Archive for novembro 2008

Comunicação Empresarial: transparência ou maquiagem?

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A crise financeira está revelando, de maneira contundente, a disposição de muitas empresas para a maquiagem de informações, mesmo em relacionamentos estratégicos como aqueles que mantêm com seus investidores/acionistas. Isso significa que lhes falta uma cultura de comunicação respaldada na transparência, ou seja, elas preferem optar por estratégias de manipulação ou sonegação de informações para preservar os seus próprios interesses.
Certamente não é essa a proposta que os comunicadores modernos defendem para as organizações do presente e do futuro, mesmo porque a não transparência já é percebida como uma desvantagem competitiva, pelo menos a médio e longo prazos.


Talvez aí esteja o erro da estratégia comunicacional de muitas empresas. Não conseguem enxergar além do seu próprio nariz (alguns narizes institucionais são tão avantajados que impedem que elas contemplem o seu entorno!), e convivem com um horizonte restrito, imaginando que o mundo (mesmo o dos negócios) termina a um passo ou a um segundo adiante.
Apostar no cassino da ciranda financeira como fizeram, penalizando os seus investidores, é apenas uma das facetas desta cultura organizacional avessa à autêntica comunicação. Há outras também conhecidas de longa data e que podemos apontar para a maioria das organizações, mesmo para aquelas que andam proclamando com alarde sua sustentabilidade e sua responsabilidade social.


Vamos nos ater a duas delas, ambas indicativas de uma postura não sintonizada com os novos tempos.
A primeira diz respeito ao relacionamento com a imprensa que, na prática, acaba mediando parte significativa de sua interação com a sociedade. Muitas organizações crêem, equivocadamente, que os veículos e jornalistas podem ser utilizados para a divulgação de suas "boas notícias", mesmo quando elas, se internalizadas pela audiência (consumidores, por exemplo), podem penalizá-la. Este é o caso das indústrias farmacêutica, agroquímica, de biotecnologia, de alimentos, de bebidas ou tabagista (para citar algumas das mais votadas no ranking da falta de transparência) que insistem em fazer a apologia de seus produtos, ainda que eles apresentem inconvenientes formidáveis. A indústria tabagista mata os próprios consumidores com o cigarro que vende, embora cinicamente continue afirmando (como fez no recente episódio em que foi derrotada pela justiça pela morte de um fumante) que não há provas de que o tabaco provoque determinadas doenças. A indústria de biotecnologia quer nos convencer de que os transgênicos vão matar a fome do mundo (por que não estipulam então um prazo para que a gente possa verificar esta tese idiota e acabar com esta farsa?), preocupada apenas em saciar a sua própria ganância monopolista e vender agrotóxico (veneno) como nunca. A indústria farmacêutica, em especial os representantes da chamada Big Pharma, gasta bilhões para anunciar produtos que, depois, são recolhidos por prejuízos incalculáveis aos pacientes. A indústria de alimentos anda assaltando as nossas crianças, com propagandas sedutoras que estimulam o consumo não consciente, comprometidas com o aumento da obesidade e a degradação da qualidade de vida. Um universo povoado de palhaços "fast-food", gordura trans, gergelim, salgadinhos e copos gigantes de refrigerantes.

Mais: http://portalimprensa.uol.com.br/colunistas/colunas/2008/11/21/imprensa332.shtml

Dica de blog...

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Olá pessoal,


Segue mais uma dica de blog de comunicação, o Comunicação Interna, criado e mantido por:







Viviane Mansi
Sou professora de Gestão da Comunicação Interna na Faculdade Cásper Líbero e gerente de Assuntos Corporativos na indútria farmacêutica Merck Sharp & Dohme. Há 10 anos no mercado, minha experiência profissional está relacionada a áreas como comunicação interna, executiva, responsabilidade social, reputação corporativa e relacionamento com o governo.





Marina Caprioli
Sou formada em RP pela Cásper e trabalho como assistente de Comunicação Corporativa na indústria farmacêutica Merck Sharp & Dohme desde 2006. Minha experiência está relacionada às áreas de comunicação interna, responsabilidade social, reputação corporativa, gerenciamento de crise e relacionamento com clientes.





Bruno Carramenha
Bruno Carramenha é executivo de atendimento na LVBA Comunicação e professor-assistente de Gestão da Comunicação Interna na Faculdade Cásper Líbero. Relações-públicas e designer, tem cinco anos de experiência em comunicação corporativa, com foco em assessoria de imprensa, organização de eventos e responsabilidade social. Trabalhou em grandes empresas, como Basf e Vivo, e na agência inglesa Magellan PR, em Londres.

Empresas diversificam ações de responsabilidade social

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Muita inspiração para tratar do tema sustentabilidade nas organizações foi o que a platéia presente na conferência de Responsabilidade Social Empresarial da IBC - International Business Communications (http://www.informagroup.com.br/) obteve no dia 4 de novembro de 2008 no Hotel Quality Moema em São Paulo/SP. Experiências para diferentes públicos e de distintos portes foram alvo de intercâmbio entre os profissionais.

Natalice Mundim, gerente de Relações com a Comunidade da Brasil Telecom, falou do processo de organização dos 284 projetos sociais e dos 780 projetos culturais patrocinados na empresa, totalizando mais de R$ 25 milhões de investimento, com impacto superior a três milhões de pessoas. Vale dizer que a BrT tem 10 milhões de assinantes em telefonia fixa, cobrindo 33% do território nacional, sendo quatro milhões de usuários na internet discada e 1,3 milhão na banda larga. Um detalhamento maior foi dado para o case CDI, referente à Escola de Cidadania e Informática implementada para promover inclusão digital, capacitação e geração de renda com envolvimento dos colaboradores como educadores voluntários, existente desde 2001. A partir de 2004, começaram a implantar o sistema na sede e filiais da empresa, após detectar carência e interesse na própria equipe.

A ênfase na liderança de projetos é incentivar o engajamento dos funcionários como voluntários pela crença de que a responsabilidade social deve ser individual antes de ser coletiva. Há formações semestrais de grupos com temáticas estabelecidas, cujo resultado não se restringe ao ambiente interno, mas é compartilhado por canais públicos. O banco de capacitadores já ultrapassa 100 pessoas, e cerca de 90% do tempo empregado é fora do expediente. A empresa oferece toda sua infra-estrutura, mas o expertise vem de parceiros para processos de planejamento, conteúdo, certificação e avaliação. “Estamos participando ativamente do debate sobre formas de envolvimento trazidas por termos como responsabilidade social, ética, empresa cidadã, em especial operacionalizado através de programas de voluntariado. E a comunicação é fundamental na tarefa de mobilizar”, relata.

VALORES - O gerente de Assuntos Governamentais e Institucionais da Caterpillar, Antônio Carlos Bonassi, atua com três ondas de trabalho no tema: nas operações (ambiente limpo e seguro, projeto justo e competitivo), no mercado (produtos e serviços sustentáveis, com controle de emissões, uso de energia e resíduos) e na comunidade (projetos de interação). A empresa tem 174 fábricas em 10 países, com 112 mil funcionários, sendo seis mil no Brasil. Sua unidade em Piracicaba/SP tem quase quatro milhões de metros quadrados de área, e o próprio prédio principal tem reuso de água, coleta de chuva, iluminação natural e uma série de outros itens exemplares para inspirar quaisquer outras ações externas.

Bonassi destaca que a base de todo o trabalho são os valores da organização: integridade, excelência, trabalho em equipe e comprometimento, incluindo na visão 2020 a viabilização do progresso sustentável. No Brasil, há um foco para despertar orgulho nos funcionários e admiração na comunidade e criar modelos sustentáveis desde a inauguração em 1976. As ações ambientais envolvem a racionalização de recursos, com reciclagem de água (economia de 85%) e de materiais (duas toneladas de papel e plásticos são reciclados por ano e vendidos, numa renda que compra mais de cinco mil kits escolares para doação), descontaminação de óleos, combate ao desperdício de alimentos, economia de energia e fontes alternativas.

O relações públicas também falou do Programa Viva Bem, construído sob cinco pilares: saúde, segurança, qualidade de vida, cidadania e meio-ambiente. Oferecem assistência médica e odontológica, ações para crônicos e dependentes químicos, projetos educativos e a Vila Saúde, com sistema de atividades esportivas. Tem coral, encontros com adolescentes, biblioteca e workshops para casais (relacionamentos, orçamento familiar), patrocínio à Orquestra Filarmônica de Piracicaba, estímulo ao voluntariado, campanhas de Natal (coleta de brinquedos para cerca de três mil crianças), absorção de deficientes físicos. Uma das grandes ações é um projeto de desenvolvimento da cidade, chamado “Piracicaba 2010”, organizado numa Oscip, saindo da esfera do Poder Público para não ser bloqueado por correntes partidárias e eleições. São 15 áreas temáticas, 1500 voluntários e 146 projetos já concluídos por 40 instituições locais aglutinadas.

Há incorporação da perspectiva sustentável na elaboração de produtos, como troca de óleo extendida nas máquinas, ou de processos, como no aproveitamento do gás metano num aterro sanitário para gerar energia, afora práticas de manejo florestal e de preservação de grandes bacias hidrográficas. Ele ainda relatou o projeto H2O, que já envolveu 150 mil estudantes na discussão sobre o uso racional da água, através de workshops e projeção de filmes num ambiente geodésico especialmente criado. Outros 450 mil estudantes participaram do projeto “Cochicho da Mata” desde 2002, aplicado num espaço simulador da floresta com interação ampla, mesmo enfoque do projeto Lixo Útil, uma exposição itinerante que já recebeu 400 mil pessoas. Há outras ações de impacto menor, mas de alta relevância para os funcionários, como o patrocínio ao time XV de Piracicaba. “Mas é na educação que gostamos de investir mais porque agrega valor à sociedade”, posiciona-se.

Bonassi comenta que, para avaliação de resultados, criaram em 2008 um índice de opinião dos funcionários, obtido por uma amostra de 98% da força de trabalho, em que foi revelada a crença interna na validade e no alcance da proposta de negócio conectada a valores sócio-ambientais, na ordem de 96%, o que repercute no índice de engajamento que chega a 95%. E finaliza brincando: “o funcionário Caterpillar tem sangue amarelo”, referindo-se à cor da identidade visual da empresa.

TRANSFORMAÇÃO – Com 325 lojas, 70 mi funcionários em operação multiformato e presença em quatro regiões brasileiras, o desafio do diretor de Responsabilidade Social e do Instituto do Wal-Mart, Paulo Mindlin, é exercer na prática um dos pilares da sua missão: liderança em sustentabilidade e responsabilidade social. O Instituto existe desde 2005 e já apoiou 52 projetos em 12 estados, com duração máxima de dois anos. Foi criado para pensar o desenvolvimento da empresa para as pessoas viverem melhor, sob os enfoques econômico, social e cultural de maneira estrutural, que garantisse a transformação social desejada e necessária.

Na linha social, o foco é no fortalecimento das famílias. Na parte econômica, a prioridade é a capacitação para gerar renda. Fazem articulações com ONG’s locais, conhecedoras profundas de suas comunidades, com o compromisso de ter constância para alcançar resultados. A seleção acontece por editais, onde já se demonstra a austeridade no controle dos passos, na aplicação dos recursos e nos impactos gerados em acompanhamentos trimestrais. Mindlin ainda acrescenta que produtos artesanais dos parceiros são comercializados nas lojas.

Os comportamentos valorados são transpostos para toda a cadeia de valor, como por exemplo não aceitando trabalho escravo em fornecedores, e fiscalizando estas práticas. Nesta ótica, mantém o Clube dos Produtores, em que mais de 2.800 pequenos ruralistas locais recebem assessoria técnica para fortalecer sua plantação e permanecer com renda adequada no campo. Já envolve 1000 produtos vindos de seis estados e ofertados nas lojas da marca. O diretor referiu ainda sobre as estações de reciclagem mantidas com o Instituto Coca-Cola, com incentivo de descarte junto aos clientes e de coleta por cooperativas conveniadas. As sacolas retornáveis também foram mencionadas, até porque um único consumidor médio utiliza 880 sacolas plásticas por ano, com evidente prejuízo ambiental.

Cada loja tem autonomia para escolha de demandas locais, como apoio a campanhas de vacinação, passeios ciclísticos, sediamento de divulgação de eventos, mas é uma atuação menos estratégica, ainda que sempre conectando ao negócio e ao relacionamento com públicos de interesse, dentro de uma política global e nacional. Para finalizar, ele relatou o Programa de Desenvolvimento Integrado da Bomba do Hemetério, bairro de Recife/PE, baseado no tripé cultura, saúde e cidadania para melhoria do IDH. É uma grande parceria envolvendo governo, empresas, ONG’s e voluntários envolvidos na comunidade, para retirar dela as necessidades mais efetivas. O trabalho foi iniciado por um Censo com os 8500 habitantes do bairro, num mapeamento de suas duas mil residências com média de quatro moradores cada e renda de R$ 320,00. O investimento é de R$ 5 milhões para cinco anos.

A conferência ainda contou com relatos de Claudia Calais, gerente de Responsabilidade Social da Fundação Bunge, e da diretora executiva do Instituto Accor, Carla Beira. O trabalho da manhã havia sido iniciado por uma contextualização histórica e conceitual através de consultores da Editora Trevisan e da Via Gutenberg (relatada em matéria complementar). O evento teve apoio da Abracom e da Agência Estado. Quem não participou da iniciativa pode ter acesso aos áudios das palestras. Para mais informações, basta escrever para documentacao@informagroup.com.br ou ligar 11-3017-6876.



RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)

Estudo da The Jeffrey Group revela crescimento, poder e influência da Blogosfera na América Latina

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Durante seis meses Blogs e blogueiros foram citados 11.572 vezes
nos principais veículos de comunicação



The Jeffrey Group, a maior agência internacional independente de Relações Públicas, apresenta seu estudo exclusivo sobre a blogosfera na América Latina e revela que ela está cada vez mais consolidada, impactando mais pessoas e crescendo mais que a internet na região.

Intitulado de “The Blogosphere in Latin America: An Analysis of the Region’s Webfluentials®” (A blogsfera na América Latina: uma análise regional da influência Web), o estudo examina os impactos e padrões de blogar na América Latina e apresenta esta tendência como um crescente meio de comunicação com potencial para impactar fortemente os negócios e organizações.

“A The Jeffrey Group conduziu o estudo para entender melhor e se comunicar com a blogosfera e entender como ela impacta a comunicação por toda a América Latina no presente e no futuro, afirma Jorge Ortega, Presidente da The Jeffrey Group. “As estatísticas da penetração da internet na América Latina estão alcançando os recordes de crescimento e impacto da blogosfera na mesma região está próximo à realidade dos Estados Unidos. Com base em números exorbitantes, nós pressentimos que o desenvolvimento e o impacto da blogosfera na região demandavam uma análise aprofundada”.

A agência, líder em comunicação integrada com foco no público Latino Americano há mais de 15 anos, organizou um estudo para investigar as tendências em expansão que estão modificando a maneira que a organizações, pessoas comuns e a mídia se comunicam online. O relatório analisa o estágio atual da blogosfera na América Latina, seu futuro e as influências que ela exerce sobre as corporações e instituições.

Soledad Laborde, pesquisadora e antropóloga da The Jeffrey Group em Buenos Aires, conduziu o estudo e coordenou várias entrevistas pessoalmente com os principais bloggers no Brasil, Argentina, México e Venezuela. A pesquisa contemplou os 175 blogs mais acessados na América Latina especializados em assuntos diversificados, como tecnologia, política e notícias de interesses gerais. O relatório também apresenta exemplos da influência dos blogs e casos cujo posicionamento dos blogs (posts) afetaram o comportamento das organizações e seu relacionamento com a comunidade e o mercado.

“O estudo revela que o impacto do blog pode influenciar a mídia tradicional, assim como a percepção pública das empresas, organizações, instituições públicas e sociedade como um todo”, declara Laborde. “Os blogueiros da América Latina estão conquistando um aumento de poder e influência que sustentam seus comentários (posts) com pontos de vista, e o impacto que os blogs deles têm no país pode até mesmo, cruzar as fronteiras”.

Os destaques deste estudo incluem:

• Os blogueiros se desenvolveram frente a uma onda de formadores de opinião e influenciadores que atingem jovens, consumidores potenciais e uma nova geração de formadores de opinião. Eles são um meio de interação com o mercado.

• Jornalistas são autores de 61 dos 168 blogs pesquisados nos quatro países estudados pela The Jeffrey Group. A maioria justificou que a liberdade editorial é o motivo principal de manter um blog.

• A cobertura da mídia na América Latina entre blogs e blogueiros é difundida. Entre as centenas de artigos revisados durante seis meses, a The Jeffrey Group encontrou 11.572 menções de blogs e blogueiros nos quatro países estudados.

• De acordo com o Target Group Index (TGI), um estudo de mercado global com fonte única de pesquisa, foi estimado que existe 9,1 milhões de blogueiros na América Latina em 2007, ou 7% dos usuários de internet latino-americanos. Esta média é apenas um pouco inferior à média dos internautas dos Estados Unidos: 8% deles são blogueiros.

• Também, de acordo com o TGI, o uso da Internet na América Latina cresceu 590% entre 2000 e 2007, o dobro da média mundial.

O estudo evidencia o crescimento da influência, legitimidade e alcance dos blogs e blogueiros.
Consequentemente, as organizações devem aconselhar propriamente e como parte de uma estratégia de comunicação mais ampla, aprender a se relacionar neste contexto e responder a este tipo de comunicação.O estudo aponta ainda que os blogueiros latino-americanos devam ser vistos como alvos estratégicos e profissionais que se utilizam da comunicação digital online para atingir estrategicamente um programa surpreendente de público direto.


Sobre a The Jeffrey Group
Fundada em 1993, a The Jeffrey Group é uma agência internacional independente líder em prover soluções de comunicação integrada, ajudando empresas e organizações multinacionais a se conectar com consumidores, outras companhias e stakeholders que influenciam seus negócios em todas as Américas. A empresa adotou uma abordagem única para o desenvolvimento e o gerenciamento criativos da comunicação de várias das principais companhias do mundo, como a Abbott Laboratories, American Airlines, American Express, Diageo, Fox Sports, Microsoft, Ryder System, Sony Ericsson, Standard Charactered Bank, T-Mobile e Western Union, entre outros. Além de escritórios próprios em Miami, Nova York, Buenos Aires, São Paulo e na Cidade do México, a empresa mantém uma rede de Parceiros Locais para oferecer aos clientes insights regionais, consultoria estratégica e apoio táctico em vários mercados da América do Norte e do Sul. O sistema proprietário PubTracker® fornece o acompanhamento, monitoramento e análise da cobertura de imprensa em todas as Américas.

Para mais informações, visite
http://www.jeffreygroup.com/.



Contato:
The Jeffrey Group
Robson Melendre
+ 55 11 2165-1644
rmelendre@jeffreygroup.com



VI ENCONTRO DE RELAÇÕES PÚBLICAS

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O encontro visa reunir alunos, profissionais, docentes e pesquisadores e contará com painel, palestra, pop cases e mesa redonda com os mais renomados participantes.

As inscrições podem ser feitas via e-mail abrapcorp@abrapcorp.org.br, para mais informações: http://www.eca.usp.br/erp/index.asp.


Realização: Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo
Promoção: Abrapcorp, Abrp e Conrerp 2° Região.
Apoio: Difusão Editora, Summus Editorial, Tetra Pak e Multiofício.


Local: Escola de Comunicações e Artes
Universidade de São Paulo
Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443
Cidade Universitária, São Paulo, SP, Brasil

Data: 28 e29 de novembro de 2008
Horário: 8h30 às 22h 30 (dia 28) e 9h às 13h (dia29)

Sustentabilidade é um modo de agir

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Melhorar a imagem institucional por meio de ações de responsabilidade social, utilizadas como ferramentas para incluir a sustentabilidade na agenda das organizações. Esta foi a idéia central de conferência organizada pela IBC - International Business Communications (http://www.informagroup.com.br/) no dia 4 de novembro de 2008 no Hotel Quality Moema em São Paulo/SP. Foram sete relatos de experiência com as perspectivas e novas práticas na área, reunindo uma platéia de quatro estados distintos.



Coube ao advogado Antônio Carlos Araújo, da Editora Trevisan, falar sobre o cenário que leva as empresas a investir cada vez mais em causas sociais, visando a manter empreendimentos saudáveis. Ele revela um panorama de desestímulo a investimentos sociais e defende a compatibilidade entre carga tributária e renda per capita, dado que a maior distorção da América Latina no tema está no Brasil. Paga-se impostos em nível de Primeiro Mundo, mas o desenvolvimento é baixo sobretudo pela penalização da produção, impactando os transportes e toda a cadeia econômica. “É preciso um tratamento justo e igualitário, bem como a simplificação”, resume.



A responsabilidade social empresarial teria então algumas pressões externas: as leis (legislação ambiental, trabalhista, Código de Defesa do Consumidor, Sarbannes-Oxley, Princípios do Equador), as sociais (aumento do consumo consciente, crescimento do conceito de cidadania, atuação das ONG’s) e ainda aquelas originárias do ambiente de negócios (movimento internacional de fusões e aquisições, concessão de crédito vinculada a critérios de sustentabilidade, postura mais ativa dos investidores institucionais, seletividade sobre rede de fornecedores). De uma abordagem anterior em que a idéia era assegurar lucro transferindo ineficiências ao preço do produto, descartar resíduos de maneira mais fácil e econômica, protelar investimentos em proteção ambiental e cumprir a lei no que seja essencial, evitando manchar a imagem, o que resultava numa visão de meio-ambiente como área-problema, a sociedade atinge outro nível de maturidade. Agora, a proposta é assegurar o lucro controlando custos pelas perdas e ineficiências, valorizar e maximizar a reciclagem, destinar corretamente os resíduos, investir em melhoria de processo e da qualidade ambiental dos produtos, antecipar-se às leis, projetando uma imagem avançada, com uma visão de meio-ambiente como oportunidade.



Araújo dá o panorama dos conceitos para equalizar os discursos. Para ele, responsabilidade social é uma forma de conduzir negócios que torna a empresa parceira de ações sociais com mútuos interesses, pensando na projeção da marca. Já investimento social privado é a incorporação de preceitos de interesse público coletivo para ações sociais da organização, num repasse voluntário de recursos de maneira planejada, monitorada e sistemática. Sustentabilidade, por sua vez, é a aceitação social da eficácia ambiental dentro de padrões de racionalidade econômica, numa equalização de três vetores (social, ambiental e econômico) que resulte em maior utilidade dos produtos, menos emissões, menos resíduos finais inertes e menos energia consumida. O consultor explica que é a perenidade do empreendimento, com adequada remuneração de capital e continuidade do cumprimento de sua missão no longo prazo, tendo como instrumento de gestão a governança corporativa, ética e cultura, gestão de riscos, indicadores de sustentabilidade.



O trabalho não é simples. Afinal para dizer-se sustentável é preciso que, na parte de relações externas, a gestão de vantagens seja sempre mútua, os impactos sociais sejam controlados, os direitos humanos sejam preservados e haja total transparência. No que tange às habilidades humanas, é preciso comprovar expectativas de inclusão, remuneração justa, satisfação, chegando em saúde, bem-estar e meio-ambiente a controlar até ruído das operações. A integração da sustentabilidade na estratégia de negócio parte de mecanismos de condução de diálogos com públicos de interesse, estabelecimento de indicadores depois retratados em relatório, cujas características são exatidão, neutralidade, comparabilidade, transparência, inclusão, integralidade, relevância e contexto. “Sustentabilidade não é um departamento. É um modo de agir dentro da organização e com a sociedade”, enfatiza.



Araújo assinala que o valor de mercado de uma empresa hoje está centrado nos ativos intangíveis (reputação, confiança, credibilidade, integridade, capital intelectual, fidelidade do consumidor, gestão de riscos, responsabilidade sócio-ambiental), ficando o valor contábil restrito aos tangíveis (capital financeiro e o imobilizado). Esta é uma realidade que enaltece os investimentos e o foco sustentável, visto que a sustentabilidade envolve um gerenciamento dinâmico e sistemático, com metas ambientais, sociais e econômicas medidas a partir da determinação de mudanças pretendidas e dentro da contribuição para a reputação organizacional. O trabalho precisa, destaca ele, da consciência e do envolvimento dos funcionários, flexibilidade e de uma compatibilização com a cultura organizacional, pensando sempre em melhoria contínua. “A meta no final do dia é criar valor para a empresa”, arremata.



CASES – Sérgio Serapião, diretor executivo da Via Gutenberg – consultoria de desenvolvimento social e educacional, relatou o trabalho feito para a Mapfre, uma cooperativa agrícola espanhola que tem negócios na área de seguros, sendo a maior da América Latina e a terceira do mundo. Ele enfocou as soluções encontradas para viabilizar financeiramente um programa de responsabilidade social corporativa com resultados visíveis. O Global Business Barometer do jornal The Economist, em 2007, apontou falta de alinhamento conceitual na área entre organizações mundiais. A ausência de parâmetros avaliatórios é outro emperramento para a valoração do tema, que se torna alvo de corte na ocorrência de crises. Pesquisa da própria Via Gutenberg com os 50 maiores grupos privados brasileiros indica que 64% dão prioridade para o assunto, mas a difusão da terminologia também se constata (36% chamam sustentabilidade, 34% responsabilidade social empresarial e 30% para outras várias possibilidades). Ele aposta no termo “Responsabilidade Social Corporativa” como resposta corporativa, com fins lucrativos, a questões sociais e ambientais provocadas por atividades primárias ou secundárias da empresa, num conceito alinhado ao International Institute for Management Development/IMD, da Suíça. Há um modelo de geração de valor em que iniciativas corporativas gerenciam questões ambientais e sociais, pensando num aumento de valor da marca e reputação, aumento das condições de aquisição de licença para operar, atração e retenção de talentos, aumento de condições de acesso a capital e aperfeiçoamento da gestão de riscos. Com isto, registra o consultor, chega-se à redução de custos através de inovações incrementais e aumento de receitas com inovações radicais, que são performances tangíveis. “Cada empresa em seu segmento deve estudar contexto, valores e história para agir”, sugere.



A empresa concedia bolsas de estudo desde 1998, mas a estruturação de uma área gestora ganhou profissionalização a partir de 2005, sobremaneira pela Fundação Mapfre. Com turn-over alto em sua central de atendimento e falta de um perfil para os cargos, decidiu por atender o problema sob o viés da responsabilidade social. Criou, assim, um programa de inserção profissional para jovens em primeiro emprego e para adultos em reinclusão no mercado, com capacitação forte em módulos de linguagem, geografia, história, oratória para atendimento dos relatos de sinistro que demandassem acionamento da assistência. Este tipo de investimento de aposta na pessoa fideliza o funcionário, diminui o absenteísmo e mantém alta motivação. Os candidatos são captados de redes sociais do terceiro setor ou de organismos governamentais em parceria. Também foi mostrado o caso Eco-Eficiência Mapfre, um programa de comprometimento contínuo por melhorias ambientais (conscientização sobre a participação individual na conservação de energia global) numa gestão transparente de processos que já permitiu economia de R$ 420 mil. O consultor ainda relata os mecanismos de continuidade para sustentação e longevidade do negócio.



Serapião indica que cada idéia deva ser baseada num mapeamento de públicos de relacionamento, por importância, proximidade, influência recíproca, estudando suas necessidades e aspirações para responder com atividades de intenso diálogo, ai incluindo os preceitos de sustentabilidade. Ele aplica um modelo de indicadores sociais da Harvard Business School, que contempla inputs (recursos materiais, humanos e financeiros), activities (atividades implementadas), outputs (público mobilizado) e outcomes (impacto de transformação social). E completa: “é assim que sai do discurso, justificando internamente os investimentos e chegando num resultado mensurável”. Um ponto crucial são os mecanismos de financiamento, entre verbas corporativas (marketing, recursos humanos, relações com investidores, relações institucionais) e leis de incentivo (cultural, esporte, direito da criança e do adolescente). “Identificando a origem da demanda corporativa, pode-se localizar o ponto de recursos ou uma associação”, sugere.



A conferência contou ainda com relatos de caso da Brasil Telecom, Caterpillar, Wal-Mart, Fundação Bunge e Instituto Accor (comentados em matéria complementar). O evento teve apoio da Abracom e da Agência Estado. Quem não participou da iniciativa pode ter acesso aos áudios das palestras. Para mais informações, basta escrever para documentacao@informagroup.com.br ou ligar 11-3017-6876.



RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)

Entrevista Cicília Peruzzo

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A professora Cicilia Maria Krohling Peruzzo formou-se em Relações Públicas pela Faculdade de Comunicação Social Anhembi. Foi docente da Universidade Federal do Espírito Santo e, atualmente, leciona e pesquisa na Universidade Metodista de São Paulo, onde coordena o Núcleo de Pesquisa de Comunicação Comunitária e Local (COMUNI). Sua dissertação de Mestrado, cursado na UMESP, deu origem ao livro Relações Públicas no modo de produção capitalista , publicado na década de 1980. Seu trabalho no Doutorado, cursado na USP, foi publicado na década de 1990 com o título Comunicação nos movimentos populares: a participação da construção da cidadania . Ambos os livros, bem como todo um conjunto de artigos e capítulos publicados, fizeram da pesquisadora uma importante referência para as relações públicas - principalmente no que se refere às relações públicas comunitárias e no Terceiro Setor. Mas também nos campos da comunicação comunitária e popular, e da comunicação para a cidadania. Como membro da Abrapcorp, tem participação destacada no GT "Relações Públicas Comunitárias, comunicação no Terceiro Setor e responsabilidade social". Além de uma intensa produção, que inclui a organização de dez coletâneas, de vários capítulos de livros e de inúmeros artigos em periódicos, publicou, em 2007, o livro "Televisão comunitária: dimensão pública e participação cidadã na mídia local", resultado de suas mais recentes pesquisas. Nesta entrevista, Cicilia Peruzzo fala brevemente sobre sua trajetória e sobre o seu campo de estudos.



Como começou seu interesse pelas RP nos movimentos populares?
Começou com a elaboração de minha dissertação de Mestrado denominada Relações Públicas no modo de produção capitalista . Ao terminar a pesquisa, tentando entender como as RP funcionam no capitalismo, comecei a pensar: será que esse é o único jeito? Não há outra forma de as relações públicas atuarem, de atenderem aos interesses populares? A partir daí, então, no contexto da época, comecei a observar as práticas de movimentos sociais que, do meu ponto de vista, faziam relações públicas, sem uma explicitação, ou mesmo sem a presença do profissional. Comecei então a ligar as coisas e a me interessar em entender esse outro processo. Ainda no Mestrado coloquei outras possibilidades para a área, o que chamei de "relações públicas na contramão" . Passados alguns anos, desenvolvi o tema da comunicação das classes subalternas e sua relação com a cidadania no Doutorado procurando entendê-la nas suas várias dimensões, no contexto dos movimentos sociais.



Como você vê os desdobramentos deste tema, posteriores aos seus estudos de Mestrado e Doutorado?
Vejo o campo se abrindo. Inicialmente, bastou perceber a existência de grupos populares em várias localidades do País que começavam a pensar e praticar relações públicas comunitárias nos movimentos sociais, além estudos diversos que começaram a surgir. Foi um processo crescente de inclusão de uma nova perspectiva para as relações públicas, até chegar ao momento atual em que as RP no Terceiro Setor já são vistas como algo "normal". As pessoas começaram a acompanhar mais as mudanças da sociedade. Muitas delas também têm o interesse em contribuir para a construção de uma sociedade mais justa. Enfim, mais atenção foi prestada às questões ligadas à cidadania ou a uma perspectiva mais cidadã da prática profissional das relações públicas.



Em que medida essas abordagens são ainda, de certa maneira marginais no meio acadêmico?
Tanto no campo das RP como da comunicação comunitária e popular, essas abordagens sempre constituíram uma perspectiva de trabalho e de pesquisa de menor prestígio, de menor espaço, além de ser vista com certa reserva. Isso em termos gerais, de linha de pesquisa da comunicação e de prática profissional. Relações públicas comunitárias são encaradas como de caráter secundário - não pela importância do tema para a sociedade, mas em termos das preocupações predominantes do campo da Comunicação. Até porque, acho que há um interesse da área de Comunicação em destacar temas que estão mais em evidência. Há uma tendência ao modismo. Na área de Relações Públicas, a tendência maior está no estudo e nas práticas da comunicação das grandes corporações empresariais.



Você procurou direcionar seus trabalhos mais recentes para as questões ligadas às mídias comunitárias. Como tem sido esse direcionamento de suas pesquisas?
Eu me dediquei mais a esse trabalho porque comecei a relacionar muito a teoria com a prática. Ao me inserir bastante nos movimentos sociais e comunitários comecei a perceber uma presença maior dessas manifestações comunicacionais. Acho que foi realmente um reflexo das práticas. Elas despertaram minha curiosidade para entender melhor as novas formas de comunicação que os grupos populares foram incorporando, mas sempre com um esforço para especificar aquelas relacionadas às relações públicas, porque eu sou da área.


Qual é sua pesquisa atual?
Eu procuro sempre não me distanciar da linha de comunicação e cidadania em suas várias perspectivas. Atualmente tento entender, a partir da visão das profissões de comunicação (Relações Públicas, Jornalismo etc.), como elas podem contribuir para o avanço social por meio de uma atuação comprometida com os interesses populares de transformação da sociedade. No momento estou retomando um pouco a dimensão do jornalismo alternativo hoje, no contexto das transformações que vêm ocorrendo na sociedade. É uma tentativa de mapear um pouco as mudanças que estão em processo, com as novas tecnologias de informação e comunicação.



Como você vê essa temática dentro de um GT específico da ABRAPCORP e a evolução das discussões que nele têm ocorrido?
Por um lado, mostra que a Associação está atenta ao que acontece na sociedade e abriu um importante espaço, o que é uma forma de canalizar e organizar a produção científica no setor, que tem crescido muito. Por outro lado, corresponde realmente a uma necessidade. Há uma grande demanda pela discussão sobre a responsabilidade social, sobre as relações públicas no Terceiro Setor e nos movimentos sociais contemporâneos. É fundamental ter um espaço específico de discussão .





Clique aqui e acesse o informativo da Abrapcorp.



Agências já sentem impactos da crise, revela sondagem da Abracom

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Sondagem realizada nos últimos dias pela Abracom entre seus associados revelou que a crise financeira global já começou a provocar efeitos na atividade de comunicação corporativa no Brasil.

Em um universo de 73 empresas que responderam ao questionário da entidade, 53% declararam que já tiveram algum impacto em seus negócios por conta da crise. Para 26% já houve renegociação de fees. Projetos em andamento foram adiados ou suspensos em 58% das empresas pesquisadas, mas 78% das empresas disseram que não perceberam ainda uma queda no número de prospecções ou concorrências para novos negócios. E 25% afirmaram que já receberam demandas de novos trabalhos para clientes interessados em investir na comunicação como ferramenta para enfrentar o cenário turbulento. Apenas 29% das empresas disseram ter contratos rescindidos sob a justificativa da crise. Para 29% dos empresários do setor, a crise vai afetar os negócios em 2009, enquanto 63% preferem analisar o cenário mais adiante e 7% acreditam que não haverá grandes prejuízos.

Para enfrentar os novos tempos, 67% dos empresários admitem que vão reformular seus planos de investimentos. E como soluções para possível queda na receita, 56% apostam em reprogramação de custos fixos, 21% no corte de custos e 23% na diversificação de serviços. Segundo o presidente da Abracom, Ciro Dias Reis, “o cenário de crise pode nos trazer ameaças, mas é o momento também em que o segmento pode enxergar oportunidades, porque a comunicação é vital para que empresas e organizações mantenham sua marca e reputação em evidência”. A análise do cenário de crise também será tema do evento anual de confraternização da Abracom, marcado para 2/12, a partir das 18h, no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo, com as participações confirmadas de Claudia Vassalo, diretora de Redação de Exame, Ottoni Fernandes Jr., subsecretário de Comunicação do Governo Federal, e Gislaine Rosseti, gerente de Comunicação da Basf.
Mais informações, clique aqui e acesse o Jornalistas & Cia.

Dia da Consciência Negra

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No dia 20 de novembro se comemora o Dia da Consciência Negra e a data é feriado em algumas cidades. Conheça a programação de algumas capitais que aderiram ao feriado:

Rio de Janeiro
Os eventos acontecem na Praça XV, no centro, e começam às 14h com shows de Noca da Portela, Nelson Sargento, Dona Ivone Lara e Neguinho da Beija-Flor.
Às 16h haverá o lançamento do Projeto Memória da Fundação Banco do Brasil - "João Cândido, a luta pelos direitos humanos".
Às 17h será inaugurada a Estátua de João Cândido, líder das Revolta da Chibata de 1910, criada pelo artista plástico Walter Brito.
O encarramento da festa fica por conta dos shows de João Bosco e Martinho da Vila, às 19h30.
O Fórum Estadual de Entidades Negras promove a Marcha da Consciência Negra, com ponto de partida no MASP, na Avenida Paulista.
Na Praça da Sé, os eventos começam a partir das 9h com um missa afro e encontro de Congadas. Alémd isso, haverá um palcocom shows dos artistas: Rita Ribeiro, Jussara Silveira, Teresa Cristina, Fabiana Cozza, Banda Black Rio, Seu Jorge, Paula Lima e DJs nacionais e internacionais.
SalvadorNa capital acontece a XXIX Marcha Zumbi dos Palmares, produzida pela Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN). A caminhada tem saída às 15h da Praça do Campo Grande em direção à Praça Municipal.
A cidade organiza uma série de atividades no Largo da Alfândega, no Centro, até sábado (22).
A programação cultura, promovida pela Fundação Municipal de Cultura, terá exibições de vídeos, exposições e palestras, além de debates e contação de histórias.
A programação, que vai até dia 26, será em diversos espaços culturais da cidade.

Marca tem papel protagonista

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Branding é uma disciplina que integra antropologia, sociologia, psicologia, filosofia, administração e comunicação para lidar com o complexo desafio da construção de significado e satisfação do desejo. É a ciência da identidade e da auto-descoberta, a partir do estabelecimento de percepções através de diálogos, buscando singularidade. Foi este o cenário traçado pelos maiores especialistas brasileiros na área no Café ABERJE Campinas realizado na CPFL Cultura no dia 7 de novembro de 2008. Estiveram presentes mais de 80 pessoas para ouvir Ricardo Guimarães, Luciano Deos, Luiz Felippe de Alvarenga Netto e Ronaldo Kapaz.

Luciano Deos, diretor-presidente da Gad’Branding & Design e vice-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Design/ Abedesign, deu início à contextualização do tema. Formado em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com especialização em marketing pela ESPM e em Management pelo IESE – Barcelona, ele gere a maior consultoria no setor do país, que recentemente transformou-se numa holding envolvendo empresas de embalagem, ponto-de-venda, identidade visual, comunicação digital e gestão. Ele destaca que marcas estabelecem relações de transferência emocional, que obtém uma vinculação forte com cada um. Tem a capacidade de possuir diferentes significados em diferentes momentos de vida, e com isto se tornam estratégicas para as empresas diante de um ambiente de difícil diferenciação. Deos refere que, em média, 80% do valor das companhias derivam de ativos intangíveis (capital intelectual, reputação, marca). “Marcas são valiosas para os consumidores. Elas são feitas, e existem, apenas na mente deles”, enfatiza, dimensionando a dificuldade desta percepção e fixação, que são processos individuais.

Com experiência superior a 22 anos de mercado, Deos comenta que no passado marca era sinônimo de identidade ou identificação e hoje é estratégia de negócio. Ele admite haver outras formas de posicionamento, via tecnologia, processos ou inovação, mas a marca não é dispensada e tende a obter melhores resultados. E explica: “construção de marca é um processo integrado que perpassa todos os setores”. As grandes marcas têm posicionamento claro, único e diferenciado, que orienta todos os seus passos. A disciplina que tem capacidade de traduzir isto, dentre outras, é o design, pela atração visual e sensorial, porque expressa este ambiente enquanto forma, materialização de vontades, tradução de experiências.

Daí se vê que a questão da gestão é o momento mais desafiador, ainda que o design seja a parte mais visível. Na opinião do diretor da GAD, o que se vende agora são experiências e não produtos, dentro da crença que as relações são estabelecidas com pessoas e não com consumidores. É uma questão de personalidade e não de estilo de comunicação, precisando estabelecer diálogos permanentes que gerem relacionamentos coerentes e duradouros. “O pressuposto fundamental é este: criar relacionamentos”, finaliza.

INSPIRAÇÃO - O diretor executivo da Ana Couto Branding & Design, Luiz Felippe de Alvarenga Netto, deu seqüência ao embasamento teórico-prático. Formado em Economia com MBA em Administração Esportiva pela Fundação Getúlio Vargas/RJ, ingressou na equipe da consultoria em abril de 2007, assumindo a área de Novos Negócios e Relacionamento com Clientes. Lá ele disse estar desenvolvida uma experiência que une a capacidade de somar visão estratégica e um design criativo. Marca seria o principal dos ativos intangíveis e um indicador de dinamização da economia, alavancando estratégia de negócio com amplitude local ou global e sendo a expressão máxima da cultura. “Construir inspiração é o nosso compromisso”, posiciona-se, citando suas premissas – “think strategy” (pensar estratégia), “create uniqueness” (criar diferenciação) e “make it happen” (fazer acontecer).

Na etapa de planejamento e análise de cenários, antes de qualquer proposição, são aplicadas ferramentas de conversação como pesquisa de mercado, grupos de discussão e entrevistas individuais com lideranças corporativas e formadores de opinião. A intenção é definir as diretrizes, sem esquecer um embasamento nas tendências comportamentais correntes. Para Netto, as marcas são como pessoas, e as pessoas escolhem com que marcas querem se relacionar. Então, o maior desafio é criar marcas perenes, para o que se exige precisão, paixão, conhecimento e técnica. O “fazer acontecer” da consultoria envolve o diagnóstico, a arquitetura de marcas, naming e design, o endobrand e os guidelines de branding, que dizem respeito a parâmetros inspiradores que servem de base para a construção da personalidade, em processos colaborativos para obter legitimidade e maior força de representação de missão, valores e visão. Ele explica que seria a integração da cadeia de fornecedores no mesmo alinhamento de marca, chegando não só a estipulações visuais e suas aplicações, mas também à determinação de estilo e formato de voz, que orienta até como escrever documentos e emails para não haver dissonância.

Já Ricardo Guimarães, presidente e fundador da Thymus Branding e reconhecido como pioneiro do conceito de branding como abordagem de gestão para empresas em mercados em constante mudança, enfoca um ponto-de-vista filosófico, e bastante real. Ele diz que a empresa é um sistema vivo, feito de pessoas, e por isto a sensibilidade é tão importante para determinar a essência, que depois é instrumentalizada para ser melhor percebida pelos públicos. Para o consultor, branding gera valor e, captando tendências, propõe novos usos, serviços e aspirações para as pessoas. Este conceito vem de um outro modelo mental em que a interdependência é ampla, dando uma consistência que cria uma espécie de campo magnético que atrai as melhores relações. “É um jeito de ser, uma identidade manifesta numa cultura”, acrescenta.

Guimarães assinala que do “book value”, que é o valor escrito nos livros contábeis, agora é a vez do “market value”, uma promessa de entrega de resultados futuros numa relação de confiança presente. E entende que marca é o reconhecimento de alguns atributos e competências a partir de experiências concretas, proporcionadas por produtos, serviços, relações, processos, desempenho de funcionários junto a vários tipos de público. Brand Equity é a força alavancadora de negócios de uma marca, aliando tangíveis e intangíveis. Já Branding é uma abordagem de gestão que busca aumentar a percepção de valor da marca junto a públicos de interesse. A marca, por sua vez, é uma cultura e uma dinâmica de relações entre empresa e comunidade, que cria valor para todo o ecossistema, não pertencendo a uma empresa de maneira fechada. Isto indica o teor de permanente negociação diante de conflitos de interesse das organizações e seus públicos. “A equação que o branding traz é que quanto maior o vínculo, maior a possibilidade de gestão destes interesses”, resume.

Enquanto a empresa administra papéis para obter um resultado e reger interações dentro de um dado ano fiscal, a marca fala com indivíduos no cotidiano gerando valor. O presidente da Thymus dá a dica: “uma visao fragmentadora empobrece as relações. O pulo do gato é usar a empresa como instrumento de criar valor para a marca”. E acresce: “não dá para ter competitividade sem esta visão, porque ninguém pode estar bem a despeito de seus consumidores, fornecedores. É o reconhecimento de um fluxo”. Por isto, finaliza dizendo que marca é um significado que une e mobiliza indivíduos com um propósito comum.

Ronald Kapaz é sócio-titular, Head Designer e diretor de Estratégia da Oz Design, foi o moderador da interação com a platéia. Para ele, as marcas devem ser experiências prazerosas, porque é preciso levar a vida como uma grande brincadeira. Isto significa romper paradigmas e ganhar um novo oxigênio. O consultor defende que não se deve vender estética, mas sim ética ligada à visão crítica de mundo de cada cliente. “Temos que nos deslocar do mundo do design para o design do mundo”, resume.

EXPECTATIVAS – O publicitário Wesley Gonçalves da Costa, proprietário de escritório de design em Americana/SP, esteve pela primeira vez no evento. Para ele, opções de palestras com profissionais, que estão no topo de suas carreiras e são referência para o mercado, servem como fonte de inspiração. Em sua cidade, há agências de comunicação ou publicidade, não especializadas em construção de marcas, o que esclarece seu interesse. Sua irmã, a estudante de Relações Públicas da FAM, Dayane Gonçalves da Costa, já havia participado do encontro em outra edição. Para ela, como o RP é o porta-voz da organização, deve saber preservar a marca e estar alinhado com a direção, e as experiências relatadas ajudam a determinar o caminho. “Viemos ver como o mercado funciona, do ponto-de-vista de grandes profissionais”, diz Wesley.

A administradora Ricarda Costa, da área de relacionamento do Instituto Patrícia Lacombe de Campinas/SP, fez sua estréia no projeto e atribui sua presença à importância de trabalhar numa empresa que utiliza o nome da diretora como marca, o que traz ainda mais responsabilidades. Ela admite que agora o enfoque está centrado em identidade visual e marketing, mas já tem clareza da abrangência do branding, mesmo usado em empresa pequena. O trabalho com produto intangível, na área de saúde e qualidade de vida, acirra a relevância da marca, na opinião da executiva. Estiveram presentes representantes das empresas Companhia Paulista de Papel e Celulose, Caterpillar, Votorantim, Galena Química, Brascabos, Medley, Robert Bosch, Grupo Triunfo e Unimed, e de instituições como Prefeitura Municipal, Ciesp, Ceasa, Unicamp, Faccamp e Metrocamp.

O Café ABERJE Campinas é uma iniciativa do Capítulo local da entidade, dirigido por Augusto Rodrigues, diretor de Comunicação Empresarial e Relações Institucionais da CPFL Energia. O objetivo é proporcionar palestras e debates para o desenvolvimento dos profissionais e a ampliação de suas redes de relacionamentos, num espaço informal e informativo de intercâmbios. É realizado sempre na última sexta-feira de cada mês, e a próxima data é dia 28 de novembro. Tem entrada inteiramente gratuita, bastando inscrição prévia. Mais informações com Emily Stalder pelo emily@aberje.com.br ou no 11-3662-3990.



RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)

É a vez do engajamento de stakeholders

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O tema está longe de ser novo, e tampouco se configura num modismo. Mas o fato é que o engajamento de stakeholders está no topo das discussões internacionais de gestão colaborativa, de processos de sustentabilidade e de uma nova configuração da comunicação corporativa. As consultoras Priscila Navarrette e Giselle Tromboni falaram sobre o tema em curso na ABERJE – que atualmente reúne as Associações Brasileiras de Comunicação Empresarial, Branding e Comunicação Organizacional – no dia 5 de novembro de 2008 na sede da entidade em São Paulo/SP. O evento reuniu mais de 20 profissionais ligados a comunicação, recursos humanos, responsabilidade social e criação e gestão de mídia de quatro estados brasileiros.

Hoje, as organizações bem sucedidas já sabem que buscar somente a satisfação de seus clientes não é suficiente para se alcançar o sucesso. Sabem, portanto, que precisam estabelecer uma dinâmica de relações que crie valor para todos os seus públicos de relacionamento - ou stakeholders -, e que devem estabelecer um processo sistemático de engajamento que demonstre a identidade da empresa nessas relações, visando o fortalecimento e sustentabilidade da sua estratégia de negócios e a conseqüente geração de valor compartilhado. Cada vez mais as organizações têm responsabilidade com todos os seus grupos de partes interessadas, por todas suas atividades em todas as localizações geográficas e unidades operacionais. “Nos últimos 20 anos, estamos vivendo uma grande transformação no papel das empresas”, analisa a relações públicas Giselle, especialista em Planejamento Estratégico de Marketing, Comunicação Integrada e Branding e consultora há 24 anos. Ela refere-se, por exemplo, à alta exposição de empresas e governos num ambiente ultraconectado, onde a transparência passa a ser imperativo e onde os funcionários e cidadãos estão cada vez mais críticos e buscando alinhamento de valores.

O uso do termo “stakeholder” é recente e começou a ser difundido na literatura de administração e governança corporativa a partir da publicação, em 1984, da obra “Strategic Management: a stakeholder approach”, de Edward Freeman. A intenção dele era propor uma visão mais ampla e inclusiva do papel e do propósito das empresas na sociedade do que a doutrina até então vigente, e com isto levantar duas questões: de quem são os interesses que estão sendo atendidos e os que deveriam ser atendidos. O estudioso então teorizou: “stakeholder é qualquer indivíduo, grupo ou instituição que possa afetar ou ser afetado pelas decisões, práticas ou objetivos de uma organização”.

Ela pontua que estamos passando de uma sociedade industrial e internacional, baseada na aparência e com supremacia da tecnologia, do consumo e do market share, em ambiente controlável onde os tangíveis têm mais força, para uma sociedade do conhecimento global, baseada na transparência e com primazia da biotecnologia, do consumo consciente e do market value, que vem dos ativos intangíveis e dentro de um ambiente incontrolável. Giselle diz que a gestão passa das transações num ótica de passado e presente para as relações de um momento de presente e futuro. Da independência, a sociedade se move para a interdependência, saindo do mundo da mecânica para a biologia. Em termos de competência, acrescenta a consultora, não é mais a vez do marketing, da imagem, do público-alvo, de segmentos tendo como base um portfólio de produtos, mas sim do branding, da identidade, dos stakeholders, dos indivíduos com base na arquitetura de marcas. “O mundo está sofrendo um processo de descentralização e de multiplicação de referências. Engajamento é estabelecer relações de qualidade”, conclui.

A consciência sobre a interdependência é fundamental. Com a sociedade globalizada, cada vez mais os mercados locais tendem a ser afetados e ter seu controle quase impedido pelas demandas externas, ficando instável a previsão sobre negócios e economia nacionais. De outro lado, há desigualdades quase inacreditáveis. Priscila Navarrette refere que a base da pirâmide da exclusão tem 4 bilhões de pessoas no mundo com ganho inferior a US$ 1,5 mil por ano, então cada vez mais precisam ser firmados os três vetores do desenvolvimento – social, econômico e ambiental. “Não adianta só a conscientização, precisamos criar processos para agir”, conclama. Formada em Direito e especializada em Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa pela Fundação Getulio Vargas e Fundação Dom Cabral, ela vê uma espécie de privatização da regulamentação, e acresce: “o mercado se auto-regula e adota princípios supra-legais. Não são atitudes obrigatórias por lei, são pactos regulatórios absorvidos e requisitados”. Neste sentido, “à medida em que a gente aprende a mapear as externalidades e os públicos de relacionamento, nós conseguimos traçar uma estratégia de negócio permeada pela sustentabilidade”.

Por isto, Priscilla defende que é preciso agregar temas que estão na periferia das organizações e não conformam exatamente seus focos principais, mas influenciam diretamente sua atuação. Afinal, qualquer decisão tomada sempre afeta uma ou mais pessoas. Citando os conceitos fundamentais da excelência em gestão da Fundação Nacional da Qualidade/FNQ, Giselle reforça que as organizações estão operando cada vez mais sob a forma de redes dinâmicas e abertas, fazendo com que a habilidade fundamental desta época seja atrair, criar e manter relações. “Temos que reaprender a nos relacionar e engajar com os públicos”, arremata Priscilla.

ENGAJAMENTO – Engajamento é o esforço da organização para entender e envolver seus públicos de relacionamento e suas expectativas em suas atividades e seus processos de tomada de decisão. O processo inicia pelo entendimento das necessidades e desejos dos stakeholders mapeados para modelar oportunidades e formatar a identidade da marca, com sua missão, visão e valores traduzidos na cultura e nas práticas cotidianas. Os impactos sociais, ambientais e econômicos de cada atividade da empresa precisa ser o ponto-de-partida para priorizar questões e desenvolver uma cultura do diálogo, aprendizado e inovação, tudo construído colaborativamente. A fonte de inspiração da inovação tradicional vinha dos executivos, mas na inovação orientada ao consumidor vem das pessoas. O processo de estrutura linear é transformado numa espécie de caos controlado. Nesse sentido, a norma AA1000 (criada em 1999 pelo Institute of Social and Ethical Accountability de Londres) trata justo do engajamento como elemento central no processo de gestão, monitoramento e comunicação da performance no “triple bottom line/TBL”. Há três níveis de geração de engajamento: o primeiro é motivado por pressão, para aliviar problemas e com benefícios localizados; o segundo é o engajamento sistemático para gerenciar riscos e gerar aprendizagem; chegando no terceiro que é estratégico e integrado criando competitividade sustentável.

Elas ensinam que o ciclo de engajamento envolve três princípios e cinco estágios. Há o pensamento estratégico, a análise e o planejamento, o fortalecimento das capacidades de engajamento, o desenho do processo e a ação, revisão e reporte/feedback para os públicos. O princípio-mor seria a inclusividade, que pensa no reflexo das visões e necessidades de todos os grupos de partes interessadas, trazendo materialidade (saber o que é importante), completude (conhecer impactos e o que se fala) e resposta (retorno às preocupações das pessoas). Neste caminho, pensar estrategicamente é identificar oportunidades estratégicas de engajamento na organização, em que o passo “zero” e fundador deve ser a garantia do aval da alta liderança, para só então iniciar o mapeamento, a identificação de questões críticas, estabelecimento de objetivos e priorização das questões para cada público. Priscilla cita Don Tapscott e David Ticoll que, em “A Empresa Transparente”, disseram: “armadas de novas ferramentas para descobrir dados sobre assuntos que afetam seus interesses, stakeholders agora esquadrinham as empresas, como nunca antes, passam informação a outros e organizam respostas coletivas”.

Mudou o “marketing tool kit”, que sai dos meios de comunicação convencionais de massa ou dirigidos, para migrar para a interatividade da internet e da telefonia móvel. “Os indivíduos em rede filtram e avalizam não só a qualidade do produto/serviço como também a reputação das marcas, imediata e publicamente”, pontua Giselle. O desafio e a oportunidade, portanto, é estabelecer um processo sistemático de engajamento que promova o exercício da identidade da empresa na relação com seus públicos de relacionamento, visando ao fortalecimento de sua estratégia de negócios e de sustentabilidade, e a conseqüente geração de valor compartilhado. É um diálogo estratégico que desenvolve um vínculo de confiança baseado em temas de interesse comum. “Mas é importante dizer que ouvir não significa executar. Só que precisa ao menos reagir, dar uma resposta. Temos que ser educados para ouvir”, pondera Priscilla.

MAPA – Um dos pontos mais debatidos no curso foi o mapeamento de stakeholders, uma radiografia detalhada do círculo de relações que suporta determinada marca numa visão estratégica. Há diversos critérios possíveis para identificar os públicos, como proximidade (intimidade e constância quanto à entrega de valor da marca), natureza da relação, interesse em comum e construção de valor. A norma AA1000 fala em públicos primários e secundários, sociais e não-sociais, diretos e indiretos. É a partir do mapa que vem a definição dos temas. O The Stakeholder Engagement Manual traça algumas matrizes de priorização de questões. A matriz de maturidade trata dos assuntos latentes, emergentes, consolidados e institucionalizados. Já a matriz de influência da organização e da dependência dos stakeholders categoriza as partes em alto e baixo. “É preciso ter um grau interno de maturidade muito bom para saber escolher os temas que vão expor depois a empresa”, destaca Priscilla.

Em resumo, é preciso entender o jeito de cada stakeholder – suas expectativas, conhecimetno sobre a questão, legitimidade e representatividade, disposição para engajar, contexto cultural, presença geográfica, capacidades. Daí que aprender com os pares e identificar parceiros que podem estar endereçando as mesmas questões e podem até intermediar contatos é um salto estratégico. Afinal, o processo de engajamento é complexo, incluindo informar, transacionar, consultar, envolver, colaborar e empoderar, para chegar à confiança e à credibilidade. É neste caminho que entra também a comunicação, e para dar informações tem os press-releases, boletins, discursos, propaganda, site, e para as respostas os hot-lines telefônicos, as cartas, as reuniões de consulta, as análises de mídia. Na interação, estão as reuniões, palestras, open-day, eventos patrocinados, interfaces on-line, grupos de discussão, pra chegar no diálogo com face-a-face individual, painel de stakeholders, consultas segmentadas. Priscilla indica um check-list para este processo, começando por definição de escopo, desenvolvimento de plano de comunicação, identificação de um facilitador, estabelecimento de regras para engajamento, preparação de logística e cuidado com registro e certificação do evento. “O resultado disto tudo é, no mínimo, a legitimação das condutas”, enfatiza.

A última fase trata da tradução dos novos aprendizados, insights e acordos em ação e prestação de contas. Algumas reflexões passaram a ser instauradas a partir da criação dos relatórios no modelo da Global Reporting Initiative. A GRI é uma rede internacional que elaborou o modelo para relatórios de sustentabilidade mais usado no mundo atualmente. O conjunto de princípios, protocolos e indicadores desenvolvidos torna possível gerir, comparar e comunicar o desempenho das organizações nas dimensões social, ambiental e econômica. Traz as vantagens e técnicas na elaboração de relatórios, mostrando como as organizações podem fortalecer sua reputação e contribuir para o desenvolvimento sustentável. A essência é que a opinião pública precisa ser considerada, porque cada tipo de organização tem ponto críticos reconhecidos de modo geral pela sociedade. A partir disso, deve haver uma ferramenta de auto-avaliação para identificar impactos. Não é diferente com o Dow Jones Sustainability Index/DJSI, que prega que as decisões de gerenciamento relacionadas à sustentabilidade devam considerar, entre outros itens, a reputação frente aos stakeholders e o potencial de inovação impulsionado pelos públicos. Já o ISE, índice do Bovespa, ajuda a entender que engajar partes interessadas significa consultá-los sobre as questões fundamentais de sustentabilidade, e esta inclusão de parceiros nos processos decisórios demonstra que o engajamento é mais do que comunicação.


O The Materiality Report destaca que as empresas precisam identificar o que é material a fim de gerar aprendizado e inovação. Segundo o Reader’s Voice, na visão de 56% dos leitores, as empresas poderiam demonstrar que elas levam a sério o engajamento de stakeholders, convidando-os para expressar suas opiniões no relatório. No entanto, não deveria ser o único exercício, porque não haveria sentido em consultar públicos apenas no contexto da prestação de contas. O curso, que foi finalizado com uma dinâmica de simulação de Painel de Stakeholders, derivou de demandas entre os participantes de outro treinamento da ABERJE - sobre relatórios de sustentabilidade no modelo GRI - ministrado no mês anterior.

Entre as empresas presentes estavam Unimed do Brasil, Vale, Grupo TV1, The Media Group, GSA e Banco Mercantil do Brasil, tendo ainda instituições como Sebrae, USP, FGV, Instituto Akatu, Sesi e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Informações sobre a agenda de cursos até o final do ano e mesmo no verão podem ser obtidas pelo eventos@aberje.com.br ou no 11-3662-3990 com Carolina Soares ou Fernanda Peduto.



RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)

O futuro é da comunicação unificada

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Integrar softwares e sistemas é apenas parte dos benefícios que a Comunicação Unificada pode trazer para uma empresa. O seu maior diferencial é colocar as pessoas no centro do processo de comunicação. Não importa onde estejam, o que fazem e como acessam as informações enviadas pelos seus chefes, subordinados ou clientes – o que é relevante é como encontrá-las sem qualquer tipo de ruído. Mas há um caminho a seguir até chegar a esta integração plena, e foi isto que discutiu um do painéis da edição 10 do Futurecom – seminário internacional e espaço de exposições organizado pela Provisuale no Transamérica Expo Center em São Paulo/SP, no final de outubro de 2008.

Para João Valentim, da Siemens, comunicações unificadas significa integração da cadeia de parceiros para ofertar um serviço melhor, mais ágil, mais cômodo. Já Gisele Boni, da Avaya, seria ampliar acesso a diferentes canais com uma grande velocidade na transformação de negócios e na facilitação da vida da pessoa sob o prisma da usabilidade, adequado ao imediatismo da nova geração multi-tarefa. Lourinaldo Silva, da Alcatel Lucent, acrescenta que os jovens possuem uma habilidade fenomenal para lidar com aparelhos tecnológicos e daqui a cinco ou 10 anos eles serão os funcionários, os consumidores, os fornecedores. “É preciso estar preparado para eles”, aponta. Comunicações unificadas então é redução de custos, menor tempo para resolução de problemas ou disponibilização de serviços e portanto melhor alcance de satisfação de todos os envolvidos num processo de contato.

José Parreira, da Promon, acredita que todas as decisões empresariais estão baseadas em análise econômico-financeira, buscando ROI. E a unificação agrega valor de maneira cotidiana, pela convergência de plataformas. “É um mundo que começa a se descortinar e há uma potencialidade enorme de negócios”, diz ele, também citando as redes sociais como cenário de interação. Sua empresa tem clientes que adotaram comunicação unificada em canteiros de obras em pontos remotos, integrando equipes de campo com escritórios centrais, tanto em documentos quanto em áudios e vídeo, o que otimizou processos sem atrapalho por questões geográficas ou mediações parciais, como somente telefone ou email. Representando a IBM, Roberto Vicente relata pesquisa da empresa que detectou que os presidentes das organizações estão mais sensíveis às necessidades de investimento em TI, não só os gestores diretos da área, porque na verdade é um benefício estendido a todos os departamentos.

Daniela Ruiz, da Cisco, vê três ciclos neste processo: redução de custo, produtividade e colaboração, indo ainda no final para uma fase de inovação como conduta básica de negócios. Mas não são realidades estanques, e sim convivem dependendo do estágio da área e da organização. Neste ínterim, a tele-presença é um item que vai crescer para uma série de usos: treinamento funcional, grupos de pesquisa, aprovação de materiais. “A comunicação unificada permite gerenciar o ambiente, e dá às pessoas qualidade de vida porque gerencia também o tempo de cada um”, acrescenta Maurício Vergani, da Embratel.

APLICAÇÕES – Há várias possibilidades de aplicação da comunicação unificada no dia-a-dia. Alguns exemplos da utilização deste enfoque foram citados por profissionais da NEC. Num hospital, o paciente entra na emergência com uma crise de hipertensão. Ao fazer o cadastro, o sistema do hospital conversa com o ERP do plano de saúde e consegue autorização em segundos. Na outra ponta, a plataforma da comunicação unificada dispara um SMS ou email para o médico do paciente com informações preliminares do atendimento de emergência. O médico de plantão já dispara um pedido on-line que rastreia qual o especialista que está mais próximo do lugar para fazer um diagnóstico mais preciso.

No hotel, o telefone do quarto serve para fazer chamada, receber emails e acessar pela internet o cardápio de serviços. Nele, é possível pedir o jantar tarde da noite, requisitar a conta logo cedo, pagar faturas sem passar pela recepção. Num simples toque, o hóspede acessa restaurantes da vizinhança e faz reserva enquanto troca de roupa. Caso descontente, fala direto com a direção do hotel, que dispara um pedido de acompanhamento para os funcionários de balcão.

CONVERGÊNCIA – Em outro painel, os maiores diretores de grandes companhias de telecomunicações discutiram os desafios de um mundo convergente. João Cox Neto, da Claro, demarca a dificuldade em separar a diferença de uso dos termos “conveniência” (comodidade em termos de tempo e lugar) de “convergência” (unificação da oferta de serviços num mesmo ponto), sendo que ambos os conceitos levam à mobilidade da telefonia celular. Para Pedro Ripper, da Cisco, convergência é a competição acirrada de várias plataformas de serviços, reconfigurando os atores da indústria da comunicação. Já para Luís Falco, da Oi, não é mais tempo de dsicutir as questões semânticas, tendo que estar centrado em atender as demandas diárias do consumidor eu já nasceu mutitarefa e multiplataforma.

Pesquisas já indicam que a telefonia celular já supera o acesso à internet por computadores, evidenciando o potencial de mercado movimentado pela banda larga dos aparelhos de terceira geração. É o que aponta Marco Aurélio Rodrigues, da Qualcomm. Ele cita o relatório da AT&T com dois milhões e 400 mil unidades vendidas no último ano deste tipo de modelo nos Estados Unidos, por conta de sistemas de financiamento que objetivam obter maior penetração em todas as camadas sociais. “É um mercado com possibilidades fascinantes, mas com um paradigma de qualidade muito alto”, analisa Roberto Lima, da Vivo.

Sílvio Genesini, da Oracle, aposta que o futuro traz a junção da banda larga com a comunicação móvel e também a interatividade e maior penetração da TV digital. Para crescer, o caminho seria a oferta de aplicações que signifiquem valor e envolvimento ao usuário, que vai responder com adesão e gastos. “A modernização de sistemas é o que deve ser feito pelos operadores. O nível de atendimento nas centrais de telefonia e internet é abaixo do esperado”, denuncia. Por isto que João Flecha de Lima, da Huawei, diz que convergência mesmo se dará quando a experiência do usuário for semelhante, e com qualidade, independente da plataforma ou horário. A desoneração tributária e a racionalidade no tratamento dos investimentos em infra-estrutura podem ser meios de facilitar acesso da população às inovações em telefonia celular, como realizado no mercado de computadores recentemente.




RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)

Dica de blog...

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Olá pessoal, mais uma dica de blog de Relações Públicas: Relações Públicas e Marketing.



Criado por Narcizo Machado, Relações Públicas com especialização em Marketing . Trabalha como assessor parlamentar desde 2000 e atualmente é assessor de comunicação e marketing do Grupo Presidente e da ONG, Centro de Integração da Família - Ceinfa.



Não deixem de conferir!!




Da série: Como acabar com sua imagem

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Cláudia Leitte diz que prefere que filho seja ‘macho’ e irrita fãs gays




Em entrevista ao “TV Fama”, da Rede TV!, questionada pelo travesti Léo Áquila sobre a possibilidade de seu filho ser gay, Claudia Leitte respondeu: "Eu adoro os gays, mas prefiro que meu filho seja macho". A declaração da cantora provocou revolta em muitos homossexuais, informou o jornal Extra desta quarta-feira (12).

Ainda na entrevista para a TV, o marido de Cláudia, Marcio Pedreira, completou: "Deus me livre (do filho ser gay). Ele será bem criado", o que causou ainda mais polêmica, inclusive para Léo Áquila, que se disse chocado. "Eu também fui muito bem criado", desabafou.

O jornal publicou ainda a opinião de Alexandre Santos, presidente da Associação do Orgulho GLBT de São Paulo: “Foi uma frase infeliz, lamentável. Ela, que tem um público GLBT fiel, não tem o menor tato para dialogar com tanta gente”. Já Júlio César Ávila Dias, da Associação Goiana de Gays, Lésbicas e Transgêneros foi além: “Vamos fazer um repúdio. Faremos ações entre a comunidade para que boicotem os shows e nem comprem produtos com o nome dela”, disse, alegando que a maior parte dos fãs da cantora é gay.

Através de sua assessoria de imprensa, Claudia Leitte respondeu às críticas citando o início de sua frase dita ao programa da Rede TV!: “Eu adoro os gays.”







Retirado site Babado.




Neste caso, qual deveria ser a estratégia do assessor de comunicação da cantora? Deixe sua opinião!








Café com RP

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A próxima edição do Café Com R e P já está marcada.

O objetivo do evento é juntar profissionais de Relações Públicas, promover integração, conhecer gente nova, rever antigos colegas da classe, trocar informações, currículos, risadas, emails, telefones e o que mais surgir...



O quê: Café com R e P - Encontro de profissionais de Relações Públicas.
Quando: 18 de Novembro, terça-feira, das 19 às 22 horas.
Onde:Café &Cognac – Rua Fonte do Boi, Rio vermelho (mesma rua do Hotel Pestana) - Mapa aqui




Mais informações:
cafecomrep@gmail.com
Shade Andréa - (71) 9143.5033

Corrida Carbono Neutro Unimed

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Achei bem legal a iniciativa da Unimed Londrina:

















A "Corrida Carbono Neutro Unimed" foi especialmente desenvolvida para atender atletas amadores e profissionais, com uma distância que pode ser percorrida caminhando ou correndo. No sábado a noite, embalados ao som de 3 DJs espalhados pelo percurso, os atletas percorrerão um percurso de 6Km em volta do lago Igapó 2 e 3.

Ficha Técnica:
- Percurso: 6Km- Tempo máximo de execução: 1h30- Número de Atletas: Limitado a 1500- Aquecimento: 19h30- Largada: 20h- Guarda Volumes- Apuração do tempo líquido por chip

Premiação:
Vencedores nas categorias Geral Masculino e Geral Feminino- 1º lugar: R$ 500,00 em vale compras na Tecnosport- 2º lugar: R$ 300,00 em vale compras na Tecnosport- 3º lugar: R$ 200,00 em vale compras na TecnosportSorteios: Durante a prova, todos os inscritos concorrerão aos seguintes prêmios:

- 20 Kits Unimed: Bolsa de academia, bermuda, squeeze e toalha.
- 02 diárias Hotel Aguativa Resort*

Conheça o consumidor por estilo de vida

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Entender melhor o mercado e vislumbrar formas de avançar ainda mais em termos de tecnologia e serviços, produzindo soluções, modelos de negócios e ofertas que se encaixem perfeitamente nos desejos e necessidades dos usuários. Este é o sonho de qualquer empresa. E foi a prática da Ericsson na apresentação dos resultados de uma pesquisa de estilos de vida dos usuários de serviços de comunicação, durante a edição 10 do Futurecom – seminário internacional e espaço de exposições organizado pela Provisuale no Transamérica Expo Center em São Paulo/SP, entre os dias 27 e 30 de outubro de 2008.

O Ericsson Consumer Lab realizou uma pesquisa para definir quais as características predominantes e os estilos de vida dos usuários de serviços de comunicação no Brasil e no mundo. A pesquisa realizada em 11 países durante o ano de 2008, com cerca de 16.000 pessoas, de 15 a 69 anos, apontou 8 tipos de estilos de vida dos usuários: Family Phoners, (17%), Basic Phoners (17%), In Touch Organizers (15%), Mainstream Materialists (15%), Experiencialists (12%), Mainstream Youth (9%), Pioneers Youth (9%) e Careeirists (7%). No Brasil foram feitas 1.200 entrevistas, definindo os estilos em: In Touch Organizers (16%), Basic Phoners (15%), Family Phoners (16%), Mainstream Materialists (14%), Experiencers (15%), Pioneer Youth (10%), Mainstream Youth (10%) e Careeirists (4%).

Em uma ação pioneira, a Ericsson e o Instituto Ipsos Public Affairs apresentam também um estudo qualitativo dos consumidores das classes D e E. O estudo, inédito no Brasil, tem por objetivo ser referência para o segmento, norteando as operadoras para o desenvolvimento de projetos específicos para cada público-alvo. “As classes D e E são extremamente interessadas com a comunicação, são pessoas que conhecem o que as operadoras têm a oferecer, em termos de serviços e tecnologias. O que limita o uso dos aplicativos realmente é o preço. Mesmo assim, com o pouco que lhes sobra, freqüentam Lan houses, acessam a internet pelo celular, baixam ringtones, e têm conhecimento de como utilizar o bluethooth, por exemplo”, explica Jesper Rhode, vice-presidente de Multimídia da Ericsson Brasil. Principais percepções captadas na pesquisa qualitativa demonstram que os usuários das classes D e E estão sedentos por: transferência de créditos (para resgate em dinheiro); chamada patrocinada (chamadas e mensagens de texto); pacotes (com predominância de Internet + TV a cabo + telefone celular); e desconto dinâmico (promoções em horário comercial).

A descrição de cada perfil ficou assim:

. Family Phoners — usuários de 30 a 64 anos, que não dominam a tecnologia, mas se precisarem ter uma conexão forte com seus familiares, se submetem a aprender. São pessoas que prezam estar com a família. Casados, com filhos, e predominantemente mulheres. São um pouco receosos com tecnologia, mas estão dispostos a aprender se possibilitar uma conexão familiar maior.

. Basic Phoners — usuários com mais de 40 anos; maior possibilidade de serem mulheres do que homens; casados e com filhos, ou casados sem filhos. Eles têm menor grau de escolaridade e de renda em relação aos demais. Grande parcela deles são aposentados ou donas de casa. Vêem a tecnologia como um símbolo do que tem de errado no mundo moderno, mas podem ser influenciados pelos mais jovens a mudarem esse pensamento.

. In Touch Organisers — em sua maioria, pessoas entre 30 e 64 anos; casadas e com filhos; mais mulheres do que homens. Possuem alto grau de escolaridade e renda, quando comparados com os usuários do perfil Tendência Materialista. São pessoas que vêem a tecnologia como um meio para alcançar algo.
. Mainstream Materialist — pessoas entre 25 e 59 anos, casadas e com filhos. Grau de escolaridade mediano. São mais homens do que mulheres e que buscam reconhecimento da sociedade.

. Experiencers — usuários entre 25 e 55 anos, normalmente casados e com filhos. Possuem renda de grau médio à boa e trabalham em período integral. A porcentagem de homens e mulheres é balanceada. São fascinados por novas tecnologias por seu estilo e valor.

. Mainstream Youth — usuários entre 15 e 24 anos; solteiros, mas que ainda moram com os pais. Famílias com menor poder aquisitivo do que os usuários pertencentes ao perfil Jovem Pioneiro. São mais mulheres do que homens. A maioria é estudante, que já ingressou no mercado de trabalho. Pessoas jovens que têm vontade de consumir, mas são racionais com suas aquisições.

. Pioneer Youth — são pessoas entre 15 e 24 anos, perfil tipicamente voltado à juventude. São estudantes e solteiros, que ainda moram com os pais. Mais mulheres do que homens. Famílias com maior poder aquisitivo do que os Tendência Jovem. Querem tudo de um aparelho celular e não querem esperar.

. Careerists — pessoas entre 25 a 39 anos, na maioria casados e com filhos. Grupo com maior poder aquisitivo. Com grau de escolaridade alto, muitos formados em universidades, grande porcentagem de homens. Para eles, a tecnologia é uma ferramenta para o sucesso, uma forma de ganhar vantagem.



RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)