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Google Zeitgeist 2011: Retrospectiva

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Google Zeitgelst 2011
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Comunicação: quem é o profissional, afinal?

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Um dos maiores desafios dos profissionais da área de Comunicação é, na minha modesta opinião, lidar com os “palpiteiros”. Eu costumo brincar que ninguém se atreve a questionar os cálculos de um engenheiro, mas de Comunicação todo mundo jura que entende.

Não sei se por ser uma área muito dinâmica e visada, ou simplesmente por puro desconhecimento mesmo, mas as pessoas em geral costumam não respeitar o trabalho dos comunicólogos – e sofrem desse drama jornalistas, publicitários, relações públicas, etc.

Essa falta de respeito à qual me refiro fica demonstrada em inúmeras situações. Seja quando querem nos ensinar a fazer nosso trabalho, ou quando despejam críticas infundadas sobre algo que desconhecem, os palpiteiros seguem quase sempre o mesmo pressuposto: de que Comunicação é coisa simples, fácil, que pode ser feita por qualquer um.

O problema é tão sério que até mesmo o nosso “sapientíssimo” Supremo Tribunal Federal, tempos atrás, derrubou a obrigatoriedade do diploma para se exercer a profissão de jornalista (problema que estamos tentando sanar agora, com a PEC dos Jornalistas). Ou seja, como se não bastasse todo esse senso comum de que nosso trabalho não é sério, ainda se tem a absurda concepção de que não há ciência, técnicas, estudos ou métodos por trás da Comunicação. Ou seja, somos sempre o “primo pobre” das profissões.

A situação é ainda mais complicada quando se exerce a Comunicação dentro de uma empresa ou instituição. Frequentemente, as ordens que vêm de cima (direção) para baixo não prezam pela qualidade da informação, ou sequer pelo bom senso – têm única e exclusivamente a intenção de satisfazer o ego de quem tem o poder. E aí, muitas vezes, o comunicólogo, por mais que tente se fazer ouvido ou aplicar seu profissionalismo, acaba tendo que simplesmente cumprir ordens, por uma mera questão de hierarquia. Nessa hora, o conflito entre a qualidade do trabalho e as vontades do chefe costuma ser gritante.

E essa constante aniquilação do conhecimento e da experiência dos profissionais, aliada à insistência dos palpiteiros em querer “ensinar o padre a rezar a missa” dificulta ainda mais a conquista de direitos para as várias categorias de comunicólogos, atrasa a regulamentação das profissões e colabora para uma massa cada vez menos capacitada de trabalhadores – afinal, por que contratar um profissional de Comunicação, se qualquer um pode fazer o que ele faz, e bem mais barato, não é mesmo?

Com o perdão das ironias, acho que é hora – ou melhor, já passou da hora – de nós, profissionais, nos valorizarmos e nos impormos mais, pois só assim conseguiremos, quem sabe um dia, obter o respeito das demais categorias e da sociedade como um todo.

 


*Por Mayara Godoy
Jornalista da UNILA

 

Como cheguei aqui! Por Gilceana Galerani.

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Minha admiração pelo que viria a ser Relações Públicas começou muito cedo. Meu pai trabalhou quase a vida inteira na CESP – Companhia Energética de São Paulo, que tinha excelente conceito e projetos fabulosos dirigidos aos funcionários e suas famílias. Cresci sentindo orgulho daquela empresa, que era o meu ideal de trabalho também.


A CESP se relacionava com a comunidade, levava as famílias para conhecer o local onde os pais trabalhavam, mandava cartas, ajudava nos trabalhos escolares, organizava programas de esporte e lazer para a família e os aposentados em colônias de férias próprias e lindas, tinha um jornal bacana que ia todo mês lá pra casa, fazia eventos maravilhosos no Dia das Crianças e no Natal e, sobretudo, era responsável por boa parte do orgulho brasileiro daquela época: as usinas hidrelétricas, grandes fontes de energia para todo um País.


Enquanto isso, no meu oitavo ano do ensino fundamental havia uma disciplina específica para ajudar na escolha da profissão. Recebíamos várias revistas com detalhes sobre as profissões e lembro como se fosse hoje do dia em que li pela primeira vez sobre RP. Lá dizia que o profissional da área tinha que ser muito bem informado, gostar de se relacionar com gente, lidar com conflitos e preocupar-se o tempo todo com relacionamentos e reputação. Nem li mais sobre outras profissões. Era aquela que eu queria, tinha certeza que aquele profissional era o que ajudava a CESP a ser uma empresa tão bacana.


A partir de então eu tinha um foco. Ler os principais jornais todos os dias, dedicar-me mais às disciplinas relacionadas a português, história e geografia e conhecer tudo que possível sobre Relações Públicas e Comunicação. Apenas sinto não ter me dedicado mais a idiomas.


Não tive qualquer objeção por parte dos meus pais ao escolher a profissão. Muito pelo contrário. Minha mãe falava (e ainda fala!) de boca cheia: “minha filha mais velha escolheu ser Relações Públicas”.  O Brasil passava por seus últimos anos de ditadura militar e sabemos o quanto a profissão de RP se destacou naquela época, cuidando da imagem dos presidentes militares. Desconsiderando aqui o contexto e os efeitos desse trabalho, o fato é que a atividade era tida como de altíssimo escalão para os que estavam mais próximos das empresas públicas, como era o caso dos meus pais.


E então veio o desafio de fazer o vestibular na Universidade Estadual de Londrina, escolhida por ser mais próxima da minha cidade no interior de São Paulo e pelos comentários de amigos, que falavam que a cidade era acolhedora e a universidade, muito boa. Estavam certíssimos.  Não podia ter escolhido melhor. Já estudando lá, a boa surpresa: o principal professor de RP era nada menos que Waldyr Gutierrez Fortes, que por muitos anos atuou  como RP naquela empresa tão admirada, a CESP! Pronto, tudo se encaixava perfeitamente.


Depois vieram os estágios, todos não remunerados, mas com aprendizado que não acabava mais. Estagiei em rádio, grande empresa, pequena empresa, comércio e também em campanha política. Estudava de manhã, fazia estágio à tarde e passava muitas noites datilografando (isso: datilografando!) trabalhos de conclusão de curso para ganhar uns trocados. Aprendi bastante também com esses TCCs de estudantes de vários cursos da UEL.


Tive a honra de ser o primeiro lugar de minha turma ao me formar. Meus pais se orgulhavam muito das minhas conquistas , o que me incentivava a manter o foco na minha profissão.


Logo após me formar, fui trabalhar numa grande empresa e minha primeira chefe foi Marlene Marchiori, também professora de RP na UEL. Seu nível de exigência era imenso, sofri até me adaptar ao mundo real das empresas altamente lucrativas, mas sei hoje o quanto isso me ajudou a amadurecer e a ser leal com os princípios da profissão de RP.


Dois anos depois, ingressei na Embrapa Soja, em Londrina, por meio de concurso público.  Nessa Empresa, pude exercer todas as funções de RP e desfrutar de muito respeito e confiança de gestores e colegas, num ambiente de criatividade, rigor científico, histórias de resultados de impacto para a agricultura brasileira e incentivo ao aperfeiçoamento. Fiz muitos cursos de curta duração, especialização em marketing e propaganda e, em 2003, concluí mestrado na USP pelo Programa de Pós-Graduação da Embrapa. Na USP, algum RP deixaria de sonhar em ter como orientadora a Profa. Dra. Margarida Maria Krohling Kunsch? Pois consegui isso e esse fato foi um divisor de águas na minha vida.  Esse texto aqui ficaria muito longo se resolvesse contar tudo que aprendi pessoal e profissionalmente com essa professora tão sábia, tão interessada em compartilhar tudo que sabe – para mim, a maior expoente da comunicação organizacional no Brasil. Guiada pela Dra. Kunsch, fiz a dissertação sobre avaliação de resultados em comunicação e, mais uma vez com o apoio da Embrapa, esses estudos viraram um livro, o primeiro sobre o tema no Brasil.


Em 2008 fui convidada a trabalhar em Brasília, na Sede da Embrapa, para coordenar a comunicação interna da Empresa.  Nessa função, conheci os mais de 150 comunicadores da Empresa e a diversidade cultural e estrutural da Embrapa, que tem unidades (47) em todos os cantos do País. Também iniciei como professora de pós-graduação numa instituição de ensino particular e passei a escrever para portais de comunicação, como Aberje e Nós da Comunicação (no momento estou em dívida com eles, sem condições de contribuir).


Nos últimos seis meses, dois acontecimentos marcaram minha vida profissional: afastei-me um pouco da área de comunicação para atuar na assessoria da Diretoria-Executiva da Embrapa e recebi uma grande homenagem da UEL, em seu aniversário de 40 anos.


Definitivamente, não posso me queixar de qualquer coisa nesses mais de 20 anos de atuação como Relações Públicas. A profissão é dinâmica, generosa e gratificante, além de ter sido determinante para o meu atual trabalho e também para o meu jeito de ser como pessoa e cidadã. Outra profissão melhor para mim? Difícil demais imaginar qual.





Pesquisa: participação feminina em cargos de diretoria e gerência aumenta

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A Michael Page em levantamento realizado com base nas entrevistas feitas entre janeiro e outubro de 2011, destaca a participação de mulheres em cargos de diretoria e gerência, embora ainda sejam poucas as presidentes de empresas do sexo feminino (menos de 10%). A principal mudança de perfil aconteceu na área de Finanças, onde a maioria dos cargos de alta gerência e diretoria pertencia aos homens. Atualmente, 40% das vagas no setor são preenchidas com mulheres e, na maior parte das vezes, nas áreas de Controladoria, Gestão de Impostos e Planejamento Financeiro.

O levantamento usou como base as 10 principais divisões da Michael Page: Logística, Engenharia, Tecnologia, Vendas & Marketing, Banking, Propriedade & Construção, Finanças, Seguros, Jurídico e RH.  De todas as contratações da empresa, 61% são homens e 39% são mulheres. Das contratações femininas, a área de RH continua na liderança com 67% de vagas preenchidas. Na sequência, 59% das profissionais foram para empresas da área jurídica, principalmente para áreas sociais e tributárias. O quadro abaixo descreve a divisão por área de expertise:



SETOR

HOMEM
MULHER
Logistica
79%
21%
Engenharia
73%
27%
Tecnologia
70%
30%
Vendas e marketing
67%
33%
Banking
67%
33%
Propriedade e Construcao
64%
36%
Financas
60%
40%
Seguros
50%
50%
Juridico
41%
59%
RH
33%
67%
Media Geral

61%
39%







Gastos com batata frita são maiores que investimentos em medidas simples para evitar mortes de crianças

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EUA gastam 13,6 bilhões de dólares em batata frita
Segundo dados da World Vision International, todos os dias, 7,6 milhões de crianças com menos de cinco anos de idade morrem no mundo por causas evitáveis. Só os EUA gastam, anualmente, 13,6 bilhões de dólares em batata frita. Com um valor menor do que esse (11,8 bilhões de dólares por ano) se alcançaria 90% das crianças em estado grave de desnutrição no mundo, salvando 1,1 milhão de crianças e prevenindo a desnutrição em outras 150 milhões de crianças. 

Veja mais alguns dados interessantes:

Uma boa nutrição nos países em desenvolvimento pode aumentar a produtividade econômica em até 3%.

Custa apenas 42 dólares por família para deter a subnutrição antes que ela comece, enquanto que cinco vezes esse valor é o custo se esperarmos até que essas famílias precisem de ajuda alimentar ou alimentação terapêutica.

Cinco das 10 iniciativas mais efetivas em soluções para o desenvolvimento focam em intervenções em nutrição nos primeiros 1000 dias de vida de uma criança.

A cada ano, 1,5 milhão de crianças nos países em desenvolvimento morrem de diarréia. O simples uso de zinco pode reduzir em 25% as mortes por diarréia.

Dois países do G20 (China e Índia) estão entre os cinco países onde vive metade das crianças raquíticas do mundo. Eles são também países em desenvolvimento que Sarkozy está pressionando para financiar a dívida européia.






Promoções por Internet são as que mais atraem o consumidor, aponta pesquisa da GfK

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Cerca de 1/3 dos que consumidores que costumam participar de concursos ou sorteios participam por meio do site da empresa na Internet. Entre os entrevistados de faixas etárias mais jovens e das classes A/B, a adesão pela Internet é ainda maior


Dados de uma pesquisa realizada pela GfK, 4ª maior empresa de pesquisa de mercado no Brasil e 4º maior grupo mundial do setor, apontam que  25% dos consumidores (ou 1 a cada 4) costumam participar de promoções tipo sorteio ou concurso.

Os mais jovens apresentam o índice mais alto de participação: 28% na faixa etária de 18 a 24 anos e 30% na faixa etária de 25 a 34 anos.  Entre os mais velhos, acima dos 56 anos, o índice cai para 18%.

Dos 25% que afirmam participar de promoções, 34% fazem isso pela internet (se cadastrando no site da empresa/marca promotora).

Os entrevistados apontam ainda a participação via Correio (juntando embalagem ou recortando código de barras, por exemplo), 29%; via SMS/torpedo, 26%; e via mídias sociais (Orkut, Facebook, Twitter, Youtube etc.), 16%.

Veja no gráfico abaixo os meios de participação por faixa etária. À medida que a faixa etária vai aumentando, a participação via site na Internet vai deixando de ser a forma mais usada, sendo substituída pela participação por correio. Já a participação por meio das mídias sociais se destaca fortemente na faixa etária dos 18 aos 24 anos.



Na comparação por classe social, a participação via site na Internet na classe A/B (43%) se destaca muito mais que na classe C/D (25%). Veja no gráfico abaixo.

O estudo consultou, em maio deste ano, 1.000 pessoas, a partir dos 18 anos, de nove regiões metropolitanas (Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém) e três capitais (Brasília, Goiânia e Manaus).

Relações Públicas e Design Instrucional, uhn?? Saiba o que RP e DI tem em comum.

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Olá pessoal,

Estou aqui hoje finalizando uma atividade do meu curso de especialização em Design Instrucional, uma redação ressaltando a importância pedagógica do DI na formação de cursos. À primeira vista ao ler o nome do curso parece que mudei totalmente de área, porém ao conhecer melhor sobre a profissão de Designer Instrucional é fácil encontrar muitos pontos em comum com a atividade de RP e também de outras vertentes de Comunicação.

Esta é uma profissão nova mas que retoma conceitos de diferentes áreas, porém sempre direcionadas à educação. Particularmente gostei da proposta da função do Design Instrucional por gerenciar e desenvolver cursos com foco no aluno, prestando atenção em suas características. Além disso, o DI utiliza habilidades de gestão de projetos, realiza cuidadoso estudo sobre as características do público-alvo; tem cuidado especial para adequar a mensagem ao público, respondendo a uma série de necessidades que faltam no processo de educação com o qual estamos acostumados.

Acredito que a semelhança com preceitos de RP já está ficando clara não? Indico a leitura do meu texto, o mesmo do trabalho da pós, para ter um contato inicial com o Design Instrucional.

Ao longo desta caminhada inicial o curso apresentou conceitos básicos sobre o papel do Designer Instrucional, suas ferramentas, habilidades e sua importância para a formação de cursos cada vez mais adequados à realidade do aluno. Quanto mais se caminha mais se percebe que este profissional não é só importante para a elaboração de cursos virtuais, mas para qualquer outro tipo de curso. Esta opinião embasa-se na defesa de que esta é a profissão que vem valorizar algo que já existia, mas que estava um tanto esquecido, o fazer do ensino focado no aluno.

Porque isto é tão importante hoje? Diariamente são apresentadas inúmeras críticas quanto aos sistemas de ensino, dizendo que estes não dão conta de seu principal resultado, ensinar verdadeiramente o aluno a aprender. Foram poucos que tiveram a oportunidade de encontrar em seu caminho mestres que tinham esta sensibilidade, de conseguir enxergar o aluno como um universo, e que este aluno deve aprender a aprender, pois a informação está aí para ser buscada. Esta mudança no paradigma do ensino é algo tão profundo que ainda deverá perdurar mais alguns anos, e neste desafio, o Design Instrucional tem papel fundamental, pois é por meio dele que o aluno será o foco do curso.

O Designer Instrucional utilizará todos os meios disponíveis para chegar ao aluno, adequando a mensagem de forma coerente e direcionada aos objetivos de aprendizagem, e nesta função as novas tecnologias ganham destaque. Se para os mais “antigos” as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) já fazem parte do cotidiano, para os alunos atuais a relação com estas tecnologias são ainda mais naturais, tornando-as ferramentas indispensáveis quando o assunto é interação e compartilhamento de conhecimento. Sobre a utilização de das TIC’s no ensino Franco, Braga e Rodrigues (2010, p.13) afirmam que:

A aplicação de novas tecnologias na educação vem modificando o panorama do sistema educacional e, por isso, podemos falar de um tipo de aula antes e depois da difusão de cursos utilizando mídias integradas e tecnologias avançadas de comunicação digital.

Ao analisar o que foi dito acima, verifica-se que a mudança ocasionada pelas TIC’s é muito grande, e ainda está em andamento. É possível dizer ainda que “A utilização de tecnologias digitais possibilita a alteração dessas estruturas verticalizadas de ensino e também a flexibilização das formas lineares pelas quais se dá o processo de aprendizagem” (FRANCO, BRAGA e RODRIGUES, 2010, p.13).

Portanto, o desafio de conseguir uma real conexão com o aluno vem responder a crescente dificuldade da perda de interação entre professor e aluno, que acontece em qualquer ambiente, seja ele real ou virtual. Nesta questão o Designer Instrucional tem papel fundamental, pois embasa-se nas teorias pedagógicas, em especial na Sócio-construtivista, que defende que devem ser criados espaços que possibilitam a construção de grupamentos sociais. São nestes espaços que surgirão as trocas necessárias para a interação e interatividade, valorizando o embate de idéias e opiniões opostas para criação do conhecimento e o desenvolvimento do aluno (VYGOTSKY, 1987).


REFERÊNCIAS

FRANCO, Lucia Regina Horta Rodrigues; BRAGA, Dilma Bustamante; RODRIGUES, Alessandra. EaD Virtual: entre a teoria e a prática. UNIFEI: Premier, 2010.
VYGOTSKY, L. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

RP da concordância?

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Tenho refletido estes últimos meses sobre um tópico inquieto e de pouca objetividade: mudanças.

Sabe estas mudanças que estamos passando, sim, estas mesmas, estas que nos deixam tão inquietos e ao mesmo tempo tão perdidos que não sabemos nem para que lado vamos. Por estarmos bem no meio dela, não conseguimos nem identificar o tamanho desta mudança! Esta dificuldade em entender o mundo hoje, coloca em cheque tudo o que achávamos que era certo.
E, se tem alguma coisa em que sou bom é na dúvida, duvido de tudo, questiono tudo, até as minhas certezas. A minha certeza é a própria dúvida!


Com base nesse(a) (zona) pensamento tenho trabalhado em um mini-curso como meu tcc da pós sobre este novo mundo que nasce do velho. Versando sobre mudanças. Não tento falar sobre certo e errado, direita ou esquerda, mas sim em ressaltar acontecimentos que despertaram meu interesse e que me ajudam a criar uma linha de raciocínio sobre o que está acontecendo. Quero com ele é que vocês me ajudem a construir algo novo, maior, complexo, com a somatória de vários pontos de vista, para que assim eu consiga entender melhor o que acontece neste mundo velho!


Mas o que queria falar era outra coisa. Inserido neste contexto de questionamentos, mudanças, revoltas e outras coisas, está um papo que tive com o Robson (editor do SerRP) sobre como somos ensinados na faculdade a concordar! Sim, concordar. Vejo isto em lembranças de frases que sempre lemos e ouvimos: Temos que alinhar o discurso da organização com seus funcionários! Precisamos identificar o que os funcionários querem para melhorar o clima organizacional e ser uma das 10 melhores empresas para se trabalhar. Necessitamos criar canais de diálogos com os funcionários.


Vejam bem, analisando friamente estes discursos temos o lado “dominante” ditando comportamentos para o lado “dominado”, buscando sempre a concordância quase que unilateral, pois na maioria das vezes somente o lado dos funcionários é que tem de mudar de opinião! E como resultado disto vemos muita mudança para o lado dos funcionários e pouca mudança para o lado da alta cúpula. Não critico minha formação por isso, até porque aprendemos que devemos possibilitar o diálogo real entre estes públicos, mas na prática este diálogo ainda é muito lateralizado. Isto mostra outro detalhe interessante, nossa profissão sempre esteve anos à frente, indicando caminhos que só agora começamos a trilhar!


Apesar disso, o que vejo nos discursos dos RP’s recém formados, talvez por uma convenção qualquer, é a completa necessidade de concordar com a chefia, com a situação atual, com o intuito de dobrar a “massa” com o discurso organizacional recheado de interesses unilaterais. Ou seja, o RP tem de obedecer e ensinar a obedecer, o contrário do que fomos ensinados. Qual o problema disto? Até pouco tempo atrás nenhum, mas agora as coisas estão diferentes. Acredito que estamos no momento da DISCORDÂNCIA, sim, isso mesmo, temos de discordar, desobedecer, desalinhar, descentralizar, para criar algo realmente novo. Claro que defendo fortemente que podemos realizar isto tudo de forma civilizada e sempre com foco em benefício mútuo, pois ao discordar e propor novos direcionamentos criamos o ambiente necessário para que a mudança aconteça de forma equilibrada, sem privilegiar nenhum lado.


Mas porquê ainda chocamos quando pensamos em desobedecer? Acontece que estamos só no começo da mudança, e ainda pensamos com os paradigmas antigos. As tais gerações X e Y, aquelas que irão mudar estas verdades, estão começando a ganhar experiência necessária para conquistar os cargos de chefia e de direção. As pessoas que nasceram nestes períodos são geralmente consideradas como inconstantes, mutáveis e sem direcionamento, porém são elas que estão redirecionando o mundo e redesenhando as relações sociais. Mas, antes que isto se estabeleça, teremos ainda mais conflitos entre as gerações potencializados por suas diferenças de valores e velocidades de adaptação, onde os protagonistas na maioria das vezes são materializados na figura do novo funcionário rebelde que quer propor mudanças e o chefe dono da verdade.


Ressalto que nós, RP’s, não deveremos entender esta discordância como um ato de desobediência gratuita, pois quem mais se beneficiará desta mudança é a própria instituição. Deveremos sim é propiciar a abertura necessária para a participação de todos criando o ambiente  para as novas ideias que são fruto da colaboração. Esta última acredito ser a grande palavra chave destes novos tempos. Temos de pensar que esta palavra tem um peso muito grande, ela não é só feita de projetos bonitinhos do Youtube, ou clipes ou filmes feitos com videozinhos de usuários do Facebook, mas tem um potencial muito grande para alterar todo o modo em que lidamos com o mundo! Esta necessidade das gerações X e Y de mudar de emprego todas as vezes que cansam do desafio, ou o ímpeto de querer mudar as coisas revelam que os jovens estão buscando um novo ambiente, mas que ainda não foi encontrado. Talvez um ambiente em que a colaboração tome realmente a força que tem, para mudar o sistema, incluindo a cabeça dominante de determinado negócio.


Para fechar deixo com vocês uma apresentação do Prof. Augusto de Franco, um cara que tenho acompanhado de perto por suas provocações muito interessantes sobre este novo mundo que nasce do velho!!


Desobedeça!

Mapa da Comunicação Organizacional Brasileira

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Pessoal,

Encontrei na matéria de hoje do Nós da Comunicação uma informação importantíssima para nós Comunicadores. A FSB Pesquisa realizou um estudo com 70 grandes empresas no país sobre como anda a comunicação organizacional, e podemos ter acesso na íntegra, totalmente LIVRE. Basta acessar o site do projeto:

http://www.mapadacomunicacao.com.br/

Imaginarium investe em redes sociais e storytelling

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Imaginarium

Utilizando a internet com ferramenta capaz de aperfeiçoar sua relação com os clientes, hoje a Imaginarium está entre os 100 maiores perfis de redes sociais no país, com mais 55 mil seguidores, mais de 20 milhões de impressões na fan Page, 2 milhões de views no Flickr, além de disparar em números a cada dia no twitter (fonte Fbiz). 

A mais recente criação é uma plataforma Storytelling ativada no Facebook e por QR Code dentro das lojas. A idéia é que uma série de produtos tenham personalidade e contem suas histórias, iniciada pela Imaginarium, mas alimentada pelos consumidores.

O site da marca renovado, buscando ser mais dinâmico e fácil de navegar e transmitir características essenciais da marca como diversão, emoção e inovação. 

O redesenho da marca renderam para a Imaginarium o prêmio IDEA/Brasil , na categoria ouro em estratégia de design. O Prêmio IDEA/Brasil é a edição nacional da maior premiação de design dos Estados Unidos, o International Design Excellence Awards (IDEA).

A estratégia da nova comunicação estabeleceu mudanças em todos os pontos de contato do consumidor com a marca. O desafio foi repensar uma marca relativamente jovem, com duas décadas de sucesso. O objetivo era evoluir no seu desenho e comportamento, potencializando as conexões emocionais já estabelecidas com consumidores e fãs.



Acompanhe a evolução das buscas relacionadas à Imaginarium:











Ranking das marcas mais valiosas

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A Interbrand divulgou os resultados da 12ª edição do ranking Melhores Marcas Globais, em que a Coca-Cola está na liderança. Já a Apple, que aumentou seu valor de marca em 58%, passando a ocupar o 8º lugar e é a empresa que mais subiu posições neste ano. Pela primeira vez, a marca se encontra entre as 10 maiores listadas no ranking da Interbrand.

A metodologia utilizada analisa três aspectos principais que contribuem para o valor de uma marca: desempenho financeiro dos produtos ou serviços da marca, papel dela no processo de decisão de compra e sua força para continuar garantindo receita para a empresa.

Nesta edição, as marcas de tecnologia continuaram a apresentar crescimento. Sete das 10 marcas mais valiosas são desse segmento: IBM (2°), Microsoft (3°), Google (4°), GE (5°), Intel (7°), Apple e Hewlett-Packard (10°). Sendo que a Apple, Amazon.com (26°), Google e Samsung (17°) são as quatro empresas que mais subiram posições no ranking e uma das poucas novatas é a HTC (98°), fabricante de aparelhos móveis.

O último ano foi marcado pelo surpreendente crescimento da indústria automotiva, conduzido pelo ressurgimento da indústria automotiva americana e pela alta demanda por carros na China. Dessa forma, a Toyota (11°) mantém sua posição como a melhor marca automotiva no estudo. E como novidade a Nissan Motor, a segunda maior fabricante de veículos do Japão e ausente das Melhores Marcas Globais desde 2007, retornou ao Ranking da Interbrand na 90° posição.

O mercado de luxo também desponta no ranking com a Louis Vuitton (18°), Gucci (39°), Hermès (66°), Cartier (70°), Tiffany (73°), Moët & Chandon (77°), Armani (93°) e Burberry (95°) que viram seus respectivos valores de marca aumentar no último ano. Todas as empresas de luxo que aparecem no levantamento da Interbrand obtiveram esse incremento ao alavancarem sua condição de ícone e, simultaneamente, engajaram novos consumidores em experiências únicas e significativas.

Outro setor de destaque é o mercado financeiro. Após a crise econômica de 2008, as marcas financeiras continuam lutando, especialmente, as sediadas nos Estados Unidos. Citi (42°), Barclays (79°), Credit Suisse (82°) e UBS (92°) viram uma pequena diminuição no valor de suas marcas no ranking Interbrand 2011. Entretanto, algumas instituições financeiras com sede na Europa registraram crescimento de 5% ou mais no último ano. O suíço Zurich (94°) e o espanhol Santander (68°) demonstraram comprometimento em reconquistar a confiança dos consumidores e em restabelecer uma forte ética nos negócios.

 AS 10 MARCAS MAIS VALIOSAS DO MUNDO E SEUS RESPECTIVOS VALORES:

Ranking das marcas mais valiosas segundo pesquisa da Interbrand

Para ter acesso ao ranking completo Interbrand das Melhores Marcas Globais 2011 acesse www.Interbrand.com e nowww.BestGlobalBrands.com. O estudo também está disponível para download em iPads por meio de uma parceria com a PixelMags Inc.




Top Referência de Setembro

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De volta com os Top Referências do mês.  A última análise tinha sido feita em maio deste mega ano que já se encaminha para o final. Sempre fico com essa impressão quando setembro acaba.

Não incluo na lista as redes sociais, somente sites e blogs.

Agradeço a todos que, de alguma forma ou de outra, mencionaram o Blog SerRP.  Em especial, a Rosana Monteiro, Sócia Diretora da Ketchum, que destacou nosso espaço, no texto “Boletins, sites e grupos profissionais que todo o RP deve conhecer”, como sendo uma das fontes sobre o tema Relações Públicas!

Mas, vamos ao que interessa, aos Top Referências de setembro, que são aqueles que mais enviaram visitas para o www.serrp.blogspot.com.

Bom finds para todos!






Confira: