Pesquisa Ibope: redes sociais



Estudo do IBOPE mostra que as marcas ainda precisam aprender a ouvir o consumidor nas mídias sociais. Para conhecer melhor o consumidor, seja amigo dele nas redes sociais. Embarcar no universo virtual em sites como Orkut, Facebook e Twitter é mais um caminho para que as marcas possam saber mais sobre o que pensa o seu público-alvo ou potenciais consumidores e, assim, lançar novos produtos e serviços. A indicação foi dada por pesquisa divulgada no painel "Many-to-Many – O fenômeno das redes sociais no Brasil.

Segundo a pesquisa é preciso muito estudo e disposição para ler o que se passa diariamente nas redes sociais, de forma a descobrir indicadores sobre de que forma uma marca pode encontrar o melhor caminho para estar ao lado do consumidor. O segredo de um milhão de dólares para as empresas é se interessar muito pelo ser humano e extrair os insights do que está sendo dito. É preciso ouvir e aprender para, a partir daí, definir estratégias para diferentes nichos de mercado. O engajamento de uma marca depende muito do estilo de produto e como isso acontece dentro da rede.

A pesquisa mostra que 25% das pessoas usam as redes sociais para tomar decisões de compra e 75% aprovam ações nesse canal. Elas não se incomodam com o fato de as empresas usarem as redes sociais para divulgar produtos, serviços, avaliar o comportamento do consumidor e se comunicar com ele.

A pesquisa realizada pelo IBOPE Mídia com oito mil pessoas no período compreendido entre 2 e 15 de setembro, nas principais regiões metropolitanas do País, apontou que o Orkut foi a porta de entrada para a internet no Brasil para 82% daqueles que acessam as redes e que 60% dos entrevistados usam redes sociais há mais de três anos, sendo que 7% mais de uma vez ao dia. O Orkut continua sendo a mais acessada, com 91% das respostas. Facebook e Twitter têm 14% e 13%, respectivamente.

Pela pesquisa, 74% das pessoas usam as redes sociais para seguir amigos e famílias, 60% para saber sobre celebridades e artistas e 35% acompanham jornalistas e sites de notícias. O levantamento mostra também que 29% dos entrevistados não imaginam a vida sem as redes sociais, sendo 37% jovens e 22% adultos. Entre os que não acessam, 34% têm interesse em começar e, deste total, 42% são da classe C. A maioria dos que acessam as redes faz isso de casa (73%), de uma lan house (51%) e via celular (5%). A troca de aparelhos ou a mudança dos planos de telefonia para acessar a redes sociais mais facilmente já é realidade para 20% dos entrevistados.

Mídia social não é tecnologia, e sim uma intensa e extensa fonte de relacionamento. São pessoas trocando experiências, conversando. 4% dizem que não se sentem sós quando conectadas e elas têm, em média, 273 amigos nas redes sociais. E 13% dos entrevistados têm mais de 700 amigos. Estas pessoas preferem se comunicar pelas redes a utilizar e-mail ou torpedo e ficam felizes quando alguém curte ou comenta algo que elas publicam.

Para quem quer aprender sobre a cadeia que alimenta as redes sociais é fundamental se relacionar bem com seus consumidores, em diferentes nichos. É necessário que marcas e anunciantes entendam a cadeia e o comportamento dos frequentadores de redes sociais, onde 96% ouvem , assistem e leem, 83% compartilham informações, 4% avaliam, comentam e participam, 33% produzem conteúdo e 10% editam, moderam discussões e influenciam os demais.



Fonte Ibope.

This entry was posted on sábado, 16 de outubro de 2010 and is filed under . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.