Foto pornô foi associada a nome de pesquisador de computação quântica. Cuil disse que erro pode ter sido causado pelo grande número de visitas.
O recém-lançado site de buscas Cuil (pronuncia-se “cool”, gíria em inglês para "legal") ganhou destaque por conta de sua proposta ousada: criado por ex-funcionários do Google, ele quer concorrer justamente com essa empresa, hoje líder de mercado. Mas sua estréia pode ser marcada por um problema de imagem, literalmente. Na semana passada, algumas buscas trouxeram acidentalmente fotos pornográficas entre os resultados.
Segundo o site de tecnologia “Register”, que divulgou a notícia, o problema foi identificado nas pequenas fotos exibidas ao lado dos resultados -- o Cuil as mostra para “ajudar as pessoas a decidirem se querem realmente clicar naquele link”. O pesquisador de computação quântica Jonathan Grattage, por exemplo, afirma ter sido identificado por uma pequena foto pornográfica com dois homens e outra imagem de um soldado americano.
O Cuil, continua o “Register”, admitiu que a exibição dessas imagens foi um erro. “Queremos que os usuários consigam determinar seus cliques olhando para uma foto, em vez de ler 200 palavras. Mas esse é um desafio significativo, algo ainda não oferecido na web atualmente. Fizemos algum progresso, mas ainda há muito mais pela frente”, disse o vice-presidente de comunicação da empresa, Vince Sollitto.
O executivo afirmou ainda que essas fotos pornográficas podem ter se associado acidentalmente a alguns resultados pelo fato de o Cuil ter recebido muito mais visitas do que o previsto. “É isso mesmo. O Cuil culpa o tráfego intenso de dados pela exibição das imagens”, satiriza o “Register”. Depois de o problema ganhar atenção nesse site, os resultados associados a Jonathan Grattage deixaram de ser relacionados com conteúdo pornográfico.
Em uma mensagem enviada ao pesquisador que foi vítima do erro, diz o site de tecnologia, o conselheiro Pete Szymanski, do Cuil, escreveu: “um problema sério em nossos arquivos resultou na exibição inapropriada de imagens. Entendemos que essa situação pode ter lhe causado constrangimento. Tiramos do ar o material inapropriado e identificamos e consertamos a falha que causou o problema. Lamentamos o incidente e oferecemos um pedido de desculpas”.
Com investimentos de US$ 33 milhões, o site entrou em operação oficialmente há uma semana. Por enquanto, o Cuil busca conteúdo em 120 bilhões de páginas, a maioria em inglês. Conteúdos em outras línguas ainda não foram totalmente indexados e, mesmo quando encontrados, são jogados para as últimas páginas de resultado pelo buscador. Já o Google anunciou que analisa, em suas buscas, um trilhão de páginas, mas nem todas entram no índice.
Retirado Portal G1.
Postado por Juliano Melo.
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