Além de processos industriais com menos água, energia e insumos, as chapas ganham em produtividade e qualidade
Seja para buscar uma diferenciação junto ao público consumidor e destacar-se no mercado competitivo, manter a inovação tecnológica ou simplesmente para obter economia em seus processos, a indústria gráfica vê-se atualmente envolta em um movimento socialmente responsável, com ênfase para o meio ambiente. O uso de chapas de impressão que não utilizam - ou utilizam pouca - água em seu processo de revelação é um bom exemplo de que pode-se esperar desse setor muito mais do que excelência em impressão.
"Com as novas chapas nós fechamos um ciclo ambientalmente correto. Cada vez mais, o papel utilizado provém de florestas próprias certificadas, quando não, reciclado; as tintas e vernizes utilizados têm base vegetal, em vez de mineral, que continham química muito pesada", explica Reinaldo Espinosa, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica. Segundo ele, com as modernas chapas, as indústrias gráficas diminuem perdas de tempo no processo e evitam que seus funcionários tenham contato com substâncias insalubres. O mercado já começa a testar as novidades propostas pelas grandes marcas, como a Fuji e a Agfa. E aguarda, para os próximos meses, o lançamento da tecnologia Kodak.
Tecnologia sem processo
O método atual utiliza, além de produtos químicos como o revelador, água em dispositivos integrados ao próprio CtP (sigla para Computer to Plate) ou em dispositivos externos, como processadoras de chapas. Para cada chapa no formato meia folha offset, pode-se gastar 40 litros de água ou mais em função do tipo e características do equipamento. Com a nova tecnologia processless, da Fuji, existe apenas a fase de exposição e a revelação se dá na própria impressora, com grande economia.
"Logo após a exposição, as chapas digitais Pro-T são levadas diretamente para a máquina de impressão. É ali que se processa a revelação das imagens, por meio da dispersão das micromoléculas de polímeros dos contragrafismos diretamente na tinta. Sem, com isso, afetar as características reológicas e de 'printabilidade' das chapas", descreve Bruno Cialone, diretor técnico da Antalis do Brasil, representante exclusiva da Fuji, entre outras marcas de produtos e serviços destinados ao mercado gráfico.
Trata-se de uma mudança de paradigmas irreversível, que vai ao encontro do conceito de tecnologia limpa
O sistema evita resíduos líquidos ou sólidos que requeiram tratamento ou recuperação. "Simplesmente porque são chapas sem processo, que também não emitem gás carbônico durante a exposição e em suas fases posteriores. Isto se traduz em eliminar completamente substâncias sólidas ou gasosas que tanto prejudicam a saúde e o meio ambiente", acrescenta Cialone.
Em termos industriais, a chapa da Fuji possibilita redução dos custos operacionais e de investimentos, além de aumentar a produtividade. "Ao não requerer qualquer tipo de equipamento auxiliar para o tratamento, a tecnologia Pro-T permite reduzir áreas destinadas às processadoras e seus produtos e consumo de eletricidade. Como não necessitam de água, dispensam sistema de esgoto ou de recuperação de dejetos químicos", esclarece.
Para ele, o uso das modernas chapas "ecológicas" não é apenas tendência, mas imposição do mercado. "Considerando os volumes por prazo de entrega, verificamos que os tempos de produção estão reduzidos. Isso significa que a necessidade de aumento da produtividade é de extrema importância", completa.
Pouca água
O procedimento desenvolvido pela Agfa necessita de equipamento de revelação que utiliza produtos químicos, mas com água em proporções bem menores que o convencional. "A pressão da sociedade por mudanças, no que se refere à preservação de nossos recursos renováveis e ao descarte inteligente de resíduos, é grande", explica Rafael Sanchez, responsável pela área de insumos da Agfa Graphics na América Latina. "Como empresa inovadora, investimos em pesquisas e buscamos aperfeiçoar nossas soluções, desenvolvendo mecanismos que possam ser ecologicamente corretos, mas que mantenham a qualidade e os resultados de que o mercado necessita", diz.
Sanchez explica que a busca pelo desenvolvimento de uma chapa de impressão offset com processo livre de descartes químicos iniciou-se antes do ano 2000. No início dos estudos, foi preciso superar problemas como temperatura, falta de CtPs adequados e o próprio manuseio.
Com as modernas chapas, as indústrias evitam que os funcionários tenham contato com substâncias insalubres
"Para nós sempre foi vital direcionar os estudos, não no desenvolvimento de um protótipo, mas de uma ferramenta aplicável, com credibilidade, para todas as necessidades da gráfica. A Agfa Graphics encabeçou as pesquisas, apresentando os primeiros modelos", conta.
A chapa pioneira no segmento foi a Thermolite, apresentada durante a Drupa 2000. Utilizava o sistema de umectação da própria impressora, sendo a camada da chapa retirada pelo tack da tinta, e posteriormente descartada na impressão. Sua revelação não era visível, não necessitava de lavagem, mas ainda tinha limitações, como na tiragem e na velocidade de processamento. Esses problemas foram sanados na segunda geração, em 2003, com o lançamento da chapa Azura, que utiliza tecnologia Thermofuse para CtP térmico.
Segundo Sanches, a economia gerada pelo sistema Azura, da Agfa, não se restringe apenas aos produtos químicos, tendo reflexos diretos no consumo de água e energia elétrica, na saúde dos funcionários e manutenção dos equipamentos, além de requerer menor espaço. "Se para revelar 1 m2 de chapa convencional são utilizados 200 ml de químicos e 30 litros de água, com a Azura o consumo é de 20 litros da solução de lavagem para 300 m2 de chapa. E o tempo de limpeza da lavadora fica próximo dos 15 minutos", descreve.
Postado por: Ramon Fernandes
One Response to “Ecologicamente corretas”
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