Executivos brasileiros: os Joeis Santanas do espanhol



Joel Santana: se é good, nóis num have!


Quantas vezes, ao procurar uma boa oportunidade de emprego, você não se deparou com uma oferta em que todo o descritivo da vaga se encaixava em seu perfil. Porém, no fim do texto aparecia a informação: “espanhol fluente”. Para poucos, é uma vantagem, para muitos, um motivo para desistir de se candidatar à vaga.

Agora, imagine outra cena, também comum de acontecer: na hora da entrevista, você falava a tal da língua estrangeira exigida no descritivo da vaga melhor do que o entrevistador.

Uma terceira situação. Você todos os processos, mandou bem na conversação e na escrita, foi contratado. Acha que usará seus conhecimentos linguísticos internacionais? Raríssimas vezes, salvo quando algum amigo perdido na tradução de alguma música pediu o seu auxílio.

Tenho certeza de que muita gente que está lendo este post agora, está lembrando dessas e de outras histórias com os mesmos cenários de fundo.

As exigências de saber falar uma língua estrangeira já foi debate com grandes amigos. Parece que virou padrão.

Agora, veja que interessante os dados de uma pesquisa, realizada pelo PageGroup, sobre a fluência dos executivos brasileiros no espanhol: menos de 10%.

A média nacional de executivos fluentes em espanhol no Brasil é de apenas 9%.

São Paulo concentra o maior percentual de profissionais fluentes, 12%, seguido pela região norte e nordeste – 11,7%.

Na sequência, temos o Rio de Janeiro e o sul do país com 8,2% e, por último, o estado de Minas Gerais com 5% de fluência no idioma.

O mapeamento é um dos maiores estudos do gênero já produzido no País. A pesquisa foi dividida por região de atuação do PageGroup e pelos cargos que os profissionais possuem dentro das empresas. Ao todo foram entrevistados seis mil profissionais, que ocupam os cargos de diretores, gerentes, coordenadores e analistas.

Já as carreiras que apresentam maiores índices de executivos fluentes no espanhol são: Seguros e Suprimento e Logística, com 14%, seguido dos profissionais de Marketing, com 13%. O setor de Vendas vem na sequência – 11,5%, seguidos do Jurídico – 10% e Finanças e TI – 9%.

Por outro lado, a pesquisa apontou setores em que a fluência no idioma é muito baixa, são: Bancos e RH, com 8%, Engenharia e Manufatura e Saúde – 6,5%, Varejo – 2,5% e Impostos 1,5%.

E agora, dá para ficar com medo da entrevista?



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This entry was posted on segunda-feira, 4 de março de 2013 and is filed under . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.