
Ler o post do Robson foi algo que me despertou para um exercício que não fazia há algum tempo: reflexão e auto-avaliação. Tentei olhar para trás com a percepção de agora, para ver se realmente eu estou onde pensei que estaria!
Lembro de quando eu era um vestibulando, tentando a carreira de Jornalismo. Eu queria ser tipo o Clayton Conservani, um repórter que faz pautas de aventura e visita lugares incríveis viajando pelo mundo afora, totalmente o oposto do que sou hoje!! Porém, esta vontade não era forte o suficiente, pois desisti na segunda tentativa. Após tentar pela segunda vez e morrer muito perto da praia, escolhi fazer Relações Públicas com o pensamento de que seria mais fácil de passar e porque era Comunicação Social também, e mais para o futuro, poderia fazer cursos voltados para jornalismo. Nesta última, eu estava redondamente enganado. Já sobre a facilidade, que bom que acertei!!
Realmente, comecei o curso sem saber do que se tratava, pois tinha a visão de comunicação do jornalismo. Demorei bastante para pegar no tranco. Eu e Juliano, editor do blog, fomos inclusive proibidos pela Marta Motta Campos, nossa professora, de fazer trabalhos juntos por não levarmos a coisa a sério!! Até hoje agradeço a ela por isso!! Na realidade não sabia o que era RP, na verdade, não sabia nem quem eu era, e quanto mais eu descobria sobre a profissão mais eu me descobria como pessoa. E isto é que foi interessante. Depois de algum tempo cursando RP comecei a entender o que realmente era, isso lá para meados do 3° ano do curso. Comecei a me identificar com as disciplinas voltadas à Comunicação Organizacional, Administração, Planejamento de Relações Públicas, Métodos e Técnicas de Pesquisa e Novas Tecnologias de Comunicação. E hoje sou a somatória destas disciplinas. É claro que todas as outras me auxiliaram bastante, mas minha atividade atual tem em sua essência estas disciplinas.
*Só para constar aqui estão as disciplinas que cursei láááááá em 2004:
http://www.uel.br/prograd/catalogo-cursos/catalogo/Principal.htm
Depois da universidade tive algumas experiências que me auxiliaram a desenvolver meu perfil profissional. Trabalhei desenvolvendo pesquisas qualitativas para uma empresa de pesquisas em negócios. Trabalhei na Assessoria de Marketing de uma Concessionária de Rodovias, recebendo as solicitações e reclamações de motoristas e moradores que tinham suas propriedades perto das estradas. Fiquei por um mês como assistente de Marketing de uma pequena escola particular, esta experiência foi muito marcante, foi quando descobri que realmente não queria trabalhar com e para crianças!
Após isto, fui trabalhar em Agências de Comunicação, e aí sim eu me identifiquei. Adorei trabalhar por projetos, pensando cada um de uma forma diferente. Tinha liberdade de propor planos, pesquisas, ações diferenciadas. É claro que a maioria delas eram vetadas, seja por falta de $$ ou também pela falta de convencimento, afinal eu ainda era um recém-formado e estava começando a vender minhas ideias! O interessante disto é que em nenhuma dessas oportunidades eu seria ‘O RP’ conforme o estereótipo padrão, em cada lugar que passei entrei com uma proposta reducionista de trabalho, mas durante o desenvolvimento dos projetos fui mostrando novas possibilidades, sempre olhando para estes empregos como oportunidades de mostrar nossa profissão. Esta é uma das grandes características que valorizo em RP, temos de ser EMPREENDEDORES, pois temos o dever de propor projetos, novas saídas, novas respostas. Vocês, graduandos e recém-formados, mantenham isto em mente pois o mercado atrai profissionais que resolvem problemas antes mesmo deles acontecerem!! E outra, sabe aquela história que sempre ouvimos de que RP não tem mercado, balela!! Temos aí um mundo de novas possibilidades e novas profissões (analista de internet, especialista em rede social, planejamento e atendimento em agências de comunicação, etc) que ainda não têm uma cadeira bem definida, bastando somente agarrar a oportunidade e não soltá-la!!
Durante todo este tempo minha definição de Relações Públicas foi sempre se adaptando a minha realidade, fazendo o que julgava ser necessário para trabalhar a imagem da organização e manter o relacionamento com seus públicos. Isto me ajudou a conquistar as oportunidades que eu encontrava e a me construir como profissional, e ainda estou em pleno processo de mudança. Atualmente eu descobri uma coisa que para os que convivem comigo pode ser óbvia. Apesar de ver a atuação de RP com a Comunicação Institucional, e por vezes ter de lutar sozinho para realizá-la, meu foco sempre foi voltado para a parte interna da organização. Por onde passei, quis organizar as coisas, principalmente os projetos de comunicação. Em experiência recente no Parque Tecnológico Itaipu, minha função maior foi a de Planejamento de Comunicação, ou seja, organizar as ações da Assessoria de Comunicação de forma planejada, organizada, colaborando para o alinhamento e direcionamento com o Plano Estratégico do Parque. Foi aí que entrei em contato com a Gestão de Projetos, algo que me auxiliou demais na organização de meus pensamentos e me fez enxergar alguns pontos que precisam ser melhor trabalhados em Relações Públicas, a falta de métricas inclusive!!
Hoje sou Relações Públicas da UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana, trabalhando na área de Relações Institucionais. Meu foco no trabalho são as relações da instituição de uma forma geral (aluno, servidores, fornecedores, comunidade, etc), porém meu foco nas pesquisas é o Conhecimento Colaborativo, Inovação e Gestão de Conhecimento, algo que lidamos no dia a dia mas que ainda não vi a aplicação de nenhuma estratégia de RP, que pode contribuir e muito com este processo!!
Como chegamos aqui? Ou melhor... Como cheguei aqui. Sem esse papo de quem veio primeiro, a galinha ou o ovo, ok?
Este post é do nosso ex-calouro e atual amigo de profissão Aurélio Martins Favarin. Relações Públicas e especialista em Gestão da Comunicação Organizacional, ambos pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), o profissional Aurélio Martins Favarin é Analista de Comunicação da Embrapa Solos do Rio de Janeiro, colunista do Nós da Comunicação e gerenciador/criador do blog TCC Comunicação.
1/11/09 - 1/2/10 | 1/11/10 - 1/2/11 | Diferença | |
Páginas por visita | 4,9 | 4,5 | -0,4 |
Taxa de rejeição | 48,2% | 47,0% | -1,2% |
Tempo médio no site | 5:49 | 5:23 | -0:26 |
País | Páginas por visita | Taxa de rejeição | Tempo médio no site |
Estados Unidos | 4,7 (-0,1) | 42,5% (-6,1%) | 6:06 (-0:10) |
Reino Unido | 4,9 (-0,3) | 41,5% (+0,2%) | 5:38 (-0,27) |
França | 4,4 (-0,4) | 49,7% (+1,4%) | 4:40 (-0:08) |
Brasil | 4,1 (-0,1) | 47,8% (-2,9%) | 5:20 (+0:03) |
China | 4,1 (-0,1) | 58,2% (+1,0%) | 3:46 (+0:37) |
Japão | 3,9 (-0,1) | 48,6% (-9,0%) | 3:47 (-2:59) |
Origens de tráfego | Páginas por visita | Taxa de rejeição | Tempo médio no site |
Direta | 4,0 (-0,5) | 47,2% (-4,0%) | 5:21 (-0:07) |
Referência | 5,0 (+0,1) | 43,1% (-1,1%) | 6:36 (-1:48) |
Pesquisa orgânica | 4,9 (-0,1) | 47,9% (-1,1%) | 4:43 (+0:06) |
Pesquisa de CPC (custo por clique) | 5,6 (+0,0) | 41,4 (-1,7%) | 3:57(+0:07) |
Porcentagem de visitas das origens | 1/11/09 - 1/2/10 | 1/11/10 - 1/2/11 | Diferença |
Direta | 36,5% | 36,8% | +0,3% |
Referência | 21,0% | 19,4% | -1,6% |
Mecanismos de pesquisa | 27,0% | 28,0% | +1,0% |
Outros | 15,5% | 15,8% | +0,3% |
Porcentagem de visitas dos sistemas operacionais | 1/11/09 - 1/2/10 | 1/11/10 - 1/2/11 | Diferença |
Windows | 89,9% | 84,8% | -5,1% |
Macintosh | 4,5% | 5,2% | +0,7% |
Linux | 0,6% | 0,7% | +0,1% |
Outros | 5% | 9,3% | +4,3% |
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