Da responsabilidade ao impacto


Barry D Gaberman*


"Em agosto, o Centro de Filantropia da Universidade de Indiana dedicou sua Quarta Cúpula Anual de Filantropia à avaliação. A sexta EFC Summer Academy, em setembro, foi sobre a “Filantropia Voltada ao Impacto”. Finalmente, o “Philanthropy Summit” de 2008, do Council on Foundations, terá com um de seus temas o impacto. Se a transparência e a responsabilidade foram as palavras de ordem para a filantropia na Europa, na América do Norte e, provavelmente, em todo o mundo no fim do século XX, o mantra no princípio do novo milênio parece ser a avaliação, a eficácia e o impacto. Isso não se deve à sofisticação ou ao poder da metodologia de avaliação, na verdade, algumas das primeiras tentativas de avaliação foram embaraçosamente pueris. O motivo, acredito, é a situação de escassez de recursos enfrentada pela maioria das sociedades. Na medida em que os governos buscam novos fluxos de receita, a base de ativos da filantropia organizada, protegida por um tratamento fiscal preferencial, pode se tornar um alvo fácil, uma vez que alguns abusos reais no setor filantrópico da sociedade civil assumiram importância desproporcional, devido a uma imprensa voltada para a venda de cópias e a uma elite política desejosa de marcar pontos".


Barry D Gaberman é ex-vice Presidente da Fundação Ford.


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Postado por Juliano Melo.

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