No boletim do Meio&Mensagem saiu uma notícia muito interessante sobre a popularização da internet, ou pelo menos é o que as grandes operadoras pretendem realizar, assim como aconteceu com os telefones pré-pagos. Um grande filão que começará a ser explorado pelas empresas de telecomunicação. Só em telefones pré- pagos os números já ultrapassam os 110 milhões. Reproduzo na íntegra a notícia:
Operadoras de serviços querem popularizar acesso à rede no País
Sandra Silva
A Vivo e a Claro preparam-se para lançar em 2008 internet pré-paga para popularizar totalmente o acesso no País. São 35 milhões de usuários de internet no Brasil. Para a Claro, a maior demanda reprimida está concentrada nas classes de mais alta renda, ainda não atendidas apenas por questões geográficas. A internet pré-paga seria destinada ao público de mais baixa renda, tal como ocorreu com os telefones celulares que já ultrapassam 110 milhões de unidades.Uma das opções em estudo pela operadora de serviços é a de cartão pré-pago de internet. Outra alternativa é o download do serviço com controle de créditos via internet. Neste caso, apenas a popularização bancarizada teria acesso ao serviço já que para a liberação de crédito seria utilizado débito em conta corrente ou cartão de crédito. Isso no entanto, reduziria o número de consumidores em potencial: o total de brasileiros com acesso aos bancos é de 40 milhões.Já o diretor de produtos e serviços da Vivo, Alexandre Fernandes, acredita que banda larga para todos é um tema envolvente. "Inclusão digital é mais do que inclusão social. Antes, o acesso banda larga era para pessoas jurídicas. Era comum ver pessoas com laptop apenas no aeroporto. Agora, a pessoa que vai para a praia no final de semana leva o laptop. A Vivo chega até onde a internet discada não chega. É um grande negócio para 2008", afirmou na manhã desta terça-feira, 13, durante o 1º Seminário Wireless Broadband "A banda larga sem limites", realizado em São Paulo pela Converge Comunicações. Para o diretor adjunto de planejamento de infra-estrutura tecnológica da Brasil Telecom, Marcelo Nobre Frasson, a banda larga sem fio torna as operadoras provedores de experiências. "Quanto maior a criatividade na rede, maior será a demanda de clientes", afirmou.Em 18 de dezembro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fará leilão para licenças 3G. O preço mínimo total das licenças será de R$ 2,8 bilhões. Os contratos devem ser assinados em janeiro de 2008. Vivo e Brasil Telecom já manifestaram interesse na aquisição. "As tecnologias 3G e wimax não brigam entre si. A gente joga com as tecnologias que me são oferecidas. Para definir qual tecnologia usar, podem ser feitas operações-teste ou análises teóricas. Quanto 3G ou wimax vão crescer? Não temos essa resposta. A gente não dita as regras", afirmou Frasson.A diretora de desenvolvimento de negócios da Alcatel Lucent, Mercedez Martinez Martin, acredita que o diferencial das redes wimax é o preço mais acessível em relação à tecnologia 3G. "Os devices (equipamentos) podem custar US$ 50,00 em 2009. Em 2007, os preços estão em US$ 500,00", afirmou.
Postado por Juliano Melo.
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