Archive for agosto 2010

Elas estão mesmo preocupadas com o meio ambiente?

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São poucas as empresas que não estampam e divulgam em todos os lugares possíveis as ações que realizam em defesa do meio ambiente. Mas, até que ponto essas empresas estão sendo verdadeiras? Elas realmente fazem o que dizem?

De acordo com a definição do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, “Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais”.

Um grande desafio tanto para pessoas físicas, quanto jurídicas: conciliar uso racional de matéria-prima, lucro e demanda e ainda deixar o mundo limpo e habitável para nossos descendentes. Não é tarefa fácil. Existem boas práticas que podem ser adotadas, como a redução do desperdício na cadeia produtiva, utilização de produtos reciclados, melhorias nos equipamentos, sistema eficiente de dispensa e recolhimento de lixo e, principalmente, a conscientização de todos sobre a importância do tema.

Mas, algumas empresas ainda acham que a responsabilidade delas acaba no momento em que entregam o produto ao consumidor, revenda ou terceiros. Muito espantado e surpreso fiquei com a fabricante Electrolux, multinacional sueca. Recentemente adquiri um aspirador portátil da marca e, por um infortúnio o pino que conecta a fonte na tomada quebrou, conforme imagem abaixo.



O motivo de ficar espantado e surpreso foi que, ao entrar em contato com algumas revendas autorizadas da Electrolux, todas me informaram que não era possível consertá-la e que a única saída era comprar uma nova.

Em uma busca pelo site da empresa, encontrei a ‘Política Ambiental da Electrolux’: “É nossa intenção conduzir as ações da empresa dentro do conceito de desenvolvimento sustentável de forma que nossos produtos, serviços e manufatura tenham o menor impacto para a sociedade”.
Destaco também, alguns pontos em que a empresa diz apoiar as ações de responsabilidade ambiental, como:

• “Projetamos nossos produtos para reduzir o impacto ambiental na produção, uso e descarte”,

• “Encorajamos nossos fornecedores e contratados em sua responsabilidade com o meio ambiente”;

• “Prevenimos à poluição”.

Há uma dissociação do discurso da empresa com as ações reais. Se os produtos são feitos de forma a diminuir o prejuízo ambiental, por que a fonte do aparelho em questão não pode ser consertada? Ao comprar uma nova, a quebrada passa a ser lixo eletrônico, pois não há mais utilização.

Se os fornecedores e contratados são encorajados a participarem da política da empresa de responsabilidade social, por que a revenda onde comprei a fonte nova não quis recolher a fonte quebrada?

Antes de comprar a nova fonte, acessei o serviço Fale Conosco da empresa e enviei um e-mail relatando minha indignação. Nunca obtive resposta. Não é porque a empresa faz determinadas ações como a utilização de elementos reciclados na cadeia produtiva que ela fica dispensada das outras tarefas. Isso é como fazer metade do dever de casa. Portanto, merece somente metade da nota! Se o Grupo comercializa mais de 55 milhões de produtos/ano em 60 diferentes países, imagine quanto de lixo é produzido.
Juliano Melo
Relações Públicas
@julianoamelo
@blogserrp

TV Cultura ganha nova identidade visual

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A partir do dia 30/8, A TV Cultura recicla sua imagem e dá início a uma fase que também conta com atrações repaginadas, tanto no conteúdo como no formato, e com a chegada de novos apresentadores. Entram no ar novas vinhetas institucionais e chamadas de toda a programação, com foco na interatividade.

Essa inovação na identidade visual tem como premissa traduzir em imagem o conceito de que o fluxo de informação passa por diversas áreas, num movimento de interação entre todos os apresentadores. Assim, enquanto cada um deles fala palavras soltas dentro do tema de sua atração, um elemento gráfico simbolizando uma fita vai passando por eles, alinhavando os assuntos e estabelecendo a comunicação.

Também foram criadas vinhetas específicas para a programação adulta e infantil. Na primeira, imagens de ícones da capital paulista foram captadas, cada uma delas por um período de quatro horas, e transformadas em 8 segundos, num sistema chamado time lapsi. Edifício Copan, Praça da Luz, Masp, Liberdade e outros irão ao ar em ritmo modificado. Para a faixa infantil, a criação foi toda trabalhada em animação 3D, em computação gráfica.

Ao todo, foram desenvolvidas 150 peças, envolvendo arte, computação gráfica, figurino e direção de interprogramas, com apoio da cenografia. Para Inês Schertel, diretora de arte da TV Cultura e responsável pela coordenação geral do trabalho, “tudo isso só foi possível pelo empenho da equipe, que trabalhou duro e conseguiu dar conta do recado em apenas 45 dias”.

Acompanhando as novidades visuais, as trilhas sonoras também seguem uma linguagem limpa e moderna. No caso dos apresentadores, o tom é mais jazzístico. Nas imagens urbanas, cada local recebeu um som próprio. E os infantis são encantados em tom contemporâneo.





Abertas inscrições para o XV Seminário de Comunicação BB

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Estão abertas as inscrições para o XV Seminário de Comunicação Banco do Brasil, que será realizado de 15 a 17 de setembro no Centro de Convenções Indianópolis, em São Paulo. O tema central deste ano é "A importância social da informação" e a mediação das mesas ficará mais uma vez a cargo do professor Carlos Chaparro.


A programação está disponível no endereço www.bb.com.br/seminariodecomunicacao. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente pelo site até o dia 10 de setembro. O número de vagas é limitado e a reserva será feita por ordem de inscrição.

Na edição deste ano, a novidade será a interação de internautas pelo Twitter. As pessoas poderão participar com colaborações a respeito dos temas abordados no evento. Essas colaborações serão editadas e publicadas em capítulo específico na próxima edição do livro do Seminário.

Influência, confiança e engajamento integram nova ordem da comunicação

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Os perfis no Facebook definiram um novo modelo nos relacionamentos entre empresas e seus clientes, permitindo que o marketing personalize as experiências com os produtos. Essas ações são potencializadas com a “transferência de confiança” que as mídias sociais também proporcionam. A recomendação ou a crítica a um determinado produto entre membros de uma mesma comunidade pode ser um elemento decisivo nas decisões de compra. Entre os motivos do Facebook tornar-se um modelo de identidade digital está na configuração aberta que permite transitar dados pré-cadastrados em outros canais ou agregados em widgets. Estas foram as impressões principais comentadas por Clara Shih, autora do livro "The Facebook Era" e fundadora/CEO da Hearsay Labs, especializada em soluções de gestão e métricas corporativas em redes sociais. Ela fez parte de um time de especialistas convidados para falar no Digital Age 2.0, realizado nos dias 18 e 19 de agosto de 2010 no Sheraton WTC Hotel em São Paulo/SP.

Para Clara, o Twitter e o Facebook são novos modelos de comunicação, dentro da noção de “uma confiança transitiva que facilita para atingir pessoas e para interagir com marcas”. A indicação é escutar cada vez mais para poder compreender as pessoas, e para tanto é preciso uma presença digital diversificada. Nos casos de sucesso de marketing social apresentados, as empresas se dedicaram a escutar seus públicos e praticar ações especificas por segmento (hypertargeting). O hiperfoco é aproveitar a possibilidade de forte direcionamento a nichos, numa diversidade de cruzamento de dados para personalizar mensagens e proposições de experiências. Ela também chama atenção sobre a relocalização de websites de pequenos negócios, que encontram um complemento de visibilidade no Facebook, com suas páginas de divulgação com facilidade e agilidade de atualização de conteúdo, e também sugere distribuição de aplicativos úteis como meio de propagação e engajamento e lançamento de games sociais como proposta de marca.

Andrea Harrison, vice-presidente da Razorfish, responsável pela divisão de Social Influence Marketing e especialista em inteligência competitiva sobre mídias sociais e mercados verticais, tem posições semelhantes à de Clara. Com o caráter “open graph”, mais de 360 mil sites aceitaram adotar plugins ou aplicativos sociais, fazendo com que o marketing seja sinônimo de envolvimento e dê ênfase a questões de socialidade. As relações são o foco e a plataforma em si já gera significado. Deve haver uma integração de capacidades, como mídia e boca-a-boca, na ideia de adquirir e reter pessoas em torna de uma visão de mundo. A co-criação é outra potencialidade neste panorama, como demonstrou o pioneiro Starbucks Idea, que já implementou diversas alterações em processos e produtos a partir das indicações de usuários. Harrison comenta que marketing de influência é mais do que boca-a-boca, porque pressupõe uma tentativa de fazer eclodir e sistematizar as conversações. Um dos caminhos é a instauração de plataformas sociais próprias de marcas, e não uso de ambientes abertos como Orkut e Facebook.

VOTE - Shiv Singh, diretor de mídia social e engajamento digital da PepsiCo Americas, esteve no segundo dia do Digital Age 2.0 com a palestra “PepsiCo junta consumidores, redes sociais e a internet das coisas”. Para as mais de 500 pessoas que acompanham o evento, contou como a empresa desenvolveu a campanha “Pepsi Refresh World”, trabalho que foi reconhecido pela revista Forbes como uma das cinco maiores ações feitas em redes sociais do ano. Nos últimos sete meses, a campanha dispôs, mensalmente, 1,3 milhão de dólares para causas sociais nos Estados Unidos. Para isso, a PespiCo criou um portal onde as pessoas podiam votar e escolher o destino da doação. Foi buscado endosso de celebridades das artes e dos esportes para o trabalho.“Tem muito mais valor criar algo que tenha impacto significante nas comunidades. Essa ação foi muito mais que uma campanha, foi um comprometimento”, disse Singh. Segundo ele, no período, 120 mil ideias foram apresentadas, foram contabilizados 41 milhões de votos e 3,2 milhões de usuários registrados.

Na mesma linha, mostrou a “The Flavour Campaign – Dew Mocracy”, da bebida Mountain Dew, para estímulo à participação, à co-produção e à decisão. Na ação, as pessoas escolhiam um novo sabor, num processo que evidencia uma das principais habilidades das mídias sociais: despertar a apropriação e o comprometimento de um consumidor que passa a se sentir dono do produto. Ele sugere uma remodelação das agências de comunicação, que normalmente saem de um briefing, chegam num conceito e depois partem para a aplicação em cada tipo de canal, a partir de fornecedores ou equipes específicos. O modelo do futuro seria criação integrada da ideia, com todos os expertises na mesma mesa e instante, depois escolhendo os melhores executores. “Há um embaçamento de fronteiras entre as diferentes agências”, resume. Singh ainda falou que, em breve, as agências vão precisar de um novo tipo de profissional, o CMTO (Chief Marketing and Technology Officer), executivo que combina marketing e tecnologia. Afinal, os consumidores estão cada vez mais segmentados, com seleção diferente de canais preferidos e hobbies. O crescimento da mídia social é evidente também por isto, e multiplica as possibilidades de envolvimento de marcas com pessoas.

O tempo das pessoas como mídia já teve seu boom, na opinião do consultor, e agora está sendo trabalhado um cenário em que objetos serão mídia, com a supremacia da multiplataforma e da mobilidade. Esta disponibilidade 24 horas é o caminho para efetivos programas de lealdade. Segundo ele, “o digital é onde as pessoas compartilham seu amor, em relações contínuas”, e por isto postula a criação de franquias digitais com projetos que tenham extensões ao longo do tempo, mantendo a mobilização, variando os estímulos e gerando consumidores que passem a conquistar outros consumidores. O executivo mostrou o sucesso do serviço “Strickybits”, um aplicativo para celulares que possibilita escanear produtos e transmitir informações sobre o mesmo para o consumidor. “Em 1996, a internet virou mídia. Em 2001, foram as buscas; em 2005 as pessoas; em 2007 as atualizações. Hoje, os objetos é que são mídia”, disse ele.


RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)

O que você prefere? E-book ou livro tradicional?

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Segundo pesquisa que analisou o conhecimento e a intenção de compra da população em relação ao livro digital, E-book ainda é desconhecido no Brasil e não ameaça livro tradicional

De acordo com a sondagem, 67% dos entrevistados não conhecem o e-book, como é chamado o livro digital. Já a intenção de compra da ferramenta de leitura eletrônica é grande. Mais da metade dos entrevistados que conhecem o e-book, 56%, pretende adquiri-lo se o preço for acessível. E a maior parte dos participantes da pesquisa, 71%, não acredita que sua chegada ao mercado seja uma ameaça ao livro tradicional.

O estudo da GfK, realizado em maio deste ano com 1.000 pessoas a partir dos 18 anos, em 12 regiões metropolitanas, revela que os consultados das classes C e D (76%), os habitantes do Nordeste do País (74%), as mulheres (72%) e os com idades entre os 45 e 55 anos (72%) são os que mais ignoram a existência do e-book.

Sempre mais familiarizados com tecnologia, os jovens, entre 18 e 24 anos, são maioria em grau de conhecimento, com 36% das citações. Também afirmam conhecer ou ter ouvido falar do livro digital os entrevistados das regiões Norte e Centro-Oeste, 41%.

A crença na sobrevivência do livro impresso é maior para aqueles dos 25 aos 34 anos, com 81%. Os consultados da região Sul também confiam na permanência do formato tradicional de leitura, 78%, assim como os das classes A e B, 74%.

Entre os que preveem o fim do livro tradicional são maioria os entrevistados com mais de 56 anos (40%) e com idades entre os 45 e 55 (30%).

A intenção de compra do livro eletrônico é praticamente igual entre homens e mulheres, com 56% e 55% respectivamente, e é grande também para os entrevistados entre 25 e 34 anos, 67%.

A Região Nordeste é a mais receptiva à compra do e-book (70%), diferente da Região Sul, que aparece na pesquisa como a menos propensa à aquisição da ferramenta de leitura eletrônica (61%). Já a análise socioeconômica mostra que as classes C e D têm intenção de compra superior a das classes A e B, com 58% contra 54%.

A ferramenta é desejo distante para aqueles com mais de 56 anos, 68%, e com idades entre os 45 e 55 anos, 51%.

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Você curte alguma empresa no Facebook?

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Levantamento da PictureWeb aponta que 55% dos usuários do Facebook “curtem” alguma empresa

Quase 62% afirmaram que deixam de seguir empresas quando se irritam com ações de comunicação mal elaboradas





A agência de comunicação digital PictureWeb divulgou os resultados obtidos em um levantamento sobre a atuação de empresas no Facebook – a segunda maior rede social em número de usuários brasileiros.

As questões respondidas por 270 internautas – entre “seguidores” da PictureWeb e respectivos amigos – apontaram que a participação de executivos nesta rede é bem significativa, somando quase 50% entre presidentes (4,44%), diretores (24,81%) e gerentes (20,74%).

Pelo levantamento da PictureWeb, 54,81% “curtem” alguma empresa no Facebook. Dentre estas, quase 27% disseram que a “relevância de conteúdo” é a principal razão para seguir uma empresa nesta rede. “Interesse por produtos ou serviços” foi a segunda justificativa apontada (22,78%), à frente de “admiração pela marca” (17,72%) e “acompanhar lançamentos e tendências” (15,61%). O “interesse por promoções” foi o motivo apontado por apenas 3,8% dos participantes.

Entre as ações que mais irritam os seguidores de empresas no Facebook, foram apontadas a repetição e a grande quantidade de posts, além da falta de atualização. E a consequência de uma comunicação mal elaborada pode ser desastrosa, pois 61,73% disseram que, quando irritados, deixam de seguir a marca.

Questionados sobre outras participações na Internet, mais de 85% das pessoas afirmaram utilizar outras redes sociais: Twitter (34,46%), Orkut (26,40%) e Linkedin (25,28%). MySpace, Sonico e outras somaram 13,87% das respostas.



Novo marketing é relações públicas

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Quando se começa a ler os conceitos fundamentais da área de relações públicas, uma das habilitações dentro do universo acadêmico da Comunicação Social, é possível deparar-se com todas as previsões de futuristas e especialistas de mídias sociais. O lado social das marcas, os novos modelos de interação, a co-criação e a co-produção e outras variantes colaborativas estão no escopo de RP. Isto ficou ainda mais claro com palestra do norte-americano Brian Solis na quarta edição do Digital Age 2.0, realizado nos dias 18 e 19 de agosto de 2010 no Sheraton WTC Hotel em São Paulo/SP, ainda mais quando ele começa dizendo: “há uma nova métrica no marketing, chamada engajamento, a obtenção do envolvimento das pessoas”. Para ele, “não é o que você diz que conta, mas é a experiência que as pessoas contam que interessa”.

Presidente da FutureWorks, Solis é especialista em convergência de PR, Mídia e Social Media. É também colunista dos blogs TechCrunch (http://techcrunch.com/) e Mashable (http://mashable.com/) e autor do livro Engage!, que trata sobre mídia social e o trabalho de Relações Públicas das empresas. Além disso, é cofundador do Social Media Club e membro do Media 2.0 Workgroup, além de manter o blog http://www.briansolis.com/ . “O desafio das agências de relações públicas não é diferente do desafio de todas as agências de comunicação, incluindo marcas, publicidade e marketing. O futuro está na capacidade de reconhecer e priorizar os canais de maior importância, aliada à aptidão para conectar os principais pontos entre as marcas, os consumidores e os indivíduos que influenciam as tendências e a tomada de decisões”, disse Solis em entrevista ao IDG!Now. Segundo ele, uma boa dica para as empresas que querem interagir com os consumidores nas redes sociais é concentrar esforços e recursos em redes de relevância, ou seja, aquelas em que sua presença realmente contribui com a comunidade. E ainda aconselha que os valores, finalidade e responsabilidade social, por exemplo, sejam trabalhados dentro e fora das redes sociais, inspirando atividades online e offline.

Na visão do especialista, as relações entre marcas e pessoas não criavam conexões como agora as redes permitem. O que ele chama de “last mille" é a tendência à socialização do negócio, com a consolidação de um outro “p” no famoso composto de marketing: as pessoas. Mas seria muito mais que conversação, e sim confiança. As Ciências Sociais estão na base da compreensão destas questões, porque tudo parte do indivíduo e dele em interação, construindo experienciações. “Mídias sociais é mais sobre Sociologia e Psicologia do que tecnologia”, arremata. Se hoje as pessoas são definidas por suas conexões, é bom lembrar que elas mudam de acordo com o tema, o que torna o cenário complexo. O conteúdo, assim, deixa de ser o rei para dar lugar ao contexto. Solis entende que o mapeamento de influência é uma parte fundamental do trabalho com marcas, e isto não significa ir atrás da popularidade, mas sim na capacidade de inspirar e encadear uma determinada opinião junto a vários interlocutores. É uma relação de compartilhamento e de desenvolvimento de capital social.

O marketing das redes sociais maneja com conceitos como influência, interação, ideação e inteligência, com a complexidade de ter uma nova dinâmica de comunicação onde os papéis dos interagentes altera-se e a relevância é algo a ser conquistado todo dia. Pior ainda que diversas pessoas (na ordem de 70% dos atuantes em redes) nunca interagem, apesar de manterem perfis nos canais, e assim fica mais difícil saber com quem se está tratando de fato. Ele recriou a sigla CEO, agora significando Chief Editor Office, em que o presidente passaria a ser um grande orquestrador de conteúdo e de contextos, envolvendo as pessoas certas e instaurando uma rede contextual de efetivos influenciadores. A partir daí, pode haver uma reação, sobremaneira porque as redes sociais envolvem um alto grau de emoção, com liberação de substâncias no corpo humano semelhantes ao que acontece na relação mãe e filho ou dono e animal de estimação. Empatia é chave na rede social, diz o palestrante, e só o merecimento durável de status faz diferença.

Há alguns indicadores sugeridos pelo consultor para monitorar a capacidade de ressonância de uma narrativa de marca e de consolidação da capilaridade e da influência: relevância, resiliência e significância. Mais do que repetição de algo em determinado canal e espaço de tempo limitado, a lógica das redes sociais envolve uma persistência maior e uma multipresença com postura de conversar um a um sempre que necessário. “Este é o momento de definir quem você é, qual seu capital social e como você inspira. É você que define a sua experiência e a sua influência e faz ou não diferença no mundo”, sentenciou Solis.

Na sequência da maratona de atividades do evento, organizado pela Now!Digital Business com o instigante tema “Ideias para um mundo em transformação”, não foi diferente: diversos profissionais brasileiros e estrangeiros parecem apostar cada vez mais em relacionamentos dialogados a longo prazo do que em seduções informativas passageiras. Basicamente, a indicação é que estratégias de comunicação utilizem as redes de relacionamento na web para obter o melhor resultado no gerenciamento das marcas. Pelo que se viu, a tentativa é derrubar os últimos paradigmas do velho mundo analógico da publicidade e do marketing e colocar em discussão o presente e o futuro da comunicação, considerando como cenário definitivo uma realidade totalmente conectada. Palestras de Clara Shih, autora do livro "The Facebook Era" e fundadora/CEO da Hearsay Labs, especializada em soluções de gestão e métricas corporativas em redes sociais; Andrea Harrison, vice-presidente da Razorfish, responsável pela divisão de Social Influence Marketing e especialista em inteligência competitiva sobre mídias sociais e mercados verticais; e Shiv Singh, diretor de marketing digital da Pepsico North America e autor do livro “Social Media for Dummies”, vão ser tratadas em textos complementares.


RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)

Você usa ecobag?

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Pesquisa mostra que 71% das pessoas entrevistadas que têm não a usam na hora da compra


Poucas pessoas usam efetivamente suas ecobags de acordo com a pesquisa realizada em supermercados, lojas, livrarias, farmácias, quitandas, entre outros, pela Gatto de Rua, confecção especializada em soluções têxteis. Da amostragem apenas 34% que possuem as sacolas ecológicas e dessas, 71% das pessoas não a estavam utilizando na hora da compra. Os principais motivos apresentados foram: esquecimento, pouca praticidade para carregar a ecobag e a opção de alguns consumidores em reciclagem das sacolas plásticas para outros fins.

As mulheres são as que mais utilizam as sacolas ecológicas, elas representam 83% dos consumidores ecologicamente corretos. A utilização das ecobags é mais notada em supermercados com 68%, contra 23% em quitandas, e 9% em outros tipos de estabelecimentos. Quanto a não adesão ao uso, os dados mostraram que se deve ao fato de os consumidores utilizarem as sacolas plásticas: em latas de lixos; para recolher dejetos de animais; e para transportar objetos (como toalhas em localidades praianas, roupas e guarda-chuvas molhados, livros, etc.). O levantamento foi realizado com 1.064 pessoas, entre 19 a 30 de julho de 2010 em diversos estabelecimentos.

Qual a sua desculpa para não usar uma ecobag?


CONRERP E ABRACOM PROMOVEM I OFICINA DE CASES PARA PARTICIPAÇÃO NO 30º PRÊMIO OPINIÃO PÚBLICA

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O Conrerp 2ª Região – Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas São Paulo/Paraná e a Abracom – Associações Brasileira das Agências de Relações Públicas promovem, no dia 25 de agosto, a I Oficina de Cases, com o objetivo de colaborar com os profissionais de comunicação no passo a passo para elaboração de cases de relações públicas para participação no 30º POP – Prêmio Opinião Pública.

A Oficina será comandada por dois vencedores de case e também juízes de edições anteriores do POP. São eles Silvana Nader, Relações Públicas formada pela USP, pós-graduada em Marketing pela FGV e MBA em Gestão de Empreededorismo Social pela Fundação Instituto de Administração - FIA/USP - e especialização em Sustentabilidade e Responsabilidade Social pela Faculdade de Economia da Unicamp. Professora e palestrante em Comunicação e Responsabilidade Social. Sócia diretora da Mendes & Nader Comunicação e Responsabilidade Social; e por Flávio de Borba Schmidt, tesoureiro do Conferp, formado em Relações Públicas pela Anhembi-Morumbi/SP. Mais de 25 anos de experiência na área. Proprietário da Prólmagem Consultoria de Relações Públicas. Criador e coordenador do site www.universorp.net e do grupo universoRP. Dentre os temas a serem debatidos estão O diferencial da atividade profissional, Competências, Passo a passo da montagem do case para inscrição, Características que definem cada categoria, Processo de avaliação e Apresentação de cases vencedores.

Podem participar da Oficina, que será realizada das 8 às 13hs na Sala do CRP da ECA/USP, profissionais das agências de relações públicas, assessoria de imprensa e comunicação institucional. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas até o dia 24/09, por email (contato@abracom.org.br), das 9 às 18 horas, com Marina Conrado.

INSCRIÇÕES PARA A 30ª EDIÇÃO DO POP – PRÊMIO OPINIÃO PÚBLICA - PODEM SER FEITAS ATÉ O DIA 17 DE SETEMBRO NO CONRERP

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As inscrições para o 30º POP (Prêmio Opinião Pública), voltado para profissionais e agências de relações públicas, encerram-se no dia 17 de setembro. O evento, realizado pelo CONRERP (Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas) 2ª Região – SP/PR, com promoção do CONFERP, já premiou cerca de 270 cases em três décadas.

A chancela que reconhece as melhores práticas profissionais em Relações Públicas é distribuída em oito categorias: Organizações Públicas; Organizações Privadas; Organizações de Terceiro Setor; Sustentabilidade: Responsabilidade Social e Ambiental; Internacionais; Gestão de Crises; Novos Mercados e Empreendedorismo; e Universidades.

Os trabalhos desenvolvidos entre novembro de 2009 e 17 de setembro de 2010 podem ser enviados pelo correio ou entregues pessoalmente na sede do CONRERP 2ª Região, em São Paulo. O júri, composto por profissionais do setor, avaliará os cases de acordo com a análise do contexto da organização; descrição do case; planejamento de Relações Públicas e briefing (objetivos, estratégias de Relações Públicas, ações, metodologia de avaliação e resultados). A solenidade de entrega será em 30 de novembro, em São Paulo.

Mais informações:
Tels: 0800 167 853 ou 11-3801-2450 / email: rp@conrerp2.org.br – c/Marina Pimentel

ABA realiza Fórum de Branding

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A ABA, Associação Brasileira de Anunciantes, em parceria com a Top Brands, Consultoria de Branding, promove nos dias 25 e 26 de agosto o Fórum ABA Branding 2010, encontro anual sobre construção de marcas do Brasil. O objetivo do evento é discutir e apresentar as técnicas e ferramentas mais avançadas de Branding com cases brasileiros e internacionais de marcas que se tornaram importantes diferenciais competitivos em diversos segmentos.

O ABA Branding trará aos presentes resultados da pesquisa ABA/Top Brands 2010 e nova pesquisa da GfK Custom Research sobre “a importância que os logos de fato exercem na percepção das marcas”. A Profa. Clotilde Perez (ECA/USP e PUC/SP), semioticista da Ipsos, fará interessante apresentação sobre as tendências semióticas na expressão publicitária da marca, complementando este tema.

Entre os cases de construção de marcas, teremos o case de Fiat Uno, que abordará o uso da comunicação integrada no relançamento da marca. O uso da comunicação integrada, um dos desafios do momento também será abordado na apresentação da “integração da marca corporativa Unilever com as demais marcas da empresa”. O Banco Itaú tratará do “desafio da integração dos pontos de contato na entrega da experiência da marca”, tema que também será abordado em apresentação da FutureBrand.

Uma mesa redonda abordará ainda “se o uso do patrocínio esportivo é um bom ou mau negócio para a marca”, com a participação de César Gualdani, Especialista em Informações sobre Marcas no Esporte, Harrison Baptista, Diretor de Marketing do Clube de Regatas do Flamengo e Stephan Younes, Gerente da Marca Unimed.

Já o painel sobre as “marcas e sua interação com as redes sociais”, terá a participação de Marcelo Coutinho, Prof. da EAESP/FGV e Diretor de Inteligência de Mercado do Terra América Latina e dos debatedores Fernando E. Martins, Vice Presidente Executivo de Marketing e Comunicação do Santander e Abel Reis, Presidente da Agência Click.

Complementando os debates sobre as marcas e a Internet, Google vai falar sobre “o uso de plataformas digitais na construção de marcas” e a BOX 1824 sobre a participação das marcas na internet.

Na oportunidade, serão apresentados os principais resultados da pesquisa ABA/Top Brands 2010, sobre a confiança e o prestígio das marcas para o consumidor brasileiro. A pesquisa, realizada desde 2004, contempla 1420 consumidores de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília, e conta com 16 categorias.

Serviço:
Local: Centro Britânico Brasileiro - Rua Ferreira de Araújo, 741, Pinheiros, em São Paulo
Inscrições: através do site www.aba.com.br.
Informações: pelos telefones: 0800.124588 ou 11.3283-4588


Programa ABA Branding 2010

25 de agosto
9h às 10h15
Pesquisa ABA/Top Brands 2010: “A confiança e o prestígio das marcas para o consumidor brasileiro”.
Marcos Machado, Sócio Diretor da Top Brands Consultoria de Branding.

10h15 às 10h45 – Coffee-Break


10h45 às 12h
Unilever: O uso da comunicação integrada para associar adequadamente marca corporativa e marcas de produto.
Daniela Cachich, Diretora de Comunicação Corporativa da Unilever Brasil.


12h às 13h
Usando mídias “on line” e monitorando resultados: o case Skol na Copa do Mundo.
Adriana Grineberg, Head of Sales do Google
Fábio Baracho, Diretor de Mídia da FNazca
Miriane Schimidt, Diretora de Mídia da Ambev


13h às 14h30 – Almoço


14h30 às 15h45
Mesa Redonda: Patrocínio esportivo é um bom ou mau negócio para a sua marca?
César Gualdani, Especialista em Informações sobre Marcas no Esporte.
Harrison Baptista, Diretor de Marketing do Clube de Regatas do Flamengo
Stephan Younes, Gerente da Marca Unimed


15h45 às 16h15 – Coffee-Break


16h15 às 17h15
Semiótica e tendências na expressão publicitária da marca.
Clotilde Perez, Profa. da ECA/USP, PUC/SP e Semioticista da Ipsos

17h15 às 18h30
GfK CR: A influência da logomarca e identidade visual na percepção das marcas (reedição da pesquisa).
Mário Mattos - Diretor da Divisão Ad-hoc da GfK CR
Merlin Flor - Diretora da Área Qualitativa da GfK CR


Debatedores:
Fred Gelli, Sócio e Diretor de Criação da Tátil Design, Prof. de Design da PUC/RJ.
Marco Antônio Rezende, Sócio Diretor da Cauduro Associados


26 de agosto


9h às 10h15
Os pontos de contato de uma marca e a entrega de uma experiência consistente
Hélio Carvalho, Diretor-Gerente e Sócio da Future Brand Brasil


10h15 às 10h45 – Coffee-Break


10h45 às 12h
Fiat Uno: Consumer insights e comunicação integrada para manter a marca atual num mercado mutante.
João B. Ciaco, Diretor de Publicidade e Marketing de Relacionamento da Fiat e Presidente da ABA
Patrícia Weiss, VP de Planejamento Estratégico & Experience da Leo Burnett
Ana Paula Cortat, VP da Estratégia do Grupo Isobar no Brasil
Peter Fassbender, Gerente do Centro Estilo Fiat da A.L.


12h às 13h
Itaú: Integração de pontos de contato na entrega dos valores e experiência da marca
Fernando Chacon, Direto Executivo de Marketing do Itaú-Unibanco


13h às 14h30 – Almoço


14h30 às 16h00
A participação das marcas na internet: Tendências e Insights.
Carla Mayumi e João Mognon, Sócios-Diretores da Box 1824


16h às 16h30 – Coffee-Break


16h30 às 18h
A convergência entre redes sociais e digitais: o capital social das marcas e o impacto na comunicação.
Marcelo Coutinho, Prof. da EAESP/FGV e Diretor de Inteligência de Mercado Terra América Latina


Debatedores:
Fernando E. Martins, Vice Pres. Executivo de Marketing, Marca e Com. do Santander
Abel Reis, Presidente da Agência Click