido entre níveis hierárquicos. Já sobre conteúdos divulgados, há interesse sobre informação pautada; relação individual com metas coletivas; possibilidade de participação do funcionário. Por fim, sobre papel da liderança, analisam tempo e espaço para diálogo; nível de proximidade entre líder e equipe; comportamento das lideranças. Delmanto detalhou alguns planos de ação gerados pelos insights das pesquisas, no aperfeiçoamento do relacionamento e da circulação interna de informações. Entre os fatores críticos do processo, aponta o patrocínio da alta direção, o compromisso das lideranças, periodicidade da pesquisa, cumprimento dos prazos, implantação e monitoramento dos planos de melhoria, percepção sobre mudanças a partir da pesquisa e portanto sobre a credibilidade do instrumento.


A conferência contou com onze painéis e um workshop. Informações sobre outros eventos, veja em http://www.informagroup.com.br/comunicacao . RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674 Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)





Notícias que irritam um assessor de imprensa

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Vida de assessor de imprensa não é nada fácil. É praticamente um agente triplo: tem que agradar o cliente, a chefia e os jornalistas. Conciliar as demandas dos veículos jornalísticos, que na maioria das vezes têm o chamado “dead line” curto (ou seja, para ontem), com o tempo do cliente requer muito jogo de cintura desses comunicadores.

Quando trabalhei como assessor de imprensa, essa rotina não era o que me tirava o bom humor. O que me doía era acessar os veículos e me deparar com algumas notícias que simplesmente não mereciam o destaque que recebiam.

Esse pensamento me voltou esses dias quando li nos maiores portais do Brasil a notícia de que um rato havia despencado das arquibancadas enquanto o time do Fluminense treinava. Levando-se em conta que quase tudo é ‘noticiável’, até aceito o fato de apresentarem a notícia para os leitores, mas creio que o mais sensato seria na editoria esporte, sem dar o grande destaque que recebeu: a home do Portal Terra, Uol e Globo.com.






Garrafa que Brilha à Luz Negra: inovação da Heineken

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A Heineken está lançando no mercado nacional a Star Bottle, embalagem feita de alumínio importada da Holanda, que tem como diferencial seu design que se faz visível quando exposto à luz negra. Quando é exposta à luz, a tinta escondida aparece na superfície da garrafa, aparecendo desenhos de estrelas cadentes.

O novo produto estará disponível apenas em casas noturnas selecionadas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília.



Ranking dos Sites de Referência do Blog Ser.RP

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Abaixo estão os Top Cinco que mais trazem visitas ao Blog Ser.RP. Cheguei nesse ranking por meio da análise do Google Analytics. Usei como data de referência o início do ano até o fim de março. Todo mês trarei os principais parceiros que ficarão em destaque na coluna à direita.