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O Banco Itaú, com o objetivo de estreitar seu relacionamento e ampliar o diálogo com os públicos estratégicos, compôs um plano de Responsabilidade Socioambiental. A idéia é buscar o alinhamento de diferentes projetos da instituição financeira, promovendo o debate e a conscientização de seus públicos de relacionamento, entre eles colaboradores, acionistas, investidores, clientes, fornecedores, comunidade e terceiro setor, governo e meio ambiente. Com 62 anos de história, e números expressivos – como 30 mil fornecedores, 24 milhões de clientes em três mil pontos de atendimento e 69 mil colaboradores, a empresa tem grandes desafios. Marinho registra que o desenvolvimento sustentável é o fator primordial, baseando-se no conceito da linha tríplice de resultados (social + ambiental + econômico), num relacionamento equilibrado. Neste sentido, entre os valores empresariais ele cita a transparência, a ética, o respeito às pessoas, a qualidade e o respeito à diversidade.
Performance e perenidade associados, através de uma equipe motivada, de um cliente satisfeito e uma comunidade engajada: esta é a fórmula proposta pelo palestrante, dizendo que nunca abandonam o foco de instituição bancária, mas não deixam de atuar em parceria com outras organizações. “Acreditamos que o lucro é saudável, a empresa precisa gerar riquezas”, pondera ele. Ao lado disto, há comitês internos variados, a adesão a princípios éticos internacionais norteadores e uma postura consciente de relacionamento, incluindo aí o uso de créditos pelos clientes. Tudo isto dá origem a programas para afro-descendentes, jovem cidadão e adolescente aprendiz, a um sistema forte de comunicação interna, além de sites específicos para públicos e atividades como o Diálogos Itaú de Sustentabilidade e o Prêmio Itaú de Finanças Sustentáveis para trabalhos de mestrado e doutorado e para veiculações jornalísticas.
AGREGAÇÃO - A Rede Social São Paulo (http://www.cmacomunicacao.com.br/listen/maxpress_muda.php?rd=119652&ceda=5827888&ml=#mail#) é uma aliança formada por mais de 100 organizações representativas da sociedade civil, do setor empresarial e do governo para incentivar a mobilização das pessoas em torno de questões sociais que afetam o dia-a-dia da população. É um amplo movimento suprapartidário que aprimora e fortalece sistemas e redes sociais, contribuindo para a garantia dos direitos humanos no Estado de São Paulo. Nesse sentido, o grupo criou o projeto Envolver, que estimula a criação, estrutura e fortalece redes locais, contribuindo para o aprimoramento do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA). “Agentes de solução já existem, mas não se conversam, não tem resultado, porque tem muita dispersão. Para fazer acontecer este sistema, melhorando a fluência e o itinerário, precisa articulação e comunicação”, analisa a RP Clarissa Medeiros.
Eles adotam a metodologia do Unicef, partindo da mobilização de “cabeças-de-chave”, diagnóstico de desafios e propostas, desenho de plano de ação municipal, palestras e oficinas de capacitação e monitoramento contínuo da execução. A mobilização envolve prospecção de lideranças naturais com papel convocatório, organização de cadastros e escolha de meio e mensagem de maneira muito personalizada. Clarissa acrescenta: “por vivermos num estado de direito, percebemos a importância dos juízes e promotores para atrair lideranças. E a comunicação para eles precisa ser diferente. Então, tudo passa pela segmentação, em que a tecnologia tem papel importante”.
O diagnóstico consiste num reforço à formação das redes, inclusão de redes locais preexistentes com pertinência de discurso, animação do processo com registro e compartilhamento dos avanços e prestação de contas contínua. O desenho do plano diz respeito à reconvocação das pessoas, registro e memória local, cobertura da mídia e compartilhamento de status e notícias. Após um ano de implantação do projeto, já são 14 mil lideranças agrupadas em 380 municípios. Ela indica que, para formar redes com sucesso, deva-se ter objetivos e valores compartilhados, liderança transformadora com capacidade de negociação, comunicação eficaz da rede e com públicos externos, bom nível de governança (definição conjunta de regras, procedimentos, critérios, estrutura, papéis) e identificação das instituições, grupos e serviços.
Clarissa conta que enfrentou problemas na visibilidade e reconhecimento da Rede, por haver vinculação política com um Governo em ano eleitoral, e não com o perfil imparcial necessário. Além disto, houve a convivência de nomes e logomarcas que causaram confusão de identidade. Daí, a abordagem da comunicação foi feita como combustível da Rede Social, numa visão integrada, mapeando públicos estratégicos, organização de portal, boletim, convites, informe mensal, relatórios, assessoria de imprensa e outros instrumentos. O momento agora é de qualificação dos quóruns, seu engajamento e a sintonia de objetivos e ações de todos. “Tudo parte do planejamento, com comunicação estruturada. É uma mobilização de energia e recursos, em que um grande capital social é o cadastro arquivado”, finaliza.
MAXPRESS – Antes do término do encontro, o diretor executivo da MaxPress, Sérgio Franco, mostrou case da Cosipa com mapeamento de públicos de nove municípios da Baixada Santista para permitir agilidade e precisão de acesso. Foram 3600 entidades com 8200 contatos levantados, implantados numa solução com ferramentas informatizadas de gestão de rede, gestão de eventos e gestão do conhecimento integrados.
A Maxpress é uma das maiores empresas brasileiras de serviços em tecnologia e comunicação. Entre seus produtos mais notabilizados, estão o Mailing de Imprensa (extenso banco de dados informatizado de relações com veículos e jornalistas), o MaxData (serviço de tratamento e atualização de bases de dados) e o MaxGov (mailing de entidades governamentais em todos os âmbitos e níveis). As ferramentas possuem filtros minuciosos para seleção de lideranças, impressão de etiquetas, emissão de relatórios, envio de emails e faxes. A empresa mantém o http://www.maxpressnet.com.br/, um espaço funcional de referência na distribuição de releases, incluindo vídeo ou áudio releases, salas de imprensa e coletivas web. Outro enfoque é a gestão do conhecimento corporativo, por meio de uma metodologia que armazena, registra e sistematiza informações para democratizar o acesso e estruturar a própria memória empresarial, e ainda o MaxPrêmios, sistema que automatiza todas as etapas de um processo de premiação com consulta, votação e julgamento pela internet.
RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas (http://www.mundorp.com.br/)
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