
Se você fizer uma rápida busca nos sites como Google e Yahoo, verá uma série de comentários contra este esporte. Confesso que não tinha esta visão sobre os rodeios até ver o filme e me inteirar mais sobre o assunto. Verá também que, aqueles que defendem o rodeio como esporte, são, na maioria, os que obtêm lucros com o evento. A questão é: “É certo investir dinheiro em tão cruel esporte? Esta ação pode prejudicar a imagem corporativa de uma organização?”
Quem assiste a um evento deste porte, parece não entender a gravidade da situação. Um
O que foi descrito acima pode ser visto no filme disponível no final deste post. Vejam a crueldade com que os animais são tratados neste tipo de evento que passou a ser considerado esporte após a promulgação da Lei Federal 10.220/01 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 11 de abril de 2001. Segundo a lei, “entendem-se como provas de rodeios as montarias em bovinos e eqüinos, as vaquejadas e provas de laço, promovidas por entidades públicas ou privadas, além de outras atividades profissionais da modalidade organizadas pelos atletas e entidades dessa prática esportiva”.
Patrocinar é uma relação comercial que envolve duas ou mais empresas ou entidades. Para que um determinado evento, seja ele cultural, esportivo ou outro qualquer, seja viável, é necessário considerável investimento que pode ser monetário ou em forma de parceria. No caso, a empresa promotora, em troca de suporte, oferece, na maioria das vezes, espaços publicitários ou outro benefício que traga visibilidade que interesse ao patrocinador. É uma forma de comunicação que pode trazer benefícios para aquele que patrocina, como retorno de imagem, quando se estabele uma associação positiva.
Teoricamente, o patrocínio de rodeios não é errado e nem irresponsável socialmente, na medida em que a atividade é aceita pela própria sociedade e já existe lei que a regulamenta. Mas, por outro lado, patrocinar este tipo de evento pode trazer prejuízos à imagem empresarial, pois existe um grupo de pressão contra tal prática esportiva que, talvez, agora não cause danos, mas em um futuro próximo, podem acabar com a reputação da organização.
5 Responses to “A questão social do patrocínio”
Olá, coloquei esse post entre os melhores da semana lá no Horizonte RP: http://horizonterp.ning.com/profiles/blogs/melhores-posts-de-rp-da-semana-1
Muito bom, parabéns!
abordou um tema muito interessante do patrocínio, associar a marca a alguns eventos pode ser prejudicial... se bem que esta questão dos maus tratos aos animais é bem 'esquecida'... não há interesse em mostrar, pois estes eventos geram muita grana e tem muito interesse
o video foi removido por violação dos termos de uso :(
mateus d'ocappuccino
Não publica mais os comentários?
Era disso que eu falava no outro comentário, é este o interesse que as midis tem de publicar sobre barretos
http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL1279017-16021,00-FESTA+DO+PEAO+DE+BARRETOS+ATRAI+TURISMO+E+NEGOCIOS.html
abraços
mateus
Olá Pedro. Obrigado por ter gostado e divulgado o post.
Matheus. Valeu pelo comentário e pela dica da matéria.
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