Os anunciantes americanos preparam-se para mudanças regulatórias que, eles temem, poderão restringir seus esforços para explorar o fenômeno de mídia de relacionamentos on-line, que vem crescendo rapidamente.
Novas diretrizes sobre recomendações e testemunhos de consumidores a respeito de produtos, que estão sendo elaboradas e deverão ser adotadas pela Federal Trade Commission (FTC), vão responsabilizar as companhias por declarações mentirosas feitas por blogueiros e usuários dos sites de relacionamento que recebem amostras gratuitas.
As diretrizes também vão responsabilizar os blogueiros por declarações que eles fizerem sobre produtos. Se o blogueiro receber uma amostra grátis de uma loção para a pele e então afirmar de maneira incorreta que o produto curou um eczema, a FTC poderá processar a companhia por declarações falsas ou não comprovadas. O blogueiro poderá ser processado por apresentação falsa.
"Isso terá impacto sobre todos os setores e quase todas as marcas de produtos de nossa economia e respinga sobre a mídia de relacionamento", diz Anthony DiResta, um advogado que representa várias associações de anunciantes.
Os anunciantes vêm aumentando significativamente seus gastos com a mídia de relacionamentos e campanhas boca-a-boca, mesmo durante a recessão. Através dos blogs e serviços como o Facebook e o Twitter, as companhias podem se comunicar de maneira mais direta com os consumidores. Os gastos com marketing na mídia de relacionamentos alcançaram US$ 1,35 bilhão em 2007 e a previsão é de que podem chegar a US$ 3,7 bilhões até 2011, segundo a Word of Mouth Marketing Association.
A indústria da propaganda vem afirmando que a revisão das regras é muito severa e vai sufocar a inovação no campo emergente da mídia de relacionamentos. O setor continua defendendo a autoregulamentação.
Richard O'Brien, vice-presidente da American Association of Advertising Agencies (associação que reúne agências de propaganda dos Estados Unidos), diz ser prematuro regular os blogs ou outras formas da nova mídia.
Em uma carta encaminhada à FTC ele diz que "regular tão cedo essa mídia em desenvolvimento poderá ter um efeito assustador sobre os blogs e outras formas de marketing viral, uma vez que os blogueiros e outros marqueteiros virais serão desencorajados a publicar conteúdo, por temer ser responsabilizados por qualquer afirmação potencialmente enganosa".
A FTC está revendo as diretrizes pela primeira vez desde 1980, em resposta às novas formas de propaganda que estão se espalhando pela internet.
"As diretrizes precisam ser atualizadas para abranger não só as mudanças na tecnologia, mas também as consequências das novas práticas de marketing", afirma Richard Cleland, diretor-assistente da divisão de práticas de propaganda da FTC. "O marketing boca a boca não está isento das leis da propaganda verdadeira."
O principal alvo das novas diretrizes parece ser a prática disseminada do marketing viral, pela qual as companhias recrutam não funcionários para divulgar seus produtos, em troca de amostras grátis ou promoções.
Normalmente as companhias oferecem amostras gratuitas e ingressos para shows a blogueiros e jornalistas, na esperança de gerar notícias. No entanto, determinar quais blogueiros estão agindo como agentes de uma companhia pode se mostrar uma tarefa difícil. (Tradução de Mário Zamarian)
Novas diretrizes sobre recomendações e testemunhos de consumidores a respeito de produtos, que estão sendo elaboradas e deverão ser adotadas pela Federal Trade Commission (FTC), vão responsabilizar as companhias por declarações mentirosas feitas por blogueiros e usuários dos sites de relacionamento que recebem amostras gratuitas.
As diretrizes também vão responsabilizar os blogueiros por declarações que eles fizerem sobre produtos. Se o blogueiro receber uma amostra grátis de uma loção para a pele e então afirmar de maneira incorreta que o produto curou um eczema, a FTC poderá processar a companhia por declarações falsas ou não comprovadas. O blogueiro poderá ser processado por apresentação falsa.
"Isso terá impacto sobre todos os setores e quase todas as marcas de produtos de nossa economia e respinga sobre a mídia de relacionamento", diz Anthony DiResta, um advogado que representa várias associações de anunciantes.
Os anunciantes vêm aumentando significativamente seus gastos com a mídia de relacionamentos e campanhas boca-a-boca, mesmo durante a recessão. Através dos blogs e serviços como o Facebook e o Twitter, as companhias podem se comunicar de maneira mais direta com os consumidores. Os gastos com marketing na mídia de relacionamentos alcançaram US$ 1,35 bilhão em 2007 e a previsão é de que podem chegar a US$ 3,7 bilhões até 2011, segundo a Word of Mouth Marketing Association.
A indústria da propaganda vem afirmando que a revisão das regras é muito severa e vai sufocar a inovação no campo emergente da mídia de relacionamentos. O setor continua defendendo a autoregulamentação.
Richard O'Brien, vice-presidente da American Association of Advertising Agencies (associação que reúne agências de propaganda dos Estados Unidos), diz ser prematuro regular os blogs ou outras formas da nova mídia.
Em uma carta encaminhada à FTC ele diz que "regular tão cedo essa mídia em desenvolvimento poderá ter um efeito assustador sobre os blogs e outras formas de marketing viral, uma vez que os blogueiros e outros marqueteiros virais serão desencorajados a publicar conteúdo, por temer ser responsabilizados por qualquer afirmação potencialmente enganosa".
A FTC está revendo as diretrizes pela primeira vez desde 1980, em resposta às novas formas de propaganda que estão se espalhando pela internet.
"As diretrizes precisam ser atualizadas para abranger não só as mudanças na tecnologia, mas também as consequências das novas práticas de marketing", afirma Richard Cleland, diretor-assistente da divisão de práticas de propaganda da FTC. "O marketing boca a boca não está isento das leis da propaganda verdadeira."
O principal alvo das novas diretrizes parece ser a prática disseminada do marketing viral, pela qual as companhias recrutam não funcionários para divulgar seus produtos, em troca de amostras grátis ou promoções.
Normalmente as companhias oferecem amostras gratuitas e ingressos para shows a blogueiros e jornalistas, na esperança de gerar notícias. No entanto, determinar quais blogueiros estão agindo como agentes de uma companhia pode se mostrar uma tarefa difícil. (Tradução de Mário Zamarian)
Fonte.
2 Responses to “EUA vão regular uso de blogs para promover produtos”
Olá foi a 2ª vez que vi o teu blogue e reflecti muito!Bom Projecto!
Até à próxima
Quem bom que gostou! Volte sempre!
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