Como chegar onde queremos ou podemos ... Difícil ......Pois a caminhada é longa, mas muito prazerosa; fascinante.....e enriquecedora.
Estávamos no inicio do ano de 1997, eu um operador de equipamento da área operacional da Cosipa – hoje Usiminas, quando fomos convidados para uma inauguração de uma máquina em nossa unidade. Lá fomos nós meio mal humorados, fazer número, não queríamos ir, mas o chefe pediu (mandou né .... rsrsrsrs). Começou o tal evento com discurso dos diretores , superintendentes, mas uma senhora me chamou atenção: ela andava de um lado para outro falava no ouvido de um , no ouvido do outro, e eu curioso com aquilo pergunto para um amigo que trabalhava no prédio administrativo ... Quem é aquela moça? Então ele falou ela é RELAÇÕES PÚBLICAS da empresa ... Nunca tinha ouvido falar, mas aquilo ficou martelando . Então, chegou o fim do ano e me formei no colegial. Fui fazer vestibular pensando em cursar matemática e dar aulas, pois gostava de exatas. Mas quando recebi o tal livro de profissões para minha surpresa abri na pagina de Relações Públicas ... li tudinho sobre a profissão e fiquei ainda mais encantando.
Imaginem o que escolhi na hora do vestibular? E incrível, eu passei. No começo não entendia muito bem a paixão que estava crescendo pela profissão.
Continuei trabalhando na minha área operacional, mas descobri que tinha também um professor de planejamento em Relações Públicas, que era uma espécie de gerente da área de comunicação da empresa em que eu trabalhava. Então fui me apresentar e me colocar a disposição, mas foi difícil minha transferência para o setor de relações públicas, inicialmente eu era emprestado pela minha área quando tinha algum evento e somente depois de uns dois anos, consegui o estágio interno do RH e fiquei mais ou menos o mesmo período. Dediquei ao máximo, fazendo acompanhamento das visitas de diversos públicos e também ajudando nos eventos da empresa (inaugurações, plenárias, aniversários da empresa e outras tantas atividades dessa profissão maravilhosa... até evento com o então presidente Fernando Henrique eu fiz). Com o passar do tempo fiz o processo interno, mas a empresa estava em fase de mudanças e fui informado pelo meu superintende que deveria voltar para minha antiga área: foi um choque enorme, já me sentia parte da equipe .... chorei muito e, olha que não sou de ficar chorando. Todo mundo me elogiava, falava que tinha futuro na Comunicação. Não agüentei a decepção e pedi demissão (ou melhor pedi para me mandarem embora, pois tinha quase 8 anos de empresa) . Ainda queria ser RP.
Tempos difíceis, mas inovadores, fui contratado por um organizador de feiras e fiz 5 feiras empresariais e adquiri mais experiência na área de eventos corporativos; porém o meu contrato terminou e não foi renovado;
Um novo começo... Em uma dessas feiras conheci a dona de uma agência de promoções e eventos. Devido a um problema em seu estande, que ajudei a resolver, no último dia do evento ela me perguntou se eu não gostaria de trabalhar com ela, mas como ainda estava fazendo as feiras e não sabia que o contrato não iria ser ampliado, não aceitei. Passado um tempo, o contrato não foi renovado e então no dia 15 de dezembro de 2002 liguei para a senhora da empresa, porém ela me falou que a vaga estava preenchida e que se aparecesse alguma coisa me ligaria, mas sabe como é fiquei decepcionado e sem perspectivas, porém no dia 31 ela me ligou e perguntou se eu não poderia ir no outro dia conversar.
Esse novo projeto iniciou em 01/01/03 e eu parecia que estava no caminho do sucesso e da realização profissional, mas ainda tinha muita água para rolar por debaixo da ponte.
Trabalhei lá por 7 anos aprendi muito e também ensinei algumas pessoas, ajudava em tudo. Eu era desde o faxineiro até o gerente geral. A empresa cresceu nestes anos e chegou o momento em que eu quis colher os frutos daquela empreitada, como eu iria ficar? Sendo sempre um empregado ou poderia me tornar sócio da empresa ... Fiz a proposta. Pois havia alcançado o ponto máximo (mas como nada na vida é fácil ... depois de uns meses a dona falou que nunca teria um sócio e que não dividiria empresa dela com ninguém). Então optei por sair e procurar abrir minha empresa ... e cheguei a ir para o Paraná para isso, mas não deu certo por alguns motivos . Então, resolvi voltar para Santos e ver no que dava ... mas foi mais difícil do que eu mesmo imaginava... tudo dava errado, até que resolvi procurar a antiga empresa, pois alguns amigos e conhecidos... Falaram que seria o mais certo a fazer (ledo engano ... fiquei mais um ano, e preferi sair , porém agora estou em novos projetos ... trabalho como gerente de relacionamento e atendimento de uma montadora de estandes e também presto assessoria para algumas empresas e organizadores de feira, onde atuo como produtor e coordenador de eventos empresariais.
Bem ainda não cheguei .... mas a vida é sempre feita de desafios e se um dia você achar que chegou .... significa que acabou o sonho ...... e morremos.
“ O mundo dá muitas voltas e um Novo Mundo sempre surgirá....”
Cristian Alves
Formado em Relações Públicas no ano de 2001 na Universidade Católica de Santos – São Paulo
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