O governo do Estado australiano de Queensland deu provas esta semana de que uma boa ideia dispensa campanhas publicitárias de dois dígitos de investimento, ou mesmo a assinatura de uma agência de renome.
Dois meses depois do lançamento da campanha "The best job in the world" (o melhor emprego do mundo) - para escolher o zelador da paradisíaca ilha de Hamilton, com salário de aproximadamente 150 mil dólares australianos por seis meses de trabalho (R$ 233 mil) -, os números ultrapassaram as expectativas. Dos 1,8 milhão de dólares australianos aplicados na ação (R$ 2,8 milhões), o governo de Queensland contabilizou até esta semana cerca de 80 milhões de dólares australianos (R$ 124 milhões) em mídia espontânea.
Ou seja: se tivesse que pagar pelo que saiu na mídia, o governo teria que desembolsar 44 vezes o valor original do investimento. "A campanha continua a gerar a tão necessária publicidade para a indústria do turismo de Queensland, em um momento em que o mercado internacional do turismo se encontra em dificuldades", afirmou a primeira ministra do turismo, Desley Boyle, no site oficial do governo de Queensland.
A ação do Estado australiano - a primeira que teve caráter realmente global, percorrendo dez grandes mercados no mundo - foi o resultado do esforço da indústria de turismo local para diminuir o impacto da crise econômica sobre a sua atividade, que movimenta 18 bilhões de dólares australianos ao ano, o equivalente a R$ 28 bilhões.
Além da cobertura de televisão, rádio e jornal, a campanha conseguiu manter grupos de discussão on-line, blogs e sites com os candidatos comentando a competição. Segundo o governo australiano, foram 34.684 inscrições de mais de 180 países, encerradas em 22 de fevereiro. O candidato teve que enviar um vídeo de 60 segundos, em que defendeu a razão para ser escolhido para a vaga em Hamilton, que abriga o maior recife de coral da Terra. Esta semana, o Estado de Queensland divulgou uma lista dos 50 finalistas ao posto. O escolhido será conhecido em maio.
Para Ruy Lindenberg, vice-presidente de criação da agência Leo Burnett, a campanha do "melhor emprego do mundo" é uma prova de que boas ideias podem partir de qualquer lugar. "E não necessariamente de gente que é paga para tê-las em tempo integral, como as agências", diz Lindenberg, que esteve em setembro na Austrália para participar do júri do festival local de publicidade Young Guns. "Eles têm muito potencial", comenta. "E, com a crise, muitos que viviam no exterior estão fazendo o caminho de volta para casa".
Dois meses depois do lançamento da campanha "The best job in the world" (o melhor emprego do mundo) - para escolher o zelador da paradisíaca ilha de Hamilton, com salário de aproximadamente 150 mil dólares australianos por seis meses de trabalho (R$ 233 mil) -, os números ultrapassaram as expectativas. Dos 1,8 milhão de dólares australianos aplicados na ação (R$ 2,8 milhões), o governo de Queensland contabilizou até esta semana cerca de 80 milhões de dólares australianos (R$ 124 milhões) em mídia espontânea.
Ou seja: se tivesse que pagar pelo que saiu na mídia, o governo teria que desembolsar 44 vezes o valor original do investimento. "A campanha continua a gerar a tão necessária publicidade para a indústria do turismo de Queensland, em um momento em que o mercado internacional do turismo se encontra em dificuldades", afirmou a primeira ministra do turismo, Desley Boyle, no site oficial do governo de Queensland.
A ação do Estado australiano - a primeira que teve caráter realmente global, percorrendo dez grandes mercados no mundo - foi o resultado do esforço da indústria de turismo local para diminuir o impacto da crise econômica sobre a sua atividade, que movimenta 18 bilhões de dólares australianos ao ano, o equivalente a R$ 28 bilhões.
Além da cobertura de televisão, rádio e jornal, a campanha conseguiu manter grupos de discussão on-line, blogs e sites com os candidatos comentando a competição. Segundo o governo australiano, foram 34.684 inscrições de mais de 180 países, encerradas em 22 de fevereiro. O candidato teve que enviar um vídeo de 60 segundos, em que defendeu a razão para ser escolhido para a vaga em Hamilton, que abriga o maior recife de coral da Terra. Esta semana, o Estado de Queensland divulgou uma lista dos 50 finalistas ao posto. O escolhido será conhecido em maio.
Para Ruy Lindenberg, vice-presidente de criação da agência Leo Burnett, a campanha do "melhor emprego do mundo" é uma prova de que boas ideias podem partir de qualquer lugar. "E não necessariamente de gente que é paga para tê-las em tempo integral, como as agências", diz Lindenberg, que esteve em setembro na Austrália para participar do júri do festival local de publicidade Young Guns. "Eles têm muito potencial", comenta. "E, com a crise, muitos que viviam no exterior estão fazendo o caminho de volta para casa".
Fonte: Valor Econômico.
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